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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE ECONOMIA E GESTAO


ADMINISTRACAO PUBLICA AUTARQUICA
Título: Introdução a ciência política Página:
Autor: Raul Magalhães Ano: 2008
Editora: Porto Edição:
Nome do Docente: Ricardo Raboco Nome do estudante: Fernando Fernando

Métodos e perspectivas da ciência política.


Perspectiva funcionalista
Segundo a perspectiva funcionalista a ação é sempre condicionado pela explicação e previsão
do comportamento político dos agentes políticos, sendo o seu principal elemento a definição das
expectativas que a sociedade atribui a uma função, em cada situação ou circunstância. As
expectativas aqui encontradas também variam e a função aparece comum caráter de variação e
mobilidade, daí que temos pragmatismo e maleabilidade são frequentes usados para explicar
essa variação.
Funcionalista tem como objeto compreender e explicar as ações sociais coletivas ou
individuais e, consequentemente, explicar as sociedade a partir de funções e de causas.
Atende antes ao facto de o homem que exerce a presidência ser um homem situado, e evidencia
que ele seja colega de outros intervenientes, membros de outros grupos religiosos ou cultura,
seguidores de certos doutrinadores políticos. A principal utilização da perspectiva funcionalista
diz respeito à explicação e previsão do comportamento político dos agentes.
Perspectiva sistémica procura explicar o fenômeno político tendo por base o conceito sistema,
é, um conjunto de elementos inter-relacionados e em interação
Esta perspectiva advoga que o comportamento politico é essencialmente resultante de uma
tensão entre as exigências e as expectativas que a sociedade global dirige aos agentes políticos e
a capacidade de resposta que elas demostram no papel de direção que tiverem.
Nesta perspectiva podemos considerar contributos dos seguintes autores.
Talcoff Parsons foi o indivíduo que introduziu esta perspectiva no campo das ciências sociais.
Coma introdução desta perspectiva, Parsons conseguiu dar soluções a sociologia no geral e em
ciência política em particular sobre dimensão teórica que faltava ao empirismo para o exame de
objeto comum a sociedade global.
David Easton seu contributo está relacionado ao facto deste ter pela primeira vez
pormenorizado a análise do sistema político em interação com ambiente interno e externo, no
sentido interno (religioso, social) e externo (sistemas supranacionais)

Perspectiva racionalista resplandece que as decisões são tomadas em conformidade com o


princípio de razão, em face de uma conjuntura concreta, pondera os meios existentes
relativamente ao fins que visa alcançar, privilegiando a decisão que for mais adequada a atingir
os objetivos que foram projetados, tendo em consideração os constrangimentos existentes no
momento em que se procede a decisão. É a perspectiva básica ou limitada aos indivíduos ou
quando se desenvolve até considerar o grupo como agente do processo político. Baseia se no
pressuposto de que numa situação de conflitos, os intermitentes procurarão maximizar os
ganhos e maximizar as perdas que correspondem a essa situação.
Perspectiva marxista
A teoria marxista, de uma forma pura, defende que deve haver uma mudança radical pela qual a
classe operária toma para si os meios de produção e o governo suprindo a burguesia e seus
meios de hegemonia e manutenção ou poder, que constituem os conjuntos chamados
infraestruturas e superestruturas. A base estrutural ou seja, um aspecto fundamental, da
politização da sociedade. A economia corresponde, no pensamento marxista, a infra-estrutura
da sociedade, que dá base e sustentação, a sua super-estrutura, todas as instituições sociais e
políticas, sendo portanto determinante, embora exclusiva, de toda sociedade.

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