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Faculdade de Letras e Ciências Sociais

Departamento de Ciência Política e Administração Pública


Curso: Administração Pública
Regime: Pós-laboral
Cadeira: Análise e Avaliação de Politicas Publicas
Tema: 1° Teste

Discentes: Docente:

Ivan Timane Mestre: Armindo Manhiça

Maputo, Março, 2023


1 ˗ Qual o problema que existia para o qual a disciplina de Politicas Publicas foi a solução?

Os conhecimentos produzidos pela área de políticas públicas vêm sendo largamente utilizados
por pesquisadores, políticos e administradores que lidam com problemas públicos em diversos
sectores de intervenção. O cor-pus teórico, o instrumental analítico e o vocabulário das políticas
públicas vêm se mostrando úteis àqueles que estudam ou tomam decisões em políticas de saúde,
educação, segurança, habitação, defesa nacional, transporte, saneamento, meio ambiente, gestão
pública, desenvolvimento, assistência, cultura, entre muitas outras. O uso dos conhecimentos
produzidos na área de políticas públicas para estudos sectoriais, aparentemente distantes uns dos
outros, justifica-se pelo compartilhamento transversal de características político-administrativas:

a) Problemas públicos surgem de forma semelhante;


b) O estudo de alternativas de solução para problemas públicos ocorre de forma similar;
c) Os métodos de tomada de decisões são semelhantes;
d) Os obstáculos de implementação são essencialmente parecidos;
e) A avaliaçã0 de impacto das políticas públicas nesses sectores também pode ser feita de
forma analiticamente parecida.

Independentemente do sector de intervenção, políticas públicas são desenhadas em contextos


institucionais com traços comuns, os atores políticos comportam-se de maneira semelhante, e os
conteúdos das políticas públicas podem ser analiticamente reduzidos a poucas categorias gerais.
Onde há problemas públicos, a área de políticas publicas do subsídio para a sua análise e para a
tomada de decisão.

2 ˗ Utilidade das teorias no labor científico: O que fazem para que servem?

No labor científico, a teoria versa-se sobre uma problemática que, na sua essência conduz à
elucidação da natureza da explicação dos efeitos humanos. Esta problemática apresenta três vias
principais: a) a questão filosófico-político das determinantes das acções humanas; b) a questão
teórica da precedência dos agentes ou das estruturas sociais na explicação das acções humanas; e
c) a questão metodológica que se centra no valor relativo dos métodos científico e histórico, e na
aplicação da indução ou dedução, na busca do conhecimento relativo aos fenómenos sociais.

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3 - Comparar e contrastar o Voluntarismo dos agentes Sociais versos o Determinismo
Social.

O voluntarismo dos Agentes Sociais ela é a acção compreendida com base nas preferências e
expectativas subjectivas dos agentes sociais, que determinam a escolha das acções humanas
empreendidas, enquanto que o Determinismo Social compreende acção dos indivíduos explicada
a partir das leis e normas sociais.

As duas teorias divergem nos seguintes aspectos, o determinismo defende que o processo de
mudança organizacional, sob o ponto de vista determinista, esta mais associado ao poder da
economia de mercado do que ao poder individual dos gerentes, enquanto agentes de mudanças,
no interior das empresas. Este entendimento tem seu suporte na ideia de sistema aberto, que
possibilita a contextualização de fatos e a percepção de sua interdependência entre as forcas
propulsoras, ou que impedem as mudanças nas organizações.

O contraste fundamental sobre o voluntarismo dos agentes sociais e o determinismo social está
assente no facto de que enquanto no determinismo social a acção dos indivíduos está relacionada
com a estrutura social e as funções que os indivíduos desempenham, isto é, a norma social
implica a indagação de significados historicamente contextualizada e circunscrita àqueles
espaços geográficos e sociais, recusando portanto generalizações inter-societal e intercultural. A
metodologia de grupo explica o comportamento dos indivíduos a partir de leis macroscópicas
que partem da sociedade como um todo e da descrição das posições (funções) que os indivíduos
detêm nesse espaço sócio-político.

4 – Sobrepor com base na destrinça supra – as teorias clássicas de estudo de fenómenos


sociopolíticos e as teorias usadas na disciplina de Politicas Publicas.

Na Metodologia Individualista Voluntarismo dos agentes Sociais- faz deduzir os fenómenos


sociais a partir dos princípios que governam o comportamento dos indivíduos e da descrição da
situação destes. Para o efeito encontramos as seguintes perspectivas: Perspectiva Racionalista
(emprega o modelo de escolha racional- metodologia individualista e o apelo às generalizações
inter societal/cultural; caracterizada pela racionalidade instrumental; calculo estratégico;
motivações individuais e interesses próprios) e Perspectiva Institucionalista (modelo
institucionalista-as instituições são uma categoria analítica importante no domínio da perspectiva

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racionalista; caracterizada por as instituições serem vistas como solução do cálculo de custos e
benefícios das acções que os indivíduos adoptam).

Enquanto que a Metodologia de Grupo Determinismo Social- explica o comportamento dos


indivíduos a partir de leis macroscópicas que partem da sociedade como um todo e da descrição
das posições (funções) que os indivíduos detêm nesse espaço sócio-político, com as seguintes
perspectivas: Perspectiva Sistémica (também chamado de modelo sociológico; o comportamento
das pessoas é compreendido e explicado com base no posicionamento e papel que estas possuem
na esfera do relacionamento social.

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