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portador da pessoa com espectro autista todos os seus direitos garantidos na lei justiça com
termos juridicos mas dentro de todos os ambitos biopissicosociais

A acessibilidade e a inclusão das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) constituem
um direito fundamental, sendo disciplinadas por uma série de dispositivos legais que
estabelecem as bases para a promoção da igualdade e a eliminação de barreiras que possam
impedir a plena participação desses indivíduos na sociedade. O presente artigo busca analisar
a legislação pertinente à acessibilidade e aos direitos das pessoas com autismo, abarcando os
aspectos biopsicossociais implicados.

Legislação Fundamental

A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU, ratificada pelo Brasil e
com status constitucional após a Emenda Constitucional nº 45/2004, estabelece o princípio da
“inclusão plena e efetiva” e da “igualdade de oportunidades”. No âmbito interno, a
Constituição Federal de 1988 assegura a todos os brasileiros e estrangeiros residentes no país
a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (art.
5º).

O Estatuto da Pessoa com Deficiência, ou Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015),


amplia a definição de acessibilidade e estipula que a pessoa com deficiência tem direito ao
exercício de seus direitos e liberdades fundamentais, incluindo-se aí o espectro autista.

Aspectos Biopsicossociais e Jurídicos

Biológicos

No âmbito biológico, a legislação não faz distinções explícitas, considerando as necessidades


biológicas das pessoas com autismo como parte dos ajustes razoáveis e medidas de apoio
individualizadas que devem ser fornecidas. Isso inclui, por exemplo, a necessidade de terapias
multidisciplinares, acompanhamento médico específico e ajustes na alimentação e medicação.

Psicológicos

Psicologicamente, a legislação reconhece a importância do desenvolvimento pessoal e da


saúde mental. A Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do
Espectro Autista (Lei nº 12.764/2012) e o Decreto nº 8.368/2014 que a regulamenta, garantem
o direito ao atendimento multiprofissional, incluindo-se aí a terapia ocupacional, psicoterapia
e outros tratamentos adequados às condições do autista.
Sociais

No aspecto social, a legislação é ampla, abrangendo desde a educação até a garantia de


emprego. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB - Lei nº 9.394/1996) assegura
a educação inclusiva, com serviços de apoio especializado na escola regular. Já a Lei nº
8.213/1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social, prevê a reserva de
cotas para pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

Garantias Legais Específicas

Além disso, assegura-se às pessoas com autismo:

Saúde: Acesso integral e prioritário a ações e serviços para promoção, proteção e recuperação
da saúde.

Educação: Direito a um sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao


longo de toda a vida.

Moradia: Direito a moradia digna, incluindo a facilitação do acesso a programas habitacionais.

Cultura e Lazer: Garantia de acesso a eventos e espaços culturais, com a promoção de ajustes
necessários.

Mobilidade: Direito ao transporte e à mobilidade urbana acessível.

Implementação e Desafios

A implementação da legislação é um desafio contínuo, exigindo não só a adaptação das


estruturas físicas mas também a conscientização social e a formação de profissionais
qualificados para o atendimento às necessidades específicas do autista. Além disso, é
fundamental a atuação do Poder Judiciário na garantia desses direitos, mediante a correta
aplicação das normas e a solução de conflitos relacionados à efetivação da legislação de
acessibilidade.

Conclusão

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quais as leis de beneficios a autistas

ChatGPT

No Brasil, há várias leis e estatutos que oferecem benefícios e garantem direitos às pessoas
com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Estes são alguns dos principais dispositivos legais:
Lei Berenice Piana (Lei nº 12.764/2012)

Esta lei institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do
Espectro Autista e é considerada um marco na legislação brasileira relativo ao autismo. Ela
reconhece as pessoas com autismo como pessoas com deficiência para todos os efeitos legais,
o que permite o acesso aos mesmos benefícios garantidos às pessoas com deficiência,
incluindo:

Direito ao atendimento preferencial em serviços públicos e privados.

Direito à educação e ao ensino profissionalizante.

Direito ao trabalho, com a garantia de reserva de vagas em empresas.

Lei Brasileira de Inclusão (Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146/2015)

Este Estatuto assegura e promove, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das
liberdades fundamentais por pessoas com deficiência, visando à sua inclusão social e
cidadania. Alguns dos benefícios garantidos pela lei incluem:

Acessibilidade em transportes, edificações e serviços.

O direito à educação inclusiva.

A garantia de acesso à saúde e à reabilitação.

Sistema Único de Saúde (SUS)

O SUS prevê uma série de serviços que podem beneficiar as pessoas com TEA, incluindo
terapias, consultas com especialistas e medicamentos. O acesso aos serviços de saúde deve ser
garantido sem discriminação.

Benefício de Prestação Continuada (BPC - Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, Lei nº
8.742/1993)

O BPC é um benefício assistencial no valor de um salário mínimo mensal concedido às pessoas


com deficiência, incluindo indivíduos com autismo que não têm meios de prover a própria
manutenção e nem tê-la provida por sua família.

Políticas de cotas para emprego (Lei nº 8.213/1991)

Embora não seja específica para autistas, esta lei garante que empresas com 100 ou mais
funcionários preencham de 2% a 5% dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas
com deficiência, o que inclui pessoas com TEA.

Outras Leis e Decretos


Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB - Lei nº 9.394/1996): estabelece diretrizes
para a educação especial.

Decreto nº 3.298/1999: regulamenta a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora


de Deficiência e consolida as normas de proteção.

Lei nº 10.048/2000: dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, incluindo as


pessoas com deficiência.

É importante destacar que, além da legislação federal, podem existir leis estaduais e
municipais que também conferem direitos e benefícios às pessoas com autismo. Vale ressaltar
que o acesso a esses direitos e benefícios pode exigir procedimentos específicos, como
diagnósticos, laudos médicos e avaliações de capacidade laboral, conforme o caso.

Além disso, a jurisprudência (decisões judiciais) também desempenha um papel na definição e


ampliação dos direitos das pessoas com autismo, especialmente quando há lacunas na
legislação ou na sua implementação

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