Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
principais tratamentos.
Palavras chaves:
Chediak-Higashi e tratamentos,Chediak-Higashi e sintomas, Chediak-Higashi e
leucemia e Chediak-Higashi e albinismo.
Título em inglês:
Abstract:
Objectives:
The objective of this informative medical review was to disclose about the rare
Chediak-Higashy syndrome focusing on their treatments and possible cures.
Methods:
Results:
Conclusion:
Key words:
Chediak-Higashi and treatment, Chediak-Higashi and symptoms, Chediak-Higashi
and leukemia and Chediak-Higashi and albinism.
A síndrome Chediak-Higashi (SCH) é um distúrbio autossômico recessivo que
acomete a alteração do gene de transporte lisossomal (LYST). A função desse gene
não é conhecida ao certo, entretanto, já existem pesquisas sobre sua ação no
tamanho das organelas, no funcionamento de fusão e na divisão das membranas
celulares. Essa doença de rara incidência, com cerca de 500 casos no mundo,
sendo o primeiro deles notificado somente em 1943. A união consanguínea segue
sendo um dos fatores relevantes no diagnóstico da síndrome (Fantinato e Cestari et
al,2011).
A síndrome é caracterizada pela sua alteração funcional de melanócitos,
plaquetas e neutrófilos. Os principais sintomas incluem albinismo parcial e graus de
albinismo oculocutâneo, fotossensibilidade, infecções, recorrentes, principalmente
bacterianas,linfocitose hemofagocítica, sangramentos e manifestações
neurológicas. Esses sintomas neurológicos incluem: níveis variáveis de redução
cognitiva, dificuldade comportamental, confusão mental, espasticidade, neuropatia e
possível Parkinson.Quando a síndrome se manifesta tardiamente, há um aumento
da perda de sensibilidade, fraqueza muscular e déficit cognitivo. (Bezerra e Veloso e
Antunes et al,2019).
A taxa de morbidade, em 80% dos casos, ocorre durante a primeira década
de vida. Aqueles que sobrevivem desenvolvem a fase aguda da doença ou fase
acelerada, como sequelas neurológicas progressivas.Os sinais laboratoriais da
doença são a presença anormal de grânulos gigantes nos neutrófilos, linfócitos,
monócitos e plaquetas (Mendes e Cartaxo et al.,2018).
O tratamento da SCH abrange diversas estratégias terapêuticas, envolvendo
medidas de suporte, como antitérmicos, higiene oral e cuidados dentários, e
orientação nutricional, além da possibilidade de transfusões de sangue, incluindo
glóbulos vermelhos e plaquetas. Antibióticos são empregados para controlar
infecções, juntamente com antifúngicos e antivirais, como o Aciclovir em casos
virais. A vitamina C é utilizada, embora sua eficácia seja questionável. Fármacos
como colchicina, prednisona, vincristina e ciclofosfamida atuam nos microtúbulos,
enquanto a gamaglobulina endovenosa e a interleucina demonstraram algum
benefício. A esplenectomia é uma opção em casos não responsivos, potencialmente
melhorando a situação clínica. No entanto, o tratamento de escolha, especialmente
na fase inicial da doença, é o transplante de medula óssea (TMO), embora a
obtenção de doadores compatíveis seja desafiadora e que o TMO possa acarretar
em riscos e complicações. (Colla e Carvalho et al.,2014). O objetivo deste artigo
informativo é realizar uma divulgação científica a respeito da síndrome rara
Chediak-Higashi focando em seus tratamentos e possíveis curas.
Referências da introdução:
DISCUSSÃO
http://dx.doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v98i3p222-225
https://doi.org/10.1590/S0365-05962011000500032
DOI:10.1016/j.aller.2019.04.010
DOI:10.1016/j.ddmod.2019.10.008
RESULTADOS