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CAPÍTULO: 7
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : 154
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 15-JUN-13 (R/228)
OBSERVAÇÕES.
PONTO DE ENTRADA OCEÂNICO E DEVE VOLTAR À LINHA CENTRAL ANTES DO PONTO DE SAÍDA OCEÂNICO.
3. OITENTA POR CENTO DOS ERROS BRUTOS DE NAVEGAÇÃO RESULTAM DE UM COCKPIT DEFICIENTE
PROCEDIMENTOS. SEMPRE FAÇA VERIFICAÇÕES ADEQUADAS DOS PONTOS DE CAMINHO.
4. OS OPERADORES SÃO LEMBRADOS QUE A LIBERAÇÃO PODE DIFERIR DO SEU PLANO DE VÔO, VOE COM SUA LIBERAÇÃO.
6. OS VOOS QUE SOLICITAM AUTORIZAÇÃO OCEÂNICA PARA OESTE VIA ORCA DATALINK DEVEM INCLUIR NO RMK/FIELD O NÍVEL DE VÔO MAIS ACEITÁVEL
QUE PODE SER MANTIDO NO PONTO DE ENTRADA DO OAC.
7. DEVIDO AOS REQUISITOS DE REYJKJAVIK, DURANTE O PERÍODO DE VALIDADE DO OTS WESTBOUND, O NÍVEL DE VOO 340 NÃO ESTÁ
DISPONÍVEL PARA O TRÁFEGO QUE TRÂNSITA O SHANWICK OCA QUE TEM UM ATERRO DE CAMARÃO KENKI INCLUSIVO.
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CAPÍTULO: 7
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MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 15-JUN-13 (R/228)
Exemplo de rota Track Message (TM) América-Europa (Trilhas diurnas) para o dia 29 de julho de 2011, período de 01:00 às 08:00 UTC
OBSERVAÇÕES:
LOCALIZADO AO LADO DO OEP, ESTE TEMPO PODE NÃO COINSIDE COM A ESTIMATIVA RCL, MAS SERÁ
UTILIZADO PARA CONSIDERAR REVISÕES DE TEMPO.
4. OS PROCEDIMENTOS OCEÂNICOS NO CASO DE EVACUAÇÃO DO GANDER ACC SÃO
PUBLICADO NA AIP CANADA ICAO PARTE 2 ENR 1.8.
5. OITENTA POR CENTO DOS ERROS BRUTOS DE NAVEGAÇÃO RESULTAM DE POBRES
PROCEDIMENTOS DE COCKPIT. SEMPRE REALIZE PROCEDIMENTOS ADEQUADOS DE WAYPOINT.
CAPÍTULO: 7
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DATA : 15-JUN-13 (R/228)
TRACK KANNI.N43A.COLOR..RONPO.TRAKZ
-------------------------------------------------- ------------
PARA RASTREAR Z. OS CLIENTES PODEM ARQUIVAR QUALQUER DESTES OU PODEM SER TACTICAMENTE
REROTEADO PARA REDUZIR ATRASOS DE PARTIDA.
TRACK V/ EWR..GREKI..JUDDS..MARTN..EBONY.N95B.CYMON..DENDU.TRAKV
PISTA C/ EWR..MERIT..HFD..PUT..WITCH..ALLEX.N79B.YQX..KOBEV.TRAKW PISTA VIXUN..LOGSU.TRAKX PISTA Y/ EWR..MERIT..HFD..PUT..
BOS..BRADD.N53B.YYT..NOVEP.TRAKY TRACK Z/ EWR..MERIT..HFD..PUT..BOS ..KANNI.N43A.COLOR..RONPO.TRAKZ OU
EWR..DIXIE.V276.PREPI..OWENZ..LINND..KENDA..LACKS..
VITOL..COLOR..RONPO..TRAKZ
-------------------------------------------------- --------------
-------------------------------------------------- --------------
****** TRANSPORTADORAS AÉREAS ESTRANGEIRAS QUE PARTEM DA IAD FAVOR ARQUIVAR *****
VIA WOOLY..BROSS OU VIA
WOOLY..AGARD.V44.SIE
***** ENTÃO JUNTE-SE À ROTA ACIMA *****
-------------------------------------------------- ------------
PHL..DITCH.V312.DRIFT.J121.SHLEP..ACK ..DIRETO
-------------------------------------------------- --------------
DCCOPS./nfs/lxstn19 540-359-3155
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MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 15-JUN-13 (R/228)
Refere-se a rotas propostas pelo operador que não constituem uma rota pré-determinada pela organização administradora
do NAT.
Os regulamentos do NAT indicam que não há proibição de cruzar OTS através de Rotas Aleatórias e para efeitos práticos
sugere-se que o operador evite cruzar OTS, pelo que deve planear Rotas Aleatórias a pelo menos 60 NM do OTS exterior.
Como política da Empresa, as Rotas Aleatórias serão planejadas evitando cruzar OTS. Se a Rota Aleatória planejada estiver
próxima de um OTS ativo, o OTS será planejado para voar. Caso a rota Aleatória conduza necessariamente ao cruzamento
de uma Pista sem haver outra alternativa de voo, será planeada a travessia da(s) Pista(s) afetada(s), abaixo dos níveis de
voo MNPS (FL285).
Quando se planeja voar um OTS publicado mas não em toda a sua extensão, seja interceptando o OTS em algum ponto
dele, ou caso o tenha interceptado desde o seu início, ele é abandonado em algum ponto intermediário, antes de completar
sua extensão total, ele é considerada rota aleatória,
A separação longitudinal de dois aviões voando no mesmo nível de voo, na mesma Rota Aleatória ou convergindo para o
mesmo ponto de controle ou interseção, é de 15 minutos e a separação vertical, como em todo o NAT MNPSA, é de 1000
pés entre os níveis de voo 290 e 410 inclusive.
Para todos os efeitos operacionais, os aviões autorizados a voar em Rotas Aleatórias deverão cumprir os mesmos requisitos
e procedimentos operacionais normais ou de contingência estabelecidos para os restantes aviões que voam outras rotas
dentro do NAT MNPSA, independentemente da sua posição ou rota planeada. voar.
Os níveis de voo a planear para Rotas Aleatórias dentro ou fora dos horários OTS ativos devem ser selecionados conforme
indicado no Flight Level Allocation Scheme (FLAS) publicado nos AIPs do Canadá e do Reino Unido, que regra geral prevê
o seguinte: seguindo:
• Níveis de voo na direção leste: 270.290, 330, 350, 370, 390, 410, 450, etc.
• Níveis de voo na direção oeste: 260, 280, 320, 340, 360, 380, 430, 470, etc.
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CAPÍTULO: 7
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DATA : 15-JUN-13 (R/228)
Estas rotas foram especialmente projetadas para aeronaves com apenas um sistema LRNS, ou que
sofreram perda parcial de sua capacidade de navegação, restando apenas um equipamento LRNS.
Eles estão localizados no setor norte do NAT e sua direção de voo é em ambas as direções.
Eles se originam ou terminam no Canadá, indo para o VOR de Keflavik na Islândia e depois
conectando-se no Reino Unido.
Eles são desenhados nas respectivas cartas de navegação Jepessen com linhas azuis quebradas (ou
pretas, isso dependerá da data em que a carta foi atualizada).
Mesmo que se trate de uma rota para operação com sistema de navegação LRNS, deverão ser
atendidas as certificações do Estado de registro ou Estado do operador quanto às capacidades MNPS
e RSVM da aeronave e suas tripulações.
• Rotas FIR do Norte da Europa, Espanha, Ilhas Canárias e Lisboa (T9*, T16)
• Rotas entre as Ilhas dos Açores e Portugal Continental e Ilhas dos Açores e Arquipélago Insular
Madeiras. (*)
• Rotas entre a Islândia e Constable Pynt, na costa leste da Groenlândia, e entre a Ilha Kook, na costa
oeste da Groenlândia, e o Canadá. (*)
• Rotas G3 e G11, rotas normalmente para aeronaves equipadas com navegação de curto alcance,
mas que atendem aos critérios de certificação MNPS. A certificação estadual é necessária para
voar nessas rotas.
Nota: O asterisco (*) indica as rotas que podem ser planejadas para aeronaves com sistemas de
navegação de curto alcance (VOR, DME, ADF) e pelo menos um equipamento de navegação
LRNS totalmente operacional.
Refere-se às rotas adjacentes ao NAT. Estas rotas são reguladas pelas autoridades competentes nos
respetivos AIPs.
As Rotas Norte-Americanas (NAR) consistem em uma série de rotas pré-determinadas, cuja função é
fornecer uma conexão entre as rotas NAT Oceânicas e o espaço aéreo doméstico na América do
Norte. O sistema NAR foi projetado para acomodar aeroportos principalmente na costa LESTE do
Canadá e dos EUA, com rotas marítimas.
CAPÍTULO: 7
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DATA : 15-JUN-13 (R/228)
Dentro do espaço aéreo do Canadá existem três sistemas de vias para ligar o tráfego que opera entre a Europa e/ou
América do Norte com aeroportos localizados na área Centro ou Ocidental do Canadá.
América do Norte e são identificados da seguinte forma:
•
Trilhas da Área de Controle Norte (NCAs),
• Trilhas da Área de Controle Sul, e
•
Sistema de Trilhas Organizadas do Norte (NOROTS)
Estas faixas fornecem uma ligação para o tráfego NAT que opera entre a Europa e os aeroportos localizados no oeste
e centro da América do Norte. Os detalhes e procedimentos para essas rotas estão publicados no manual “Transport
Canada's Aeronautical Information Manual (TC AIM)”.
Um extenso trabalho foi feito para vincular o NAT com pontos nos Estados Unidos e Canadá com Bermudas, Bahamas
e Caribe. Essas rotas estão incluídas no OCA de Nova York a oeste da longitude 60* W. Este sistema é conhecido
como West Atlantic Route System (WATRS).
Desde 5 de junho de 2008, o WATRS original, juntamente com uma parte da FIR Miami Oceanic e San Juan, foram
designados como “WATRS Plus Airspace”, onde é aplicada uma separação lateral de 50 NM e a aprovação da RNP
deve ser obtida.
Os AIPs da Irlanda e do Reino Unido especificam as rotas domésticas a serem utilizadas pelo tráfego NAT no sentido
oeste, associadas a pontos geográficos específicos de “Pontos de Entrada” para o espaço oceânico.
A função do NERS é estabelecer uma ligação entre o espaço aéreo oceânico do NAT e o espaço aéreo doméstico da
Europa. Estas consistem numa série de rotas, designadas para acomodar apenas o tráfego “Eastbound”, saindo do
NAT em direção à Europa, em direção a um determinado aeroporto considerado de alto tráfego.
A informação relativa ao NERS é indicada nas Mensagens de Trilhos (TM) com sentido Este, ou seja, trilhos nocturnos
e a sua informação pode ser apresentada na linha EUR RTS, com um sinal de código que corresponde a uma rota
que liga a posição de partida dessa rota, com um aeroporto específico na Europa.
Bruxelas (EBBR), Munique (EDDM), Londres (EGLL), Milão (LIMC), Frankfurt (EDDF), Manchester (EGCC), Roma
(LIRF), Dusseldorf (EDDL), Amsterdã (EHAM), Gatwich (EGKK), Paris (LFPG), Zurique (LSZH).
As posições geográficas no limite “Leste” do NAT relacionadas com as rotas NERS são:
RATSU, ATSIX, BALIX, ERAKA, GOMUP, MIMKU, NIBOG, DEVOL, BABAN, BURAK, DOLIP, GIPER, KENUK,
GUNSO, ETIKI, SEPAL, SIVIR.
Quando a mensagem NAT Track assim o especificar, o cumprimento de uma rota NERS é obrigatório para todo o
tráfego OTS que atravessa o meridiano 30W entre as 02:00 e as 05:00 UTC.
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CAPÍTULO: 7
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MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 15-JUN-13 (R/228)
Quando uma aeronave que voa em rota aleatória sai do NAT em direção à Europa através de uma das posições no
limite oeste do NAT que afeta as rotas NERS e se dirige para um dos aeroportos acima identificados, essa aeronave
deve continuar ao longo dessa rota NERS até ao aeroporto de destino .
As rotas NERS na Mensagem de Rastreamento são indicadas em código. Isso se traduz em um documento de fácil
manuseio por quem elabora o Plano de Voo (Flight Operations Manager / EOV).
O plano de voo não indica o código, mas inclui a rota na íntegra como será voada, incluindo todas as posições
geográficas que inclui.
O exemplo acima indica que a partir da Posição BURAK existem duas rotas NERS. São a rota E397B em direção a
Frankfurt (EDDF) e a rota E391A em direção a Paris (LFPG).
Ao voar para Frankfurt, você deve seguir a rota E379B. Na “Lista de Códigos NERS e suas características”, observa-
se que a referida rota inclui, posição BURAK, depois via aérea UL9 para CPT, via aérea UB295 para BPK, via aérea
UM185 para CLN, via aérea UL620 para posição REDFA, para continuar com o procedimento. entrada no EDDF. (Veja
abaixo a “Lista de Chaves NERS e Suas Características”).
As Rotas NERS foram criadas a partir do limite NAT para aeroportos dentro da Europa (são rotas com orientação de
voo Leste). Para já, “não existem” rotas NERS no sentido oeste, ou de alguns aeroportos dentro da Europa para
posições geográficas na fronteira do NAT, mas estão em processo de criação, o que indica que num futuro próximo
poderão Serão também incorporadas as rotas NERS no sentido inverso, que serão oportunamente publicadas.
Para efeitos de preenchimento do plano de voo ATC-1 e sempre que for oportuno indicar a rota (casa n.º 15), deverá
ser inserida cada posição ponto a ponto da rota NERS, indicando cada via aérea da mesma forma. como é feito no
preenchimento de qualquer plano de vôo. Os códigos de rota NERS NÃO devem ser inseridos no plano de vôo ATC-1,
eles são identificadores para serem usados apenas na Mensagem de Rastreamento. (Ver preenchimento do formulário
ATC-1 no item 7.13.5.1.2 deste manual)
Nas autorizações oceânicas, o ATC não incluirá códigos de rota NERS na fraseologia de autorização.
Como as rotas são designadas sob a forma de códigos, o nome de cada via aérea ou as posições afetadas dentro das
vias aéreas no espaço aéreo europeu não são indicados na mensagem.
Para conhecer detalhadamente a rota NERS antes de um voo, consulte o despachante de voo (EOV), ou consulte a
seguinte “Lista de Códigos NERS e suas características”, ou consulte o site do Eurocontrol (http://
www.cfmu.eurocontrol .ser/rad/).
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CAPÍTULO: 7
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DATA : 15-JUN-13 (R/228)
7.13.4.1 Generalidades
As operações no MNPSA NAT baseiam-se numa elevada percentagem de comunicações HF e comunicações FANS 1/A.
As comunicações no NAT são conduzidas por pessoal que não possui autoridade executiva do ATC.
As mensagens devem ser vinculadas das unidades ARINC aos centros de controle ATC, que têm autoridade e responsabilidade
para controlar e autorizar o tráfego aéreo NAT.
Todos os pedidos de pilotos são enviados destas estações ARINC para o correspondente gabinete de controlo ATC do
respetivo OCA, para coordenação, tomada de decisão e aprovação, pelo que a tripulação deverá considerar que a coordenação
não é instantânea e terá sempre um tempo de atraso para as suas aprovações. Portanto, sugere-se fazer qualquer solicitação
dentro do NAT MNPSA, com a devida antecedência, a menos que se trate de uma situação imprevista.
Algo semelhante ocorre com as comunicações via Data Link (FANS1/A CPDLC).
Não importa qual sistema de comunicação uma aeronave esteja utilizando no NAT, seja VHF, HF, CPDLC ou Voice SATCOM,
ela deve realizar a verificação SELCAL relevante e ter recebido frequências HF de backup.
7.13.4.1.1 Comunicações HF
• As aeronaves que voam no Atlântico Norte devem possuir equipamento de comunicações HF redundante para garantir
comunicações de longo alcance.
• Os pilotos devem manter escuta aberta nas frequências HF designadas durante o voo.
voo, a menos que o sistema SELCAL tenha sido comprovadamente operacional.
• Em caso de perda de contato HF devido a motivos de propagação de ondas ou falha do(s) equipamento(s) de comunicação
HF, “pontes de comunicação” podem ser utilizadas como meio alternativo, solicitando outras aeronaves na frequência
VHF e reportando o relatório de posição ao ATC , o que é permitido da seguinte forma:
- Coordenar a mensagem através da frequência 123,45 Mhz, onde o relatório de posição completo ou outro será entregue
à aeronave que estiver atuando como ponte com controle ATC.
-
Se não for possível fazer contato usando 123,45 MHz, 121,5 MHz pode ser usado para iniciar o contato, levar a
aeronave para a frequência de 123,45 MHz e então continuar a ponte nesta frequência. A razão para isso é que
principalmente 121,5 MHz é uma frequência de emergência.
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CAPÍTULO: 7
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Aeronaves com apenas equipamento de comunicação VHF devem planejar seus voos fora do Shanwick OCA e garantir que
permaneçam dentro do alcance de recepção do equipamento de comunicação VHF durante todo o voo. O diagrama a seguir
mostra um gráfico de alcance teórico das frequências VHF dentro do NAT MNPSA para 30.000 pés.
CAPÍTULO: 7
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Toda aeronave ingressante no NAT MNPSA deverá possuir a “Autorização Oceânica” emitida pela OCA correspondente. Os
pilotos deverão obter esta autorização na zona de transição, pelo menos 40 minutos antes da hora estimada no ponto de
entrada no NAT MNPSA (NAT Entry Point). Ao decolar de um aeroporto imediatamente adjacente ao NAT MNPSA, eles
deverão obter autorização marítima em terra antes da partida.
a) Para obter autorização oceânica deverão ser utilizadas as frequências VHF “Clearence Delivery” indicadas nas cartas
oceânicas AIP e Jeppesen, ou aquela indicada pelo ATC já em voo.
Nota: Lembre-se que a Jeppesen publica essas frequências apenas nas Cartas Oceânicas,
não nos cartões Jeppesen adjacentes ao NAT ou Domesticas.
b) Caso possua o sistema DATA LINK, também poderá ser solicitada autorização
Oceânico via CPDLC
• Identificação de aeronaves
•
Indique “Solicitar Autorização Oceânica”
•
Identificação do ponto de entrada para o NAT e estimado (ETD)
•
Nível de voo atual e nível máximo de voo no qual você pode iniciar seu voo de cruzeiro,
•
Solicitação de velocidade (número mach), e • No
caso de voar OTS, indicar segunda alternativa de pista.
Primeiro contato:
Aplicativo:
Lan Cargo 1234 solicita autorização oceânica. Estimativa 56N010W em 1131. Solicitação, nível de voo três cinco zero,
Mach decimal oito zero, nível de voo capaz três seis zero, pista de segunda escolha Charlie.(**)
(**) O termo “segunda escolha” será utilizado nos voos OTS e existe a possibilidade de
Posso voar em outra pista como segunda alternativa.
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CAPÍTULO: 7
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DATA : 15-JUN-13 (R/228)
Caso a solicitação exija alterações significativas em relação ao que foi originalmente solicitado, o contato com o
ATC será o seguinte:
Primeiro contato:
Lan Cargo 1234 solicita autorização oceânica. Estimando 55N010W em 1147, solicitação, nível de vôo três
quatro zero, Mach decimal oito zero. Agora solicitando a pista Charlie, nível de voo três seis zero, pista Delta
de segunda escolha.
Autorização abreviada é definida como aquela autorização oceânica em que o controlador ATC indica na parte
que corresponde à rota, o código que identifica a pista autorizada a voar, depois o nível de voo e o número
Mach a manter em rota.
O controlador ATC assume que as tripulações possuem a mensagem de trajeto e as características dessa rota.
Lan Cargo 1234 é liberado para Toronto via pista Bravo, de 56N010W, mantém nível de vôo três cinco zero,
Mach decimal oito zero.
Lan Cargo 1234 é liberado para Toronto via pista Bravo, de 56N010W mantém nível de vôo três cinco zero, Mach
decimal oito zero, TMI 283.
Ao incluir o número do TMI no “read back”, o controlador ATC está sendo informado que a Mensagem de
Rastreamento e as coordenadas da rota autorizada estão a bordo e que as informações estão atualizadas.
Caso haja dúvidas sobre a rota autorizada ou sobre o Indicador de Mensagens de Rastreamento TMI, o piloto
deverá solicitar as coordenadas geográficas completas de cada posição da rota.
Da mesma forma, caso o ATC não receba o TMI correto no “Read back”, o ATC fornecerá as coordenadas
completas de cada posição em rota e o “Read back” deverá ser fornecido da mesma forma.
Lan Cargo 1234 é liberado para Frankfurt via Lazey… 34N060W.. .40N050W... 44N040W...
47N030W... 48N020W... Bedra.. UN491. Kokos, companhias aéreas até o destino, mantêm nível de vôo três cinco
zero, Mach decimal oito zero.
Pode acontecer que a mesma autorização inclua duas partes, sobre as quais o controlador informará a tripulação
no primeiro contacto, antes de iniciar a entrega da autorização oceânica. O controlador primeiro entrega a
autorização conforme descrito acima, indicando “Primeira Parte”, e após o piloto ler essa primeira parte, o
controlador continuará com a segunda parte, indicando “Segunda Parte” , onde inclui outros dados, como exemplo:
... Segunda parte da liberação oceânica, ... Lan Cargo 1234 após cruzar 41W é autorizado a descer para o nível
de vôo três dois zero, espera nível de vôo três cinco zero cruzando 37W com Gander Control
Novamente, a leitura deve ser idêntica à autorização.
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Para um melhor serviço ATC e para que as mensagens sejam processadas no menor tempo possível, os
pilotos deverão seguir as seguintes regras gerais:
• Ao iniciar uma comunicação via HF, indique a frequência em que você está.
transmitindo.
•
Indique no contato inicial, após identificação da aeronave, o que deseja transmitir.
Caso contrário, durante a continuação da comunicação, deverá ser indicado o tipo de mensagem
transmitida após identificação.
Por exemplo:
Primeiro contato:
“Nova York, Lan Cargo 1234, em 5669, relatório de posição”
Continuação
“Lan Cargo 1234, 56N 10W em 1235, nível de voo 330, estimando 56N 20W em 1310, 56N 30W em seguida”.
Primeiro contato,
Quando o Controlador tiver obtido autorização e no caso deste exemplo, que se refere a uma mudança de
nível de voo, transmitirá a referida autorização da seguinte forma:
Primeiro contato:
Continuação:
Nova York liberou o nível 330 da Lan Cargo e atingiu o nível de voo 350.
CAPÍTULO: 7
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PÁGINA : 166
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 15-JUN-13 (R/228)
Para atualizar a estimativa para um relatório ou ponto fixo, é utilizado o termo “estimativa revisada” .
conforme indicado no exemplo:
Primeiro contato:
Shanwick Lan Cargo 1234, estimativa revisada
Uma sugestão antecipada da tripulação ao ATC para indicar o horário ou ponto geográfico que o avião é capaz
de ascender a um novo nível de voo será sempre um auxílio para otimizar o uso dos níveis de voo, pois cria uma
melhor coordenação de voo, em a transição de zonas RVSM para áreas de nível de voo convencional.
Todo voo que entra no OCAS de Nova York e Santa María deve fornecer um relatório “quando possível superior”
indicando o nível de voo que o avião é capaz de voar em condições normais de cruzeiro. Este relatório é opcional
para os demais OCAs do NAT, podendo ser solicitado pelo respectivo controle ATC.
Quando necessário ou quando outra situação o aconselhar, os pilotos informarão ao ATC, no primeiro contacto
com o comando OCA, a hora e o local em que poderão aceitar o nível de voo seguinte. O relatório poderá incluir
mais de um nível de voo se a tripulação assim o entender e tiver a informação disponível.
“Lan Cargo 1234, 40N 040W em 1010, nível de vôo 350, estimativa de 40N 050W em 1110, 40N 060W em
seguida. “Nível de voo capaz 360, nível de voo capaz 370 em 1145, nível de voo capaz 390 em 1300.”
Esta informação é processada pelo ATC, mas não significa que seja uma solicitação da tripulação, portanto o
controle não necessariamente autorizará, ou a subida ocorrerá da forma indicada.
De acordo com a Emenda 75 da ICAO, Anexo 3, em vigor em 18 de novembro de 2010, as aeronaves não são
mais obrigadas a relatar meteorologia por voz no NAT. Em qualquer caso, os relatos de turbulência e outras
situações meteorológicas significativas deverão ser comunicados ao ATC. O formato a utilizar nestes relatórios
deverá considerar as coordenadas geográficas da posição onde foi detectada a situação meteorológica especial.
Quando uma estação terrestre estabelece contato ADS com uma aeronave, ela pode estabelecer um boletim
meteorológico periódico adicional (por exemplo, a cada 30 minutos). Esse relatório contém vento e temperatura,
além de dados que satisfazem as autoridades meteorológicas.
Da mesma forma, os relatórios de posição enviados via Data Link também incluem relatórios de vento e
temperatura. Portanto, em um ponto de reporte, qualquer encontro de turbulência ou outro, o piloto deverá reportá-
lo com a posição via voz ou se for o caso via CPDLC em texto claro (Texto Livre).
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PÁGINA : 167
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7.13.4.7 SELCAL
Ao utilizar frequências HF, VHF ou CPDLC, os pilotos devem manter escuta constante nas frequências primárias e secundárias
atribuídas, a menos que a operação do SELCAL entre a aeronave e o controle ATC tenha sido verificada, seja antes de entrar
no NAT ou dentro dele.
A tripulação deve garantir que a sequência das posições da rota esteja devidamente sequenciada de acordo com a rota
autorizada pelo ATC, sem incluir posições que não sejam consideradas no plano de voo do ATC. Por exemplo, incluem
erroneamente uma posição ETOPS na rota para o ATC voar ou posições de “relatório não obrigatório” que podem ser
consideradas nessa rota para a preparação do plano de voo, mas não constam da autorização do ATC.
Esta precaução baseia-se no fato de que cada posição será transmitida automaticamente e aquela posição que não faz parte
do plano de voo ATC pode causar confusão ao Controle ATC.
Se uma aeronave, por qualquer motivo, estiver voando fora de rota usando HDG SEL, você deverá verificar se, quando ela
passar dentro do bloco de uma posição de relatório, o ponto de navegação ativo muda em sequência para a próxima posição.
Caso isso não tenha ocorrido automaticamente, faça a modificação pertinente no FMC ou FMCG para manter a sequência da
rota para que os relatórios automáticos de posição possam ser feitos pelo ADS-C.
Como forma de garantir que a sequência de posições seja alterada automaticamente, recomenda-se, quando for necessário
voar fora de rota por motivos climáticos ou outros, voar offset e em LNAV.
Nos NAT OCAs é prestado o serviço ADS-C e, salvo indicação em contrário do ATC à tripulação, enquanto a aeronave
permanecer com Logon, não transmitirá o report de posição via voz ou CPDLC.
Ressalta-se que todos os NAT OCAs prestam serviço ADS-C, a menos que o sistema esteja fora de serviço e indicado por
NOTAM.
Será necessário fazer um contato inicial com o ATC na posição de entrada em um FIR/UIR para fornecer a identificação da
aeronave, reportar a condição do CPDLC e verificar o SELCAL, sem incluir relatório de posição. Isto será feito da maneira
indicada abaixo.
Quando for feito o primeiro contato com o centro de controle ATC ou ARINC correspondente, deverá ser seguido o seguinte
procedimento:
•
Indica que o voo está na condição CPDLC.
•
Indicar o ponto de partida da FIR e o nome da próxima organização de controle da ARINC.
•
Apenas para voos OTS via via, indicar o respetivo designador de via.
•
Solicite a verificação SELCAL e aguarde o recebimento da frequência HF primária e secundária que será indicada pela
ARINC.
• Os voos que cruzarem a longitude 60W no NY OCA serão solicitados a entrar em contato com a ARINC New York via HF
para atualizar as frequências HF. Isto se deve principalmente ao problema de propagação das ondas.
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DATA : 15-JUN-13 (R/228)
“STA. Rádio MARIA, LCO1500, CPDLC, ponto de saída 25N30W, Shanwick próximo, SELCAL AJ-CE.”
“Rádio de Nova York, LCO1500, CPDLC, NAT Track “Whiskey”, ponto de saída 44N50W, Gander próximo, SELCAL
AJ-CE”
7.13.4.9 SATCOM
7.13.4.9.1 Geral
O “Aeronautical Mobil Satellite Service”, denominado SATCOM, hoje pode ser utilizado na região NAT para qualquer
comunicação ATS ar-terra, seja de rotina ou de emergência.
Considerando que as comunicações oceânicas NAT para comunicar com o ATC têm sido normalmente realizadas através de
estações de rádio ARINC, a comunicação de voz de rotina do SATCOM deve ser mantida com essa organização em vez de
comunicar directamente com o Centro de Controlo ATC. Em qualquer caso, o Centro de Controlo ATC só poderá ser chamado
directamente se existir uma situação de emergência. As comunicações SATCOM iniciadas devido a dificuldades de
propagação em HF não constituem uma emergência.
Para os pilotos que decidirem utilizar a Voz SATCOM como alternativa ao HF, eles manterão a responsabilidade pela
operação do SELCAL ou pela manutenção da escuta nas frequências HF atribuídas.
• Antes de entrar no OCA/CTA correspondente, deverá ser estabelecido contato entre a aeronave e a estação terrestre via
voz nas frequências apropriadas e verificado o funcionamento do sistema SELCAL.
Código Número
Estação
INMARSAT PSTN
Rádio Bodo 425702 + 47 - 75 52 12 83 431613 + 1
Rádio Gander - 709-651-5328
Rádio Islândia 425105 + 354 - 568 4600 436623 +
Rádio de Nova York 1 - 631-244-2492 426305 + 351 - 296
Rádio Santa Maria 886 655 425002 + 353 - 61 368 678
Rádio Shanwick
• Sempre que for necessário fazer reporte de posição ou solicitação ao ATC, deverá ser feita a respectiva ligação telefônica.
O número de tentativas de chamada para estabelecer contacto com a estação ATC será da responsabilidade do piloto,
no entanto, caso o contacto não seja conseguido, no prazo de 5 minutos após a passagem de uma posição de reporte,
deverá reverter a comunicação para as frequências HF atribuídas ao respetivo reporte. .
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CAPÍTULO: 7
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PÁGINA : 169
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 15-JUN-13 (R/228)
• Os pilotos devem estar cientes de que uma chamada via SATCOM pode dar tom de ocupado e quando a conversa terminar,
deverão desligar a chamada.
• Os pilotos não devem fazer perguntas aos operadores de comunicações terrestres do ATC,
sobre o status da conexão.
• Quando o sistema SATCOM não reporta uma posição, - Não informe a estação
terrestre que o sistema SATCOM está inoperante.
- Transmitir posições subsequentes via HF Reportar o problema à
-
Empresa.
7.13.5.1 Despacho
7.13.5.1.1 Certificações
Para voar no NAT, a tripulação deve verificar se o Formulário de Plano de Voo ICAO
ATC – 1 incluir na caixa número 10 os códigos “W”, “X” para indicar a certificação RVSM e MNPS.
No percurso de voo, o seu identificador deverá ser incluído na rota na casa nº 15.
Descrição dos itens do Plano ATC-1, a serem considerados para operação do NAT MNPSA:
1 ARMÁRIO Nº 7
A identificação da aeronave estará de acordo com a designação ICAO, com no máximo 7 caracteres.
2 ARMÁRIO Nº 10
Verifique se esta caixa é considerada preenchida com o seguinte:
a) Radiocomunicações
S = Para equipamentos padrão COM/NAV/APP, que considera VHF, ADF. VOR e ILS.
D = Para DME H =
HF R =
RNP W =
RVSM X =
MNPS Y =
Rádios com separação de canais de 8,33 kHz.
J = CPDLC
b) RSS
CAPÍTULO: 7
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3 CAIXA Nº 15
• Insira a velocidade do Mach a ser mantida desde o primeiro ponto de verificação do OTS.
• Insira a abreviatura “NAT” seguida do código (Letra) atribuído ao OTS que está
você quer voar sem espaço.
Ex: “NATB”
• Indicar o nível de voo, especificado para o último ponto de verificação da rota doméstica,
antes do ponto de entrada ou do limite NAT MNPSA.
4 CAIXA Nº 18
Nesta caixa devem ser inseridas as seguintes informações na sequência indicada abaixo:
a) Nos Percursos Aleatórios deverão ser indicadas as horas acumuladas para o seguinte;
b) Para voos voando integralmente um OTS, serão necessárias as horas acumuladas para o primeiro ponto
de entrada na pista e os limites FIR correspondentes que aquele OTS atravessa.
CAPÍTULO: 7
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• V – para VHF • H
– para HF • S –
para SATÉLITE
Em todo envio ao NAT, a Mensagem de Rastreamento deverá ser anexada à pasta do voo, onde são divulgadas todas
as informações referentes ao OTS, suas características e observações.
Se o Track for voado, a validade da mensagem, a posição do OTS, a designação do código dos track, o track a ser
percorrido e suas características com relação às coordenadas geográficas, níveis de voo, tempos de ativação e
observações que esta mensagem será verificado. Incluir nas Observações.
Se a Rota Aleatória for voada, a posição do OTS será verificada e que a rota está planejada a pelo menos 60 milhas do
OTS externo, enquanto as condições de travessia do Atlântico permitirem.
No RMK da Mensagem de Rastreamento você encontrará o Número TMI correspondente àquele dia, que deverá estar
disponível durante o voo, principalmente na Zona de Transição Oceânica para “leitura” da autorização ATC Oceânica,
quando esta for via OTS.
A tripulação de voo receberá duas cartas de plotagem do Atlântico Norte, uma para o voo de ida e outra para a tripulação
que fará o voo de retorno.
Sua função é apoiar a navegação em caso de falha total dos sistemas de navegação e apoiar a visualização da rota a
ser percorrida.
-
Trace os Tracks OTS para saber a real posição geográfica destes Tracks ao longo do NAT.
-
Se for voar “Aleatório”, trace a Rota Aleatória para saber seu curso ao longo do NAT e verificar sua posição em
relação ao OTS.
-
Destacar a posição dos aeroportos alternativos regulares e ETOPS. Verifique suas posições em relação à rota a
ser percorrida.
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CAPÍTULO: 7
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A ICAO para operar no NAT, estabelece que todos os voos dentro do espaço aéreo NAT MNPSA devem ser monitorados e
controlados através de um Formulário Mestre de Navegação.
Durante o despacho do voo deverá ser verificado se a pasta de despacho inclui o documento de controle de navegação
“Navigation Master”, tanto para o voo de ida quanto para o de retorno.
Este documento deverá incluir apenas o que for pertinente à navegação da rota NAT MNPSA e o que estiver indicado na
Autorização Oceânica, portanto, e para evitar confusão na navegação e no reporte de posição, aquelas posições geográficas
que estão relacionadas à operação ETOPS.
7.13.5.2 Comprovação
Durante o pré-voo, se for o caso, serão realizados todos os procedimentos normais de preparação da aeronave estipulados no
FCOM de cada tipo de aeronave, antes da preparação para voar no NAT.
Para inserir a rota oceânica no Sistema de Navegação (FMC ou FMCG) deve-se considerar o seguinte:
Os pontos geográficos da rota serão inseridos no solo (avião parado), antes da partida dos motores, e de acordo com as
coordenadas geográficas indicadas no plano de voo da Jeppesen.
As posições serão inseridas na memória do respectivo navegador, de acordo com o respectivo procedimento de configuração
da cabine de cada equipamento de voo. A rota informada no computador deverá ser cruzada pela PF e PM.
Para aviões bimotores, as posições de controle ETOPS, Ponto de Entrada ER, ETP e Ponto de Saída ER não devem ser
inseridas na rota normal de navegação ATS para o NAT.
Em aeronaves como o B767 ou equivalente, cujos navegadores sejam do tipo Pegasus ou Honeywell 200 e que não tenham
capacidade de inserir posições geográficas baseadas em latitude e longitude na página FIX, as posições de controle ETOPS
serão inseridas na Rota 2 do o FMC ou FMCG.
Isto tem o propósito de não confundi-los com as posições regulares de controle de navegação ATC dentro do NAT.
Em sistemas de navegação que aceitam inserção de posições baseadas em latitude e longitude na página FIX, como o
navegador da aeronave B777, as posições de controle ETOPS devem ser inseridas na página FIX, pois não influenciam na
navegação automática e servem apenas para o propósito de controle."
Nota-se que 80% das causas de erros de navegação observados em rotas dentro do NAT se devem à entrada no sistema de
navegação de coordenadas erradas, ou à confusão de posições de navegação da rota NAT ATS, com posições para controle
de ETOPS.
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A hora UTC Oficial dos relógios e sistemas de navegação a eles associados será sincronizada com uma das seguintes
frequências HF, incluindo neste procedimento aviões que possuam GPS de referência:
2.500, 5.000, 10.000, 15.000, 20.000 kHz, operação H24 por minuto, idioma inglês
3330, 7335, 14670 kHz, operação H24 por minuto, idioma inglês em minutos pares e francês em minutos ímpares.
Nota: Considere que existem alguns aviões que só conseguem atualizar a hora em solo.
Considere que em aviões que possuem receptor GPS, o tempo de navegação é obtido a partir deles, mas caso
haja falha desses receptores GPS em vôo, a referência de tempo a ser utilizada na navegação reverte para o
relógio do Comandante.
Deverá ser verificada a leitura dos altímetros do Comandante e do Primeiro Oficial, observando que suas indicações não
ultrapassem +/- 75 pés. em relação ao QNH e que a tolerância máxima entre ambos os altímetros indicada nas limitações da
aeronave não seja ultrapassada. Para a comparação entre altímetros, o altímetro Standby não é considerado.
Qualquer aeronave cujos sistemas de navegação não tenham capacidade de referenciação ao GPS, ao sair do último auxílio
de radionavegação válido, deverá realizar a verificação de navegação aqui descrita.
Para isso, será comparada a indicação de um auxílio rádio terrestre, idealmente um VOR/DME, para verificar a posição da
aeronave em relação a esse auxílio rádio e a indicação do sistema de navegação LRNS, considerando o seguinte:
-
Selecione manualmente o sistema de navegação VOR e sintonize o VOR/DME ou rádio de ajuda VOR escolhido.
-
Ajuste o seletor de curso para o radial de entrada ou saída correspondente, conforme indicado na carta de navegação se
você estiver voando por via aérea, ou
-
Se você estiver voando aleatoriamente, centralize o CDI com To/From de acordo.
- Comparar o rumo mantido pelo avião indicado no EHSI v/s com o indicado pelo
VOR/DME são semelhantes, se você estiver voando em companhias aéreas.
CAPÍTULO: 7
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A autorização Marítima deverá ser solicitada com pelo menos 40 minutos de antecedência do horário
estimado no Ponto de Entrada ou Limite NAT.
Caso a rota autorizada seja diferente da original solicitada, caberá ao Piloto em Comando obter
autorizações domésticas que garantam que ele cumprirá a autorização da Oceânica ao ingressar no
Espaço Aéreo Oceânico, o mesmo poderá ocorrer com os níveis de voo.
No caso de Shanwick, caso o piloto não tenha recebido sua autorização oceânica antes de atingir o
limite OCA de Shanwick, deverá entrar em contato com o respectivo controle doméstico para ser
autorizado a realizar Holding ou o que for necessário para ficar fora do OCA de Shanwick, em o setor
de transição oceânica correspondente, até obter a autorização oceânica com Shanwick Control.
Este não é o caso de outros OCAs, onde o piloto pode entrar no NAT enquanto espera por uma
autorização oceânica que foi atrasada, portanto HOLDING não é necessário a menos que indicado pelo
ATC, desde que a autorização oceânica tenha sido solicitada há pelo menos 40 min. . antes de ingressar
no NAT, pelo que fica bem claro que os práticos devem envidar todos os esforços possíveis para obter
a respetiva autorização oceânica, com a devida antecedência.
Recorde-se que o ATC assegura a separação de duas aeronaves na mesma rota ou convergindo para
o mesmo ponto dentro do NAT, confiante na certeza dos relógios utilizados para a navegação e nas
suas estimativas. A não atualização das estimativas pode afetar aviões que voam mais atrás, podendo
o ATC penalizar o avião com estimativas incorretas, reautorizando-o, com níveis de voo que poderão
ser menos económicos, ou alterando rotas na travessia NAT.
A solicitação Oceânica poderá ser obtida com o respectivo “Clearence Delivery” Oceânico via voz (HF/
VHF) ou via ACARS direcionando a mensagem para o respectivo OCA, utilizando a mesma “chave”
identificadora do Centro de Controle Oceânico que é frequentemente utilizada para um Faça login no
CPDLC.
Quando a autorização oceânica foi obtida via ACARS, ela deve primeiro ser impressa, depois verificada
e depois respondida à mensagem de resposta recebida e aceita.
Uma vez copiada a autorização pelos pilotos, esta deverá ser inserida no computador do sistema de
navegação, considerando:
- Comparar a autorização oceânica recebida em voo com a rota inserida em solo, durante
o pré-voo.
- Caso haja variações, proceda à alteração do que for pertinente, considerando que a PF dita as
coordenadas geográficas e o PM as insere no computador, após cruzamento de cada uma das
posições.
Quando o controlador ATC dá a autorização, indica também o nível de voo e a velocidade em casas
decimais de Mach a manter desde o ponto de entrada no NAT, pelo que a tripulação de voo deve ajustar
subindo, descendo ou mantendo o nível de voo em conformidade, conforme autorizado. e planejar
cruzar o nível MNPSA NAT Limit no nível de voo atribuído e manter a velocidade autorizada.
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As disposições da ICAO estabelecem que deve estar a bordo um diário de navegação denominado “Navigation Master”,
onde é realizado a bordo o controle da navegação ponto a ponto. Ver formulário no parágrafo 11.3.6 deste manual.
Um sistema de piloto automático deve ser mantido durante todo o voo de cruzeiro.
Caberá à PF fazer as anotações de posição pertinentes no plano de voo Jeppesen e comparar a navegação na “Carta
de Plotagem do Atlântico Norte”.
Será de responsabilidade do PM preencher o formulário “Mestre de Navegação” e, com base nele, fazer relatórios de
posição.
Nos aviões com sistemas de navegação que não aceitem latitudes e longitudes nas páginas FIX e que não possuam
página ALTN, os aeroportos alternativos em rota serão mantidos permanentemente na página FIX, para haver
referência de distância e rumos em direção a eles.
Para sistemas de navegação que possuam página ALTN, os aeroportos de rotas alternativas deverão ser informados
e mantidos atualizados sem a necessidade de utilização da página FIX para esses fins.
Em rotas Aleatórias, relatório de posição, “NÃO” será indicado o boletim meteorológico correspondente.
Cada vez que você entrar em um OCA, o sistema SELCAL será verificado e, caso não seja positivo, será mantida a
escuta aberta nas frequências HF arranjadas pelo ATC.
O ATC usa o Mach No. e o relatório de posição para calcular o tempo estimado para pontos significativos ao longo da
rota da aeronave. Esta estimativa é a base para a separação longitudinal entre duas aeronaves na mesma rota e nível
de voo e para a coordenação com OCAs adjacentes.
A técnica Mach significa que o piloto deve voar na velocidade Mach autorizada, constantemente e sem variações, salvo
indicação em contrário do ATC em nova autorização de velocidade.
Se por motivos operacionais o piloto precisar alterar temporariamente sua velocidade mach, como em áreas de
turbulência, a respectiva autorização deverá ser obtida previamente junto ao ATC.
Se por motivos de extrema necessidade, como turbulência contínua, a velocidade Mach for alterada sem autorização
do ATC, o ATC deverá ser notificado o mais rápido possível.
Os pilotos devem manter o número Mach autorizado durante todas as mudanças de nível de voo.
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As alterações de nível em rota serão autorizadas pelo ATC de acordo com a disponibilidade existente na área voada.
Geralmente, o ATC tenta satisfazer as exigências das tripulações para que os aviões voem em seus níveis ideais.
Cada vez que um nível de voo for abandonado e o novo nível de voo autorizado for atingido, o ATC deverá ser informado.
Para evitar alertas indesejados do TCAS e/ou não exceder os níveis de voo atribuídos em mais de 150 pés, quando a aeronave
estiver a 1.000 pés do nível autorizado, a taxa de subida/descida do avião deve ser reduzida para um máximo de 1.500 fpm,
sendo o ideal 1.000 fpm e com mínimo de 500 fpm, mantendo a velocidade Mach constante.
A mudança de nível de voo pode ser feita no VNAV monitorando que nos últimos 1.000 pés antes de atingir o nível atribuído, o
piloto automático mantém uma razão de subida/descida não superior a 1.500 fpm, ideal 1.000 fpm e não inferior a 500 fpm
mínimo.
7.13.5.4.5 Procedimento estratégico de voo paralelo (Procedimento estratégico de deslocamento lateral, SLOP)
As autorizações ATC são projetadas para garantir que as separações padrão entre aeronaves sejam mantidas por todo o
tráfego. No entanto, a cadeia operacional e de comunicação que conduz à determinação das autorizações ATC, à sua entrega
e à sua execução, envolve uma série de processos técnicos e ações humanas tanto no solo como no ar.
Erros nesta cadeia de coordenação são raros, mas podem ocorrer. Nem os pilotos nem os controladores são perfeitos e
infalíveis. Até o momento, ocorreram erros de navegação (erros brutos de navegação), que geralmente envolvem erros de
vários graus de latitude em relação às posições na rota ou desvios de altitude. Por exemplo, foram detectados aviões voando
em níveis de voo diferentes daqueles que os controladores esperavam ou autorizaram.
Quando tal erro é cometido, ironicamente, a extrema precisão que os navegadores modernos são capazes de direcionar uma
aeronave em navegação lateral e manutenção de altitude envolve a possibilidade e o risco de uma colisão real.
Se isso ocorrer em um ambiente SSR (Secondary Radar Surveillance), o controlador será alertado sobre tal erro e poderá
intervir em tempo hábil usando comunicações VHF.
Este não é o caso no espaço aéreo oceânico como o NAT, onde o conhecimento situacional do controlador ATC é baseado na
confiabilidade do relatório de posição feito pelo piloto via voz sobre HF, CPDLC ou SATCOM, utilizando um terceiro meio
(ARINC) como ponte para a transferência de informações para o centro de controle ATC.
Em consonância com o exposto, foi determinado permitir que aeronaves em voos oceânicos voem paralelamente à rota
autorizada utilizando “offsets laterais”, o que resultará em maior segurança operacional, reduzindo o risco de conflitos entre
tráfego quando ocorrerem eventos atípicos. como erros de navegação, erros de desvio de altitude ou erros de altitude induzidos
por turbulência. Este procedimento será denominado “Procedimento Estratégico de Offset Lateral (SLOP).
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7.13.5.4.5.2 Procedimento Estratégico de Voo Paralelo (“Procedimento Estratégico de Offset Lateral” - SLOP)
a) Ao longo da rota ou trajeto existirão três posições que um avião poderá voar
b) O voo deslocado não pode e não deve ultrapassar 2 milhas do centro ou eixo da rota autorizada. c) Você não pode e
não deve voar deslocado para a esquerda da rota autorizada.
A distribuição lateral das aeronaves pelas três posições disponíveis acrescenta uma margem de segurança
adicional e reduz o risco de colisão.
Este é agora um Procedimento Operacional Padrão para toda a Região NAT e os pilotos são obrigados a adotá-lo
conforme apropriado. Coerentemente com isso, deve-se levar em conta que:
d) Aviões sem capacidade de sistema de compensação automática “devem” voar no centro da rota ou rota.
e) Recomenda-se que os pilotos de aviões com capacidade de programar deslocamento automático optem por voar
deslocados uma ou duas milhas à direita da linha central da rota para obter separação lateral de aviões próximos
(por exemplo, aviões imediatamente acima ou abaixo). Os pilotos devem aproveitar todos os meios à sua disposição
para determinar a melhor posição para voar. (por exemplo, TCAS, Comunicações, Contato visual)
f) Um avião que ultrapasse outro avião, se possível, deverá movimentar-se dentro dos limites deste procedimento, para
evitar o rastro de turbulência para o avião ultrapassado.
g) Para fins de “Wake Turbulence”, os pilotos deverão utilizar uma das três posições
previamente indicado
Devido ao “Wake Turbulence” os pilotos não devem voar para a esquerda do eixo da rota autorizada, nem se
deslocar mais de 2 milhas para a direita do eixo central da rota.
Se necessário, os pilotos podem contatar outra aeronave no canal ar-ar, 123,45 MHz, para coordenar a melhor
posição de deslocamento.
Nota: É reconhecido que o piloto usará o julgamento para determinar a ação mais apropriada para qualquer
situação.
(O piloto tem toda a autoridade final para operar a aeronave com segurança.)
h) Os pilotos poderão aplicar o SLOP desde o “ponto de entrada” até o “ponto de saída” do NAT, devendo estar no eixo
da rota autorizada no momento da saída do NAT.
i) Não é necessária autorização ATC para realizar este procedimento; Também não é obrigatório.
que o ATC seja avisado de que o SLOP está sendo voado.
j) Os relatórios de posição devem ser baseados em posições que correspondam à posição real autorizada pelo ATC e
não à posição geográfica que está sendo voada paralelamente à rota.
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Sempre que for necessário realizar um desvio da rota designada devido a más condições climáticas e for necessário contornar
uma tempestade, deverá ser feito o seguinte:
Solicitar autorização ao ATC com a maior antecedência possível, iniciando o pedido de desvio com a fraseologia “Desvio
Meteorológico Necessário” ou utilizando o código de urgência “PAN” “PAN”
"PÃO".
Se a autorização ATC não tiver sido obtida e for necessário um desvio, o piloto deverá fazer o seguinte:
Para desvios superiores a 10 milhas, considere alterar o nível de voo de acordo com os seguintes critérios:
Ao retornar à rota designada, retornar ao nível atribuído quando a aeronave estiver entrando a menos de 10 milhas da rota, e
Caso não tenha havido contacto com o ATC antes do desvio, continue a tentar contactar o ATC para obter a respetiva
autorização. Caso tenha ocorrido contato, mantenha o ATC informado sobre suas intenções e obtenha informações sobre
outros tráfegos na área.
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c) Você não pode e não deve voar deslocado para a esquerda da rota autorizada.
A distribuição lateral das aeronaves pelas três posições disponíveis acrescenta uma margem de segurança adicional e
reduz o risco de colisão.
Este é agora um Procedimento Operacional Padrão para toda a Região NAT e os pilotos são obrigados a adotá-lo
conforme apropriado. Coerentemente com isso, deve-se levar em conta que:
d) Aviões sem capacidade de sistema de compensação automática “devem” voar no centro da rota ou rota.
e) Recomenda-se que os pilotos de aviões com capacidade de programar deslocamento automático optem por voar
deslocados uma ou duas milhas à direita da linha central da rota para obter separação lateral de aviões próximos (por
exemplo, aviões imediatamente acima ou abaixo). Os pilotos devem aproveitar todos os meios à sua disposição para
determinar a melhor posição para voar. (por exemplo, TCAS, Comunicações, Contato visual)
f) Um avião que ultrapasse outro avião, se possível, deverá movimentar-se dentro dos limites deste procedimento, para evitar
o rastro de turbulência para o avião ultrapassado.
g) Para fins de “Wake Turbulence”, os pilotos deverão utilizar uma das três posições
previamente indicado
Para “Wake Turbulence” os pilotos não devem voar para a esquerda do eixo da rota autorizada, nem se deslocar mais
de 2 milhas para a direita do eixo central da rota.
Se necessário, os pilotos podem contatar outra aeronave no canal ar-ar, 123,45 MHz, para coordenar a melhor posição
de deslocamento.
Nota: É reconhecido que o piloto usará o julgamento para determinar a ação mais apropriada para qualquer situação.
(O piloto tem toda a autoridade final para operar a aeronave com segurança.)
h) Os pilotos poderão aplicar o SLOP desde o “ponto de entrada” até o “ponto de saída” do NAT, devendo estar no eixo da
rota autorizada no momento da saída do NAT.
i) Não é necessária autorização ATC para realizar este procedimento; Também não é obrigatório.
que o ATC seja avisado de que o SLOP está sendo voado.
j) Os relatórios de posição devem ser baseados em posições que correspondam à posição real autorizada pelo ATC e não à
posição geográfica que está sendo voada paralelamente à rota.
Sempre que for necessário realizar um desvio da rota designada devido a más condições climáticas e for necessário contornar
uma tempestade, deverá ser feito o seguinte:
Solicitar autorização ao ATC com a maior antecedência possível, iniciando o pedido de desvio com a fraseologia “Desvio
Meteorológico Necessário” ou utilizando o código de urgência “PAN” “PAN”
"PÃO".
Se a autorização ATC não tiver sido obtida e for necessário um desvio, o piloto deverá fazer o seguinte:
CAPÍTULO: 7
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Estabelecer contato rádio na frequência em uso e 121,5 (ou na frequência secundária 123,45) como
alerta para aeronaves próximas, transmitindo em intervalos:
Para desvios superiores a 10 milhas, considere alterar o nível de voo de acordo com os seguintes
critérios:
Ao retornar à rota designada, retornar ao nível atribuído quando a aeronave estiver entrando a
menos de 10 milhas da rota, e
Caso não tenha havido contacto com o ATC antes do desvio, continue a tentar contactar o ATC para
obter a respetiva autorização. Caso tenha ocorrido contato, mantenha o ATC informado sobre suas
intenções e obtenha informações sobre outros tráfegos na área.
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PÁGINA : 179
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A menos que seja ordenado de outra forma pelo ATC e exceto em emergências ou falhas de comunicação, os pilotos que
voam no NAT devem operar o transponder da seguinte forma:
-
O último código transponder atribuído pelo ATC para rotas domésticas será mantido por até 30 minutos após a entrada
no NAT MNPSA
As aeronaves dentro da Área de Transição Oceânica de Shanwick (SOTA) devem selecionar o Modo A/C e o código será
atribuído por Shannon ATCC.
Reykjavik terá serviço de controle de radar na parte sul de sua área de controle, portanto o código do transponder deverá ser
mantido até que o ATC indique o contrário.
Todas as aeronaves em transição do Miami Center e San Juan CERAP para a área WATRS (West Atlantic Route System)
via rotas ATS e pontos de controle fixos deverão manter o código atribuído.
Qualquer falha que ocorra durante o voo dentro do NAT MNPSA que afete a manutenção da rota, nível de voo e/ou velocidade
deverá ser comunicada ao ATC imediatamente ou assim que a situação permitir.
Devido à extensão da navegação que deve ser realizada dentro do NAT MNPSA, recomenda-se que caso uma aeronave
sofra uma falha de comunicação antes de entrar no NAT, se dirija ao aeroporto mais adequado para solucionar seu problema.
Por razões operacionais, por vezes é mais prejudicial para a operação desviar para um aeroporto em rota ou regressar ao
aeroporto de partida e como o acima exposto é uma recomendação, o voo pode continuar se a falha nas comunicações
afectar apenas os equipamentos HF.
Caso o piloto decida continuar seu voo e para que o ATC possa providenciar a separação adequada, deverá ser considerado
um dos procedimentos indicados abaixo e que esteja relacionado à situação vivenciada.
O fato de perder comunicações HF no NAT está afetando a possibilidade da aeronave não conseguir reportar posições ou
solicitar alterações na navegação horizontal e vertical. Isto implica manter um nível de voo sem poder alterá-lo ao longo da
travessia do Atlântico.
Para todos os casos de falhas de comunicação HF no NAT, deve-se considerar que existe um sistema de escuta VHF
obrigatório para todas as aeronaves deste espaço aéreo cujas frequências são 121,5 e 123,45 MHz, portanto, a aeronave
que perdeu sua comunicação HF não irá está completamente “norte”, pois através de VHF pode, utilizando pontes com outras
aeronaves, reportar posições e até solicitar e coordenar mudanças de níveis.
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CAPÍTULO: 7
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : 180
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 15-JUN-13 (R/228)
7.13.6.2.1 Falhas nas comunicações HF antes de entrar no NAT com autorização marítima
7.13.6.2.2 Falhas nas comunicações HF antes de entrar no NAT sem autorização marítima
O piloto deverá entrar no NAT MNPSA no primeiro ponto de entrada (Entry Point),
Nota: Poderá ser obtida autorização do ATC para alteração de nível de voo via frequência VHF
em ponte de comunicação com outra aeronave que esteja na área (VHF 123,45 Mhz).
Nota: Poderá ser obtida autorização do ATC para alteração de nível de voo via frequência VHF
em ponte de comunicação com outra aeronave que esteja na área (VHF 123,45 Mhz).
Depois de passar o último ponto de controle do NAT, o voo deverá prosseguir de acordo com os
procedimentos específicos regulamentados pelas autoridades estaduais para falhas de
comunicação (normalmente o procedimento ICAO).
- Caso autorizado para rota diferente da solicitada no plano de voo ATC 1, o piloto deverá proceder
conforme autorizado, incluindo nível de voo e velocidade até o último ponto oceânico.
Depois de passar o último ponto de verificação NAT, o piloto deve proceder de acordo com os
regulamentos estaduais, deve interceptar novamente a rota especificada no formulário do Plano
de Voo ATC 1 e prosseguir através de rotas ATS publicadas até o próximo ponto de verificação
contido no plano de voo.
- Deverá ser feita uma tentativa de reportar o relatório de posição ao ATC, através de “pontes de
comunicação” solicitando outras aeronaves na área via frequência VHF da seguinte forma:
CAPÍTULO: 7
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PÁGINA : 181
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 15-JUN-13 (R/228)
7.13.6.3 Falha de um ou mais altímetros ou Falha do Sistema Automático de Manutenção de Altura (afeta a certificação
RVSM)
- Quando houver falha de um ou mais altímetros ou falha total dos pilotos automáticos,
realizará o voo conforme autorização do ATC.
-
Caso haja contato com o ATC, o centro de controle do ATC deverá ser informado imediatamente, indicando o
seguinte após o primeiro contato rádio e após identificação da aeronave:
-
Continue com o que é autorizado pelo ATC
-
Caso não haja contacto, o procedimento “Procedimentos de desvio para aeroportos alternativos” continuará.
7.13.6.4.1 Geral
Algumas aeronaves estão equipadas com mais de dois sistemas de navegação de longo alcance ou LRNS, o que, em
caso de falha de um destes sistemas, não degrada a sua capacidade de navegação de acordo com os requisitos do NAT.
O mínimo necessário são dois sistemas de navegação de longo alcance. O seguinte só se aplica quando uma aeronave
fica com equipamento de navegação operacional.
Normalmente, os sistemas de navegação da próxima geração incluem capacidades de comparação de navegação e/ou
dispositivos de alarme.
Com apenas dois sistemas LRNS a bordo, pode ser difícil identificar uma unidade defeituosa. Se tal situação surgir no
espaço oceânico, você poderá realizar uma ou todas as ações indicadas:
-
Verifique se há códigos de mau funcionamento que indicam um sistema inutilizável.
-
Trace uma CORREÇÃO se a situação permitir, com base em:
- Entre em contato com uma aeronave próxima via VHF e compare informações de navegação, vento, velocidade de solo
ou deriva.
-
Se a possibilidade de VHF acima indicada não estiver disponível, como último recurso, o vento do plano de voo
pode ser comparado com as restantes indicações do sistema.
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CAPÍTULO: 7
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- Replaneje seu voo em conjunto com o escritório de Despacho Operacional, para voar em uma rota
“Blue Spruce”
- Planeje novamente para voar acima ou abaixo dos níveis de voo da MNPSA
Considerar análise de combustível (Consultar a empresa sobre a forma mais célere, possibilidade esta
em relação aos restantes combustíveis).
- Planeje novamente para voar acima ou abaixo dos níveis de voo da MNPSA
Considerar análise de combustível (Consultar a empresa sobre a forma mais célere, possibilidade esta
em relação aos restantes combustíveis).
Uma vez que a aeronave tenha entrado no NAT MNPSA, o piloto deverá continuar voando a aeronave de
acordo com a Ocean Clearance recebida, considerando que a confiabilidade do sistema de navegação foi
significativamente reduzida.
a) Avaliar a situação, (Ex: Condições de funcionamento do restante Sistema, parte da rota que ainda deve
ser voada, requisitos de navegação no EUROCONTROL, etc.).
O ATC pode sugerir cursos de ação, incluindo a manutenção da rota atual. Lembre-se que quem
pode ter mais experiências relacionadas a essas contingências é o controle do ATC, pois controla
centenas de aviões diariamente e a possibilidade de ter vivenciado uma situação dessa natureza
é maior neles do que nas tripulações de voo.
b) Considerando a situação atual e as informações do ATC, preparar um curso de ação a ser proposto ao
ATC, tal como:
Se a decisão for seguir para um aeroporto alternativo e a rota for abandonada, realize o procedimento
de desvio.
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CAPÍTULO: 7
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- Caso a decisão seja continuar em direção ao destino quando ainda houver grande parte da rota
para voar, o piloto deverá manter o seguinte programa de monitoramento do sistema de
navegação:
•
Considere que a verificação automática de erros de navegação não está mais disponível
em FMC e FMCG.
Consultar o Controle ATC do OCA correspondente, para informações sobre outras aeronaves
voando no setor, suas posições e estimativas ou entrar em contato com essas aeronaves por
frequência VHF (Quando voando em OTS, preferencialmente aeronaves na mesma Pista), para
obtê-las as informações de navegação que podem ser úteis, tais como: deriva, VAV, VT, detalhes
de vento e temperatura, rumo e rumo, estimativas, etc.
Uma das características dos sistemas informatizados é que quando o sistema de navegação principal
falha, não deixa possibilidade de direcionamento do avião, pois se perde o sistema de bússola e também
a posição relativa à pista que está sendo percorrida quando o IRS falha, mas se a falha está relacionado
apenas ao FMC/FMGC, informações de navegação limitadas podem ser obtidas no IRS, como LAT/
LONG, vento, velocidade de solo, hdg.
- Relate a situação imediatamente ao ATC
- Use informações básicas de navegação obtidas do IRS ou do formulário Master Navigation para manter
um curso e calcular ETAs.
- Se as instruções não tiverem sido recebidas pelo ATC dentro de um prazo razoável, suba ou desça
500 pés e transmita esta mudança no ar na frequência 121,5
- Trace a posição atual na carta, em intervalos de 15 minutos e ajuste o Curso para manter ou
retornar à Pista.
Caso haja falha total na transmissão de dados via DATA link pelo ATC, o procedimento que o OCA
afetado adotará será:
Ele informará todas as aeronaves conectadas via voz FANS 1/A
Aeronaves separadas longitudinalmente pela operação FANS1/A passarão por uma transição para
separação longitudinal de “NO FANS 1/A”
CAPÍTULO: 7
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DATA : 15-JUN-13 (R/228)
7.13.6.5.1 Introdução
Dado que na aviação não é possível prever cada uma das situações em que uma aeronave pode estar envolvida, o
procedimento abaixo indicado pode ser aplicado para determinados casos como:
-
Incapacidade do avião de manter a altitude devido a falha dos sistemas de altimetria, turbulência severa ou piloto
automático.
-
Falha na pressurização.
- Perda de sistemas operacionais que deixe o avião em condição de emergência voando com apenas um sistema operacional
ou que o checklist do QRH indique: “Planeje pousar no aeroporto adequado mais próximo”
Estes procedimentos são orientados basicamente para casos de descidas rápidas, abandono de rota, retorno ao aeroporto de
origem ou voo para aeroporto alternativo. O piloto, a seu critério, determinará as sequências de ações a serem tomadas,
priorizando a situação vivenciada.
7.13.6.5.2 Considerações
Se uma aeronave não for capaz de continuar na rota designada, uma nova autorização ou autorização revisada deverá ser
obtida do ATC, o que inclui aviões voando em OTS ou Rotas Aleatórias. Antes de iniciar qualquer ação, se a situação permitir,
indique via rádio o sinal de emergência MAYDAY ou o sinal de emergência PAN PAN.
No caso de operações aleatórias, deve-se considerar que, mesmo voando fora do OTS, pode acontecer que dois aviões voem
na mesma rota, no mesmo nível de voo e com separação longitudinal de 15 minutos. Bem como a possibilidade de encontrar
outro tráfego no sentido oposto na mesma rota atribuída com separação vertical de 1000 pés.
Esta base torna válidos os procedimentos de desvio abaixo indicados para qualquer voo dentro do NAT.
Caso uma aeronave não possa continuar seu voo conforme autorizado, uma nova autorização oceânica deverá ser obtida,
antes de iniciar qualquer ação, utilizando os códigos de rádio de desastre (MAYDAY) ou emergência (PAN PAN).
Caso não tenha sido possível obter uma nova autorização, esta deverá ser obtida o mais rapidamente possível, enquanto o
piloto transmitirá a sua posição (incluindo o identificador de pista se aplicável) e intenções na frequência 121.5 e/ou 123.45
secundária a informar outro tráfego em intervalos de tempo.
Até que uma nova autorização seja obtida, os procedimentos de contingência aqui descritos deverão ser rigorosamente
seguidos.
Será entendido que o avião voará em um nível de voo e/ou trajetória onde haja a menor possibilidade de encontrar outro
tráfego. As informações do TCAS serão usadas para auxiliar na detecção de tráfego próximo.
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CAPÍTULO: 7
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b) Sair da rota autorizada com um giro de pelo menos 45º para a direita ou para a esquerda quando possível, para estabelecer
um rumo de voo paralelo à rota autorizada a 15 milhas de distância.
Será levado em consideração que a direção da curva será determinada por vários fatores, como
como:
-
Posição do avião em relação ao OTS Posição do
-
avião em relação a um aeroporto alternativo Posição do avião em relação
-
a outras rotas adjacentes - Terreno a sobrevoar e outros.
Se a aeronave conseguir manter a altitude, após se desviar 10 Mn da sua rota original, e para evitar qualquer potencial
conflito com outro tráfego que, tanto superior como inferior, siga a mesma rota, deve:
Minimize sua descida tanto quanto possível ao sair do centro da rota designada, e quando você espera estar livre de
qualquer outro tráfego, acelere sua descida para o nível apropriado que deve diferir em 500 pés dos níveis de voo IFR e/
ou RVSM.
Nota: Lembre-se que ao cruzar 12,6 nm do eixo da rota que você está voando, você estará fora do limite daquela pista
ou percurso, podendo considerar se é necessário e urgente aumentar a razão de descida,
A grande maioria das aeronaves que voam neste espaço aéreo geralmente voam no FL 290 ou superior, portanto, ir
abaixo do FL 290 também diminui bastante o risco de conflito com outras aeronaves.
Se o motivo da contingência for devido a “queda de motor em voo” ou “falha de sistemas primários de voo” que constituam
uma emergência e a situação envolver um avião bimotor, o piloto deverá notificar o ATC do tipo de avião, que irá tentar
o tratamento expedito do desvio para o aeroporto alternativo ETOPS.
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CAPÍTULO: 7
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Qualquer aeronave movida a turbina com peso de decolagem igual ou superior a 5.700 kg, ou que esteja
autorizada a transportar mais de 15 passageiros, deverá estar equipada e operar ACAS II na Região NAT.
No caso de ativação do modo Traffic Advisory, a busca por tráfego conflitante deverá ser iniciada,
visualmente, e a tripulação deverá se preparar para uma ação de resposta caso o modo Resolução Advisory
seja ativado.
No caso de ativação do modo RA, a manobra evasiva necessária será realizada imediatamente, ajustando
a potência e o trim já que a manobra é totalmente manual.
CAPÍTULO: 8
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CAPÍTULO 8
ÍNDICE 1
8.1 GENERALIDADES 5
8.1.1 Definições 5
8.1.1.1 Emergências 5
8.1.1.2 Acidente de Aviação 6
8.1.1.3 Incidente de Aviação 6
8.1.1.4 Incidente ATS 6
8.1.1.5 Incidente Atribuível a Evento ou Incidente com 6
8.1.1.6 Mercadorias Perigosas Padrões de 6
8.1.2 Ação do Comandante da Aeronave e da Tripulação Obrigações Relativas à Declaração de 7
8.1.2.1 Emergência 7
8.1.2.2 Emergência Aspectos Gerais 8
8.1.3 Procedimento de "Atenção 9
8.1.3.1 Tripulação" 9
8.1.3.2 9
8.1.3.3 EOV com conhecimento de uma situação de emergência (REF: DAN 121.101, d) 10
8.1.4 Informações aos passageiros Uso 10
8.1.5 do SSR Emergency Responder 11
8 8 8 .1 Falha na 11
.5.1 comunicação por rádio Interferência 11
8.1.5.2 8.1.5.3 ilegal 11
8.3 ACIDENTES 15
8.3.1 Aterrissagem ou Aterrissagem Forçada 15
8.3.1.1 Procedimentos de voo 15
8.3.1.2 Procedimentos após contato 16
8.3.1.3 Obrigações da tripulação durante a evacuação de passageiros em terra e na amaragem 19
8,4 INCIDENTES 24
8.4.1 Falhas durante a decolagem 24
8.4.2 Falhas de motor em voo 24
8.4.3 Continuação do voo com motor parado 24
8.4.3.1 Aeronave de dois motores 24
8.4.3.2 Aeronaves com três ou mais motores 24
8.4.4 Descida de Emergência 25
8.4.5 Motor parou de pousar 25
8.4.6 Pouso com excesso de peso 25
8.4.7 Dreno de Combustível 26
8.4.8 Uso de espuma na pista 27
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CAPÍTULO: 8
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CAPÍTULO: 8
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8,8 NOTIFICAÇÕES 47
8.8.1 Generalidades 47
8.8.2 Notificação de acidente 47
8.8.3 Notificação em Caso de Declaração de Emergência 47
8.8.4 Notificação e relato de incidentes ou incidentes 49
8.8.4.1 Notificação à Autoridade Aeronáutica 49
8.8.4.2 Notificações obrigatórias 49
8.8.4.3 Relatórios Confidenciais ou Voluntários cinquenta
CAPÍTULO: 8
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INTENCIONALMENTE
DEIXADO EM BRANCO
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CAPÍTULO: 8
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8.1 GENERALIDADES
8.1.1 Definições
8.1.1.1 Emergências
São aquelas situações que exigem da tripulação ou demais envolvidos na operação ações rápidas,
precisas e diferentes daquelas normalmente tomadas durante voos de rotina, a fim de proteger os
ocupantes ou a aeronave de qualquer perigo iminente ou potencial.
A ICAO divide as situações de emergência em três fases com base na probabilidade de a segurança ser
comprometida.
1) Fase de Incerteza: Situação em que há dúvida sobre uma aeronave e seus ocupantes.
2) Fase de Alerta: Situação em que há receio pela segurança de uma aeronave e dos
seus ocupantes.
3) Fase de Perigo: Situação em que existem razões justificadas para acreditar que uma
aeronave e os seus ocupantes estão ameaçados por um perigo
grave e iminente e necessitam de assistência imediata.
Todo suceso, relacionado con la utilización de una aeronave, que ocurre dentro del período comprendido
entre el momento en que una persona entra a bordo de la aeronave, con intención de realizar un vuelo,
y el momento en que todas las personas han desembarcado, durante Qual:
a) Estar na aeronave, ou
b) Por contato direto com qualquer parte da aeronave, inclusive partes que tenham sido danificadas.
separado da aeronave, ou
Excepto quando as lesões sejam devidas a causas naturais, tenham sido causadas pela própria
pessoa ou tenham sido causadas por outras pessoas, ou sejam lesões sofridas por passageiros
clandestinos fora das áreas normalmente destinadas a passageiros e tripulantes; qualquer
Exceto por falha ou danos no motor, quando os danos se limitam ao motor, à sua carenagem ou
aos seus acessórios ou danos limitados às hélices, pontas das asas, antenas, pneus, travões ou
carenagens, pequenas amolgadelas ou furos ou no revestimento da aeronave; qualquer,
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Nota 1: Apenas para uniformidade estatística, qualquer lesão que resulte em morte no prazo de
30 dias a partir da data em que ocorreu o acidente é classificada pela ICAO como fatal.
Qualquer evento relacionado com a utilização de uma aeronave, que não constitua um acidente, que
afete ou possa afetar a segurança das operações.
Entende-se por incidente de tráfego aéreo qualquer acontecimento grave relacionado com o tráfego
aéreo, tal como:
Considera-se também incidente atribuível a carga perigosa qualquer acontecimento relacionado com
o transporte de mercadorias perigosas que possa ter posto em perigo a aeronave ou os seus
ocupantes.
Para os efeitos deste Manual, considera-se evento ou incidente qualquer fato diferente de acidente ou
incidente que altere, modifique ou afete o desenvolvimento normal de um voo, mas que normalmente
não afete a segurança.
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CAPÍTULO: 8
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DATA : 10-OUT-13 (R/229)
8.1.2.1 Obrigações
1) Notificação ao ATC.
2) Notificação à Empresa.
a) Imediatamente após a ocorrência do acidente ou incidente, entre em contato com o Controle de Voo e o Centro
Controle Operacional (CCO).
O Comandante deverá designar uma pessoa (de preferência um tripulante) que estará presente
no local do incidente para cuidar de tudo que possa ser considerado prova, bem como anotar
nomes e endereços de testemunhas importantes.
Para preservar as informações registradas pelo Gravador de Voz, o Comandante garantirá que
o CB daquela equipe seja imediatamente desconectado assim que os checklists normais e/ou
de emergência forem concluídos e antes de sair da cabine.
Caso seja questionado pelos órgãos policiais locais, o Comandante fornecerá apenas
informações gerais, como nomes ou endereços, evitando declarações fora do contexto da
investigação do acidente. Lembre-se que cada tripulante tem direitos de cidadão.
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CAPÍTULO: 8
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PÁGINA : 8
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DATA : 10-OUT-13 (R/229)
8) Declarações do Comandante.
O Comandante deverá comunicar sem demora à Autoridade Aeronáutica local qualquer situação de emergência que
exija a violação dos regulamentos e/ou procedimentos locais.
Caso o Estado onde ocorreu a emergência assim o exija, o Piloto Comandante, em coordenação com a Direção de
Operações de Voo, deverá emitir um Relatório à Autoridade correspondente do referido Estado e apresentará também
uma cópia do Relatório à DGAC. Tais relatórios serão apresentados o mais breve possível e no prazo de 10 (dez) dias.
(REF: DAN 121.101, e).
Para declarações escritas, recomenda-se a assessoria do Ministério Público do Grupo LATAM Airline, visto que podem
prejudicar os tripulantes ou os interesses da Companhia.
Embora os tripulantes não devam recusar, por qualquer motivo, a realização de testes de álcool e/ou drogas, deverão
posteriormente dirigir-se à entidade de saúde determinada pelo LATAM Airline Group para realizar um exame paralelo.
Isto deve ser coordenado com o Chefe da Estação Aérea, que está ciente dos procedimentos locais.
Em caso de emergência, o Comandante fica autorizado a tomar as medidas que considerar adequadas e que exijam uma
decisão imediata para a segurança do voo. Você poderá, em tais situações, desviar-se dos métodos, procedimentos ou
mínimos prescritos, desde que considere que as medidas adotadas melhoram a situação.
Para emergências ou anomalias incluídas nos manuais, deverão ser seguidos os procedimentos correspondentes, tendo em
conta o indicado no parágrafo anterior.
A tripulação de voo cumprirá os procedimentos e checklists “Não Normais” de acordo com o FCOM da aeronave e deverá
realizar um “cross check” (confirmação verbal de ambos os pilotos) antes de realizar controles críticos como:
Em caso de emergências ou anormalidades não especificadas nos manuais, as seguintes recomendações podem servir de
orientação:
1) Pilote o avião.
3) As funções de direção e comando nunca poderão ser delegadas pelo Comandante; Sim, as restantes funções podem ser
delegadas. Nesse sentido, vale lembrar que é aconselhável que o tripulante com maior experiência em cada uma das
funções seja quem as desempenhe.
4) Manter comunicação com os centros ATS e de Operações da Companhia; que, além de permitir a localização contínua da
aeronave, pode fornecer aconselhamento.
CAPÍTULO: 8
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Serão consideradas emergências e declaradas como tal (na fase apropriada) pelo
Comandante ou Chefe do Controle de Voo, conforme o caso, nas seguintes circunstâncias:
2) Sempre que, em condições IMC, as ajudas à navegação ou as comunicações rádio se deteriorem ao ponto
de dificultarem os procedimentos de navegação ou de aproximação.
3) Quando ocorrer defeito ou falha de sistemas, elementos ou equipamentos, em condições que dificultem a
condução segura do voo.
4) Em aviões bimotores, em caso de falha de motor ou quando um motor é desligado para evitar
possíveis danos.
5) Em aviões com mais de dois motores, em caso de falha ou parada de mais de um motor.
6) Em caso de incêndio ou fumaça a bordo, que não possa ser apagada pelos procedimentos
apropriado.
7) Quando existirem condições de formação de gelo tais que, pela impossibilidade da sua eliminação, afectem a
segurança da operação do avião.
A declaração de emergência será feita, se possível, antes que a situação se torne crítica, embora uma situação
de emergência possa exigir ação imediata sem aviso prévio.
O Comandante está autorizado a declarar emergência quando, após avaliação da informação de que dispõe,
deduzir que existem ou surgirão circunstâncias que comprometam a segurança do voo (por exemplo, situação
de baixo nível de combustível).
Em qualquer situação que envolva risco em solo ou em voo, o Piloto em Comando alertará a Tripulação de Cabine (TC) com
o anúncio “TRIPULAÇÃO, EQUIPE DE ATENÇÃO, EQUIPE DE ATENÇÃO”, que avisa o TC que a situação está sendo
avaliada. situação e impede a tomada de decisão antecipada.
CAPÍTULO: 8
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DATA : 10-OUT-13 (R/229)
ATENÇÃO EQUIPE
“Tripulação, cancelada
“Chefe do Serviço de Bordo do
Atenção Evacuação
Cockpit”
Tripulação cancelada”
Procedimento
Evacuação
Consulta JSB: É
necessário instruir os
passageiros?
NÃO SIM
Tipo de emergência
Evacuação Necessária
Sinal de evacuação
Tempo disponível
Informação adicional
•
Assim que as informações forem recebidas, a JSB instrui o TC e o TC aplica o procedimento para:
8.1.3.3 EOV com conhecimento de uma situação de emergência (REF: DAN 121.101, d)
Quando o Oficial de Operações de Voo (EOV) for o primeiro a tomar conhecimento de uma situação
de emergência que coloque em risco a segurança da aeronave ou dos passageiros, dentro das
medidas adotadas, deverá considerar a notificação, o mais rapidamente possível, às autoridades
competentes sobre o tipo. da situação e o pedido de assistência, se necessário.
Em situação de emergência ou irregularidades de voo que possam ser percebidas pelos passageiros,
o Piloto em Comando deverá abordá-los e explicar a situação de forma calma e profissional, de forma
a fazer com que saibam que a tripulação conhece perfeitamente o seu papel, aumentando a sua
confiança e evitando situações de histeria ou pânico.
Caso o Piloto em Comando não consiga cumprir o acima exposto, poderá designar outro membro da
tripulação para fazê-lo, instruindo-o adequadamente.
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CAPÍTULO: 8
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DATA : 10-OUT-13 (R/229)
O piloto de uma aeronave que se encontre em situação de Emergência e que tenha recebido previamente instruções do ATC
para utilizar o transponder num código especificado, continuará a utilizar este código até que o ATC indique o contrário.
Não obstante o acima exposto, o piloto poderá selecionar a Chave Modo A 7700 sempre que tenha uma razão específica para
considerar que esta seria a medida mais adequada.
O piloto de uma aeronave que perca comunicações em ambas as direções ajustará o transponder para Modo A Código 7600.
(ver procedimento de falha de comunicação em 9.3.2 deste manual).
Se uma aeronave em voo estiver sujeita a interferência ilegal, o piloto em comando tentará colocar o transponder no Modo A
Código 7500 para avisar a situação, a menos que as circunstâncias justifiquem o uso do Código 7700.
Quando um piloto seleciona o Código 7500 Modo A e o ATC lhe pede para confirmar seu código, ele o confirmará ou não
responderá, dependendo das circunstâncias.
Nota 1: A falta de resposta do piloto será interpretada pelo ATC como uma indicação de que a utilização do Código 7500 não
se deve à seleção involuntária de um código incorreto.
CAPÍTULO: 8
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DATA : 10-OUT-13 (R/229)
Quando um Centro de Controle ou Centro de Informação de Voo decidir que uma aeronave está em fase de incerteza ou
alerta, notificará o operador, o mais breve possível.
O Chefe do Controle de Voo ou quem exerce suas funções, ao tomar conhecimento do surgimento de uma emergência,
entrará em contato com o Gerente de Operações e tomará as seguintes providências:
Você entrará em contato com as autoridades e o ATC para confirmar que a fase de incerteza está em andamento e
coletar as informações mais recentes.
Confirmará que estão sendo tomadas medidas adequadas para estabelecer comunicação com a aeronave.
Ele analisará o andamento do voo com base nas mensagens e notificações de posição recebidas até o momento da
última comunicação e tentará:
Recolherá todos os dados sobre aeródromos alternativos e de emergência, bem como sobre instalações de rota que
possam necessitar de ser utilizadas.
Ele manterá contato próximo com as autoridades ATC até a conclusão da fase.
Você concentrará sua atenção nesse voo e estará preparado para fornecer qualquer conselho que possa ser
necessário.
a) Quando, passada a fase de incerteza, as tentativas subsequentes de estabelecer comunicações com a aeronave, ou em
consultas efetuadas junto de outras fontes relevantes, não obtiverem notícias da aeronave, serão seguidas as seguintes
medidas:
i Garantir que todas as informações necessárias às Autoridades do Centro de Coordenação de Resgate e às Autoridades
ATC foram coletadas e transmitidas a elas.
b) Quando uma aeronave tiver sido autorizada a aterrar e não o fizer no prazo de cinco minutos após a hora prevista de
aterragem e a comunicação com a aeronave não tiver sido restabelecida, serão seguidas as seguintes medidas:
CAPÍTULO: 8
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c) Quando forem recebidos relatórios indicando que as condições de operação da aeronave não são
normais, mas não ao ponto de ser provável uma aterragem forçada; Salvo indicação favorável
quanto à segurança da aeronave e dos seus ocupantes, serão seguidas as seguintes medidas:
Entrarei em contato com a aeronave, quando necessário, para obter informações mais completas
sobre a situação.
iii Executará o conjunto de medidas relevantes listadas acima no ponto 8.2.1 ponto 1) deste Manual.
Confirmará que foram tomadas medidas para levantar o alerta e comunicará a todas as organizações e
autoridades que possam fornecer ajuda.
Ei.
B787: Cap. 12.26ii.
B767: Cap. 13,21 a 13,24 iii.
A340: Cap. 16 iv. A320:
Cap. 14h24 a 14h27
CAPÍTULO: 8
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Nas falhas de voo que, a princípio, não constituam emergências, o procedimento será conforme o FCOM da respectiva aeronave.
Para providenciar o que for necessário para corrigir a falha em solo, o Piloto em Comando enviará mensagem pelo meio mais rápido ao Controle de
Voo e no caso de pousos diferentes de Santiago AMB, ao representante da Transporte Aéreo SA no aeroporto que está localizado. Tente pousar.
A mensagem conterá: Descrição da falha, sintoma ou defeitos observados e ações tomadas e/ou verificações realizadas. Quando o sistema de
notificação estiver criptografado, o código correspondente será usado
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CAPÍTULO: 8
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8.3 ACIDENTES
Quando o Piloto em Comando decidir fazer um pouso forçado ou amaragem, ou quando houver uma
suposição razoável de que isso será necessário, ele garantirá que as seguintes atividades sejam
realizadas:
1) Comunique ao ATC. Se for considerado necessário, o sinal de socorro internacional também será
emitido por todos os meios disponíveis, tentando fixar a posição do avião da forma mais exata
possível. Se existirem meios automáticos de transmissão de sinais de perigo, eles deverão estar
conectados. Também serão especificados à agência: Aeroporto para onde o avião se dirige, tipo
de aeronave, número do voo, número de passageiros e tripulantes a bordo.
Ao se deparar com uma emergência prevista, o Chefe do Serviço de Bordo consultará se “É NECESSÁRIO INSTRUIR
OS PASSAGEIROS”, resposta que deverá ser dada pelo Piloto em Comando após avaliação das condições esperadas
para o pouso.
Assim que a preparação da cabine estiver concluída, o JSB reporta ao Piloto em Comando
“COCKPIT READY”.
4) As embalagens de mão e os objetos que possam constituir risco serão colocados de forma
que não impeçam a rápida movimentação dos passageiros.
5) O sinal “aperte os cintos” acenderá. A tripulação de cabine garantirá que isto seja cumprido,
verificando se os mesmos estão ajustados e se os bebês foram retirados dos berços.
CAPÍTULO: 8
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7) Contato próximo:
O Piloto em Comando garantirá, dentro das limitações em que estiver operando, que o contato ocorra na
área onde o risco à vida humana, tanto a bordo da aeronave como fora dela, seja menor.
Após o contato, o Piloto em Comando tentará manter o controle da aeronave até que esta fique
imobilizada e ordenará sua evacuação.
a) Instruir os passageiros sobre a utilização dos equipamentos de salvamento, instruções para a sua
utilização e recomendações a seguir para a sua utilização.
b) Os equipamentos de resgate serão dispostos de forma que possam ser evacuados rapidamente, sem
esquecer que devem estar bem protegidos até depois da amaragem.
1) Em terra
Assim que o avião estiver imobilizado, a sua tripulação ou parte dela que esteja em condições de fazê-
lo, estará atenta à evacuação dos passageiros e tripulantes que não possam fazê-lo sozinhos, tentando
garantir que ela seja realizada com o mais rápido e ordenado possível.
Havendo fonte de incêndio, a tripulação tentará combatê-la com todos os meios à sua disposição, sem
atrasar a evacuação. Todas as pessoas, tripulantes e passageiros tenderão a ser colocados a uma
distância dos destroços da aeronave que lhes permita estar protegidos dos riscos de incêndio ou
explosão (100 m). Considerando que os efeitos da grande quantidade de fumaça no interior da cabine
são tóxicos após 90 segundos, este é o tempo limite para qualquer evacuação.
O atendimento imediato será dedicado ao cuidado dos feridos. O Comandante, ou quem o substituir por
sucessão de comando, ordenará, se for o caso, que um ou mais tripulantes recuperem kits de primeiros
socorros e cobertores da aeronave acidentada. Selecionarão entre os passageiros as pessoas que
pareçam estar em melhores condições e, uma vez instruídos eles e os tripulantes, procederão à
localização dos feridos e à sua transferência para o local escolhido para serem tratados, ignorando, por
momento, a recuperação de cargas e o recolhimento de corpos.
Uma vez agrupados os passageiros, estes serão avisados dos perigos de se afastarem do grupo e um
ou mais tripulantes serão designados para monitorizar e prestar o máximo de ajuda possível aos
passageiros, colocando-os num local onde eles podem ser melhor protegidos das intempéries.
Caso não tenha sido feito anteriormente, será feita tentativa de recuperação dos equipamentos de
comunicação de emergência e serão planejadas chamadas de emergência caso tais equipamentos
estejam disponíveis.
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CAPÍTULO: 8
Grupo LATAM Airlines
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MANUAL DE OPERAÇÕES
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Após o exposto, o Comandante em exercício tentará fazer uma estimativa da situação antes de tomar qualquer
decisão. Ele nunca o adotará antes de decorrido um tempo razoável para que ele e o resto da tripulação
possam superar os efeitos subsequentes do acidente (choque). Durante esta fase, é de extrema importância
manter a calma, pois as possibilidades de salvar a vida dos passageiros e tripulantes dependem em grande
parte desta condição.
a) Cumprido prioritariamente o acima exposto, o Comandante em exercício avaliará a situação com base:
Ei
As consequências físicas do acidente para os passageiros e tripulantes.
b) Feita a avaliação anterior, os sobreviventes serão organizados. Para isso, serão seguidos os seguintes
passos:
Ei
Atribuição de tarefas, tanto aos tripulantes como aos passageiros.
Para facilitar a busca, a área será marcada de acordo com as normas internacionais. (Ver 8.9.4.1 deste
Manual).
De forma geral, pode-se dizer que a melhor decisão será aguardar a chegada do socorro, sem dispersar
o grupo e ficando próximo aos destroços do avião.
Somente quando houver certeza de que se está próximo de áreas habitadas e que o acesso a elas é
seguro a partir do local do acidente, as pessoas podem ser designadas em pares para solicitar ajuda.
c) Calcular o momento aproximado em que se pode esperar a chegada da ajuda será muito útil. Neste sentido,
deve-se considerar que em casos mais desfavoráveis (o pedido de socorro não foi recebido) deve
decorrer um período cuja medição é geralmente impossível de prever, mas que pode ser resumido da
seguinte forma.
i Fase de incerteza: o ATC alertará o Centro de Coordenação de Resgate tentando obter comunicação
com a aeronave; Enquanto isso, ao não receber notícias dela, em trinta minutos ela declarará a
fase de alerta.
ii Fase de Alerta: Quando todos os esforços são feitos para estabelecer comunicação com a aeronave,
isso não é obtido. O Centro de Coordenação de Salvamento alertará as suas Unidades e Serviços
e elaborará o plano de busca, declarando a fase de perigo.
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CAPÍTULO: 8
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iii Fase de Perigo: Esgotado o tempo de autonomia planejado da aeronave, o Centro de Coordenação de
Resgate estimará a ocorrência de um acidente e lançará seu plano de busca, mobilizando suas
Unidades.
iv Local do Acidente: O tempo necessário que decorrerá até sua localização será determinado por uma
série de fatores como: distância até as Bases das Unidades de Resgate do Centro Coordenador de
Resgate; posição do acidente em relação ao percurso planejado; condições meteorológicas
prevalecentes e prazos que foram autorizados a passar para passar de uma fase de emergência para
outra.
iii Uma vez avistado e no caso de não conseguir comunicar com as equipas de resgate
Os sinais do código internacional serão utilizados para este fim.
e) À chegada do socorro será inicialmente considerado se corresponde a uma força organizada dependente da
Autoridade do país ou se se trata de grupos que chegaram espontaneamente. Em cada um destes casos
deverão ser observados os requisitos gerais indicados abaixo:
i No caso de grupo organizado, o Comandante ou seu substituto apresentar-se-á como tal e colaborará com
os membros do grupo na organização da evacuação. Tentará não dar mais explicações sobre o
acidente do que as estritamente necessárias; solicitará que o local do acidente seja oficialmente vigiado
e que, na medida do possível, seja evitada a destruição de provas. Alertará sobre os riscos de incêndio
e explosão e não sairá do local do acidente até que o último sobrevivente o faça, levando consigo a
documentação do avião.
ii Ao lidar com grupos de socorro irregulares, serão tomadas precauções extremas para garantir a custódia
e protecção dos restos mortais, mas sem atrasar a evacuação dos passageiros e da tripulação.
Caso, por motivos muito imperiosos, o Comandante decida abandonar o local do acontecimento sem esperar
a chegada de ajuda, deverá fazê-lo com todo o grupo ou em grupos compactos, cada um dos quais incluirá
pelo menos um tripulante membro., distribuindo o transporte dos feridos da forma que julgar mais conveniente.
Se não for possível transportar os feridos, pelo menos o comandante em exercício permanecerá com eles
até a chegada do socorro.
Nota: Não se deve esquecer que afastar os destroços do avião dificulta o resgate, pelo que este meio só
será utilizado em casos muito extremos, deixando o local marcado e as suas intenções indicadas.
Uma vez estabelecido o contacto com a Autoridade Aeronáutica competente, será brevemente informado do
facto sem entrar em possíveis causas do acidente. Quaisquer declarações subsequentes exigidas serão
fornecidas uma vez recebida a aprovação do Superior Geral da Companhia.
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CAPÍTULO: 8
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2) No mar
Além de realizar os procedimentos contidos nos manuais correspondentes, será observado o seguinte:
b) Serão tomados cuidados especiais para garantir que as jangadas não se afastem do avião, fixando-as
adequadamente ao mesmo durante a evacuação.
c) Uma vez concluída a evacuação, será feita uma tentativa de recolher todas as pessoas que não
embarcaram nas jangadas.
d) Uma vez garantido o acima exposto, as jangadas serão afastadas o suficiente do avião para não serem afetadas
pelo possível redemoinho produzido pelo afundamento da aeronave.
e) Procurar-se-á uma distribuição equitativa das pessoas nas jangadas, de modo que cada uma delas fique a cargo
de pelo menos um membro da tripulação ou pessoa mais adequada. Os feridos serão distribuídos igualmente.
f) Se for viável, será assegurado aos tripulantes a recuperação dos equipamentos de resgate e primeiros socorros e
dos meios de sobrevivência que possam ser obtidos a bordo da aeronave.
1) Tripulação de Voo
NA TERRA NA ÁGUA
- Procedimento completo de acordo com QRH - Procedimento completo de acordo com QRH
- Se possível, percorra o avião verificando se não há passageiros - Se possível, evacue o avião pelas portas traseiras (suba em uma
a bordo e evacue pelas portas traseiras. jangada ou use um escorregador como dispositivo de flutuação).
- -
Afaste as jangadas e os passageiros do avião.
Afaste os passageiros do avião, mantendo-os a uma
distância segura.
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CAPÍTULO: 8
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NA TERRA NA ÁGUA
- -
Executa procedimentos conforme QRH e instruções do Piloto Executa procedimentos conforme QRH e instruções do Piloto em
em Comando Comando
-
Completa o uniforme e coloca colete refletivo - Completa o uniforme e coloca o colete salva-vidas
–Ele vai para a área frontal do avião. De acordo com as instruções do Piloto
–Ele vai para a área frontal do avião. De acordo com as instruções em Comando, leve consigo os equipamentos de emergência
do Piloto em Comando, leve consigo os equipamentos de necessários (lanterna, machado, extintor de incêndio ou PBE).
emergência necessários (lanterna, machado, extintor de
incêndio ou PBE).
- Evacue o avião pelas portas dianteiras embarcando em uma jangada ou
- usando um dispositivo de flutuação.
Evacue a aeronave pelas portas dianteiras e oriente os
PRIMEIRO
passageiros para uma área segura.
- Ajude os passageiros a embarcar nas jangadas ou usar
Com equipe de socorro: elementos de flutuação
- Se possível, percorra o avião por um corredor, verificando se não
Com Tripulação de Socorro: - Se
há passageiros a bordo e evacue pelas portas traseiras.
possível, conduza o avião por um corredor, verificando se não há passageiros
a bordo e evacue pelas portas traseiras.
-
Completa o uniforme e coloca colete refletivo - Completa o uniforme e coloca o colete salva-vidas
-
Completa o uniforme e coloca colete refletivo - Completa o uniforme e coloca o colete salva-vidas
-
Dirige-se para a área central ou traseira do avião com equipamentos
-
Se possível, dirija-se à área central ou traseira do avião com de emergência atribuídos pelo Piloto ao
equipamentos de emergência designados pelo Piloto em
RELÉ
CAPÍTULO: 8
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2) Tripulação de cabine
NA TERRA NA ÁGUA
- Por ordem do Piloto em Comando, inicia-se a - Por ordem do Piloto em Comando, a evacuação começa,
evacuação, - -
Abrir saída de emergência
Abre a saída de emergência - Ordena - Ordenar passageiros: Solte os
aos passageiros: Soltem os cintos cintos de segurança… saia Solte os
de segurança... saiam cintos de segurança… saia
Solte os cintos de segurança…
saia - Use um colete refletivo, se possível Leve um Coloque o colete salva-vidas
- Coloque o colete salva-vidas
CHEFE
megafone Considere
-
transportar ou delegar outros equipamentos
dependendo da natureza da emergência - Saia... saia Encha o
Verifique quais passageiros já saíram - Saia do avião, colete - Use um
reúna os passageiros e afaste-se para uma distância colete salva-vidas Carregue um
-
segura megafone Considere
-
carregar ou delegar outro equipamento dependendo da natureza
da emergência
- Verifique quais passageiros partiram
- Saia do avião, encha o colete
- Por ordem do Piloto em Comando, inicia-se a - Por ordem do Piloto em Comando, a Evacuação começa,
Evacuação, -
Abra a saída de emergência, se tiver uma saída à sua disposição
- Abra a saída de emergência, se tiver saída à sua porta - Ordenar passageiros: Solte os
carga cintos de segurança… saia Solte os
- Ordena aos passageiros: Soltem cintos de segurança… saia
os cintos... saiam
Solte os cintos de segurança… Coloque o colete salva-vidas
TRIPULAÇÃO
CAPÍTULO: 8
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8.3.2.1 Na terra
Caso o acidente ocorra sem declaração prévia de emergência e, portanto, sem a realização dos procedimentos ou ações
cabíveis, assim que a aeronave for imobilizada, será seguido o seguinte procedimento:
Caso o acidente ocorra no mar, além do acima exposto, será dada atenção ao uso de coletes e jangadas.
A Estação Aérea que receber informações indicando que uma aeronave do Grupo LATAM Airlines realizou ou irá realizar
um pouso ou amaragem forçada procederá de acordo com o Manual de Procedimentos de Emergência da empresa.
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Nota: Cada Estação Aérea, consoante se trate de partida, trânsito, destino ou local do acidente/incidente, recolherá os
documentos a que tenha acesso e desde que a legislação local não o proíba.
1) Despacho
2) Manutenção
a) METAR. b)
AIS. c)
AIP, NOTAM, circulares de informação aeronáutica. d) Plano de Voo
ATC. e) Transcrições de
comunicações com órgãos ATS. f) Cadastro de radar. g) Documentação
recolhida nos restos da
aeronave. h) Depoimentos de testemunhas. i) Fotografias, croquis do
local do acidente. j) Mensagens
relacionadas ao voo.
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8.4 INCIDENTES
A parada do motor em voo deverá ser comunicada ao órgão ATS competente e ao Centro de Controle
de Voo da Lan Airlines SA, mantendo-os informados do andamento do voo e das intenções do Piloto em
Comando. Em aviões bimotores, o Piloto em Comando deve declarar emergência.
Caso a unidade motora crítica fique inativa em algum ponto da rota ou se projete desvios dela, o avião
poderá continuar o voo para um aeródromo onde possa ser realizada a chegada ao aeródromo planejado
ou a qualquer outro aeroporto. Outra alternativa, sem ter que voar em qualquer ponto a uma altitude
inferior à altitude mínima de voo
Em caso de desligamento do motor em voo, seja por falha ou como medida preventiva, o Comandante
tomará sua decisão de acordo com os seguintes critérios:
8.4.3.1 Aeronave de dois motores
Será reportado como uma situação de emergência e você pousará no aeroporto adequado mais próximo.
O Piloto em Comando poderá decidir pousar no aeródromo apropriado mais próximo, ou continuar o voo
para outro aeródromo mais distante, e mesmo o destino, se, de acordo com os fatores abaixo indicados,
considerar que esta medida favorece a Segurança de Voo.:
CAPÍTULO: 8
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Nota: Para FERRY FLIGHT e com MOTORES N-1 ver 7.2 e 7.3 deste Manual
Caso uma aeronave tenha que realizar uma descida de emergência, o Piloto em Comando notificará imediatamente o
ATC, que tomará as providências necessárias, ordenando o abandono imediato do nível ou níveis, ou posições indicadas
às aeronaves que estiverem na área.
Antes de iniciar a descida, o Piloto em Comando dará o aviso via PA “CREW, DESCIDA DE EMERGÊNCIA, DESCIDA
DE EMERGÊNCIA” e ligará o aviso “cintos de segurança”. Assim que o procedimento for concluído e nivelado a/ou
abaixo de 14.000 pés, será anunciado: “TRIPULAÇÃO, ALTITUDE SEGURA”.
Qualquer Piloto em Comando que receber essas transmissões deixará as áreas especificadas e continuará escutando
na frequência apropriada para receber nova autorização ATC.
Imediatamente após a transmissão da mensagem de emergência, o ATC transmitirá novas autorizações à aeronave
afetada com relação aos procedimentos adicionais a serem seguidos durante e após a descida de emergência.
Após uma descida de emergência, a quantidade de combustível será normalmente o factor mais importante na
determinação de acções futuras. Portanto, o Piloto em Comando tomará, de acordo com a nova situação, a decisão de
seguir para o aeroporto de destino original ou para a alternativa mais adequada.
O avião poderá pousar no aeródromo de pouso previsto e em qualquer outro aeródromo alternativo, após ter
ultrapassado, com margem de segurança, todos os obstáculos localizados na trajetória de aproximação com a certeza
de que poderá parar dentro da distância disponível.
Para pouso com excesso de peso, os seguintes fatores devem ser levados em consideração:
a) Comprimento da trilha.
b) Abordagem perdida. c)
Limitações de velocidade devido a flaps. d)
Limitações de velocidade dos pneus. e) Capacidade de
recusa na configuração de pouso e falha do motor.
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3) Condições meteorológicas
a) Teto e visibilidade. b)
Componente de vento cruzado e/ou de cauda. c)
Pistas contaminadas. d)
Vento forte
a) Os valores médios da razão de descida durante o toque no pouso são de 120 pés/min. Os aviões
são certificados para uma razão de descida de 360 pés/min com Peso Máximo de Decolagem
(MTOW) e 600 pés/min com Peso Máximo de Pouso (MLW), portanto não deverá haver
problemas estruturais se 350 pés/m não forem excedidos. o momento do contato.
Um pouso com excesso de peso deverá ser notificado via Relatório de Voo à Gerência de Operações
de Voo e anotado no Livro de Manutenção.
Geralmente, a área de esvaziamento será atribuída à aeronave pelo órgão ATS. Caso a área fique a
critério do Piloto em Comando, sempre que possível será escolhida a área que ofereça menor risco
de danos a pessoas ou bens.
O Piloto em Comando poderá rejeitar a área designada caso considere que as suas condições não
atendem aos requisitos de segurança exigidos.
a) Revisar o procedimento específico para cada aeronave no Avião Aprovado pela FAA
Manual de voo.
b) Sempre que possível, o lançamento será realizado a mais de 5.000 pés do solo.
d) Durante o lançamento recomenda-se manter a velocidade entre 240 Kt e 275 Kt, salvo indicação
em contrário no Manual de Voo de Avião Aprovado pela FAA.
Assim que a drenagem do combustível for concluída, o órgão ATS correspondente será notificado.
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O Piloto em Comando deverá registrar em OBSERVAÇÕES do Diário de Voo: a seção em que o combustível é
esvaziado e a quantidade de combustível esvaziada.
Quando um pouso for realizado sobre espuma, cabe à Autoridade Aeronáutica local (*) determinar - de acordo com o
tipo de falha e aeronave - as áreas da pista que devem ser cobertas, de forma que a espuma espalha-se apenas pelas
áreas em que a estrutura da aeronave entrará em contato com a superfície da pista, deixando o restante da pista limpa
para frenagem e controle direcional da aeronave.
Embora a espuma permaneça eficaz por aproximadamente uma hora, o pouso deverá ocorrer assim que a espuma for
espalhada e os carros-tanque do Serviço de Combate a Incêndios forem recarregados e estiverem operacionais
novamente.
Quando for realizado um pouso brusco mesmo que não sejam observados danos aparentes, este incidente deverá ser
indicado no Livro de Manutenção correspondente e a inspeção indicada no Manual de Manutenção para estes casos
deverá ser realizada no solo.
Nota: Sempre que alguma parte da aeronave (que não as rodas) entrar em contato com a pista ou outra superfície,
deverá ser comunicada ao órgão ATS, para que a referida pista possa ser devidamente inspecionada e
registrada no Livro de Manutenção.
Nenhuma tentativa será feita para retornar à superfície pavimentada se for necessário aplicar força maior do que a
normalmente utilizada para taxiar. A alimentação reversa não deve ser usada.
Caso ocorra antes da decolagem, você retornará ao estacionamento para a inspeção correspondente.
O órgão ATS competente será contatado para que a área seja fiscalizada.
Danos ao solo são considerados danos causados a uma aeronave enquanto ela está estacionada em uma plataforma
ou durante o taxiamento. Inclui: colisão com outra aeronave ou com veículos ou equipamentos auxiliares, ingestão de
objetos estranhos, etc., ou danos causados pela aeronave a outra aeronave, a instalações aeroportuárias, etc.
Qualquer dano à aeronave, por menor que pareça a olho nu, deverá ser verificado pelo pessoal de manutenção antes
de iniciar o voo.
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Caso ocorra algum derramamento durante a operação de abastecimento, a operação será interrompida
imediatamente e o Piloto em Comando ou tripulante designado, em coordenação com o Gerente de
Abastecimento de Combustível, notificará o SEI do aeroporto. Ver procedimentos em caso de emergência
de derramamento de combustível no Anexo C, item 14, deste manual.
O Piloto em Comando fará as notificações correspondentes, conforme parágrafo 8.8 deste manual.
Os seguintes procedimentos operacionais se aplicam em caso de ingestão, impacto com a vida selvagem,
FOD, condições severas de granizo ou outro evento que envolva variação nos parâmetros do motor,
vibrações do motor, odor, verificação visual de danos (fumaça, vazamentos).
2) Na medida do possível, a tripulação de voo deverá contactar a Companhia (CCV), pelos meios mais
expeditos disponíveis (VHF, ACARS, HF ou outros), comunicando a situação e solicitando o histórico
operacional e de manutenção (MOC), que constituem elementos de julgamento para uma tomada de
decisão adequada.
3) O Comandante da Aeronave decidirá o curso de ação de acordo com a situação atual e caso tenha
dúvidas quanto ao real estado da aeronave, utilizará as informações básicas que o MOC poderá
fornecer.
4) Ao final do voo, preencher o “Formulário de Relatório de Voo”, referente aos “Relatórios de Impacto
com Vida Selvagem” e/ou o formulário ou relatório referente a vibrações se for o caso.
5) Ao final do voo, entre em contato com o Executivo de Turno de Operações para relatar o
fatos.
6) Em caso de colisão com aves, o Comandante da Aeronave deverá, com a maior brevidade possível,
possível, comunique o evento ao órgão ATS.
Para voos dentro do Chile, está disponível o seguinte sistema de notificação eletrônica para reportar
eventos de colisões com fauna (pássaros e outros animais) à DGAC, através do qual a notificação
pode ser enviada online ao Administrador do Banco de Dados de Acidentes com fauna, seguindo a
rota indicada :
Ou diretamente em:
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7) Guia para análise de vibração de motores em vôo (Aplicável somente à Frota B767 com
Motores GE):
Especificamente para motores GE, a tripulação de voo deve considerar as seguintes orientações
para análise de vibração do motor em voo.
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•
Validação de vibração de acordo com diferentes configurações de potência.
•
Verificação de parâmetros através da GE Remote Diagnostic ou entidade correspondente.
2) Se, com a análise de todos os antecedentes existentes, o MOC puder razoavelmente determinar ou inferir a natureza e o
alcance da condição existente, comunicará o resultado da sua análise ao CCV e ao Subgerente do MOC ou a quem o
substitua. .
2) Caso haja uma declaração tempestiva do MOC sobre o estado do avião, de acordo com o indicado em 8.4.13.2, este
transmitirá essa informação o mais breve possível à tripulação de voo, para melhor resolução.
•
Executivo de turno CCO.
As consequências de uma colisão com aves são imprevisíveis e podem parar um ou mais motores, portanto é recomendado
não iniciar a decolagem quando for observada ou reportada a presença de aves que possam interferir no percurso de
decolagem nas proximidades do aeroporto.
Observação: O Serviço de Aeródromo da DGAC estabeleceu os seguintes critérios para identificar a magnitude da “Atividade
Aviária”:
Atividade Aviária Severa: Envolve aves de vôo lento, de grande porte e em quantidade suficiente, que
representem alto potencial de impacto, que se encontrem imediatamente na pista ou em outro local específico que
seja arriscado para a operação normal de qualquer aeronave.
Atividade Aviária Moderada: Envolve aves de vôo lento, de grande porte e em quantidade suficiente que possa
significar alto potencial de impacto, localizadas nas proximidades dos cones de aproximação, decolagem ou outro
local específico.
Isso exigirá extrema vigilância por parte da Torre de Controle e do pessoal do SEI e as tripulações de voo serão
mantidas informadas.
Baixa Atividade Aviária: Atividade aviária ao redor do Aeródromo que representa baixo potencial de impacto.
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Os procedimentos aqui descritos são aqueles estabelecidos pela ICAO. Alguns países estabeleceram procedimentos
diferentes em maior ou menor grau.
8.4.14.1 Falha total nas comunicações
A aeronave selecionará o código 7600 no transponder e então procederá de acordo com as condições meteorológicas, sejam
elas visuais ou instrumentais.
1) Visuais
2) Instrumental (IMC)
a) Continuar o voo de acordo com o Plano de Voo atualizado até ao correspondente socorro designado no aeroporto
de destino, permanecendo aí ou iniciando a descida nos termos do parágrafo seguinte. b) Iniciar a descida do
auxílio na última hora estimada de aproximação (ETA) recebida e
reconhecida ou o mais próximo possível; caso a ETA não tenha sido recebida e reconhecida, terá início a descida para
a ETA do plano apresentado e revisado no plano atualizado ou o mais próximo possível desse momento.
c) Aterrissar, se possível, dentro de 30 minutos após o ETA especificado no parágrafo anterior, ou o ETA mais
recentemente reconhecido, o que ocorrer depois. d) Completar o procedimento de aproximação normal
especificado para o
auxílio à navegação designado.
Sempre que a autorização recebida do ATC, em termos de níveis, não cubra a totalidade do percurso, presume-se que a
aeronave com falha de comunicações manterá a velocidade e o último nível autorizado cujo recebimento foi reconhecido ou
a altura mínima de voo (a o que for maior) para o setor (MORA) ou via aérea (MEA), por um período de 20 minutos após ser
incapaz de reportar a posição em um ponto de reporte obrigatório, e depois disso na velocidade e nível mostrados no seu
Plano atualizado Código de Voo ATC , a menos que existam outras regulamentações locais.
O Comandante que considerar ocorrido um incidente ATS notificará as autoridades aeronáuticas e a Gerência de Operações
de Voo da empresa o mais breve possível.
8.4.16.1 Generalidades
A doutrina e os regulamentos da ICAO sobre interceptação de aeronaves aparecem no DAR 91 e no correspondente DAN
91 da DGAC do Chile.
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Além disso, reconhecendo que é essencial para a segurança do voo que os sinais visuais
especificados abaixo sejam aplicados uniformemente por aeronaves civis e militares em
todo o mundo; O Conselho, em 4 de fevereiro de 1975, instou os estados contratantes a
garantir que suas aeronaves civis cumprissem rigorosamente tais sinais visuais.
Nota 2: A palavra “interceptação”, neste contexto, não inclui os serviços de interceptação e escolta
prestados a uma aeronave em perigo, mediante solicitação e de acordo com o Manual de
Busca e Salvamento (Dc. 7333).
Condições meteorológicas ou de
terreno lógicas podem exigir
que a aeronave interceptadora se
posicione ligeiramente
acima, à frente e à direita
da aeronave interceptada,
e faça a curva subsequente para
a direita.
Se a aeronave interceptada
não conseguir manter a
velocidade da aeronave
interceptadora, espera-se que
esta faça uma série de circuitos
de espera e balance suas asas
cada vez que passar pela
aeronave interceptada.
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NOITE: Ligar e desligar as luzes de O aeródromo Caso seja decidida a liberação da Entendido
pouso ao passar sobre a pista a uma que você aeronave interceptada, a
altitude superior a 300 m (1.000 designou é aeronave interceptadora utilizará os
pés), mas não superior a 600 m inadequado. sinais da Série 2, prescritos para
(2.000 pés) acima do nível do aeronaves interceptadoras.
aeródromo, e continuar
voando em um circuito ao redor do
aeródromo. . Se você não
conseguir usar as lanternas
luzes de pouso, use
quaisquer outras luzes
disponíveis.
5 PLANOS Impossível DIA OU NOITE: Entendido
DIA OU NOITE: cumprir. Use sinais da Série 2 prescritos
Acenda e apague para aeronaves interceptadoras.
repetidamente as luzes
disponíveis em intervalos
regulares, mas de uma maneira
que seja distinguível das
luzes piscantes.
6 AERONAVES Em perigo Use sinais da Série 2 prescritos Entendido
DE DIA OU DE NOITE: Ligue para aeronaves interceptadoras.
e desligue todas as luzes
disponíveis em intervalos
irregulares.
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8.4.16.3 Ações a serem tomadas por uma aeronave que for interceptada por outra
4) Ele selecionará imediatamente o código 7700 no transponder no Modo A, a menos que solicitado
de outra forma pelo órgão ATS apropriado.
Se quaisquer instruções recebidas por rádio de qualquer fonte entrarem em conflito com as instruções
dadas pela aeronave interceptadora por sinais visuais ou de rádio, a aeronave interceptada exigirá
esclarecimento imediato, continuando a cumprir as instruções visuais ou de rádio dadas pela aeronave
interceptadora.
No caso de vibrações em voo, independentes das vibrações do motor indicadas em 8.4.13 deste
manual, estas deverão ser reportadas com a maior quantidade de detalhes associados que permitam
uma melhor análise da área de Manutenção.
Para a Frota A320 FAM, a Tripulação de Voo deverá preencher o formulário “A320 VIBRATION
REPORTING SHEET”, indicado no item 11.3.6.1 deste manual.
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8.5.1 Introdução
A incapacitação de qualquer Tripulante de Voo, em voo, constitui um perigo real para a segurança. Esse tipo de evento é mais
frequente que outras emergências, por isso requer atenção especial para um tratamento adequado. A incapacitação pode
assumir diversas formas, desde a morte súbita até à perda parcial das faculdades, o que nem sempre é fácil de perceber.
Além disso, ocorreu em pilotos de todas as idades e em todas as fases do voo. Porém, é especialmente grave quando ocorre
nas fases mais críticas do voo como decolagem, subida inicial, aproximação e pouso.
8.5.1.1 Definições
A incapacitação é a redução da aptidão física de um tripulante abaixo do nível necessário para realizar com segurança uma
tarefa ou missão.
A ICAO utiliza a expressão “incapacitação total” nos casos em que o piloto fica inesperadamente inconsciente, vítima de um
ataque, tão forte e repentino que o faz perder repentinamente o controle da aeronave, antes que possa indicar seu desconforto
ou solicitar que seja dispensá-lo do comando.
Tripulação de voo individual à prova de falhas, segundo a ICAO, é entendida como “aquela em que cada um de seus
membros é continuamente monitorado pelos demais, a fim de alcançar a máxima segurança na operação, distribuição
equitativa do trabalho no Cockpit”. e garantir a capacidade da tripulação e evitar a incapacitação."
Quanto à forma como ocorre a incapacitação, total ou não, ela pode ser de dois tipos:
1) Óbvio
Quando o comportamento do paciente não deixa dúvidas: perda de consciência, crise epiléptica, incapacidade de falar,
raciocinar, etc.
2) Noite
Quando não é imediatamente percebido pelos demais tripulantes por falta imediata de manifestações externas, costuma
ser transitório e um dos seus maiores riscos é que, ao não ser detectado imediatamente, impeça a avaliação racional
da situação.
Em caso de incapacitação em voo, as regras de atuação serão orientadas de acordo com estes critérios:
CAPÍTULO: 8
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8.5.2.2 Vigilância
A prática operacional padrão deve ser que cada membro da tripulação seja efetivamente observado pelos
outros membros da tripulação, antecipando-se à incapacitação oculta. Tal prática deve ser aceita
naturalmente e como uma exigência de que cada tripulação esteja à prova de falhas individuais. Por
outro lado, qualquer questão que possa ser colocada em caso de dúvida razoável não deve ser encarada
com carácter inquisitorial, mas como uma verificação de rotina. Isto exige que todos os tripulantes
monitorem de perto o voo da aeronave, especialmente nas fases críticas de decolagem, subida inicial,
aproximação final e pouso, e detectem imediatamente qualquer desvio.
Implícito no conceito de tripulação individual à prova de falhas está que todos os membros da tripulação
devem saber o que está acontecendo com a aeronave em todos os momentos.
Uma regra prática para detectar incapacitações é a chamada de dupla comunicação, que pode ser
enunciada da seguinte forma:
“Os tripulantes devem presumir que um tripulante está incapacitado sempre que não responder
adequadamente a duas comunicações verbais consecutivas ou sempre que não responder adequadamente
a qualquer comunicação verbal associada a um desvio significativo de um perfil de voo ou procedimento
operacional. estabelecido”.
Geralmente é uma incapacitação total ou quase total. A melhor detecção é conseguida através da
vigilância geral e pode ser detectada observando-se um desvio ou inibição significativa relativamente às
acções ou procedimentos a tomar, por não responder correctamente; no caso mais notável, por desmaio
ou distúrbio fisiológico visível e, em casos extremos, por colapso total.
Quando isso ocorrer, se o incapaz for o Comandante, aplicar-se-ão as regras de sucessão de comando
previstas no parágrafo 3.7 deste manual.
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Nem sempre é fácil de detectar e pode ser suspeitado pelo restante da tripulação quando há desvios
significativos de procedimentos e/ou técnicas de pilotagem que afetem ou possam afetar a segurança, bem
como qualquer tentativa de transgredir significativamente leis ou regulamentos que também afetam a
segurança.
Uma indicação de possível incapacitação é encontrada em um desvio significativo do perfil de voo e/ou
procedimentos padrão.
4) O piloto automático deve ser usado ao máximo para manter a carga de trabalho
aceitável.
5) Será necessária a assistência da Tripulação de Cabine para cuidar e, se for o caso, retirar o piloto
incapacitado da cabine.
Deve-se prestar especial atenção para evitar a possibilidade de o tripulante incapacitado bloquear ou interferir
nos controles de voo.
Inicialmente, fixar o assento com os arneses e movê-lo completamente para trás pode ser suficiente para
este fim.
Será feita uma tentativa de localizar um médico entre os passageiros para atender o piloto incapacitado.
Durante as inspeções de rotina em voo, será tomado o cuidado de garantir a vigilância geral dos
procedimentos com vista à deteção precoce de uma possível incapacitação.
Da mesma forma, serão feitos esforços para incentivar os tripulantes a considerarem tal prática como algo
habitual e que visa uma maior coesão da tripulação.
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8.6.1 Generalidades
Abaixo estão incluídos os atos ou ações que representam uma ameaça ao Transporte Aéreo, como
a colocação de explosivos a bordo de uma aeronave, na bagagem, carga ou correio, sequestro ou
ameaça de sequestro de uma aeronave, ou eventos semelhantes.
Qualquer funcionário ou pessoa que preste serviço à Lan Airlines SA, que receba informação sobre
algum dos fatos ou ameaças declarados, informará o Chefe da Estação Aérea mais próximo. Da
mesma forma, esta informação deverá ser comunicada o mais breve possível à Gerência de
Operações de Voo e à Autoridade Aeronáutica, de acordo com o procedimento local estabelecido.
8.6.2 Medidas de segurança
Salvo exceções, são os Estados que, através dos seus órgãos competentes, estabelecem e
implementam as medidas de segurança adequadas a cada caso, notificando os operadores das
medidas específicas adotadas e das razões para tal. O Piloto em Comando da aeronave deverá ser
informado de quaisquer medidas de segurança adicionais às normalmente em vigor que tenham sido
adotadas, bem como as razões para tal. Sempre que possível, tais informações serão incluídas no
Despacho de Voo.
Quando esta circunstância ocorrer, as autoridades internas da Lan Airlines SA envolvidas serão
notificadas pelo meio mais rápido.
Será considerada ameaça explosiva a bordo quando a Companhia tiver recebido ameaça por algum
meio, informando que há explosivos instalados em algum de seus
aeronave.
Para fins deste Manual, está contemplado apenas o caso em que a aeronave está a cargo da
tripulação, ou seja:
Nas demais circunstâncias, deverão ser seguidas as instruções contidas nos manuais de Segurança
Aeroportuária e Procedimentos de Emergência da Lan Airlines SA. Neste caso, a inspeção da
aeronave (devido à notificação de colocação de artefato explosivo) é realizada de acordo com as
procedimentos específicos dos funcionários especializados fornecidos pela autoridade aeroportuária.
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1) Desembarque da Aeronave
2) Isolamento de Aeronaves
A aeronave será conduzida pela Tripulação de Voo até a área de isolamento determinada para cada
aeroporto pelas autoridades correspondentes.
Caso seja necessária a utilização de trator para saída da plataforma de estacionamento, a aeronave será
rebocada até a área de isolamento. A aeronave poderá ser abandonada pela tripulação assim que estiver
preparada para ser rebocada.
Todas as bagagens deverão ser descarregadas pelas equipas designadas para o efeito.
A bagagem não será recarregada se não tiver sido identificada pelo seu proprietário.
Tanto a bagagem dos passageiros como da tripulação que deverá ser transportada na Cabine será
transportada pelo próprio passageiro/tripulante uma vez identificado e verificado, incluindo o seu conteúdo
se necessário.
A bagagem da tripulação que deverá ser transportada no porão será verificada e identificada antes do
embarque.
4) Carga e Correio
A carga só será reembarcada após o horário previsto de chegada da aeronave envolvida ao seu destino,
exceto as cargas perecíveis que sejam inspecionadas por pessoal especializado e ofereçam garantias
suficientes de segurança na opinião do comandante da aeronave.
A correspondência será devolvida à Autoridade Postal para investigação e não será expedida até que tenha
decorrido pelo menos o tempo equivalente ao horário do voo programado.
Este procedimento é considerado desde o momento em que o avião inicia seu movimento para o voo até sua
parada no local de desembarque.
As informações serão entregues ao Comandante da aeronave assim que recebidas, se possível através da
frequência da Companhia, fornecendo o maior número de detalhes possível, bem como aconselhamento
especializado, se houver. Caso não seja possível a comunicação na frequência da Companhia, você será
informado através do órgão ATS correspondente.
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1) Generalidades
2) Inspeção de Aeronaves
c) Dado que um engenho explosivo pode ser camuflado de diversas formas, a busca centrar-se-á na localização de
algo que:
i Pela sua aparência exterior é óbvio que poderia ser o artefato. ii Corresponde
às informações recebidas. iii É estranho no local
onde está localizado. iv É normal no local onde está localizado,
mas apresenta sinais de manuseio anormal.
d) Para a busca será aplicado o respectivo procedimento descrito no QRH e no Manual da Tripulação de Cabine.
3) Localização do artefato
i Será mantida vigilância sobre o objeto suspeito, caso necessário mais tripulantes serão utilizados para
permanecer e monitorar a área para evitar que o item seja manipulado ou removido.
b) O Comandante da aeronave será informado com o máximo de detalhes, tais como: localização exata, descrição
do objeto (tamanho, cor, cheiro particular, formato, tipo de material, outros detalhes que possa conter)
CAPÍTULO: 8
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ii Essa inspeção do dispositivo indica que ele não possui dispositivos de ativação visíveis.
e) Caso o Comandante da aeronave decida realizar a transferência, aplicará os respectivos procedimentos descritos
no QRH e no Manual da Tripulação de Cabine, tanto para a transferência como para o segurado.
f) No caso anterior, o comandante do voo designará o tripulante de cabine que transferirá o objeto suspeito para a
UMR, considerando aspectos como a experiência, o treinamento e o estado mental dos tripulantes. Recomenda-
se também que um tripulante voluntário ou um Chefe de Área sejam considerados como alternativas nesta
designação.
8.6.4 Sequestro
8.6.4.1 Generalidades
Se durante o voo uma aeronave for sujeita a atos de interferência ilícita, o piloto em comando tomará todas as medidas
necessárias para pousar a aeronave o mais rápido possível no aeroporto ou aeródromo de emergência mais próximo, de
acordo com a situação existente.
Após avaliar a situação, recomenda-se que o Piloto em Comando considere a aplicação dos seguintes procedimentos:
-
O Piloto em Comando reportará a situação ao órgão ATS, seja por radiotelefonia ou utilizando o ATC Responder,
conforme 8.6.4.3 e 8.1.5, bem como ao Centro de Controle de Voo da Lan Airlines SA.
-
O Piloto em Comando informará ao(s) sequestrador(es) que seu principal objetivo é manter a segurança do voo, para
o que é necessário que no seu aspecto técnico o voo permaneça sob a autoridade do Piloto em Comando e seja
sempre realizado de acordo com os Manuais. Operacional.
-
O Piloto em Comando informará a tripulação da situação e das instruções que considerar adequadas face às
circunstâncias.
- Os passageiros também serão informados da situação, uma vez obtido o acordo dos passageiros.
sequestradores.
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- Será solicitado aos passageiros que permaneçam calmos, sentados e sigam as instruções da tripulação, abstendo-se
de ações que possam agravar a situação.
- Em nenhum momento será abandonada a vigilância do desenvolvimento do voo, prestando especial atenção ao
planeamento de:
- Para isso é imprescindível manter contato contínuo com um Centro de Controle da Lan Airlines SA. Caso seja
necessário, será solicitada a colaboração de outras aeronaves, centros de operações de outras empresas ou
unidades ATS.
-
Caso a aeronave esteja em alto mar, fora do alcance dos equipamentos de comunicação VHF ou da cobertura do
radar, o Piloto em Comando tentará manter o voo na rota designada.
-
O Piloto em Comando emitirá mensagens comunicando a mudança de rota utilizando a frequência de emergência,
se as circunstâncias permitirem.
- Na medida do possível, evitar-se-á agir como intermediário no caso de negociações entre os raptores e a Autoridade
competente, limitando-se, se necessário, a retransmitir por rádio as mensagens que os raptores pretendem
comunicar às Autoridades. É aconselhável que o próprio sequestrador fale diretamente com os interlocutores no
terreno, exceto nas comunicações de natureza técnica (autorizações ATC, pedido de informação aeronáutica, etc.)
- Será feita tentativa de manter os sequestradores afastados do Cockpit para que não interfiram na pilotagem da
aeronave.
8.6.4.3 Comunicações
A comunicação da tripulação com as unidades de controle da Companhia é essencial. Portanto, para protegê-los ao
máximo e ainda ter meios de realizá-los de forma confidencial (caso haja um sequestrador na cabine), os equipamentos
serão utilizados da seguinte forma:
1) Comandante
c) Será ele quem manterá as comunicações sobre o sequestro, para o qual selecionará a frequência adequada da
Empresa e/ou utilizará uma frequência diferente daquela utilizada pelo co-piloto para suas transmissões
ATC, podendo utilizar as de emergência se necessário.
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2) Copiloto
Nota: Este procedimento será modificado se o Comandante considerar apropriado, caso em que se
recomenda comunicar, o mais breve possível, ao Centro de Controle ou à Agência de Controle
correspondente as variações que serão introduzidas, para que ambos atuem em conformidade.
O uso do transponder e das comunicações ATC serão utilizados para dar a conhecer a situação. Para
isso, serão seguidas as seguintes regras:
1) Em contato radar:
Selecione o código 7500.
Nota: Para indicar que se encontra em estado de emergência, o Comandante de uma aeronave
equipada com respondedor SSR operará o equipamento da seguinte forma:
a) Selecione o Código A-7500 e informe ao órgão ATC correspondente que você está respondendo
nesse código (“Lanex…. respondendo A-7500”).
Caso o Comandante não possa utilizar o rádio e considere que a situação é desesperadora e deseja que o
voo seja forçado a abortar, deverá manter os flaps na posição DOWN após o pouso ou durante a operação
em solo.
No Briefing, o Piloto em Comando e o Chefe do Serviço de Bordo combinarão a senha a utilizar para comunicar
a intenção de entrar na cabine.
A utilização de qualquer outra identificação que não a senha acordada será considerada sinal de atividade
suspeita/interferência ilícita.
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Para efeitos deste manual, considera-se evento ou incidente qualquer evento, que não seja acidente ou incidente, que altere,
modifique ou afete o desenvolvimento normal da operação, mas que normalmente não afeta a segurança.
Considera-se desvio para alternativa o resultado da decisão do Comandante de direcionar uma aeronave para um aeroporto
diferente daquele programado no Plano de Voo como terminal, por causas operacionais que possam afetar a segurança do
voo.
Quando for viável a comunicação imediata com o Centro de Controlo de Voo, o Comandante solicitará a sua orientação
sobre o aeroporto alternativo mais adequado, tendo em conta as condições de operação, ligação com outros voos da
Companhia e possibilidade de disponibilização de meios de transporte e outros serviços. o passageiro. O Comandante
avaliará esta informação face à possibilidade de optar por outra alternativa que não a originalmente incluída no Plano de
Voo.
Quando o Comandante não conseguir comunicar de forma fácil e rápida com o Centro de Controlo de Voo, decidirá
pessoalmente a alternativa mais adequada, escolhendo aquela que consta do Plano de Voo ou uma das indicadas no
capítulo 10 deste manual para a aeronave em questão. comunicando posteriormente a decisão adotada ao Centro de
Controlo Operacional, pelo meio mais rápido.
A necessidade de desvio deverá ser comunicada ao ATC correspondente, solicitando a respectiva autorização de voo.
Os Comandantes manterão contato próximo com o Centro de Controle de Voo e com o Quartel-General da Estação Aérea
afetada, que os assessorará nos aspectos operacionais e comerciais do caso.
As escalas não previstas no Plano de Voo poderão ser realizadas nos seguintes casos:
1) Por Força Maior: Consideram-se incluídos neste grupo os casos de doenças, lesões ou ferimentos sofridos pelos
passageiros ou tripulantes durante o voo, nascimentos ou óbitos a bordo, entre outros.
2) Por Razões Técnicas: O Comandante poderá decidir pela escala não programada sempre que existam razões técnicas
que possam afectar, ainda que potencialmente, a segurança.
Você deve solicitar autorização do ATC correspondente. Da mesma forma, informará o Centro de Controle de Voo e o
Chefe das Estações Aéreas da decisão tomada para que possam adotar as medidas necessárias.
3) Por motivos comerciais: Nestes casos será o Centro de Controle Operacional, conforme
com o Comandante, que determinará se há algum problema na escala.
Nota: As escalas não programadas por motivos técnicos ou de força maior são incidentes análogos ao desvio para a
alternativa, pelo que, para além do estabelecido abaixo, será também tido em conta o disposto em 8.7.2.1 deste
manual.
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CAPÍTULO: 8
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8.7.2.3 viaduto
Considera-se sobrevoo a decisão conjunta do Comandante e do Centro de Controle Operacional de suprimir uma das
escalas previstas no Plano de Voo.
O sobrevôo pode ser decidido em solo, antes da aeronave deixar o aeroporto de origem, ou quando a aeronave estiver
em vôo.
Nos casos em que o sobrevoo seja decidido no terreno, a decisão caberá ao Centro de Controlo Operacional e ao
Comandante, para os quais terão em conta os aspectos operacionais e comerciais.
A decisão de sobrevoar uma escala por motivos técnico-operacionais, tomada quando a aeronave estiver em voo, será
de responsabilidade exclusiva do Comandante. Uma vez ocorrido o caso, será contatado o Controle de Voo ou o Chefe
da Estação Aérea, que por sua vez informará o Centro de Controle Operacional, para coordenar a operação.
Quando o sobrevoo for decidido no ar por motivos técnicos ou de força maior, bastará ao Comandante solicitar a
correspondente autorização ao ATC.
Antes de embarcar no voo, o Comandante está autorizado a negar o embarque a pessoas que estejam sob efeito de
álcool, drogas, etc., ou que possam constituir perigo para a segurança do voo.
Se o pessoal de despacho comercial encarregado da cobrança e embarque detectar sinais evidentes de passageiros
embriagados, drogados, etc., não permitirá o seu embarque em hipótese alguma.
Caso ocorra um nascimento a bordo durante o voo, o Comandante garantirá a prestação do socorro à disposição da
tripulação e informará o Centro de Controle de Voo, continuando o voo, a menos que ocorra algo que obrigue um pouso
antecipado.
É importante que o Comandante registre os detalhes da entrega no diário de bordo (MFL) (Código Aeronáutico Art. 92)
Como apenas um médico pode declarar a morte de um passageiro, na sua ausência, qualquer declaração afirmando a
morte deve ser evitada. Enquanto não houver atestado médico, falaremos apenas de morte “aparente”.
Em caso de morte (ou morte aparente) a bordo, o Piloto em Comando notificará o Centro de Controle de Voo e o
representante da Lan Airlines SA no aeroporto sobre a primeira escala planejada com os detalhes especificados abaixo.
O Chefe da Estação Aérea informará imediatamente:
2) Ao Centro de Controle de Voo para que as informações sejam enviadas à Gerência de Operações de Voo/Relações
Públicas da empresa, providenciando a comunicação à família do falecido.
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CAPÍTULO: 8
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A seguir está um guia prático para proceder durante uma morte (certificada ou aparente) em voo:
b) Declaração de óbito
- Solicite a um passageiro médico que determine a causa da morte.
- Registrar dados completos do médico certificador (nome, endereço e telefone). Incluir dados na
comunicação ao Controle de Voo e próxima escala.
Se, no momento da tomada do avião pela tripulação, se verificar que todos ou parte dos passageiros o
ocuparam ilegalmente, e o Comandante tiver indícios racionais de que os referidos passageiros
sobrecarregaram o pessoal encarregado do embarque e cuidados em terra, não assumirá o comando. da
aeronave e impedirá o acesso de qualquer tripulante à mesma, desde que a aeronave tenha sido
previamente desocupada.
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8.8 NOTIFICAÇÕES
8.8.1 Generalidades
Qualquer situação de emergência em suas diferentes fases, acidentes aéreos (resultando em ferimentos, morte ou danos
substanciais à aeronave), incidentes significativos, incidentes, eventos ou eventos significativos que afetem ou possam ter
afetado um voo da Companhia em seus aspectos. , deverá ser informado pelos meios mais rápidos à disposição das
Autoridades da Empresa e das Autoridades Aeronáuticas mais próximas, de acordo com a gravidade, implicações e
consequências do mesmo.
As notificações referidas no número anterior são da responsabilidade do Piloto Comandante da aeronave e/ou do Chefe da
Estação Aérea, de acordo com as circunstâncias em que ocorreu o acidente, incidente, incidente ou acontecimento que
justifique a referida notificação.
No caso específico de acidente envolvendo aeronave da Empresa, o integral cumprimento do DAR 13, Capítulo 4, relativo à
obrigação do Piloto Comandante e do Gestor de Operações de Voo (em representação do operador) comunicarem à DGAC,
com a maior brevidade possível e pelos meios mais rápidos, a ocorrência do mesmo.
Nota: Os procedimentos a serem seguidos pelo Piloto em Comando de uma aeronave que observe um acidente e/ou
intercepte uma chamada ou mensagem de perigo encontram-se no parágrafo 8.9.3 deste Manual.
A Estação Aérea que tiver notícia de qualquer acidente aéreo notificará a Autoridade competente e iniciará as ações previstas
no Plano de Emergência Aeroportuária e no Manual de “Procedimentos de Emergência” da Lan Airlines SA. Emitirá a
mensagem de acidente conforme modelo que consta do referido Manual, dirigida às autoridades indicadas no mesmo
documento.
A mensagem do acidente deve ser transmitida o mais rápido possível com os dados disponíveis. Quando alguma das
informações não for conhecida, esta será indicada e transmitida quando a informação estiver disponível.
Todas as mensagens referentes ao acidente serão numeradas consecutivamente de acordo com a ordem de emissão e serão
anotadas no Livro de Registro (log) e o original será mantido como documentação do acidente.
Toda mensagem referente ao acidente deverá ser precedida do prefixo de prioridade correspondente (Rede SITA: QS e Rede
AFTN: SS) até que o remetente considere que o prefixo de prioridade não é mais necessário. Normalmente o prefixo de
prioridade será utilizado até que o trabalho de resgate e resgate seja concluído. Contudo, a sua numeração continuará a ser
mantida. A notícia do acidente pode ser comunicada por telefone, caso isso beneficie a rapidez, mas deverá ser confirmada
por mensagem escrita.
A Estação Aérea que tiver conhecimento de que uma aeronave está em qualquer uma das fases de emergência emitirá uma
mensagem de alarme dirigida ao Vice-Presidente Executivo, Diretoria de Segurança, Vice-Presidente de Operações, Gerente
de Operações de Voo, Gerente Aeroportuário, Gerente/Agente Regional ou local, Estação Aérea de Partida, Trânsito ou
Destino (conforme o caso), Centros de Controle Operacional e de Controle de Voo.
A mensagem de alarme pode ser anunciada por telefone, sem que esta comunicação substitua a transmissão da mensagem
escrita.
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CAPÍTULO: 8
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As mensagens de alarme deverão ser numeradas consecutivamente de acordo com a ordem de emissão e serão utilizados os seguintes
indicadores de prioridade:
SITA AFTN
DETRESFA/DECLARAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Q.S. H.H.
PELO COMANDANTE
Quando o Órgão ATS correspondente tiver cancelado a emergência, ou o Comandante cancelar sua declaração de emergência, ou a
aeronave pousar com segurança, uma mensagem de cancelamento de alarme será transmitida aos mesmos destinatários da mensagem
de alarme.
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CAPÍTULO: 8
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PÁGINA : 49
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Será o Gerente de Operações de Voo ou seu representante quem notificará a Autoridade Aeronáutica competente daqueles
incidentes ou incidentes que ocorram com uma aeronave da Companhia, de acordo com o disposto no DAN 152 apêndice 7,
com um prazo não superior a 10 dias após o evento ter ocorrido.
É obrigação do Comandante da Aeronave reportar através do Formulário de Relatório de Voo qualquer incidente, incidente,
emergência ou desvio dos procedimentos regulatórios ou autorizações ATC, sejam voluntários ou involuntários, que tenham
ocorrido durante o desenvolvimento do voo. Para tanto, é estabelecida a seguinte lista de notificações obrigatórias, de acordo
com o regulamento aeronáutico “DAN 152 SMS Operational Safety Management System”:
NOTIFICAÇÕES OBRIGATÓRIAS:
CAPÍTULO: 8
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PÁGINA : cinquenta
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26. Turbulência de esteira, turbulência (severa), cisalhamento significativo do vento ou outro fenômeno
meteorológico.
27. Alguns membros da tripulação ou passageiros estão gravemente doentes, feridos, incapacitados ou
eles morrem.
Qualquer outro evento que seja considerado provável de afetar a segurança ou as operações das aeronaves.
As informações fornecidas pelo Comandante da Aeronave devem incluir pelo menos as seguintes informações básicas:
1. Data 2.
Local 3. Hora
(UTC)
4. Nº do voo 5.
Origem 6.
Destino 7.
Fase do voo 8.
Velocidade 9.
Altura 10.
Registo da aeronave 11.
Descrição dos factos o mais completa possível 12. Antecedentes
dos terceiros envolvidos (aeronave, passageiros, ATC, etc.)
Além disso, nos casos em que o incidente ou incidência implique alterações no voo ou tenha repercussões no seu
normal funcionamento, deverá informar o Executivo de Serviço da Companhia a que pertence o voo; utilizando o meio
mais ágil possível seja por telefone (LA Flights: Cel. 09.238 9370 / LU: Cel. 09.825 9249), por e-mail ou pelo melhor
meio disponível no momento.
No caso de outros eventos que não os descritos nos números anteriores, mas que signifiquem uma deterioração das
condições de segurança, tais como erros de configuração e activação de alarmes, erros de transmissão de comunicações,
problemas de factores humanos, etc., são considerados "confidenciais ou voluntários". relatórios" e ficam a critério da
Tripulação de Voo (Ver parágrafo 8.8.4.3 deste manual).
São eventos que não estão contemplados em 8.8.4.2 como “Notificações Obrigatórias” e que um tripulante ou pessoa
ligada às operações aéreas deseja reportar para melhorar procedimentos, permitir que experiências sejam entregues ao
restante das tripulações ou simplesmente tornar o evento conhecido. .
a) O formulário “RELATÓRIO DE SEGURANÇA”. Que está disponível em todas as aeronaves da empresa e cuja
entrega será feita através do Flight Folder ou da caixa postal da sala de briefing, ou, b) Via “Internet”: i) No site do
Portal LAN,
através do link Security
Reports, Login AQD,
relatórios
eletrônicos. ii) https://dcs.lan.com/AQDPortal/home.aspx/PortalHome
Nota: Estes relatórios são cruciais para a gestão da segurança operacional da empresa, uma vez que visam
essencialmente prevenir, detectar, identificar e mitigar aquelas situações de risco ou perigo que possam
resultar num incidente/acidente no futuro.
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CAPÍTULO: 8
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Qualquer evento excepcional que tenha implicações operacionais como desvio para a alternativa por
problemas técnicos, declaração de emergência em voo, falhas técnicas que tenham impacto nos
passageiros, eventos que suscitem interesse da mídia, etc., deverá ser reportado pelo Comandante. .da
Aeronave na primeira oportunidade possível ao Executivo de Plantão da Diretoria de Operações
pelo telefone (569) 79898593.
“ARTIGO 177: O comandante de uma aeronave tem a obrigação de ajudar outra pessoa em perigo,
a menos que isso constitua um risco grave para a sua segurança. Esta obrigação cessa quando tal
assistência for manifestamente inútil ou quando houver certeza de que será emprestados por outros
em melhores condições.
“O comandante da aeronave que não cumprir este dever será sancionado com a cassação de sua
licença.”
8.9.2 Equipamento de aeronaves
1) As aeronaves de busca e salvamento serão equipadas para comunicar em 121,5 e 243 MHz
quando participarem numa operação de busca e salvamento.
1) Quando um Comandante observe que outra aeronave se encontra numa situação perigosa, deve,
salvo se não o puder fazer ou pelas circunstâncias do caso a considere ilógica ou desnecessária:
a) Não perder de vista a aeronave em perigo até que a sua presença desapareça.
é necessário.
b) Tomar as medidas necessárias para estabelecer a sua posição com a maior precisão.
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CAPÍTULO: 8
Grupo LATAM Airlines
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iii Hora em que a observação foi verificada, expressa em horas e minutos GMT. iv Número
de pessoas observadas, se aplicável. v Se os ocupantes
foram vistos saindo da aeronave em perigo. vi Número de pessoas
observadas flutuando, se aplicável. vii Se possível, condição
física aparente dos sobreviventes.
d) Proceder de acordo com as instruções da unidade dos Serviços de Segurança.
Tráfego aéreo.
2) Caso a primeira aeronave a chegar ao local do acidente não seja uma aeronave de busca e
salvamento, todas as demais aeronaves que chegarem posteriormente se encarregarão das
atividades a serem realizadas no local, até a chegada da primeira aeronave. chega ao local do
acidente. Se, entretanto, a referida aeronave não conseguir estabelecer comunicação com o
correspondente órgão dos Serviços de Tráfego Aéreo, transferirá, de comum acordo, a direção das
operações para uma aeronave que possa estabelecer e manter as referidas comunicações, até à
chegada da primeira aeronave. resgatar.
3) Quando uma aeronave deve direcionar uma embarcação para o local onde uma aeronave está em
perigo, fá-lo-á transmitindo instruções precisas nas frequências de emergência 121,5 MHz, 243
MHz e na frequência marítima 2182 KHz.
4) Quando for emitido um sinal de solo, a aeronave deverá indicar se compreendeu ou não o sinal,
utilizando os métodos descritos no parágrafo anterior ou, se isso não for possível, utilizando o sinal
apropriado indicado em 8.9.4.2 deste Manual. .
2) Quando o Comandante de uma aeronave recebe um sinal e/ou mensagem via radiotelefonia
mensagem de socorro, ou uma transmissão equivalente, deve:
CAPÍTULO: 8
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SÍMBOLO
Não. MENSAGEM
DO CÓDIGO
1 Precisamos de ajuda V
2 Precisamos de ajuda médica x
3 NÃO ou negativo N
4 Sim ou Afirmativo E
5 Estamos caminhando nessa direção ÿÿ
Nota: Os símbolos terão pelo menos 2,5 metros de comprimento (8 pés) e devem ser
tão impressionante quanto possível. Podem ser feitos com qualquer material.
SÍMBOLO
Não. MENSAGEM
DO CÓDIGO
o sentido indicado.
6 Foi recebida informação de que a aeronave está nesta
ÿÿÿÿ
endereço
7 Não encontramos nada. Continuaremos a busca N.N.
Os seguintes sinais emitidos por uma aeronave significam que os sinais terrestres foram compreendidos:
1) Durante o dia
Piscar duas vezes as luzes de pouso ou, se não estiverem disponíveis, ligar e desligar as luzes de navegação duas
vezes.
A completa ausência do sinal acima indica que o sinal de terra não foi compreendido.
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CAPÍTULO: 8
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A responsabilidade pela disponibilização destes serviços cabe aos Estados, e a sua administração e operação,
à autoridade aeronáutica aeroportuária competente.
O DAR 14, item 9.2.5 estabelece que o nível mínimo de proteção que deve ser fornecido não será mais do
que uma categoria abaixo do estabelecido conforme Tabela 9-1 do mesmo DAR.
B787/B767
A320 FAM
A utilização de aeroporto ou aeródromo como destino alternativo ou em rota para aeronaves que necessitem
de categoria superior à disponibilizada pelo Serviço de Resgate e Combate a Incêndios do aeroporto ou
aeródromo não exigirá elevação da Categoria SEI publicada (DAR-14, 9.2 .6).
Do ponto de vista jurídico e de seguros, os operadores estão cobertos desde que o aeroporto esteja “aberto”
para um determinado modelo de aeronave, mesmo que o SEI tenha sido rebaixado e as operações cumpram
o disposto no Manual de Operações de Voo da empresa.
Os aeroportos utilizados como alternativa não obrigam a autoridade a elevar a Categoria SEI, porém para fins
de planejamento dos voos da Companhia, tais aeroportos deverão possuir no mínimo Categoria 5 para A340/
B787/B767 e Categoria 4 para A320 FAM.
A situação de desvio de rota para aeroportos não previstos no planejamento ou para aeroportos contemplados
apenas em caráter emergencial não será afetada pela restrição do SEI.
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CAPÍTULO: 8
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As holdings contam com uma equipe de Gestão de Emergências especialmente preparada para dar
uma ótima resposta corporativa a qualquer situação de emergência grave. Um dos temas
desenvolvidos por esta Gerência é o “Atendimento aos Familiares de Pilotos Acidentados” por grupos
de pessoas especialmente designadas e treinadas em cada Gerência de Operações de Voo.
Para manter um contacto célere com os familiares dos pilotos que possam sofrer acidentes, foi criado
o seguinte número de telefone exclusivamente dedicado a este efeito: 565 3000.
Para não saturar desnecessariamente este número em caso de acidente, aconselha-se aos pilotos
que se encontrem em serviço e que não tenham sido afectados pela situação de emergência que
contactem imediatamente os seus familiares confirmando que não têm problemas e assim evitarem
a utilização dos referidos número de telefone.
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CAPÍTULO: 8
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INTENCIONALMENTE
DEIXADO EM BRANCO
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CAPÍTULO: 9
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CAPÍTULO 9
COMUNICAÇÕES
ÍNDICE 1
CAPÍTULO: 9
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9.8.1.2.2 Fraseologia para chegar ao estacionamento e para ligar os motores e recuar, em inglês 32
CAPÍTULO: 9
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A Transporte Aéreo SA dispõe de uma rede informática própria com email para as suas comunicações internas, o que
permite também comunicações com outras redes externas (Internet).
Muitas comunicações operacionais estão em conformidade com determinados protocolos estabelecidos pela IATA (por
exemplo, mensagem MVT) independentes da rede utilizada e a maioria é originada automaticamente por diversas
aplicações, como planejamento de voo ou planejamento de carga (por exemplo, mensagem LDM, CPM, LPM, UCM,
SOM etc.)
Rede global de comunicações aeronáuticas comerciais privadas e outros serviços relacionados. O tráfego de mensagens
através desta rede obedecerá à seguinte ordem de prioridades:
Com prefixo SS, são aquelas mensagens relacionadas à segurança de vidas humanas e aquelas relacionadas a
acidentes aéreos.
Com prefixo QD, tráfego atrasado, que é transmitido após o tráfego indicado nos parágrafos anteriores.
Rede global de circuitos aeronáuticos fixos, estabelecida para troca de mensagens ou dados relativos à aviação civil
entre estações aeronáuticas fixas. É o principal circuito de telecomunicações utilizado pelas administrações aeronáuticas
oficiais dos diferentes países do mundo (Autoridades, unidades ATC/AIS, unidades meteorológicas, etc.). Embora a
grande maioria das companhias aéreas não utilize mais este circuito, é possível enviar mensagens para endereços de
teletipo AFTN através de computadores da rede SITA.
Mensagens de reserva K. K.
Não é necessário especificar o protocolo de transmissão de mensagens AFTN, pois isso será feito pela troca automática
do circuito SITA, que converte, sem intervenção do operador (automaticamente), o protocolo para o sistema AFTN.
Exemplo CHIXRXA, ORDXRXA ou OREXTYF.
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CAPÍTULO: 9
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Serviço entre estações aeronáuticas e aeronaves, ou entre estas últimas, no qual também podem participar estações de
barcos ou dispositivos de salvamento. Auxílios à localização de acidentes por rádio também estão incluídos. Este serviço
tem as seguintes limitações:
1) Deverá ser evitada a transmissão de mensagens nas frequências do Serviço Móvel, quando os serviços fixos servirem
a finalidade pretendida.
2) Quando uma aeronave necessitar enviar sinais de teste ou ajustes de frequência que possam interferir no funcionamento
de uma estação aeronáutica vizinha, o consentimento dessa estação deverá ser obtido antes do envio de tais
sinais. Esta última será feita por telefone por um período não superior a dez segundos, seguida do sinal de chamada
da estação que transmite tais sinais. Você deve esperar um período de 10 segundos. pelo menos, antes de repetir
a chamada.
3) Quando várias aeronaves chamarem simultaneamente uma estação aeronáutica, esta decidirá a ordem de comunicação
da aeronave.
As categorias de mensagens transportadas pelo serviço móvel aeronáutico, a ordem de prioridade de estabelecimento
de comunicações e de transmissão de mensagens obedecerão à seguinte tabela (Ref: ICAO, Anexo 10, Vol II, 5.1.8):
Nota 1: As mensagens relativas a actos de interferência ilícita constituem casos excepcionais em que poderá não ser
possível aplicar os procedimentos de comunicação reconhecidos seguidos para determinar a categoria e
prioridade das mensagens.
Nota 2: Os NOTAM podem corresponder a qualquer uma das categorias ou prioridades de c) a f) inclusive. A atribuição
de prioridade dependerá do conteúdo do NOTAM e da sua importância para a aeronave afetada.
Rede privada de comunicações com cobertura global. (Ver ponto 9.4.4 deste manual)
CAPÍTULO: 9
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Para facilitar a compreensão do texto de uma mensagem, será utilizado o alfabeto fonético detalhado a seguir:
Nota: Na pronúncia aproximada, as sílabas em que deve ser colocado estão em maiúscula.
ênfase.
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CAPÍTULO: 9
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Todos os números, exceto milhares redondos, serão transmitidos pronunciando cada dígito separadamente.
Os milhares redondos serão transmitidos pronunciando-se cada dígito correspondente ao milhar, seguido da palavra mil.
Exemplos:
Quando se desejar verificar a recepção exacta dos números transmitidos, a pessoa que transmite a mensagem deve:
Exemplo:
"Suba até 1.100 pés e entre em contato com o Controle de Aproximação em 119,1"
Suba até um um zero zero repita um um zero zero pés e entre em contato com o controle de aproximação
em um um nove vírgula um
Suba até um zero zero pés e entre em contato com o controle de aproximação em um um nove ponto um,
repita a altitude e a frequência. Mudar
Aeronave:
Estação terrestre:
O contato terminou.
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CAPÍTULO: 9
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Procedimentos para Serviços de Navegação Aérea (PANS), (Ref: ICAO, Anexo 10, Vol II, 5.2):
Antes de iniciar a transmissão, deve-se ler toda a mensagem escrita, a fim de eliminar atrasos desnecessários
nas comunicações.
Antes de iniciar a transmissão na frequência a ser utilizada, ouça para verificar se não haverá interferência
na transmissão de outra estação.
A técnica de transmissão oral deve permitir a maior clareza possível. Isto exige que a tripulação de voo e o
pessoal de terra:
b) Manter uma velocidade de fala constante, não ultrapassando 100 palavras por minuto.
Quando uma mensagem é transmitida para uma aeronave e seu conteúdo deve ser anotado, a
velocidade de fala deve ser menor para que a mensagem possa ser escrita. Uma breve pausa antes e
depois das figuras facilitará sua compreensão.
As mensagens deverão ser transmitidas em linguagem simples ou fraseologia ICAO, sem alterar de forma
alguma o significado da mensagem.
Para agilizar as comunicações, deverá dispensar o uso da ortografia alfabética se não houver risco de que
isso afete a correta recepção e clareza da mensagem.
A transmissão de mensagens longas deve ser interrompida momentaneamente de tempos em tempos para
permitir que o operador transmissor confirme que a frequência utilizada está livre e, se necessário, para
permitir que o operador receptor solicite a repetição de trechos não recebidos.
As seguintes palavras e frases serão usadas nas comunicações radiotelefônicas conforme apropriado e terão
o significado abaixo:
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CAPÍTULO: 9
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Frase Significado
FALE MAIS
FALAR DEVAGAR Autoexplicativo
DEVAGAR
CAPÍTULO: 9
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DATA : 10-OUT-13 (R/229)
Indicativo de chamada: Será utilizado o seguinte tipo de indicativo completo: o designador do telefone da empresa, seguido
da identificação do voo (Ex: LANEX 1111).
Este tipo de indicativo de chamada não é abreviado.
Comunicações ar-ar interpilotos: serão estabelecidas, no canal ar-ar de 123,45 MHz, através de uma chamada dirigida a
uma estação específica da aeronave ou de uma chamada geral, tendo em conta as condições a que se enquadra a utilização
deste canal. é assunto. .
Autorização ATC: a tripulação de voo deve acusar o recebimento (read-back) de mensagens importantes do controle de
tráfego aéreo ou parte dele, lendo-as novamente e finalizando esta repetição com seu indicativo de chamada (ver exemplo).
Exemplo:
Estação:
TWA NOVE SEIS TRÊS MADRID
Aeronave:
MADRID TWA NOVE SEIS TRÊS – CONTINUAR
Estação:
TWA NOVE SEIS TRÊS MADRID – ATC AUTORIZA TWA NOVE SEIS TRÊS PARA
DESCIDA A NOVE MIL PÉS
Outras considerações sobre autorização do ATC são encontradas no item 6.1.3.4 deste Manual.
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CAPÍTULO: 9
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DATA : 10-OUT-13 (R/229)
Durante o voo, a tripulação manterá escuta contínua quando exigido pelas autoridades competentes e trabalhará na
radiofrequência apropriada. A tripulação de voo não abandonará a escuta sem notificar as estações aeronáuticas
competentes, salvo por razões de segurança.
Quando for necessária a suspensão da operação por qualquer motivo, uma estação aeronáutica deverá informar, se
possível, as demais estações interessadas, indicando o horário provável em que o serviço será retomado. (Ref: ICAO,
Anexo 10 Vol. II, 5.2.2.1.4)
Junto aos órgãos de controle serão respeitadas as regulamentações de cada país indicadas no Manual de Rotas
Jeppesen. Nas comunicações rádio com órgãos ATC serão evitadas discussões, longas conversas ou temas não
relacionados com o serviço, observando-se o espírito de disciplina no cumprimento das ordens provenientes de tais
organizações.
9.3.2 Procedimento de falha de comunicação (Ref: ICAO, Anexo 10 Vol II, 5.2.2.7)
Caso a tripulação de voo não consiga estabelecer contato com a estação aeronáutica na frequência designada, tentará
outra frequência adequada na rota. Se esta tentativa não for bem sucedida, tentará estabelecer comunicação com outras
aeronaves ou outras estações aeronáuticas, nas frequências apropriadas da rota. Além disso, uma aeronave trabalhando
na rede deve observar chamadas de aeronaves próximas no canal VHF apropriado.
Caso as tentativas acima mencionadas falhem, a tripulação de voo deverá transmitir sua mensagem duas vezes na
frequência ou frequências designadas, precedida da frase “TRANSMITINDO PARA
BLIND” (TRANSMITTING BLIND) e, se necessário, incluirá o destinatário ou destinatários da mensagem (transmitir duas
vezes nas frequências principal e secundária e antes de mudar de frequência deverá anunciar para qual frequência vai
mudar)
Quando a tripulação de voo não conseguir estabelecer comunicação por falha no receptor, transmitirá relatórios nos
horários ou posições programadas, na frequência utilizada, precedidos da frase “TRANSMITTING BLIND DEVIDO A
FALHA DO RECETOR”. repetição e comunicará o horário da próxima transmissão programada. A mensagem incluirá as
intenções do piloto em comando quanto à continuação do voo.
Se as comunicações não puderem ser estabelecidas devido a falha do equipamento de bordo, a tripulação de voo
selecionará o Código de Respondente Modo A 7600.
Durante o voo, a tripulação de voo deverá monitorar a frequência de 121,5 MHz. Para voos longos sobre a água ou sobre
áreas designadas nas quais seja necessário transportar um transmissor de localização de emergência (ELT), a escuta
contínua será mantida na frequência de emergência VHF. MHz, exceto durante períodos de comunicação em outros
canais VHF ou quando as limitações do equipamento de bordo ou das funções da cabine não permitirem a escuta
simultânea de dois canais. Irá também monitorizar continuamente os 121,5 MHz em zonas ou rotas onde exista a
possibilidade de interceção ou outros perigos semelhantes, e sempre que a autoridade competente assim o determine.
(Ref: ICAO, Anexo 10 Vol II, 5.2.2.1)
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CAPÍTULO: 9
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DATA : 10-OUT-13 (R/229)
Em espaço aéreo sem cobertura ATC, a tripulação de voo deverá manter a escuta na frequência HF apropriada (podendo
ser substituída pela utilização de SELCAL ou SATCOM). Para comunicações ar-ar consulte o parágrafo 9.5 deste manual.
9.3.5.1 SELCAL
Com o sistema de chamada seletiva, conhecido como SELCAL, a chamada de rádio para uma aeronave é substituída
pela transmissão de tons criptografados por canais de rádio. Uma única chamada seletiva consiste na combinação de 4
tons de áudio previamente selecionados, cuja transmissão requer dois segundos (aproximadamente). Os tons são
gerados na cifra da estação aeronáutica e recebidos em um decodificador conectado à saída de áudio do receptor de
bordo. Ao receber o tom codificado atribuído, o sistema de chamada na cabine é ativado, emitindo sinais repetidos de
luzes, campainhas ou ambos.
SELCAL é usado em estações devidamente equipadas para fazer chamadas terrestres/aéreas seletivas em HF e VHF.
Para chamadas aéreas/terrestres, é utilizado o sistema de chamada normal. Nos aviões equipados com SELCAL, a
tripulação pode manter a escuta convencional se assim desejar.
Quando uma estação aeronáutica inicia uma chamada SELCAL, a aeronave responde com seu indicativo de chamada,
seguido da palavra “Prosseguir”.
a) Verificação Prévia
A aeronave se comunicará com a estação aeronáutica e solicitará uma verificação SELCAL antes do voo.
Quando aplicável, a estação aeronáutica notificará a aeronave sobre as frequências primárias e secundárias. Uma
verificação SELCAL será feita primeiro na frequência secundária e depois na frequência primária.
Se a verificação prévia revelar que a instalação SELCAL em solo ou a bordo não está funcionando, a aeronave
deverá manter escuta contínua durante o voo até que possa utilizar novamente o equipamento SELCAL.
b) Procedimento de rota
Caso o sinal SELCAL não responda após duas chamadas na frequência primária e duas na frequência alternativa,
a estação aeronáutica deverá recorrer à chamada rádio normal.
Caso não seja obtida resposta com o sistema SELCAL, ou com a chamada normal de rádio, a estação deverá
solicitar ajuda a outras estações para entrar em contato com a aeronave.
É responsabilidade da aeronave garantir que todas as estações terrestres com as quais normalmente se comunica
sejam informadas do código SELCAL utilizado nos equipamentos de bordo.
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CAPÍTULO: 9
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No serviço móvel aeronáutico serão utilizados os procedimentos abaixo descritos para comunicações
de socorro. No entanto, estes procedimentos não impedirão:
- Uma aeronave que esteja em perigo, utilize todos os meios disponíveis para atrair o
atenção, divulgue sua situação e peça ajuda.
- Uma estação aeronáutica utiliza todos os meios disponíveis para assistir uma aeronave que esteja
Está em perigo.
Nos casos de comunicações de socorro e emergência, as transmissões deverão, regra geral, ser
feitas de forma lenta, separando as palavras e pronunciando cada uma delas, de forma a facilitar a
sua transcrição.
b) Sinais de socorro
Este sinal significa que uma aeronave, navio ou qualquer outro veículo está em perigo grave ou
iminente e solicita ajuda imediata.
A chamada de socorro transmitida por radiotelefonia por uma estação em perigo consistirá em:
CAPÍTULO: 9
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MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 10-OUT-13 (R/229)
A chamada de socorro será seguida, logo que possível, pela mensagem de socorro, que, quando transmitida por uma
aeronave em perigo, consistirá em:
Quando transmitida por uma estação diferente daquela em perigo, a chamada de socorro consistirá em:
Uma chamada de socorro não será reconhecida antes que a mensagem de socorro seja emitida.
Ajuda.
d) Casos que autorizem a transmissão da chamada e mensagem de socorro por uma estação que
não seja o único em perigo.
Se uma estação do serviço móvel aeronáutico tiver conhecimento de que uma aeronave se encontra em perigo, estará
autorizada a transmitir a chamada e mensagem de socorro, em qualquer dos seguintes casos:
- Quando você ainda não está em condições de fornecer ajuda, você ouviu uma mensagem
alívio, que não foi reconhecido.
- Quando uma aeronave transmitir uma chamada e mensagem de socorro, tomará todas as medidas necessárias para
notificar as autoridades que possam prestar assistência.
Observação: A estação em perigo pode ser solicitada a transmitir sinais apropriados, seguidos de seu indicativo de
chamada, para que as estações de localização de direção (DF) ou de radar possam determinar sua
posição. Esta solicitação pode ser repetida em intervalos frequentes.
Qualquer aeronave que esteja ciente do tráfego de socorro e que não possa, por si só, ajudar a estação em perigo,
continuará, no entanto, esse tráfego até que seja evidente que a assistência já está sendo prestada.
g) Normalização do tráfego
Até que seja recebida a mensagem indicando que o trabalho normal pode ser continuado, todas as estações que
tenham conhecimento da existência de tráfego de socorro, e que nele não participem, não poderão transmitir nas
frequências em que o mesmo está a ser realizado. tráfego.
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CAPÍTULO: 9
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- Cuidará do tráfego de socorro proveniente ou destinado à aeronave em perigo e estará preparado para
controlar esse tráfego, se solicitado.
i) Cancelamento do procedimento relativo ao Alívio
Quando o perigo cessar, a aeronave transmitirá, na frequência em que foi transmitida a mensagem de
socorro, uma mensagem que cancela o estado de perigo.
9.3.5.3 Procedimentos de Emergência do PAN, PAN (Ref: ICAO, Anexo 10, Vol II, 5.3.3)
Emergência é definida como uma condição que afeta a segurança de uma aeronave ou outro veículo, ou de
qualquer pessoa a bordo que esteja à vista, mas que não exija ajuda imediata.
As comunicações de emergência permanecerão geralmente na frequência em que foram iniciadas até que se
considere que pode ser prestada uma melhor assistência transferindo-as para outra frequência.
Nota: As frequências de 121,5 MHz ou as frequências de 121,5 MHz podem ser utilizadas, conforme apropriado.
Alternativas de VHF ou HF disponíveis.
Medidas a serem tomadas pela aeronave que reportar uma condição de emergência:
Além de ser precedida do sinal radiotelefônico de emergência PAN, PAN, preferencialmente repetido 3 vezes, a
mensagem de emergência enviada por uma aeronave que comunica uma condição de emergência será:
A tripulação de voo, que durante o voo identificar caso(s) de suspeita de doença ou outro risco para a saúde
pública a bordo da aeronave, deverá notificar prontamente a situação ao ATC, fornecendo os seguintes detalhes:
a) identificação da aeronave;
b) aeródromo de partida; c)
aeródromo de destino; d) hora
estimada de chegada; e) número de
pessoas a bordo; f) número de casos
suspeitos a bordo; e g) natureza do risco à saúde
pública, se conhecido.
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CAPÍTULO: 9
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DATA : 10-OUT-13 (R/229)
Para contactos ar/solo/ar, a primeira prioridade são os meios de dados, ou seja, a utilização de ACARS para manter as
comunicações. Considerando os meios disponíveis, deverá ser considerada a seguinte ordem:
• Comunicações ACARS •
Comunicações VHF (voz) •
Comunicações HF (voz) •
Comunicações via SATCOM (voz) • Comunicações
via ARINC em caso de falha do SATCOM
Aeronaves equipadas com HF Datalink (B767 e B787) devem ser utilizadas em modo USB.
As comunicações Terra-Ar serão realizadas com todos os voos durante o seguinte período de tempo, evitando a
interrupção dos períodos estéreis na cabine:
Consequentemente, quando as condições forem normais, os voos com tempo de voo inferior a 30 minutos não serão
contactados a partir das áreas de apoio.
É da responsabilidade do CCV informar as tripulações de voo quando ocorrem eventos que alterem o planeamento de
um voo.
Caso contrário, serão as tripulações de voo que solicitarão as informações através do ACARS e dos sistemas
automáticos.
A LAN possui diversos sistemas que podem entregar informações automaticamente às tripulações, essas informações
serão solicitadas através do ACARS e serão as seguintes:
Travessia de montanha
g. ATIS (aeronave habilitada)
Em caso de falha nas informações automáticas mencionadas nas letras d, e e f, o CCV será solicitado através do
ACARS conforme disposto no Capítulo 6.2.14 deste manual.
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CAPÍTULO: 9
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É responsabilidade do Piloto em Comando garantir que o Controle de Voo de Santiago esteja permanentemente ciente da
posição do voo e que a comunicação com a aeronave possa ser estabelecida a partir do solo. Para além das comunicações
normais com o ATC, é obrigatória a comunicação dos dados abaixo indicados nas frequências da empresa:
1) Antes de rolar
2) Após a decolagem
a) ETA no destino e, apenas a pedido do operador terrestre, hora de descolagem b) Qualquer informação
relativa à fase inicial do voo
3) Na estrada
4) Na chegada
Na operação regular não serão realizadas chamadas de chegada, exceto quando a condição de manutenção da
aeronave for diferente de 1, ou por motivos operacionais relevantes.
5) Situações de contingência
Durante contingências que ocorram no voo, como desvios para aeroportos alternativos ou quando for adicionada escala
por algum motivo, ou desvio significativo da rota planejada, seja por motivos meteorológicos, ATC ou qualquer outro
motivo que não permita a realização do voo como tal, conforme planejado e despachado, a tripulação de voo deverá
comunicar:
Nota: Após a aterragem e conclusão das comunicações com o ATC, a tripulação de voo, se considerar apropriado de
acordo com os pontos anteriores, informará o Comando de Voo sobre a situação. Isto permitirá à referida
Unidade extrair a informação relevante e, se for o caso, comunicá-la às outras tripulações.
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CAPÍTULO: 9
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Através desta frequência serão atendidas todas as questões operacionais, tais como: manutenção, ajustes de peso no
Plano de Voo, Estiva, informações de despacho ATC, informações pós-decolagem, informações horárias, relatórios de
travessia de serra (em caso de ACARS inoperante). e qualquer questão que seja claramente operacional na condução
normal do voo. Será o canal de comunicação entre a tripulação e o CCV em caso de situação meteorológica marginal
no aeroporto de destino.
Esta frequência é a mesma prevista no sistema unificado para os aeroportos da rota sul (Ver parágrafo 9.4.2.3 deste
manual).
Caso a frequência VHF 131,3 falhe ou encontre interferências, o CCV terá a frequência alternativa 131,2 MHz. Esta
frequência será utilizada para ter a mesma fluidez de informação descrita no ponto 1).
Isto será informado previamente, se o caso assim o justificar, nos escritórios ou por NOTAM da Empresa, dependendo
do tempo estimado para resolução da falha na frequência primária.
Esta frequência é a mesma prevista no sistema unificado para os aeroportos da rota norte (Ver ponto 9.4.2.3 deste
manual).
Para dispor da frequência VHF 131.3 única e exclusivamente para questões operacionais, as solicitações de serviços
aeroportuários exigidos no SCL deverão ser feitas pela tripulação de voo utilizando a frequência: “COORDENAÇÃO” (130,1
MHz).
• Quando a estimativa de chegada tiver uma variação superior a +/- 15 min • Atribuição da
ponte • Sinaleiro • Mecânico •
Equipamento de
apoio em terra
(ASU, GPU, ACU, cadeiras de rodas, AT, caminhão de combustível, etc.)
•
Atendimento ao
passageiro •
Catering •
Segurança • Assistência
médica • EOP / Gerente de Operações da Plataforma (Coordenador)
Os voos que cheguem ao SCL com variação de +/- 15 minutos na estimativa de chegada ou condição de manutenção
diferente de 1, deverão reportar esta situação à Coordenação, para que possam ser gerenciados os serviços necessários à
chegada do voo (Ref: MO, Capítulo 9.4.2, item 4).
A Tripulação de Voo poderá fornecer esta informação, preferencialmente através do ACARS, com os tipos de mensagens pré-
definidas para coordenação de solo (Relatório ETA e Relatório de Serviço de Rampa), de forma a não saturar a nova
frequência 130.1.
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CAPÍTULO: 9
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RELATÓRIO ETA: Que deve ser enviado quando o voo estiver adiantado ou atrasado mais de 15 minutos em relação
ao horário de chegada ao SCL por itinerário programado. O que também permite inserir informações em texto livre.
RELATÓRIO DE SERVIÇO DE RAMPA: Que deverá ser enviado em até 30 minutos do horário de chegada ao SCL por
itinerário programado, para indicar solicitações de serviços aeroportuários ou informações necessárias à coordenação
dos serviços aeroportuários, tais como (Mecânico, sinaleiros, pessoal de atendimento ao passageiro, GPU, ACUS,
informações sobre menores não acompanhados, etc.)
CAPÍTULO: 9
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MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 10-OUT-13 (R/229)
Nota: A implementação desta nova frequência de Coordenação 130.1 libertará a frequência de Controlo de Voo
131.3 da solicitação de serviços aeroportuários, ficando esta última ao serviço das tripulações para
questões operacionais, tais como:
Operacional
Mudanças no plano de voo
Nova Estina
Passageiro doente em voo
Relatório de travessia de cordilheira
Requisitos
qualquer
Informações meteorológicas
Remessas com cinzas vulcânicas
Relatórios Comunicações com áreas de
MOC, CCO, CCP, FUNÇÕES
Para evitar interferências entre aeronaves e estações terrestres, foi determinado um ordenamento de
frequências VHF na rota doméstica, conforme segue:
Chama-se Lan VHF Unificado o sistema de comunicações que, utilizando os atuais rádios VHF existentes em
cada um dos aeroportos nacionais, com tecnologia de voz IP, permite aos escritórios centrais de Controle de
Vôo em Santiago estender sua cobertura VHF a toda a rota nacional. a cobertura VHF de cada estação.
Este sistema permite à tripulação de voo, a partir de qualquer ponto da rota nacional, tanto em voo como em
terra e dentro da área de cobertura de qualquer estação VHF localizada nos aeroportos onde opera a LAN,
estabelecer comunicação em ambas as direções com o Flight Control. em Santiago e com a estação local.
Durante esta comunicação, o operador da estação local terá sempre a possibilidade de ouvir e interagir, se
necessário.
Para isso, o destinatário da chamada será utilizado e diferenciado com a seguinte fraseologia:
Controle de rota, LanEx 358: Esta chamada será atendida pelo Controle de Voo em Santiago.
Operações Calama, LanEx 358: Esta chamada será atendida pelas Operações Calama.
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CAPÍTULO: 9
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DATA : 10-OUT-13 (R/229)
A estação localizada no departamento CCV em Santiago é denominada “Route Control”, que tem o controle operacional
através da LAN VHF unificada de toda a rota nacional, incluindo Santiago, que continuará a ser controlada pelas
“Operaciones Merino”.
A operadora VHF 131.3/131.2 e VHF unificado ZONA NORTE e SUL é a mesma operadora CCV. Portanto, poderão
ocorrer atrasos na atenção e resposta às solicitações das aeronaves.
a) Contato Avião – Estação de Origem: entre o avião e a estação para as seguintes finalidades:
•
Gestão de uma contingência com CCV-CCO-MOC-ROLES
•
Informações sobre travessias de serras (se o ACARS estiver inoperante)
• TAF e METAR (se ACARS estiver inoperante)
•
Informações de envio em caso de condições de cinzas vulcânicas ou outros tipos de condições climáticas
adversas. Solicitação de informações: Condições da rota,
•
aeroportos, etc.
•
Atualização e solicitação de plano de voo Notificação
•
ou solicitação de emparelhamento pasta de despacho de voo
c) Contato Estação Local – Controle de Voo (Controle de Rota): esta comunicação permanecerá restrita, permitindo sua
utilização apenas nos seguintes casos:
•
Comunicação entre o avião, a estação local e o controle de rota, para solução de uma contingência.
•
Os testes que permitem verificar se o link está operacional e a comunicação devem ser identificados como
teste.
•
Qualquer situação de emergência real.
Exceptuando as situações anteriores, a comunicação normal entre as Estações Locais e o Controlo de Rota será
efectuada através de redes telefónicas.
A utilização da Lan VHF unificada implica uma emissão aérea que satura a frequência e permite a recepção e escuta por
pessoas externas à Empresa.
O MIA Flight Control Center tem frequência de 129,15 MHz para suportar voos de/para MIA, MCO ou JFK.
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CAPÍTULO: 9
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DATA : 15-JUN-13 (R/228)
A função de Vigilância de Voo está confiada ao Centro de Controle de Voo de Santiago. Sua infraestrutura de HF permite
receber uma frequência e transmitir apenas em uma frequência, dependendo da disponibilidade de equipamentos e de
pessoal designado para esta função.
9.4.3.1 Procedimento
É responsabilidade do Piloto em Comando garantir que o CCV SCL esteja permanentemente ciente da posição de voo e que
a comunicação com a aeronave possa ser estabelecida a partir do solo. Para tanto, é obrigatório reportar posições ao CCV
sempre que uma aeronave muda de FIR. Cada contato deve incluir:
O operador terrestre manterá a escuta na frequência primária em alto volume, utilizará a fraseologia adequada e manterá um
registro das comunicações, registrando os relatos recebidos da aeronave, a intensidade, a clareza, o tempo dos contatos e a
execução das chamadas SELCAL. As informações pertinentes serão divulgadas aos centros de despacho da empresa para
serem entregues às tripulações de voo. Caso o contato não seja estabelecido pelos meios da empresa, 10 minutos após o
horário estimado, o Flight Watch Manager tentará obter informações junto ao órgão ATC competente.
Se nenhuma das opções acima for eficaz, o CCV se comunicará diretamente com o avião via SATCOM, mantendo
comunicação direta com o piloto de tempos em tempos conforme a situação o justificar.
9.4.3.2 Aplicabilidade
Este procedimento é aplicável a todos os voos internacionais (exceto COR e MDZ por serem trechos curtos) desde que a
aeronave não possua o sistema ACARS. Para o voo com destino à Ilha de Páscoa é obrigatório reportar todas as posições no
Plano de Voo.
18,018 KHz
Na faixa HF modo USB estarão disponíveis as seguintes frequências secundárias, atribuídas pela Direção de Aeródromos e
Serviços Aeronáuticos (DASA):
CAPÍTULO: 9
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DATA : 15-JUN-13 (R/228)
O CNS/ATM baseia-se principalmente na utilização de tecnologia de satélite e comunicações digitais com o objetivo de
aumentar a capacidade do espaço aéreo, melhorar a flexibilidade operacional e a segurança do tráfego aéreo (RVSM-RNP-
ACARS).
9.4.4.1 Generalidades
As comunicações ACARS são realizadas através do equipamento ATSU (Air Traffic Service Unit) para aeronaves Airbus ou
CMU (Communication Management Unit) para aeronaves Boeing, que se conecta ao ATC ou AOC (CCV LAN) através do
servidor SITA AIRCOM SERVER contratado pela empresa. Empresa.
Ei. Carregue o plano de vôo e informações de vento no FMS (aeronave AOC). ii. Receba
informações sobre tripulação e estiva (aeronave AOC). iii. Receba o ATIS digital
e as autorizações de voo (aeronave ATC). 4. Participe do programa global de
Relatórios de Dados Meteorológicos de Aeronaves (Aircraft-AOC). v. Comunique-se com o ATC através de ADS e
CPDLC (ATC-avião-ATC). serra. Comunique-se com o AOC (AOC-aircraft-AOC). vii. Obter
informações sobre travessias de serras viii. Informações
atualizadas de METAR e TAF ix. Receba atualizações do plano
de voo para alterações no ZFW, etc. x. Informar o CCV de
qualquer alteração de planeamento, seja por motivo de destino e/ou condições alternativas,
desvios do percurso planeado, etc. XI. Manter comunicação constante com as áreas de suporte operacional. Descrito no
Capítulo 6.2.14 deste manual.
9.4.4.1.1 ANÚNCIOS
ADS (Automatic Data Surveillance) é uma função a ser utilizada pelos serviços de tráfego aéreo (ATS) em que as aeronaves
transmitem automaticamente dados extraídos dos sistemas de navegação de bordo, que incluem pelo menos a identificação
da aeronave e sua posição em três dimensões. Outros dados também poderão ser enviados quando considerado apropriado.
O ADS é automático e não necessita de intervenção do piloto, exceto a opção ON/OFF e o chamado modo de operação de
emergência ADS que pode ser acionado pelo piloto, quando instalado.
O conteúdo das mensagens ADS, o regime de reporte periódico, os eventos que desencadeiam a transmissão de determinadas
mensagens ADS, etc., são definidos em tempo real pelo ATC através de contratos periódicos, de demanda e/ou eventos que
ele estabelece diretamente com. aeronave, sem intervenção da tripulação de voo.
9.4.4.1.2 CPDLC
Controller Pilot Data Link Communications (CPDLC Controller Pilot Data link Communications) é um meio de comunicação
entre o controlador ATC e a tripulação de vôo, usando link de dados em vez de voz.
Os CPDLCs usam mensagens padrão predefinidas de controlador/piloto que podem ser selecionadas através de um menu ou
por outros meios que permitem uma seleção rápida e eficiente de mensagens. É também fornecida uma função de “texto livre”
que permite a troca de informações não abrangidas por mensagens padrão predefinidas.
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CAPÍTULO: 9
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As comunicações com o AOC (Airline Operation Communications) permitem a troca de dados e/ou
informações entre a aeronave e diferentes entidades LAN, que pode ser realizada seguindo formatos
pré-definidos ou através da opção “texto livre” para ampliar as informações contidas em os formatos
ou outro que se considere adequado.
9.4.4.2 Requisitos
3) A letra “J” para o Data link e a letra “D” para o ADS deverão ser registradas no plano de vôo ICAO
no item 10 (Equipamentos), indicando assim que o referido equipamento está disponível e
operacional, no Item 18 as letras DAT/ seguido de uma ou mais letras que indicam o tipo de link
de dados com o qual o avião está equipado (Ref: ICAO FANS-1/A Operations Manual, 4.1.1).
4) Após a entrada de cada FIR com comunicações CPDLC ou quando o ATC decidir continuar as
comunicações via Data link, deverá ser feito um report de posição através do CPDLC, mesmo
que o ADS esteja disponível, para confirmar a comunicação correta com a autoridade ATC
correspondente. ( Ref: Manual de Operações ICAO FANS-1/A, 5.8.4).
5) Ao entrar em cada FIR com comunicações CPDLC, deverá ser estabelecido contato em frequência
HF com o ATC correspondente e realizar uma verificação SELCAL, para ter um backup em
caso de falha de comunicação CPDLC (Ref: ICAO FANS-1/A Operations Manual, 5.1.1).
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DATA : 15-JUN-13 (R/228)
9.4.5.1 Generalidades
A Empresa assinou um acordo com a empresa norte-americana de comunicações aeronáuticas ARINC, para
que as aeronaves LAN possam ser auxiliadas com informações operacionais (WXS, NOTAMs, relatório de
posição, contato em situações de contingência, etc.) quando não for possível estabelecer contato. com os
escritórios da empresa pelos meios normais (VHF, HF, ACARS e/ou SATCOM). Da mesma forma, este
provedor permite que algumas unidades da empresa entrem em contato com suas aeronaves em voo. Neste
caso, o pessoal da ARINC verificará a autenticidade da Estação que faz o pedido de contacto, através de
uma lista de números de telefone que terá em sua posse e que a Lan especifica claramente no contrato.
Segundo este último, os únicos órgãos autorizados a contatar uma aeronave da empresa via ARINC são os
Centros de Controle de Voo SCL e MIA. Os contactos com a ARINC deverão ser feitos em inglês.
As frequências HF LDOCF são projetadas para fornecer comunicações de voz via HF para aeronaves
que operam em áreas oceânicas. As tripulações de comando que desejarem enviar uma mensagem
aos escritórios de Operações da empresa podem utilizar este serviço ligando para um dos 2 centros
ARINC (São Francisco ou Nova York) dependendo da área geográfica em que a aeronave está
localizada. O operador ARINC enviará as informações recebidas para o endereço SITA do escritório de
operações mais próximo da posição da aeronave. Da mesma forma, caso seja necessário o envio de
informações a uma aeronave, os CCVs do MIA e do SCL entrarão em contato com a ARINC para
solicitar o envio das informações, seja via telefone ou SITA. Em tal situação, o ARINC fará uma chamada
SELCAL para a aeronave.
Outra alternativa de comunicação entre a aeronave e sua empresa é o sistema Phone Patch, que
permite o contato oral diretamente entre o Piloto e a Diretoria de Operações da empresa. No entanto,
este último serviço deverá limitar-se exclusivamente a casos de urgência relacionados com assuntos
não rotineiros, apenas quando os meios normais de comunicação não estiverem disponíveis. Não é
permitida a transmissão de informações pessoais de/para tripulações ou passageiros.
Quando o Phone Patch for realizado no espaço aéreo norte-americano, o requisito do idioma inglês
deverá ser mantido durante as comunicações Piloto-Despachante.
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Para este tipo de contacto, a aeronave deverá fazê-lo com qualquer um dos dois centros ARINC numa das frequências HF
publicadas:
3,494 Khz 6,640 Khz 8,933 Khz 10,075 Khz 13,330 Khz 13,348
11,342 Khz Khz 17,925 Khz
Quando for necessário fazer um relatório de posição ou entregar informações operacionais especiais à empresa, uma
mensagem deverá ser enviada para um dos seguintes endereços:
Para fazer uma conexão Phone Patch, você deve indicar com qual número de telefone deseja entrar em contato:
Quando um dos centros de controle de vôo da Transporte Aéreo SA necessitar de contato com uma das aeronaves da empresa,
poderá fazê-lo em uma das duas modalidades, via serviço LCOD ou via Phone Patch. Em ambas as situações deverá contactar
um dos centros ARINC através dos telefones ou endereços da SITA indicados abaixo:
• ARINC New York Center +1 516 244-2480 ou por mensagem para NYCXGXA • QARINC São
Francisco +1 925 294-8400 ou por mensagem para SFOXGXA
Uma vez validada a autenticidade do pedido, o ARINC procederá à realização de uma chamada SELCAL para a aeronave
indicada na mensagem. Uma vez estabelecida a comunicação com a aeronave em vôo, esta entregará as informações
indicadas na mensagem ou solicitará ao Piloto que continue ouvindo para realizar a conexão telefônica do Phone Patch.
Para ter controlo sobre este tipo de chamadas ou contactos, tanto o Piloto em Comando como o Supervisor de Controlo de
Voo que recebe/envia a informação devem registá-la no Relatório de Voo e no Registo respetivamente.
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Para manter uma comunicação positiva ao longo de toda a operação, é política da Empresa utilizar
esta ferramenta de forma otimizada, seja para comunicações com a Empresa (CCV, CCO, MOC,
Executivo de Plantão, assistência médica, etc.) e também como alternativa para comunicações com
o ATC utilizando os números ARINC publicados no parágrafo 9.4.6.1 deste manual, especialmente
para rotas oceânicas com fraca cobertura de HF.
Para não interromper fases críticas de um voo, sempre que o CCV, CCO, MOC ou outra organização
terrestre necessitar comunicar via SATCOM com um voo, enviará uma mensagem ACARS
informando a sua intenção de estabelecer comunicação via satélite. Assim que a tripulação de voo
reportar sua conformidade via ACARS, a organização de terra poderá ligar para a aeronave.
Cada vez que o SATCOM for utilizado, deverá ser informado no Relatório de Voo.
CAPÍTULO: 9
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Estará disponível um canal de comunicações ar-ar VHF na frequência de 123,45 MHz que permitirá às aeronaves
que sobrevoem áreas remotas e oceânicas, e que estejam fora do alcance das estações terrestres VHF, a troca
de informações operacionais necessárias para facilitar a solução de problemas. dificuldades operacionais. (REF:
Anexo 10 da OACI, Vol V, 4.1.3.2).
Quando a aeronave estiver fora do alcance das estações VHF, não estiver equipada com SATCOM e não puder
se comunicar via HF, poderá ser necessário um “relay” para reportes de posição via outra aeronave, utilizando a
freqüência de 123,45 MHz. Se necessário, o contato inicial com outra aeronave pode ser feita em 121,5 MHz.
CAPÍTULO: 9
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A comunicação entre a cabine (Tripulação de Voo) e o solo (Mecânico ou Pessoal Qualificado) para chegada ao estacionamento,
ignição do motor e Push Back deverá ser realizada conforme fraseologia descrita abaixo.
O idioma a ser utilizado na comunicação Terra – Cockpit – Terra será o espanhol ou o inglês.
Caso seja necessário ativar ou desativar um sistema, entende-se que a resposta deve ser de acordo com a posição atual do
sistema.
Notas:
1) O auxílio ao Piloto Em Comando para chegar ao estacionamento, ligar os motores e empurrar para trás, será realizado por
um Gerente de Recepção/Despacho (este último poderá ser um Mecânico ou Pessoal Qualificado para estas funções).
2) É responsabilidade do Subgerente de Manutenção de Linha verificar se o pessoal que cuida da comunicação com a
aeronave (Gerente de Recepção/Despacho) recebe a instrução correspondente.
9.8.1.2 Fraseologia
O Piloto em Comando coordenará com o Mecânico ou Gerente de Recepção/Despacho o idioma a ser utilizado durante a
comunicação, seja espanhol ou inglês.
9.8.1.2.1 Fraseologia para chegada ao estacionamento e para partida de motores e recuo, em espanhol
CHEGADA AO ESTACIONAMENTO
Cockpit terrestre
Avançar Cunhas em
Freios soltos
Nota: Se a condição de manutenção for 2 ou 3, o Gerente de Recepção/Despacho notificará o Mecânico e/ou EOP. (Ver
definição de condição de manutenção no item 5.2.5.3 deste manual).
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CAPÍTULO: 9
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DATA : 10-OUT-13 (R/229)
Se durante a manobra de reboque/tração o Gerente de Recepção/Despacho considerar que é urgente que o piloto pare
imediatamente o avião, utilizará a seguinte fraseologia:
CAPÍTULO: 9
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9.8.1.2.2 Fraseologia para chegada ao estacionamento e para partida de motores e push back, em inglês
RECEPÇÃO DE AERONAVES
Cabine do solo
Se durante o reboque/empurrão o Responsável pela Recepção/Despacho exigir a parada imediata do avião, deverá chamar a cabine,
utilizando a seguinte frase:
CAPÍTULO: 9
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Uma vez estacionada a aeronave para início do procedimento de reboque, deverá ser utilizada a seguinte fraseologia,
correspondente à recepção da aeronave:
CAPÍTULO: 9
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Para isso, será utilizado o sistema de intercomunicação da aeronave. Adicionalmente, para permitir maior
movimentação do Gerente de Abastecimento de Combustível que supervisiona a referida operação, poderão
ser utilizados rádios portáteis. A utilização de rádios portáteis limita-se exclusivamente a indicar uma situação
de emergência à cabine, utilizando a fraseologia detalhada em 9.8.2.2 item 2).
Este processo exige que o Gestor de Abastecimento de Combustível mantenha sempre contacto visual com a
referida operação. Caso você tenha que abandonar a supervisão do abastecimento de combustível ou
suspender a comunicação com a cabine, você deverá primeiro proceder à interrupção do abastecimento de
combustível e notificar o Piloto em Comando através do sistema de intercomunicação da aeronave.
9.8.2.2 Fraseologia
A fraseologia a ser utilizada para comunicação entre o Mecânico (ou Gerente de Abastecimento de Combustível)
e o Piloto em Comando (ou Tripulação de Voo por ele designada) será a seguinte:
CAPÍTULO: 9
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• Responsável pelo fornecimento Número do voo (Ex: Lan 85), Emergência de combustível
Combustível : devido a derramamento.
Cortando o fornecimento.
Derramamento: Menor / Maior que 5 metros quadrados
de superfície / Incêndio
ÿ
Piloto em Comando: Mantenha contato e me avise assim que estiver limpo.
abastecer a área.
EM CASO DE FOGO
•
Piloto em Comando: (via PA) Atenção, limpe corredores e portas. Começar
Desembarque/evacuação imediato.
AVISO: Caso ocorra qualquer aviso ou anormalidade durante o abastecimento, a Tripulação de Voo ordenará a sua
paralisação imediata.
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CAPÍTULO: 9
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H. F. VHF OPERADOR
ACAPULCO 132,55 SEITSA
PARQUE AÉREO 131,7 LAN
SUPOSIÇÃO 11.397 129,9 TAM
130,85 COLO
AUCKLÂNDIA 134,05 OPERAÇÕES DA QANTAS
131,90 AÉREAS OPERAÇÕES DA NOVA ZELÂNDIA
BARILOCHE 131,25 LAN
BOGOTÁ 130,35 LAN COLÔMBIA
BONS ARES 131,7 LAN
CAMPINAS 18.024 130,75 ABSA
13.221
9.004
6.712
CANCÚN 132.475 SWISSPORT
CARACAS 131,2 TERRENO DO GLOBO
CÓRDOVA 131,7 LAN
FRANCOFORTE 131,95 ACCIONA FRA DISPATCH LAN
GUAIAQUIL 18.018 128.850
A HAVANA 126,9 RÁDIO BOYEROS
A PAZ 131,3 LAN
LIMA 9.125 131,30 LAN PERU
OS ANJOS 129,07 LAN
MADRI 131,4 LAN
3.395 - Somente noite
5.541 - Noite de longo alcance - Dia e
8.930 noite
11.345 - Longo Alcance Diurno -
13.342 Longo Alcance Diurno - Longo
17.916 Alcance Diurno - Longo
23.210 Alcance Diurno IBERIA
CAPÍTULO: 10.1
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ÍNDICE 1
10.1.1 GENERALIDADES
10.1.1.1 Descrição da Frota
10.1.1.2 Gestão de Frota / Chefe de Frota / Instrutores B767 1
10.1.1.3 Intencionalmente deixada em branco 1
10.1.1.4 Composição Mínima de Tripulações por Rota 7
10.1.1.5 Intencionalmente deixada em branco 8
10.1.1.6 Técnicas de voo de rota 8
10.1.1.7 Aeroportos de destino e suas alternativas preferenciais 99
10.1.1.8 Aeroportos alternativos (destino, rota e/ou decolagem) 14
10.1.1.8.1 Aeroportos alternativos ETOPS 17
10.1.1.9 Classificação de complexidade aeroportuária 19 21
10.1.3.5 de fuga em caso de falha de pressurização ou falha do motor, com sistema de oxigênio para
passageiros, 12 minutos. Procedimento de Escape da Airways UL417 em 4
10.1.3.6 caso de Falha de Pressurização, com Sistema de Oxigênio para Passageiros, 12 minutos. Airways
UG431/UA567 e UA550/UQ104 Procedimentos de escape em caso de falha de 6
10.1.3.7 pressurização ou falha de motor, com sistema de oxigênio para passageiros, 12 minutos. Vias aéreas:
UV9, UM414, UL305, UM674, UM799/UM529 e UR564 Procedimento de pressurização/falha de
motor para travessia de serra (sistema de oxigênio 8
10.1.3.7.1 para passageiros, 12 minutos).
17
10.1.3.8 Procedimentos de fuga em caso de Falha de Pressurização ou Falha do Motor, com Sistema de
Oxigênio para Passageiros, 22 minutos. Aerovías: UL300, UL305, UM795, UL309 e UM799 / UM529
Rota Quito – Bogotá. Aerovías: UA550 20
10.1.3.9 Operação em Aeroportos de Alta Altitude 26
10.1.3.10 Aeroporto Mariscal Sucre Operações da 27
10.1.3.11 Cidade de Quito Intl. 28
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CAPÍTULO: 10.1
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DATA : 10-OUT-13 (R/229)
10.1.6.4 configuração da tripulação (TV/TC), para determinar o Peso Operacional a Seco (DOW) e o Índice de
Operação a Seco (DOI).
3
10.1.6.5 Restrições à alteração de última hora (LMC) por índice de decolagem (unidades de índice)
3
10.1.6.6 Preparação Manual de Estiva 3
10.1.6.7 Tabela Alternativa de Limites de CG Direto 4
10.1.6.8 Quantidade de água a ser carregada por avião 6
10.1.7.1 Generalidades 1
CAPÍTULO: 10.1.1
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DATA : 20-JAN-14 (R/230)
10.1.1 GENERALIDADES
COMBUSTÍVEL UTILIZÁVEL
72.700 72.700 72.700 72.700 72.700 72.700
(kg) (densidade do combustível = 0,8029 Kg/Lt)
PNEUS:
235 235 235 235 235 235
Velocidade (MPH)
SELCAL CM-EF EF-BG EF-GM DQ-LP KP-CL KP-DJ
GE CF6- GE CF6- GE CF6- GE CF6- GE CF6- GE CF6-
MOTORES
80C2B6F 80C2B6F 80C2B6F 80C2B6F 80C2B6F 80C2B6F
SISTEMA DE OXIGÊNIO PAXS 22MIN 22MIN 22MIN 22MIN 22MIN 22MIN
OXYGEN TRIP VOO Qtd. Garrafas /
1/114 1/114 1/114 1/114 1/114 1/114
pés cúbicos Nº ASSENTOS DOBRÁVEIS
T/C FWD/CTR/AFT
4/0/5 4/0/5 4/0/5 4/0/6 4/0/6 4/0/6
GPS SIM (Duplo) SIM (Duplo) SIM (Duplo) SIM (Duplo) SIM (Duplo) SIM (Duplo)
FMS (Sistema de Gerenciamento de Voo) Pegasus Pegasus Pegasus Pegasus Pegasus Pegasus
ACARS INSTALADOS SIM SIM SIM SIM SIM SIM
COMBUSTÍVEL UTILIZÁVEL
72.700 72.700 72.700 72.700 72.700 72.882
(kg) (densidade do combustível = 0,8029 Kg/Lt)
PNEUS:
235 235 235 235 235 235
Velocidade (MPH)
SELCAL MP-BH PS-CG DG-AP LS-DP CJ-BM AB-JR
GE CF6- GE CF6- GE CF6- GE CF6- GE CF6- GE CF6-
MOTORES
80C2B6F 80C2B6F 80C2B6F 80C2B6F 80C2B6F 80C2B6F
SISTEMA DE OXIGÊNIO PAXS 22MIN 22MIN 22MIN 22MIN 12MIN 12MIN
OXIGÊNIO DE VIAGEM VOO Qtd.
1/114 1/114 1/114 1/114 1/114 1/114
Garrafas / pés cúbicos Nº ASSENTOS
DOBRÁVEIS T/C FWD/CTR/AFT
4/0/6 4/0/6 4/0/6 4/0/6 4/0/6 4/0/6
GPS SIM (Duplo) SIM (Duplo) SIM (Duplo) SIM (Duplo) NÃO NÃO
FMS (Sistema de Gerenciamento de Voo) Pegasus Pegasus Pegasus Pegasus Legacy Legado
CAPÍTULO: 10.1.1
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DATA : 20-JAN-14 (R/230)
COMBUSTÍVEL UTILIZÁVEL
72.700 73.385 72.882 72.700 72.700 72.700
(kg) (densidade do combustível = 0,8029 Kg/Lt)
PNEUS: Velocidade
235 235 235 235 235 235
(MPH)
SELCAL AB-PR BC-HM JM-AQ AE-CD AL-GH SER-AD
GPS NÃO NÃO NÃO SIM (Duplo) SIM (Duplo) SIM (Duplo)
FMS (Sistema de Gerenciamento de Voo) Legado Legado Legado Pégaso Pégaso Pégaso
CAPÍTULO: 10.1.1
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : 4
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 20-JAN-14 (R/230)
COMBUSTÍVEL UTILIZÁVEL
72.700 72.700 72.700 72.700 72.700 72.700
(kg) (densidade do combustível = 0,8029 Kg/Lt)
PNEUS: Velocidade
235 235 235 235 235 235
(MPH)
SELCAL BM-AD BM-CJ AE-BK AE-KM AF-LM AH-BC
GPS SIM (Duplo) SIM (Duplo) SIM (Duplo) SIM (Duplo) SIM (Duplo) SIM (Duplo)
FMS (Sistema de Gerenciamento de Voo) Pegasus Pegasus Pegasus Pegasus Pegasus Pegasus
ACARS INSTALADOS SIM SIM SIM SIM SIM SIM
CAPÍTULO: 10.1.1
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : 5
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 20-JAN-14 (R/230)
MTW (kg) 187.333 187.333 187.333 186.880 186.880 187.333 185.519 187.333
MTOW (kg) 186.880 145.149 145.149 145.149 135.306 186.880 185.065 186.880
PML (kg) 135.306 135.306 145.149 145.149 145.149
MZFW (kg) 135.306 132.131 135.306
MAX TO & LANDING
quinze quinze quinze quinze 10 quinze
COMBUSTÍVEL UTILIZÁVEL
72.700 72.700 72.700 72.700 72.700 72.700
(kg) (densidade do combustível = 0,8029 Kg/Lt)
PNEUS: Velocidade
235 235 235 235 235 235
(MPH)
SELCAL AH-CL AM-FL BD-FH KS-BJ JQ-FK HJ-BQ
GPS SIM (Duplo) SIM (Duplo) SIM (Duplo) SIM (Duplo) NÃO NÃO
FMS (Sistema de Gerenciamento de Voo) Pegasus Pegasus Pegasus Pegasus Legacy Legado
CAPÍTULO: 10.1.1
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PÁGINA : 6
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 20-JAN-14 (R/230)
COMBUSTÍVEL UTILIZÁVEL
72.700 72.700
(kg) (densidade do combustível = 0,8029 Kg/Lt)
PNEUS:
235 235
Velocidade (MPH)
SELCAL BC-LM BC-HK
GE CF6- GE CF6-
MOTORES
80C2B6F 80C2B6F
SISTEMA DE OXIGÊNIO PAXS 12MIN 12MIN
OXIGÊNIO DE VIAGEM VOO Qtd.
1/114 1/114
Garrafas / pés cúbicos Nº ASSENTOS
DOBRÁVEIS T/C FWD/CTR/AFT
4/0/6 4/0/6
Nota 1: Os motores são certificados para estender o uso do empuxo de decolagem para no máximo 10 minutos em caso de
falha do motor durante a decolagem e com obstáculos em seu caminho. Os detalhes desta certificação estão
contidos no Manual de Voo de Avião Aprovado pela FAA, Apêndice 22 para o PW 4060, Apêndice 65 para o PW
4062 e Apêndice 64 para o GE CF6-80C2B7F.
Nota 2: Todas as aeronaves da frota são certificadas para operação em Quito (até 9.500 pés) e
todos possuem categoria de freio “D”.
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CAPÍTULO: 10.1.1
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : 7
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 20-JAN-14 (R/230)
CAPÍTULO: 10.1.1
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : 8
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 20-JAN-14 (R/230)
ASSISTENTE
ROTA FOTO F/O CABINE
Mínimo(*)
JFK – YYZ / YYZ – JFK 1 5
IPC-PPT / PPT-IPC 1 1 5
SCL-IPC/IPC-SCL 1 5
LIM-IPC-SCL / SCL-IPC-LIM 2 1 5
SCL-MIA / MIA-SCL 1 1 5
SCL-LIM-JFK / JFK-LIM-SCL 2 1 5
(*) Mínimo: Quantidade operacional mínima regulamentar de Tripulação de Cabine de acordo com o
número de assentos de passageiros.
1) Filosofia Operacional
a) As técnicas de voo em rota serão regidas pelo disposto no Capítulo 10 e Capítulos anteriores deste
Manual e também pelos procedimentos publicados no Jeppesen Route Manual e na base de dados
FMCS publicada pela Honeywell. Em caso de discrepância entre as informações do FMCS e do Manual
de Rotas, estas últimas terão precedência.
b) Para fins de planejamento, a taxa de cruzeiro calculada pelos planos de voo JEPPESEN será igual à da
programação FMC estabelecida posteriormente em 10.1.1.6 2) b) i.
2) Política de Operações
a) Operação terrestre.
Ei
Inspeção externa, que deverá ser realizada pelo Comandante da Aeronave ou Tripulante de
Voo por ele designado.
serra
A utilização do “seletor de modo de altitude da cabine”, radar e ignição para partida dos motores
será a seguinte:
Nota: O “transponder” será utilizado de acordo com o disposto no FCOM 1, Capítulo SOPs.
vii Com o avião parado e antes de iniciar o taxiamento, AUTO deve ser selecionado
FREIOS em RTO.
viii A utilização da APU deve ser racionalizada no terreno devido ao seu consumo e custo de
manutenção, de acordo com as condições climáticas e/ou equipamentos de solo.
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CAPÍTULO: 10.1.1
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : 10
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 10-OUT-13 (R/229)
b) Operação de Voo
(*) = No Plano de Vôo você deve utilizar CI 25 (FMC Legacy não possui performance de winglet
incorporada)
Apenas as rotas que exijam a manutenção de uma velocidade constante e devido a requisitos especiais do
ATC estão isentas desta regra.
Nota: Aeronaves com FMC Pegasus possuem uma atualização integrada chamada Programa de Melhoria de
Desempenho (PIP), que inclui, entre outras variáveis, o peso da aeronave para calcular a
velocidade econômica de descida. Portanto, a velocidade do declínio económico será variável.
•
Verifique ou insira os ventos da rota no FMC.
• Verifique o ETA no FMC:
-
Se o ETA for superior a 10 min. (*) antes do itinerário indicado na ficha de briefing, ajustar o Índice
de Custo (entre 40 e 6), de forma a chegar à ETA menos 10 min. (*). Esses 10 min são
considerados. (*) Taxi In para chegar ao portão do itinerário.
Nota 1: Para Aeronaves com FMC Legacy (Não-Pegasus), o ETA do FMC e o Plano de Voo deverão
ser revisados. Para a decisão de alteração do Índice de Custo será utilizado aquele que
apresentar menor diferença de tempo em relação ao itinerário (cenário mais conservador).
Nota 2: Para Aeronaves com FMC Legacy (Não Pegasus) e winglets, deverá ser
ajuste o Índice de Custo entre 17 e 0.
ii HSI MAP: O monitoramento da posição real da aeronave em RAW DATA deverá ser realizado durante todos os
SID's e APP's baseados em auxílios rádio terrestres.
iv Manutenção da certificação de auto pouso para CAT III: Para manter a validade da certificação do material em
CAT III, todos os voos que chegam a Santiago às terças-feiras deverão realizar pouso automático. Isso deve
ser registrado no registro de voo. Caso o toque das rodas e posterior lançamento tenham observações, o
formulário “Landing Report Log” deverá ser preenchido.
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CAPÍTULO: 10.1.1
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : onze
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 10-OUT-13 (R/229)
3) Análise do Aeroporto
a) Como os aeroportos regulares e alternativos onde opera o B-767 são suficientes em termos de comprimento de
pista, altitude, obstáculos, temperatura, etc., recomenda-se a utilização dos flaps mais baixos para decolagem,
levando em consideração a economia de combustível que este implica (Flaps 5 para B-767/300).
Configurações de flap 5 ou superiores também podem ser usadas. Nos casos em que seja necessária uma
curva após a decolagem, recomenda-se manter os flaps de decolagem e uma velocidade de V2 +15 a +20
Kt para reduzir o raio da curva.
b) Os cálculos dos dados de decolagem e pouso serão realizados conforme indicado no parágrafo 6.3.5 deste
manual.
c) Decolagem com potência reduzida: O procedimento “Temperatura Assumida” deverá ser utilizado caso o peso
real de decolagem seja inferior ao MTOW calculado.
a) Base de Desempenho
Ei
Contém informações relacionadas ao desempenho da aeronave para reduzir a carga de trabalho do
piloto em vôo, diminuindo o uso de manuais e para dar comandos de “pitch” e “thrust” ao FCC (Flight
Control Computer).
eu
A PÁGINA DE IDENT da CDU indica o modelo 767-200/300 com seus respectivos motores, onde .1
indica uma modificação da velocidade mínima de marcha lenta (min. idle) dos motores para evitar
um possível “flame out”.
iii A manutenção pode redefinir o banco de dados de desempenho modificando os fatores de arrasto e
fluxo de combustível.
4 Desempenho com motor inoperante. O QRH, ou o Banco de Dados correspondente, deverá ser
utilizado de acordo com a política da Boeing estabelecida através de seus boletins.
v O valor de degradação de desempenho de cada avião indicado no item 10.1.1.1 deste manual e no
plano de vôo como “performance deg” deverá ser indicado como Fator de Combustível na página
IDENT da CDU.
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CAPÍTULO: 10.1.1
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PÁGINA : 12
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 10-OUT-13 (R/229)
Ei
Contém todas as informações relacionadas à navegação que o piloto possa necessitar, disponibilizando-
as instantaneamente no CDU ou HSI MAP, reduzindo a carga de trabalho e a exibição de cartas na
cabine.
eu
Esta informação é atualizada a cada 28 dias pela Honeywell.
iii O FMC contém 2 conjuntos de dados de navegação, portanto o piloto de pré-vôo deve selecionar o ciclo
dentro da data em que está ativo.
iv Ao operar em áreas ou rotas fora do Banco de Dados de Navegação, serão encontradas as seguintes
condições:
-
O HSI MAP não mostrará aeroportos, ajudas de navegação ou Waypoints que não estejam na
rota.
As informações contidas são as seguintes, que podem ser modificadas pela Lan Airlines SA acordo prévio com
a HONEYWELL.
Em geral abrange toda a América do Sul, Estados Unidos, Sul do Canadá, Norte de África, Espanha,
França e Alemanha.
eu
Dentro destas áreas são armazenados os seguintes auxílios:
- VHF NAVAIDS
- Todas as vias aéreas de alto nível, além de AWYS de baixo nível dentro de 75
MN de aeroportos selecionados.
- NAV ESSENCIAL, além de pontos de reporte ATC obrigatórios.
- Todos os WAYPOINTS, além de WAYPOINTS fora das vias aéreas
Requeridos.
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O banco de dados EGPWS contém todos os aeroportos programados, programados alternativos, rotas e ETOPS
utilizados pela Empresa.
Os aeroportos que sofrerem alguma modificação (nova pista ou eliminação de pista) serão notificados através do
NOTAM da Empresa até que a Honeywell atualize o Banco de Dados com as alterações correspondentes.
O motivo desta distribuição se deve à alimentação preferencial do VHF esquerdo e a uma recomendação do Corpo de
Instrutores para evitar troca de equipamento em fases críticas do voo.
Quando voar sem telefones e for necessária comunicação em frequência diferente da do ATC, o outro piloto deverá
ser informado para que possa continuar ouvindo e colocar os telefones, pois esta situação bloqueia os alto-falantes.
De acordo com o que consta no Capítulo 9, ponto 9.3.3 deste manual, durante o voo todas as aeronaves deverão
monitorizar a frequência 121,5 MHz.
7) Anotação no MR-1
Os códigos de falha indicados no FRM quando anotados no MR-1 também devem ser explicados se o tipo de falha o
justificar.
Para despachos com antiderrapante inoperante, o Despachante de Voo (EOV) deverá fornecer à Tripulação de Voo
os dados de decolagem (Peso e Velocidades) obtidos do OPT para tal condição. Caso o EOV da estação que efetua
o despacho não reúna condições para tal, poderá recorrer ao CCV SCL.
Observação: Recomenda-se que a Tripulação de Voo verifique os procedimentos de autorização para essa condição
na FCTM.
O OPT fornece um procedimento simples, detalhado e confiável para encaminhamento de informações à Tripulação
de Voo. Apenas o Aeroporto, Tipo de motor, Pista e temperatura estimada no momento da decolagem devem ser
considerados para o cálculo do OPT. Para segurança e verificação dos dados atuais, também devem ser indicados o
TORA, TODA e ASDA.
Caso os cálculos não estejam disponíveis através do OPT, a Tripulação de Voo deverá aderir ao procedimento
indicado no QRH.
CAPÍTULO: 10.1.1
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : quinze
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 20-JAN-14 (R/230)
CAPÍTULO: 10.1.1
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : 16
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 20-JAN-14 (R/230)
(1) = Verificar restrições operacionais durante o despacho conforme informações atuais de AIP, NOTAM,
Jeppesen ou Circular Operacional. Estas alternativas (FLL – PBI) devem ser priorizadas apenas
nos voos diretos SCL – MIA, a fim de otimizar a carga de pagamento.
(3) = Ver Capítulos 7.5 e 7.12 deste Manual, Voos para Operações IPC e ETOPS.
(7) = Aeroporto restrito à operação diurna. Não possui barra nem trator de avião B767, por isso deve ser
estacionado paralelo ao terminal para que possa sair autopropelido.
(9) = No aeroporto SVBC de Barcelona, a pista 15/33 tem 40 metros de largura, portanto as curvas de 180°
devem ser feitas exclusivamente na área de curva correspondente às cabeceiras das referidas
pistas. A pista 20/02 não pode ser utilizada por ter 40 metros de largura e não possuir baias de
viragem nas cabeceiras.
Nota: Os voos para o aeroporto de Santiago AMB, quando houver neblina ou previsão de neblina, devem
considerar o aeroporto Carriel Sur em Concepción em seu planejamento como alternativa
principal. Os voos provenientes do Leste estão isentos desta política operacional.
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Lista de aeroportos adequados como alternativos para: destino, rota e/ou decolagem; a ser
considerado pela tripulação de voo como adequado (Ref: 5.2.3 deste Manual). Ver aeroportos
alternativos para operações ETOPS no parágrafo 10.1.1.8.1 deste manual.
12 BELO HORIZONTE Tancredo Neves Internacional SBCF 75 PAPEETE Faaa Internacional NTAA
quinze BOSTON Internacional de Logan KBOS 78 PORTO ALEGRE Salgado Filho Internacional SBPA
16 BONS ARES Ministro Pistarini SAEZ 79 PORTO SANTO Porto Santo LPPS
Padre José Aldamiz
17 CALI A. Bonilla Aragão SKCL 80 PUERTO MALDONADO (apenas SPTU
11h00 às 23h00)
18 CAMAGUEY I. Agramonte Internacional MUCM 81 PORTO DE MONT O Tepual SCTE
19 CAMPINAS Internacional de Viracopos SBKP 82 PORTO DE PRATA Porto Plata Internacional MDPP
vinte CANCÚN Internacional de Cancún MMUN 83 PUERTO VALLARTA Lic. G. Díaz Ordaz Internacional MMPR
vinte e um CHICLAYO Indivíduo. José A. Quiñones SPHI 84 PONTA ARENAS C.Ibañes del Campo SCCI
22 CIDADE DO MÉXICO Internacional Benito Juárez MMMX 85 QUITO Mariscal Sucre Internacional SEQM
29 CURITIBA Alfonso Pena Internacional SBCT 92 CONTAS DE ROSÁRIO contas de rosário SAAR
32 FLORIANÓPOLIS Internacional Hercílio Luz SBFL 95 SÃO DIEGO Internacional de Lindbergh KSAN
33 FORÇA Pinto Martins Internacional SBFZ 96 SAN JOSÉ, COSTA RICA J. Santamaría Int'l MROC
35 Pés. LAUDERDALE Internacional de Hollywood KFLL 98 SANTA CRUZ Viru Viru SLVR
37 GRAN CANÁRIOS Gran Canárias GCLP 100 SÃO SALVADOR Internacional de El Salvador MSLP
38 GUADALAJARA Don M. Hidalgo Internacional MMGL 101 SANTIAGO Arturo M.Benitez Internacional SCEL
39 GUAIAQUIL Simón Bolívar SEGU 102 SANTO DOMINGO MDSD Internacional de Las Américas
44 HIGUEY, DOM.REP Punta Cana Internacional MDPC 106 TAMPA Internacional de Tampa KTPA
Quatro cinco IQUIQUE Diego Aracena SCDA 107 TENERIFE NORTE Os rodeios GCXO
Crnel.Francisco Secada
46 IQUITOS SPQT 108 TENERIFE SUL Rainha Sofia GCTS
Internacional
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CAPÍTULO: 10.1.1
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : 18
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 20-JAN-14 (R/230)
48 I. SAL, CABO VERDE Amilcar Cabral Int'l. GVAC 110 TRINDADE Jorge Henrich Arauz SLTR Cap. C
49 KINGSTON (Ver nota 1) Norman Manley Int'l MKJP 111 TRUJILLO Martínez de P. SPRU
cinquenta LAJES Lajes AB LPLA 112 USHUAIA Ushuaia Internacional SAWH
52 O ROMANO Casa de Campo Internacional MDLR 114 VARADERO Juan G. Gómez Internacional MUVR
53 LAS VEGAS Mc. Carran Internacional KLAS 115 WASHINGTON DC, EUA Internacional de Dulles KIAD
54 LIMA Jorge Chaves SPIM Internacional 116 PRAIA DE PALMEIRA OCIDENTAL Internacional de Palm Beach KPBI
56 OS ANJOS Aeroporto Internacional de Los Angeles KLAX 118 Saragoça Saragoça LEZG
58 MAIQUETIA, VENEZUELA Simon Bolivar International SVMI 120 ZURIQUE Zurique LSZH
Nota 1: Em caso de “desvio de bordo”, recomenda-se optar por Montego Bay, pois
Tem melhor suporte terrestre do que Kingston.
CAPÍTULO: 10.1.1
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : 19
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 10-OUT-13 (R/229)
a) Área do Pacífico
Área de pouso e
Abordagem
Cidade Código decolagem Instrumental
(Aeródromo) disponível
OACI IATA aeródromo Categoria ILS do APLICATIVO
Acapulco, México MMAA ACA Antofagasta, Chile SCFA FAG 2 VOR Gato eu
VOR ----
Cali, Colômbia SKCL CLO Campinas, Brasil SBKP VCP 1
1 VOR Gato eu
Concepción, Chile SCIE CCP Guayaquil, Equador SEGU GYE 1 VOR Gato eu
Iquique, Chile SCDA IQQ Ilha de Páscoa, Chile SCIP IPC 1 VOR Gato eu
1 VOR Gato eu
Papeete, Taiti NTAA PPT Puerto Montt, Chile SCTE PMC 1 VOR Gato eu
Porto Santo LPPS PXO Rarotonga, Polinésia Francesa NCRG 1 VOR Gato eu
RAR São Francisco, EUA KSFO SFO San José, Costa Rica 1 VOR Gato eu
MROC SJO San Salvador, El Salvador MSLP SAL Santiago, 1 VOR ---
1 VOR Gato eu
Área de pouso e
Abordagem
Cidade Código decolagem Instrumental
(Aeródromo) disponível
OACI IATA Aeródromo 1 Categoria ILS do APLICATIVO
Assunção, Paraguai SGAS ASU VOR Gato eu
CAPÍTULO: 10.1.1
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : vinte
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 10-OUT-13 (R/229)
Área de pouso e
Abordagem
Cidade Código decolagem Instrumental
(Aeródromo) disponível
OACI IATA Aeródromo 2 Categoria ILS do APLICATIVO
Curitiba, Brasil SBCT CWB 2 VOR Gato II
Dakar, Senegal GOOY DKR 1 VOR Gato eu
CAPÍTULO: 10.1.1
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : vinte e um
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 10-OUT-13 (R/229)
Nota: A Frota não inclui aeroportos classificados como “Aeroportos Especiais” (Ref: 3.6.5.2 deste
manual).
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CAPÍTULO: 10.1.1
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : 22
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 10-OUT-13 (R/229)
INTENCIONALMENTE
DEIXADO EM BRANCO
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CAPÍTULO: 10.1.1
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : 23
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 15-JUN-13 (R/228)
Nota: A Frota não inclui aeroportos classificados como “Aeroportos Especiais” (Ref: 3.6.5.2 deste
manual).
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INTENCIONALMENTE
DEIXADO EM BRANCO
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1) Manual de Operações
2) Manual de Operações da Tripulação de Voo e Manual de Referência Rápida
3) Manual de Planejamento e Desempenho de Voo
4) Manual de voo de avião aprovado pela FAA
5) Manual de Operações Especiais B767
6) Manual de Instruções (IM)
7) Manual de Treinamento de Tripulação de Voo
8) MELO
9) Manual de Rota Jeppesen
10) Manuais de operação publicados pelos fabricantes dos diferentes sistemas e equipamentos
quadro.
11) Manuais de Análise de Decolagem e Pouso (Inclui descrição e uso da análise de
decolar).
Durante o voo, o(s) notebook(s) que estiver(em) fora das caixas contêineres deverá(ão) ser guardado(s) no
compartimento QRH, local onde o equipamento fica melhor protegido.
Para manter o equipamento em bom estado, para qualquer serviço de líquidos no cockpit será obrigatório o uso
de tampas nos respectivos vidros.
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CAPÍTULO: 10.1.2
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : 2
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 10-OUT-13 (R/229)
INTENCIONALMENTE
DEIXADO EM BRANCO
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A unidade de Estudos Operacionais elabora e atualiza os procedimentos EOSID (Engine Out SID) em caso de falha de
motor durante a decolagem nos aeroportos operados pela Companhia, que garantem o cumprimento da folga de obstáculos
exigida para este tipo de aeronave.
Estes procedimentos constituem a navegação a seguir em caso de qualquer emergência que degrade o desempenho de
subida do avião, e uma navegação recomendada quando ocorre uma falha que exige o regresso ao aeroporto de partida
e é necessário tempo para aplicar os procedimentos.
1) Tripulação de Voo
É fornecido por um cilindro de alta pressão com capacidade de 114 pés3, cuja pressão pode ser lida na tela inferior
do EICAS, após selecionar Status.
A tabela abaixo indica os mínimos de oxigênio para despacho (Ref. Manual de Planejamento e Desempenho de Voo
2.2.12)
2) Passageiros
É fornecido por geradores individuais de oxigênio químico de 12 ou 22 minutos localizados em cada Unidade de Atendimento
ao Passageiro (PSU).
O sistema de pressurização desta aeronave é altamente confiável, pois possui 2 controles automáticos e independentes e um
sistema manual. Se os controles automáticos falharem, o sistema fecha automaticamente a “válvula de saída de fluxo” através
de um interruptor aneróide quando a cabine excede 11.000 pés. O modo manual não possui os recursos de fechamento
automático da válvula de saída de fluxo.
O “sw de oxigênio de passageiros” deverá ser acionado somente se o sistema automático falhar a 14.000 pés (altitude da
cabine) e a descida para MMO/VMO deverá ser realizada para afastar-se de áreas montanhosas e manter a máxima
separação do terreno.
Cada aeronave possui garrafas de oxigênio portáteis para serem utilizadas em:
CAPÍTULO: 10.1.3
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : 3
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 15-JUN-13 (R/228)
CAPÍTULO: 10.1.3
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : 4
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 15-JUN-13 (R/228)
10.1.3.5 Procedimento de Fuga em caso de Falha de Pressurização ou Falha do Motor, com Sistema de Oxigênio
para Passageiros, 12 minutos. Vias aéreas UL417
Observação: Esses procedimentos são projetados para um sistema de oxigênio para passageiros de 12 minutos,
portanto abrangem e também podem ser usados em aviões com sistema de oxigênio para passageiros
de 22 minutos.
CAPÍTULO: 10.1.3
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : 5
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 15-JUN-13 (R/228)
CAPÍTULO: 10.1.3
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : 6
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 15-JUN-13 (R/228)
10.1.3.6 Procedimento de Fuga em caso de Falha de Pressurização, com Sistema de Oxigênio para Passageiros,
12 minutos. Linhas aéreas UG431/UA567 e UA550/UQ104
Observação: Esses procedimentos são projetados para um sistema de oxigênio para passageiros de 12 minutos,
portanto abrangem e também podem ser usados em aviões com sistema de oxigênio para passageiros
de 22 minutos.
CAPÍTULO: 10.1.3
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : 7
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 15-JUN-13 (R/228)
10.1.3.7 Procedimentos de Fuga em Caso de Falha de Pressurização ou Falha do Motor, com Sistema
de Oxigênio para Passageiros, 12 minutos. Vias aéreas: UV9, UM414, UL305, UM674 UM799/
UM529 e UR564
Observação: Esses procedimentos de fuga do sistema de oxigênio para passageiros de 12 minutos
abrangem e também podem ser usados em aviões com sistema de oxigênio de 22 minutos.
CAPÍTULO: 10.1.3
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : 10
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 15-JUN-13 (R/228)
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 20-JAN-14 (R/230)
CAPÍTULO: 10.1.3
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : 12
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 20-JAN-14 (R/230)
CAPÍTULO: 10.1.3
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : 13
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 15-JUN-13 (R/228)
CAPÍTULO: 10.1.3
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : quinze
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 15-JUN-13 (R/228)
CAPÍTULO: 10.1.3
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : 16
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 15-JUN-13 (R/228)
CAPÍTULO: 10.1.3
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : 19
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 20-JAN-14 (R/230)
iii) Via aérea UM424. Setor Crítico SUPRA – SRA VOR / ESITO
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10.1.3.8 Procedimentos de Fuga por Pressurização ou Falha do Motor, com Sistema de Oxigênio para
Passageiros, 22 min. Nas Aerovías UL300, UL305, UM795, UL309 e UM799/UM529.
Aviso: A via aérea UL300 não deve ser usada por aviões equipados com sistema de
oxigênio para passageiros de 12 minutos.
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CAPÍTULO: 10.1.3
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : vinte e um
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 10-OUT-13 (R/229)
iv) Via aérea UM309. Setor crítico: LOA VOR – PAZ VOR (22 minutos de oxigênio)
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v) Via aérea UM309. Setor crítico: TBN VOR – LOA VOR (12 e 22 minutos de oxigênio)
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vi) Via aérea UM799/UM529. Setor Crítico LAR VOR – ASIMO (Para 22 minutos de oxigênio)
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CAPÍTULO: 10.1.3
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : 26
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 10-OUT-13 (R/229)
Nota: Este procedimento foi desenvolvido para um sistema de oxigênio para passageiros de 12
minutos, portanto abrange e também pode ser usado em aviões com sistema de oxigênio
para passageiros de 22 minutos.
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CAPÍTULO: 10.1.3
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PÁGINA : 27
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 15-JUN-13 (R/228)
1) Generalidades:
Um Aeroporto de Altitude é definido como todos os aeroportos localizados acima de 6.000 pés de
altitude de pressão.
Os aeroportos que estão nesta categoria e que atualmente são operados pela Frota B767 são:
Bogotá, Quito e México.
Todos os Lan B767 incluem o Apêndice nº 69 do AFM, que concede uma certificação especial
para operar aeroportos cuja altitude seja superior a 8.400 pés até um limite de 9.500 pés. O único
aeroporto operado atualmente que se enquadra nesta categoria é Quito (Mariscal Sucre)
Como resultado, abaixo do nível de transição ou 18.000 pés, o que ocorrer primeiro, a velocidade
máxima de operação não excederá 240 Kts. Da mesma forma, configure em tempo hábil e de
acordo com os manuais e procedimentos estabelecidos, (não atrase a configuração) e voe na
velocidade correspondente ao flap selecionado.
Cuidado especial deve ser tomado com as restrições de velocidade e altitude publicadas nos
procedimentos de chegada, aproximação e partida.
Após um pouso com peso superior ao indicado na tabela de limites Quick Turnaround do Manual
de Planejamento e Desempenho de Voo, duas alternativas podem ser escolhidas.
a) Aguarde pelo menos 75 minutos antes de prosseguir com uma nova decolagem e verifique se
os fusíveis térmicos não derreteram ou se possui sistema de monitoramento de temperatura
BTMS.
3) Além do acima exposto, para o aeroporto de Quito a Tripulação de Voo deverá observar
conforme indicado no parágrafo 10.1.3.11.
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1) Descrição Geral
O aeroporto Mariscal Sucre está localizado nos Andes equatorianos, muito próximo da linha do Equador (Latitude 0°).
Está localizado em um planalto a leste do centro da cidade de Quito, a aproximadamente 11 milhas náuticas do antigo
aeroporto. O planalto está rodeado por terreno montanhoso e muito próximo da serra oriental com crescimento abrupto
do terreno que se mantém constante na vertente oriental. A zona Norte, Sul e Oeste do Aeroporto está rodeada por
desfiladeiros pronunciados.
2) Aeroporto
O comprimento da pista é de 4.098 metros (13.445 pés), com largura de 45 metros. A orientação é 18 - 36 e possui
PAPI de 3,2°, HIRL e SALS em ambas as pistas.
A Pista 36 tem INCLINAÇÃO de -1% e a Pista 18 tem INCLINAÇÃO de +1%. São pistas asfálticas e possuem RESA de
240 x 150 metros. Sua sinalização e marcações são padronizadas, não há luzes centrais de pista, ÁREA DE CONTATO,
não há luzes centrais de pistas de táxi.
Apoio terrestre:
Categoria SEI: 9
Frequência VHF: 128.850 “Operações LAN Equador”
3) Climatologia
Embora esteja localizado em uma área tropical, o clima de Quito é modificado pela altitude e é definido como úmido e
temperado. Possui duas estações, inverno e verão, mais conhecidas como estação chuvosa e seca. No entanto, em
qualquer dia do ano poderá encontrar condições diferentes das indicadas abaixo.
A estação chuvosa é a mais longa e se estende entre outubro e maio, apresentando grande quantidade de chuvas.
Nesta estação puderam ser encontrados CB de alta intensidade na área terminal, especialmente na zona de aproximação
Sul/Sul – Oeste.
A estação seca, que se estende aproximadamente entre junho e setembro, apresenta melhores condições de teto e
visibilidade, a direção do vento predomina de sul para norte, razão pela qual se prevê operar na pista 18 durante parte
desta estação.
Pelas características de sua localização geográfica e climáticas, durante as saídas e chegadas existem possibilidades
de turbulência, variabilidade de direção e intensidade do vento que pode até atingir uma condição de windshear. Há
também a presença de turbulência orográfica, produto do grande número de ravinas e elevações
próximo.
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CAPÍTULO: 10.1.3
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : 29
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 15-JUN-13 (R/228)
O redesenho da Área Terminal de Quito considerou um aumento para 50 milhas do VOR “Sul”
(QSV), levando à alteração de todos os designadores de cruzamentos nesta área. O VOR “Monjas Sur” (SGQ)
e o NDB “Ascazubi” (ZUI) são retirados.
Existe um Serviço de Controle de Radar de uma faixa de VOR QSV de 50NM, que pode fornecer vetores de
radar para Partidas e Chegadas. A separação horizontal mínima estabelecida para aplicação do serviço de
radar na TMA Quito é de até 5 NM.
A “Cabine Estéril” deverá ser aplicada em um nível não inferior a FL200 e a Cabine de Passageiros
deverá ser protegida para permitir um melhor alerta situacional durante a descida e aproximação.
Para todas as aproximações à UIO, o procedimento EOSID da pista em utilização deverá ser inserido na
Rota 2 do FMC seguido da rota para o aeroporto alternativo. Dadas as altas inclinações de subida
necessárias, a Rota 2 será ativada e executada no caso de uma arremetida com um motor inoperante ou
falha do motor durante a aproximação perdida.
Para manter um alto estado de alerta situacional, é recomendado que ambos os pilotos voem com
seu EHSI no modo MAP.
Voos do Norte
-
Caso o procedimento completo seja realizado e o procedimento seja iniciado a partir do
VOR QIT, o ponto QIT R177° 6NM deverá ser ultrapassado com velocidade máxima de 200
KIAS e a 18000 pés.
- Em condições normais a aproximação deve ser realizada em modo lateral LNAV; a codificação
desta aproximação no FMC não cria descontinuidades ou antecipações de curvas.
-
Ao atingir os 19NM, a curva à esquerda deverá iniciar-se com velocidade máxima de
180KIAS.
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CAPÍTULO: 10.1.3
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Voos do Sul/Oeste
- O ATC privilegiará a aproximação via vetores ao ILS RWY 36. Em caso de ILS
Inoperante, deverá ser operada a Aproximação VOR completa sobre QIT
(APCH 2 VOR DME RWY 36).
- No caso de aproximação VOR QSV RWY 36, deverão ser considerados mínimos
meteorológicos da empresa de visibilidade mínima de 5KM.
Nota: Os vetores não devem ser aceitos no curso final na aproximação do VOR 36
- Use o gráfico IFR de Altitude Vetorial Mínima para garantir um grau de Consciência
Situacional em relação à elevação do terreno.
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O VOR QSV deve ser passado com configuração de pouso. O ângulo Glide Slope
coincide com o PAPI (3,2°) e essas diretrizes devem ser mantidas até o toque.
A orografia faz com que em certos casos o vento não permaneça constante na sua
direção e intensidade. Ocorrem rotações constantes, incluindo vento favorável.
Em resumo final você sobrevoa uma depressão no terreno (ravina) que pode causar
alterações na velocidade, VS e atitude do avião.
Para minimizar o uso da pista ativa após o pouso, deve-se planejar a saída da RWY
36 através das interseções de saída expressa A2 ou A3.
Isso considera uma distância aproximada de pouso da cabeceira à A3 de 2.850 m/
9.100 pés.
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A chegada a esta pista será feita por aproximação por instrumentos, se disponível.
Caso não esteja disponível uma aproximação por instrumentos a esta pista, poderá ser feita uma
aproximação à pista 36 e subsequente circuito visual RWY 18.
Os vetores radar poderão ser aceitos nesta pista nas seguintes condições:
-
O aeroporto deve estar em condições diurnas VMC e com visibilidade de pelo menos 10
quilômetros e teto de 2.000 pés.
- Desde o início destes vectores deverão existir condições que permitam o contacto permanente com
o solo até à conclusão da aproximação visual à pista 18.
Em resumo final você sobrevoa uma depressão no terreno (ravina) que pode causar alterações na
velocidade, VS e atitude do avião.
6) Partidas
Se necessário e as condições da aeronave permitirem, as decolagens poderão ser planejadas com Assumed
Power e Take Off Packs OFF no caso da RWY 36.
A pista preferencial para decolagens é a 36, sendo proibidas saídas com curvas à direita (Leste).
Nas decolagens da RWY 18, qualquer solicitação de voo direto para os cruzamentos deverá ser feita após
sobrevoar o VOR QSV. Isso se deve ao morro Ilaló, que fica a 4 NM da pista.
A seleção de impulso CLIMB deve ser feita na “Altitude Mínima de Aceleração / Retração do Flap” indicada
no EOSID.
Durante os “procedimentos pré-vôo” do FMC, uma restrição de velocidade de 240kt deve ser programada até
10.000 pés AGL (18.000 pés).
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CAPÍTULO: 10.1.3
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DATA : 15-JUN-13 (R/228)
7) Procedimentos Especiais
CAPÍTULO: 10.1.3
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DATA : 15-JUN-13 (R/228)
CAPÍTULO: 10.1.3
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MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 15-JUN-13 (R/228)
8) Estacionamento
Nota: O elevado número de veículos nas zonas de estacionamento e a falta de familiaridade com o
local podem originar casos de incursão de veículos terrestres nas Zonas de Estacionamento.
Movimento de aeronaves.
9) Alternativas
10.1.3.12 Procedimento de Escape em caso de Falha de Pressurização, com Sistema de Oxigênio para
Passageiros, 12 minutos. Linhas aéreas UW101/UT100 (Puerto Montt – Punta Arenas).
Nota: Este procedimento foi desenvolvido para um sistema de oxigênio para passageiros de 12
minutos, portanto abrange e também pode ser usado em aviões com sistema de oxigênio
para passageiros de 22 minutos.
CAPÍTULO: 10.1.3
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DATA : 15-JUN-13 (R/228)
Este procedimento refere-se à verificação do IRS em relação à Verificação de Erro de Velocidade Residual e à Verificação de
Erro de Posição Radial. (Procedimentos descritos na seção Navegação do FRM)
Em aviões com FMC Pegasus e porque a prioridade primária de atualização de posição é pelo GPS e não pelas estações
terrestres DME-DME / VOR-DME, os erros residuais radiais ou de velocidade são mínimos, razão pela qual apenas realizará
a verificação descrita nas verificações de precisão do FRM IRS quando o sistema apresenta velocidades residuais muito
distantes entre cada IRS ou é observado deslocamento de mapa.
Para aeronaves equipadas com FMC Legacy e porque a atualização de posição é feita através de DME-DME / VOR-DME e
as rotas ETOPS são principalmente oceânicas onde a atualização não é realizada após várias horas de voo, o IRS realizará
Verificações de Precisão após cada voo. Os valores do Erro de Posição Radial serão inseridos na página Resumo do Postflight
no ACARS.
O FMC-CDU Pos Ref página 2/2 (Gráfico 1) ou aviões equipados com 4/4 Pegasus (Gráfico 2), exibe a velocidade de solo
residual para FMC e cada IRS no final do vôo. Use o procedimento a seguir para determinar o erro de velocidade residual
excessivo.
Nota: O IRS e o FMC não devem ser desligados antes de concluir este procedimento.
1) Selecione Pos Ref página 2/2 (4/4 aviões equipados com Pegasus) e verifique cada erro residual de velocidade de solo do
IRS.
2) Se o erro residual de velocidade no solo do IRS for de 21 nós ou mais após a conclusão de qualquer verificação (voo) ou
15 nós ou mais após cada uma das duas verificações consecutivas (voos), será necessária uma ação de manutenção.
A página FMC-CDU Pos Ref 2/2 (Gráfico 1) ou aviões equipados com 4/4 Pegasus (Gráfico 2), exibe a posição atual para
cada IRS e uma verificação de erro de posição real é realizada usando a página de pernas RTE 1 ou RTE 2. Isto é feito
inserindo as posições reais (de estacionamento) e IRS como pontos de referência e comparando a sua diferença em Milhas
Náuticas com um critério de desvio. Use o procedimento a seguir para determinar o erro excessivo de posição radial.
Nota: O IRS e o FMC não devem ser desligados antes de concluir este procedimento
1) Selecione a página Pos Ref 2/2 (4/4 aviões equipados com Pegasus) e registre o valor exibido
latitude e longitude para cada IRS.
2) Selecione a página de trechos RTE 1 ou RTE 2 e insira a latitude e longitude atuais (portão, rampa, etc.)
como um ponto de passagem.
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CAPÍTULO: 10.1.3
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PÁGINA : 38
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 15-JUN-13 (R/228)
3) Insira a latitude e longitude exibidas do IRS como próximo waypoint na página de trechos RTE 1 ou RTE 2.
Insira os dados registrados manualmente em (1) ou selecione a linha na página pos ref.
4) O erro de posição radial é a distância entre os dois Waypoints inseridos ou o trecho computado
comprimento.
5) Compare a distância juntamente com o tempo no modo NAV com os limites de Aceitação/Rejeição na tabela de critérios
de desempenho do IRS a seguir.
6) Se o erro de posição radial do IRS cair na área sombreada por dois voos consecutivos ou acima
área sombreada para um voo, será necessária ação de manutenção.
QUADRO 1
CAPÍTULO: 10.1.3
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DATA : 10-OUT-13 (R/229)
QUADRO 2
CAPÍTULO: 10.1.3
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DATA : 10-OUT-13 (R/229)
Para cumprir os requisitos para operações de SIDs e STARs RNAV, as tripulações, antes de aceitar
ou solicitar um destes procedimentos, devem verificar se os seguintes requisitos são atendidos:
Figura 1
• Que a precisão do FMC (Acceptable FMC Accuracy) está dentro da tolerância, de acordo com
os requisitos específicos para RNAV SIDs e STARs.
• Para rotas RNAV 1, o Flight Director ou Autopilot deve ser utilizado no modo LNAV.
•
Se o ATC ordenar um curso que o afaste da rota, o plano de voo do FMC não deverá ser modificado até que
você receba uma autorização para retomar a rota RNAV ou o controlador atribua uma nova rota. Quando a
aeronave está fora da rota de acordo com as instruções do ATC, a precisão da navegação não é aplicável.
•
A seleção manual do ângulo de inclinação não é recomendada, pois pode reduzir a capacidade da aeronave de
permanecer no curso exigido.
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Precisão aceitável do FMC: A tripulação de voo deve confirmar que a posição do FMC está dentro de 1.000
pés (0,17 NM) de uma posição conhecida, no início da corrida de decolagem.
Com o HSI em modo MAP e escala 10 NM, deve-se verificar se o vértice do símbolo do avião (triângulo)
está dentro das margens da pista (fig. 2), isso garantirá a exigência de 1.000 pés de tolerância.
A precisão da navegação para RNAV 1 não estará dentro da tolerância se o vértice do triângulo estiver fora
das margens da pista (fig. 3). Neste caso, um REALINHAMENTO RÁPIDO (FCOM SP. 11.3) poderá ser
realizado se as coordenadas do ponto de decolagem estiverem disponíveis e o avião estiver a menos de
300 metros (1.000 pés) dessa posição. Caso contrário, deverão ser considerados procedimentos de
contingência.
Figura 2 Figura 3
Nota: Para aviões sem GPS (DME/DME/IRU) deverá ser realizado um ALINHAMENTO RÁPIDO do IRS
antes do “Pushback” ou início do taxiamento. Isto permitirá que a precisão dos FMCs esteja
dentro da tolerância antes da decolagem.
Antes da fase de chegada, a tripulação deverá verificar o correto funcionamento dos FMCs de acordo com o
seguinte:
• B767 com GPS: Verifique na página PROGRESS>POS REF o RNP necessário para o procedimento.
A tripulação de voo deve notificar o ATC, o mais rapidamente possível, de qualquer perda de capacidade
RNAV que não lhes permita cumprir os requisitos de uma rota. Juntamente com esta notificação, deverá ser
considerada a solicitação de procedimento ou rota alternativa, incluindo atraso na decolagem ou aproximação.
Em caso de falha nas comunicações, a tripulação de voo deverá continuar com a rota RNAV de acordo
com o procedimento de perda de comunicações estabelecido.
Para operações NAT MNPSA, consulte os Capítulos 7.13 e 7.6.4.2.3 deste manual.
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10.1.3.17.1 Geral
Abordagens não precisas (NON-ILS) são definidas como todas as abordagens instrumentais que não são ILS.
-LOC
-VOR
- VOR/DME
- NDB/FAD
Para realizar aproximações NÃO-ILS em todos os seus segmentos, utiliza-se o método escalonado (Dive&Drive) e o
método que envolve uma descida contínua em ângulo constante.
As aproximações NÃO-ILS, de acordo com a sua construção no segmento Final e as capacidades de navegação da
aeronave, podem ser divididas em aproximações de não precisão (NPA) e aproximações com orientação vertical (APV).
O NPA em seu desenho original não contempla uma descida constante associada a uma guia vertical no segmento
final da aproximação, porém os APVs sim.
Os regulamentos atuais e as capacidades das aeronaves da Frota B767 permitem que o NPA no segmento final seja
voado como uma abordagem guiada verticalmente (APV). O acima é conseguido acoplando (Overlay) um ângulo de
aproximação constante projetado do FAF para um ponto 50 pés acima da cabeceira da pista, na construção da
aproximação carregada no NavDB para ser utilizada no modo VNAV PTH, conseguindo assim um declínio contínuo no
segmento final (CDFA). Este Overlay só poderá ser realizado quando a aproximação estiver registrada no Banco de
Dados FMS (NavDB).
O método CDFA reduz as possibilidades de atingir a condição de uma abordagem desestabilizada e, por sua vez,
exceder os mínimos da abordagem, reduzindo assim os riscos de CFIT.
Referências
O método CDFA de aproximação é baseado em uma trajetória de ângulo constante começando no FAF até um
ponto projetado 50 pés acima da cabeceira da pista.
É uma técnica utilizada para voar no segmento final de uma aproximação de não precisão em descida contínua,
baseada em uma aproximação estabilizada acoplada a um modo de orientação vertical, evitando assim o
nivelamento mínimo (MDA) até o MAPT.
Uma abordagem NÃO-ILS utilizando o método CDFA, com VNAV PTH, será utilizada somente quando a
abordagem exibida no FMC tiver alguma das seguintes características:
- Um GP indicado na LEG PAGE para o segmento final da aproximação (Exemplo no FMC Pegasus).
Notas: i) As aproximações que tenham o ponto de arremetida posterior à cabeceira da pista não cumprem estas
características, razão pela qual não permitem a sua realização em CDFA, a menos que o
encoder tenha incluído na construção do final segmentar um ponto coincidente com a cabeceira
da pista (RXxx) no FMC (exemplo VOR Rwy 17 SCTE). ii) As aproximações NÃO-ILS usando o
método CDFA são projetadas para serem voadas no segmento final
na velocidade de configuração de pouso.
Nas aproximações NÃO-ILS, desde que não tenha a pista à vista, não deverá voar, em hipótese alguma, abaixo
do MDA. Quando um método CDFA é utilizado, para iniciar um procedimento de arremetida ou pouso, será
utilizado o conceito de altitude de decisão (DA).
Para garantir que não voe abaixo dos mínimos de aproximação (MDA) e utilizando o conceito de altura de decisão
(DA), o piloto deve adicionar 50 pés ao MDA, convertendo-o em Altitude de Decisão Derivada (DDA), conseguindo
assim que a altura perdida no procedimento de foiling (perda de altura) não excede os mínimos (MDA).
Atenção: A Frota B767 não está autorizada a utilizar o MDA como DA, apenas será utilizado um DDA.
Procedimento de aproximação em que se utiliza orientação lateral e vertical, mas que não satisfaz os requisitos
estabelecidos para operações de aproximação e pouso de precisão.
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Base de dados digital utilizada por aviões equipados com sistemas informatizados de gestão de voo (Ex: FMS)
que contém informação aeronáutica publicada pelos Estados, tais como aeroportos, vias aéreas, procedimentos
de partida e chegada, circuitos de espera, etc., podendo ainda incluir rotas e procedimentos especiais da Empresa .
Esta informação é atualizada a cada 28 dias de acordo com o ciclo AIRAC (Regulamentação e Controle de
Informação Aeronáutica).
É o modo de navegação automática fornecido na frota Boeing para fazer uso do sistema de orientação vertical
FMS durante a aproximação final (FAF para MAPT). O design das abordagens NON-ILS permite que um método
CDFA seja usado usando VNAV PTH somente quando a abordagem estiver carregada no FMC (Legacy ou
Pegasus).
Atenção: Quando a temperatura reportada no aeródromo for igual ou inferior a 0°C, NÃO deverá ser feita aproximação
utilizando VNAV PTH no segmento final.
É o modo de navegação vertical automático disponibilizado na frota Boeing para realizar aproximações pelo
método escalonado (Dive&Drive) de acordo com as recomendações indicadas no FCTM.
Diferentemente das aproximações realizadas no CDFA utilizando VNAV PTH (DDA), ao chegar no MDA o mínimo
será voado para o MAPT caso não haja contato visual com a pista.
As abordagens NÃO-ILS que poderão utilizar o método CDFA (VNAV PTH) serão todas aquelas que estejam
incluídas no FMC NavDB e que cumpram as características anteriormente descritas no ponto 1.
8 Indicação GP no FMC
As aeronaves da frota B767 possuem 2 tipos de FMC e ao mesmo tempo duas versões de NavDB. A indicação
Glide Path (GP) no FMC Legacy não aparecerá na página LEGS, porém as abordagens são idênticas em design,
ou seja, possuem o mesmo ângulo (GP).
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 15-JUN-13 (R/228)
Numa aproximação NÃO-ILS, as altitudes em todos os segmentos devem ser corrigidas quando a temperatura do
aeródromo de chegada for igual ou inferior a 0°C.
Esta correção será realizada de acordo com a Tabela de Correção de Altitude indicada no MO Cap. 7.7.1.7.1.
Quando a temperatura informada no aeródromo for igual ou inferior a 0°C, NÃO deverá ser realizada aproximação
utilizando VNAV PTH no segmento final, apenas será utilizado o modo V/S pelo método escalonado (Dive&Drive).
É o ponto de aproximação marcado com a letra “V”, onde caso tenha contato com a pista, poderá prosseguir com
a aproximação visual para pouso. Numa abordagem utilizando o método CDFA, devido ao seu ângulo definido em
descida constante, não é necessário calcular o VDP. De acordo com as recomendações estabelecidas no FCTM,
para todas as outras aproximações NÃO-ILS onde o CDFA não é utilizado, é necessário calcular o VDP.
1 Preparação de Abordagem
b) O desenho da abordagem deverá obedecer às características indicadas nas Definições Operacionais (parágrafo
2.1 deste documento), para utilização do método CDFA.
c) A carta de aproximação Jeppesen deve ser comparada com os dados carregados no FMC (LEGS PAGE).
FMC Pegasus: No segmento final, as aeronaves equipadas com FMC Pegasus indicarão o GP entre o FAF
e o Wpt projetado para cumprir a trajetória que garante uma descida constante até 50 pés acima da
cabeceira da pista.
FMC Legacy: Aeronaves equipadas com FMC Legacy indicarão após o FAF um Wpt coincidente com a
pista ou em um MAPT (ex. RWxx ou MXxx), que também atenderá às características e ao ângulo
eventualmente publicado na carta de aproximação, embora não estará visível na página FMC LEGS.
d) Caso exista um ponto de verificação (Wpt) entre a FAF e o MAPT e o mesmo não apareça na Página LEG, o
piloto deverá inseri-lo manualmente na Página de Informação FIX, para verificar a altitude ao passar através
do referido Wpt. e) Caso esteja prevista uma aproximação com VNAV PTH, a aproximação
não poderá ser modificada adicionando ou eliminando Wpt's entre o FAF e o MAPT.
Preferencialmente, o que for obtido do NavDB será transportado entre a FAF e o MAPT, garantindo que seja
interceptado no curso de aproximação da FAF. A altitude FAF só deve ser modificada se contiver uma
restrição Above (Ex: 3000A) deixando-a “em” (Ex: 3000).
f) Ao utilizar o método CDFA, deve-se verificar se a temperatura do aeródromo está acima de 0°C. Esta restrição
permanecerá em vigor até a FAF. Caso contrário, deverá ser utilizado o método V/S (Dive&Drive).
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2 Antes da FAF
a) A descida para a FAF pode ser planeada utilizando qualquer modo vertical
(FLCH, VNAV ou V/S).
b) Caso a chegada seja sob vetores, poderá ser aceito um vetor final para o FAF com ângulo máximo de
interceptação de 15°. Caso contrário, você deverá ser interceptado no rumo final da aproximação pelo
menos 2 NM antes da FAF. c) Se a descida for realizada no modo VNAV PTH, o
FAF poderá ser alcançado sem
nivelar.
d) Caso a descida seja realizada em modo diferente do VNAV PTH, será planejado nivelar pelo menos 2NM
antes do FAF, de forma a garantir a captura do GP (VNAV PTH) abaixo da trajetória. (semelhante ao G/S
de um ILS). e) A velocidade será controlada com Intervenção de Velocidade no MCP
para não
aumentar a carga de trabalho no segmento final.
f) Se a aproximação for LOC, o localizador poderá ser interceptado de acordo com o
distância dos critérios de projeto (PANS/OPS ou TERPS) g) Pelo menos
2NM antes do FAF será verificado e realizado o seguinte: - O avião deverá estar
configurado com flaps 20 e marcha baixa Se a descida for em VNAV
-
PTH o DDA (MDA+50ft) na Janela de Altitude no MCP em modo sem nivelamento na FAF Caso a
descida tenha sido realizada em modo diferente do VNAV PTH, deve-se
- verificar esta distância, estar em ALT HLD, armar modo VNAV e selecione o DDA na janela Altitude
no MCP. Caso a aproximação seja planejada para ser realizada em modo V/S, MDA +50ft será
selecionado no MCP.
- O modo LOC ou LNAV será verificado e ativado. O PM verificará no modo Raw Data a interceptação do
curso de aproximação do auxílio rádio associado à aproximação. Não há restrições para realizar este
tipo de abordagem no HDG SEL.
- É a última instância para verificar se a temperatura do aeródromo está acima de 0°C (se necessário).
h) Caso esteja prevista uma aproximação em modo VNAV PTH em CDFA, recomenda-se a utilização do modo
LOC lateral ou LNAV, VNAV PTH e piloto automático acoplado.
Nota: Para operação de aproximação NÃO-ILS, apenas 2 altitudes serão selecionadas na janela de altitude do
MCP: o DDA e a altitude de aproximação perdida.
Portanto, apenas abordagens CDFA serão realizadas utilizando o modo VNAV PTH.
- Numa aproximação com V/S nivelará na altura do MDA até ao VDP calculado, de forma a garantir uma
aproximação final estabilizada. Caso não haja contato visual com a pista, o procedimento de arremetida
será iniciado no máximo no MAPT.
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CAPÍTULO: 10.1.3
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : 47
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 15-JUN-13 (R/228)
4 Procedimento Frustrado
Exemplo, suponha que o procedimento de arremetida indique subir até 1000 pés e depois virar para
rumo ao VOR “XX” a 3000 pés, se o procedimento de arremetida for iniciado no DDA e atingir 1000
pés antes do MAPT publicado, você não será poder virar para o VOR “XX” até estar no MAPT; Por
este motivo recomenda-se seguir a navegação lateral (LNAV) do FMC.
Nota: Aproximações CDFA NÃO ILS podem ser praticadas em voos para SCL em condições visuais. Para fazer isso, uma
abordagem LOC deve ser solicitada ao ATC para praticar o método CDFA.
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CAPÍTULO: 10.1.3
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : 48
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 15-JUN-13 (R/228)
INTENCIONALMENTE
DEIXADO EM BRANCO
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CAPÍTULO: 10.1.4
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : 1
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 10-OUT-13 (R/229)
É um requisito para a confiabilidade das operações ETOPS realizar o APU Start Check em voo em cada aeronave
da frota pelo menos uma vez por mês.
O Start Check do APU será realizado pela Tripulação de Voo entre os dias 1º e 7 de cada mês, devendo nesses dias
verificar no Registro de Voo se o mesmo foi efetivamente realizado. Em caso de dúvida, por falta de Flight Logs
anteriores, é preferível repetir a verificação do que não realizá-la.
- Número da tentativa
- Comece com sucesso ou sem sucesso
-Altitude de cruzeiro
-AVEIA _
Nota: Caso a saída do APU não tenha sido bem sucedida em voo, indicar também se a sua saída para o
solo anterior ao voo foi normal ou em qual tentativa de partida foi bem sucedida.
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INTENCIONALMENTE
DEIXADO EM BRANCO
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CAPÍTULO: 10.1.5
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : 1
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 10-OUT-13 (R/229)
Além de cumprir o disposto no Anexo C, Ponto 13, deste Manual, deve-se ter em mente o seguinte:
O Piloto em Comando tem autoridade para garantir que o voo não seja iniciado, a menos que a quantidade de
combustível a bordo esteja de acordo com os seguintes requisitos de planejamento de combustível e seja suficiente
para completar com segurança o voo planejado.
Combustível de Voo (Combustível de Viagem Origem-Destino). (Inclui 270 Kg. para combustível de aplicação e
manobra na descida). (Ver Nota 1).
+ 500 Kg. Valor padrão de combustível para táxi. Este valor deverá ser ajustado de acordo com
aeroporto (ver tabela anexa).
+ Reserva Operacional (5% do Combustível da Viagem Origem-Destino, mínimo 700 Kg). Para rotas de longo curso
ver (*).
+ Combustível Alternativo. Para operações no IPC e PPT consulte (**).
+ Combustível de retenção: 30 min. a 1.500 pés acima da alternativa. Mais 7 minutos. adicional
(***)
+ Combustível Extra, se necessário. (Considere consumo 4.400 Kg/h / Capacidade 4.800 Kg/h)
= Combustível a bordo
Tendo em conta uma análise estatística do combustível utilizado no Taxi-out, são estabelecidas as seguintes
quantidades para os aeroportos operados pela frota B767.
SCL 400 Kg LIM 300 KG JFK 700kg EZE 300 Kg LAX 700 Kg
MVD 300KG MIA 400 Kg GRU 300 Kg HAV 300 Kg GIG 300 Kg
CUN 300 Kg MAD 500 Kg PUJ 400 Kg IPC 300 Kg GYE 300 Kg
PPT 300 Kg UIO 300 Kg
(*) = Reserva Operacional Rotas de Longo Curso: Será prevista uma reserva operacional de 3% do Combustível de
Viagem nas seguintes rotas: SCL-MIA-SCL / SCL-MEX-SCL / LIM-JFK-LIM / LIM-LAX- LIM / GYE-MAD-
GYE / SCL-HAV-SCL / SCL-CUN-SCL / SCL-CCS-SCL / SCL-PUJ-SCL / SCL-JFK-SCL / SCL-LAX-SCL /
SCL-MAD-SCL.
Referências: DAR 06 3.14.6.4 e Anexo 6 4.3.6.3.2 da ICAO, para operações quando não é necessário um
aeródromo de destino alternativo.
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CAPÍTULO: 10.1.5
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : 2
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 10-OUT-13 (R/229)
Considere 02h00 de combustível extra (HOLD DEST), na taxa de consumo normal do último nível de
cruzeiro, mais o combustível aguardando 30 minutos a 1.500 pés. (Aeródromo sem destino
alternativo).
Para o planeamento de combustível, o RAR deve ser considerado como um destino alternativo.
Além disso, será incluído combustível de espera de 30 minutos a 1.500 pés acima do RAR
(HOLD ALTN).
Serão utilizados conforme tabela a seguir, lembrando que para IPC e PPT de origem e destino
deverão ser atendidos os requisitos mínimos para alternativas de ETOPS, de acordo com a pista em
utilização. (REF: MO 7.12.6, g).
Obs: NÃO será considerado nas previsões como limitação para despacho quando for indicado
PROB30, PROB30 TEMPO ou TEMPO PROB30 até o próximo indicador de mudança.
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CAPÍTULO: 10.1.5
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : 3
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 10-OUT-13 (R/229)
AVISO: No caso extremo de não ser possível aterrar em PPT e Rarotonga não estar
disponível, o Piloto em Comando deverá garantir o combustível
necessário a bordo para utilizar Hao como alternativa de
emergência, aeródromo que não dispõe de instalações de
Ground Handling.
(***) = 7 minutos adicionais de Combustível de retenção a 1.500 pés acima da alternativa: Estes
cobrem 255 Kg. para aplicação e manobra de combustível em descida na alternativa, mais
Reserva Operacional para a Alternativa (5% do Combustível para a alternativa ).
Nota 1: Adicionalmente e apenas para os trechos indicados abaixo, será adicionada uma
quantidade de combustível de proteção à “aproximação e manobras no destino”.
A soma destes corresponderá ao valor indicado na tabela seguinte como “Total
APP & Man.Fuel”. Este valor será incluído no Combustível de Viagem Origem-
Destino.
APLICATIVO e homem. Aplicativo total e
Seção Proteção
Combustível Padrão Homem.Combustível
Atenção: Ao planejar o combustível mínimo necessário, serão considerados fatores como: maior
consumo de uma determinada aeronave, restrições MEL/CDL, restrições operacionais
(condições climáticas, degelo, slots, etc.).
Adicionalmente, o Piloto em Comando poderá solicitar maior quantidade de
combustível para taxiamento caso julgue necessário devido às condições
prevalecentes ou da pista.
10.1.5.2.1 Parâmetros com Referências de Consumo de Combustível
Para consideração do Piloto em Comando, quando considerado necessário durante o despacho, está
anexa a tabela a seguir que fornece parâmetros para combustível extra.
PARÂMETROS DE COMBUSTÍVEL EXTRA PARA DESPACHO
Parâmetro: B767
Decolagem na pista oposta (+30 NM) 360kg
Pouso na pista oposta no destino (+25 NM) 320kg
Pouso na pista oposta na pista alternativa (+25 NM) 300kg
Desvio na rota de 20 NM (o comprimento do trecho não faz diferença) 210kg
Desvio na rota de 40 NM (a extensão do trecho não faz diferença) +15 minutos de 410kg
espera no destino 1.500 pés +15 minutos de espera no 1300kg
destino 3.000 pés 1290kg
Combustível para 1 minuto de taxiamento 22kg
Condições:
1) ISA + 10
2) Peso Máximo de Decolagem ou Peso Máximo de Pouso, conforme o caso.
3) Aeronaves com maior degradação de desempenho da frota.
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Inicialmente, a evacuação está prevista para o lado esquerdo do avião; Porém, se houver fogo ou
obstrução nessa parte, será utilizado o lado direito. Caso alguma porta do lado esquerdo fique
inutilizável, será utilizada a oposta ou qualquer outra do lado direito, seguindo as regras gerais de
evacuação.
Para garantir uma evacuação rápida em caso de emergência, serão seguidos os seguintes
procedimentos:
1) Os Auxiliares designados estarão localizados próximos às portas destinadas à evacuação de
passageiros, independentemente de estarem abertas ou fechadas.
2) Em caso de emergência, as corrediças das portas que não possuem escada serão armadas,
serão abertas e a evacuação prosseguirá.
10.1.5.4 Intencionalmente deixada em branco
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CAPÍTULO: 10.1.6
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : 1
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 20-JAN-14 (R/230)
Neste Sistema, o valor DOW de cada aeronave será determinado pela rota que ela voa, pois o peso do catering
(despensa) será variável. O peso do Kit de Voo (62 Kg a granel) e ¾ de carga nos tanques de água estão incluídos
como padrão no Peso Básico da aeronave. O sistema adiciona automaticamente o peso de cada ULD/malha ao peso
líquido da carga, fornecendo um peso total da carga (com ULD incluído).
Nota: Excetuam-se os seguintes percursos, nos quais os reservatórios de água deverão estar cheios até 100% da sua
capacidade (FULL).
GYE-MAD-GYE
GYE-GPS-GYE
LIM-MAD-LIM
LIM-IPC-LIM
SCL-IPC-SCL
Caso as caixas d'água estejam totalmente carregadas, deverá ser feita a seguinte correção nos valores
estabelecidos no parágrafo 10.1.6.2 deste manual: • PESO BÁSICO: adicionar
+ 147 Kg. • ÍNDICE BÁSICO: adicionar + 0,8
(UI)
O DOW indicado na estiva é então a soma do Peso Básico, do peso da tripulação (Tripulação de Cabine = 60 kg + 30kg
de bagagem / Tripulação de Voo = 80 kg + 30 kg de bagagem / em ambos os casos o peso da maleta está incluído) e o
peso do catering (Despensa, dependendo do percurso).
Nota: A versão LOPA corresponde à configuração real dos assentos, com a qual são determinados o Peso Básico e o
Índice Básico da aeronave.
Eventualmente a Versão Comercial de assentos que contém o formulário Loadsheet (mecanizado ou manual)
poderá diferir da Versão LOPA, sem modificar o Peso Básico e o Índice Básico da aeronave.
CAPÍTULO: 10.1.6
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : 2
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 20-JAN-14 (R/230)
Despensa
Rota Peso da Despensa (Kg) Índice de despensa (IU)
código
P0 Voos de ferry ou transferência 100 -0,6
P1 Doméstico 1726 -0,4
P2 SAM Regional, exceto SCL-BOG (RT) 2097 1,7
P3 Europa / SCL-BOG (RT) 2206 2,1
P4 SCL-IPC-PPT (RT) 1878 1,7
P5 SCL-IPC (RT); LIM-IPC (RT) 2128 3,1
P6 EUA-MEX 2256 2,2
P7 SCL-MAD 2184 1,9
P8 MAD-SCL 2080 1,3
P9 MAD-FRA 1715 -0,4
P10 FRA-MA 1699 -0,6
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CAPÍTULO: 10.1.6
Grupo LATAM Airlines
PÁGINA : 3
MANUAL DE OPERAÇÕES
DATA : 20-JAN-14 (R/230)
10.1.6.4 Correções de Peso Básico (CPB) e Índice Básico (CIB) por configuração de tripulação
(TV/TC), para determinação do Peso Operacional a Seco (DOW) e Índice de Operação a Seco (DOI).
VOOS DE BALSA /
ITINERÁRIO DE VOO
INSTRUÇÃO
10.1.6.5 Restrições à alteração de última hora (LMC) por índice de decolagem (unidades de índice)
Para a Mudança de Última Hora considera-se um peso de 100 Kg por adulto e não contempla correções ao Índice de
Decolagem, para o qual são estabelecidas as seguintes restrições: 1. O LMC está limitado a uma variação
máxima de 15 passageiros para o B767 Frota 2 O LMC para fins de carregamento está limitado a uma
variação de 1000 Kg para a Frota B767 3. O LMC não é permitido para movimentos de carga entre diferentes porões.
4. O LMC total (Carga mais passageiros) não poderá exceder 2.500 Kg para a Frota B767.
Atenção: Qualquer uma destas restrições que não seja seguida será motivo para
É obrigatório fazer uma nova Estiva.
AVISO
Sempre que o Índice de Combustível Zero ou Índice de Decolagem for inferior a 1% MAC dos limites do envelope operacional,
o Estivador deverá alertar o EOP para que qualquer alteração no embarque da carga seja previamente coordenada e garantir
que o avião não ficará de fora da o índice.
Determinar o Peso Básico e Índice do avião, conforme 10.1.6.2 deste manual, que considera o peso do Kit de Voo (62 Kg) e
¾ de carga nos tanques de água.
Caso as caixas d'água estejam totalmente carregadas, deverá ser feita a seguinte correção: • PESO BÁSICO:
c) Some o peso da despensa conforme percurso (10.1.6.3 deste MO). d) A soma de a), b) e c)
e) Para carga paletizada ou contentorizada, neste caso (estiva manual) deverão ser acrescidos os seguintes valores que
correspondem (por peso/malha ULD) à carga líquida por elemento ULD, entregue pelo despachante da carga: