Você está na página 1de 4

A pesquisa foi realizada em duas instituições governamentais, sendo dois

CRAS e duas organizações não governamentais. Fizeram parte da pesquisa


30 sujeitos, sendo 14 educadores sociais que atuam no Serviço de
Convivência e Fortalecimento de Vínculos, especificamente com crianças e
adolescentes; 10 pessoas que atuam no quadro técnico como assistentes
sociais, psicólogos e pedagogos e seis pessoas que trabalham na Secretaria
de Desenvolvimento Social.
Dos educadores sociais entrevistados, alguns possuíam ensino médio e
outros pedagogia. .
Evidenciou-se que as organizações governamentais possuem vários
estagíários, fato que dificulta o vínculo permanente.

Mira parafraseia Maria da Glória Gohn ( 2010, p.33) ao dizer que a educação
não formal é um processo sociopolítico, cultural e pedagógico de formação
para a cidadania, entendendo o politico como a formação do indivíduo para
interagir com o outro em sociedade”. Outro autor evidenciado pela autora é
Trilla que( 2008) que afirma que a educação não escolar é intecional, embora
não apresente modelos tão formais, convencionais como a escola.

Mira retrata a história da colonialidade, permeada por saberes de


incompletude, subdesenvolvimento, pré-ciência. Ela cita os autores Marco
Raúl Mejía (2013; 2018) e Alfonso Torres Carrillo ( 2017) como fundadores
da educação popular latino-americana.
“ A teoria latino-americana da educação popular centra-se na crítica à
modernidade que enconbre e, assim, nega outros saberes. Por isso essa
criticidade propõe uma transformação da realidade nela estão pensamentos
não antagônicos, tais como a contra hegemonia cultural e a descolonialidade-
entre outros”. ( p.79)

Pluralizações e pedagogias....

A autora afirma que a Associação Nacional de Pós Graduação e Pesquisa


em Educação ( ANPED) mantém um grupo de trabalhos que dialogam sobre
a educação popular, porém afirma que são poucos os trabalhos que dialogam
a educação popular com a educação social crítica. Ela afirma que não há um
GT próprio para a educação social.

Diálogo, autonomia e participação. A educação social está relacionada com a


sociabilidade e com a consciência social que as pessoas possuem sobre
seus direitos. Ela afirma que a “a educação social se ocupa desse social,
advindo da sociabilidade, da convivência e do enfrentamento das
vulnerabilidades que entornam os indivíduos e podem se estender às
comunidades a partir de uma práxis pedagógica”. (p.95).
A educação popular atua de forma contra hegemônica e se baliza em
movimentos populares. A educação social crítica objetiva a
institucionalização e o reconhecimento profissional do educacor social.
Ambas possuem algumas elementos semelhantes como se baseiam em uma
realidade concreta, realizam ações pedagógicas pautadas em pesquisas
metodológicas, utilizam de reflexão teórico e prática para transformarem a
realdiade a partir de ações coletivas, em que há participação dos educadores
e dos educandos.

Hodierna, há um curso denominado Tecnólogo Educador Social


proposto na modalidade à distância pela UNINTER
utiliza o termo educação não formal

Você também pode gostar