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MAPA CONCEITUAL DO TEXTO:

FILHO. Luciano Mendes de Faria. Instrução Elementar no Séc. XIX. In: LOPES, Eliana
Marta Teixeira, FARIA FILHO, Luciano Mendes VEIGA, Cynthia Greive. (orgs.). 500
anos de educação no Brasil. 2ªed. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
Por: Keyla Sorene Rodrigues de Oliveira

Estrutura
Introdução do texto
p.135

p.139 p.144
Das escolas de
Do método Do espaço da
primeiras letras
p.136 mútuo ao fazenda ao
aos sistemas de
método intuitivo grupo escolar
ensino primário

Idade das
Educação Séc XIX Transição trevas
135/1 primária
Ideias
desorganizadas

Ordenamento
Negros, Educação da Debates nas
legal
Indígenas, população províncias
135/2
Mulheres
Construção
Oposição

Legislações Acesso à Políticos


Anos População Limites
135/3 1830 educacionais escola livre
Culturais

Resultados
135/4 Pequena ruins Financeiros
presença Perniciosa
Estado na
educação
Alcance Escola
pulverizado Legitimação
Brasil
Império Estado na Construção de
educação relevância
Citação: p.136/1 [...] um dos objetivos deste texto é desnaturalizar o lugar que a própria
historiografia construiu para a instituição escolar em nossa formação social, mostrando-
a como um vir a ser contínuo e em constante diálogo com outras instituições e
estruturas sociais. [...] demonstrar que a instituição escolar não surge num vazio deixado
por outras instituições.
Produção de Tempos
Defensores lugar próprio
Escola
Espaços

Valores
Conhecimentos
Sensibilidades

136/2
Crianças e
Das escolas de jovens
Escola de
primeiras letras
Primeiras
aos sistemas de Classe baixa
Letras
ensino primário
Conhecimentos
rudimentares
Nomenclatura Limitada
136/3 DUALIDADE
indica função

Estado Imperial tenciona


legislar sobre a educação
Intenção de Sem intenção
massificar a de promover
136/2
educação acesso a níveis
mais altos

Função da
escola
definida pela
elite

137/1
Lei de 15 Escola de Previsão de Integra
de outubro Primeiras Discurso da
presença estratégia
de 1827 Letras elite
massiva civilizatória
Citação:
p.137/2 Crescimento nacional Instruir as
Mudança de Função do Estado
atrelado ao "classes 137/2
perspectiva
desenvolvimento inferiores”
intelectual do povo Condição para
evolução política
Reproduziu a
137/7 era tarefa diversidade das fundamental do Não continuidade
províncias Estado brasileiro das políticas
Desenvolvimento da e, ao mesmo
Instrução no período tempo, condição
Multiplicidade
imperial mesma de existência desse
de atos legais
Estado e da nação.
P.137/3 [...]buscava-se construir, entre nós, as condições de possibilidade da
governabilidade, ou seja, a criação das condições não apenas para a existência de um
Estado independente mas, também dotar esse Estado de condições de governo.
137/3
Estado Participação
Instrução Direcionamento
desenvolvido popular
do povo pela instrução
independente controlada

Condições de
Mecanismo de
governabilidade Influência nas
atuação
decisões

Indicar caminhos e
garantir a adesão
Antecipação
de escolhas 137/4
do povo

Importância Instituir base jurídica


Discutida como e institucional do
da instrução
estratégia de Estado Imperial
137/5 implementação
137/5
do Império das
leis Tornar as diversas
camadas sociais capazes
de entender e obedecer
às leis

137/6
Estado Imperial e Crescente de textos
Criação de leis províncias após legais nas Províncias
referentes à instrução 1834
pública
137/6

Lei de 1827 e Intervenção do


posteriores vieram Estado na instrução
normatizar a instrução
pública
Anos 60 séc XIX

139/3 Articulada com


educação secundária
Instrução ou
educação Ampliação de
primária conhecimentos Desigualdade
Diretrizes elencados em
Recebeu de programas
‘modernas algumas
investimentos Pouco tempo na
’ províncias
inadequados presidência das
Organizada e províncias
articulada
138/1
Ato adicional de 1834 Fragilidade das
Assembleias
Descentralização
Desenvolvimento de provinciais
político - Diversificação de e Aumento de
Diversidade sistemas educativos
administrativa da leis provinciais complexidades
desenvolvimento
instrução Não impediu das escolas
desigual
desenvolvimento da
Provinciais
educação primária

Desenvolvimento da
Instrução no período Estaduais
imperial

Presença de escolas À “escola de primeiras


sem vínculo com o letras” agregaram
Estado outros conhecimentos
e valores

Modelou-se o
mínimo essencial: o
Citação: p.138/3 [...] a instrução elementar elementar articula-se não
apenas com a necessidade d se generalizar o acesso às primeiras letras, mas também
com um conjunto de outros conhecimentos e valores necessários à inserção, mesmo que
de forma muito desigual, dos pobres à vida social.

Além de primeiras Língua Pátria


letras
137/6
Novos conteúdos Rudimentos de
elencados como gramática 137/6
instrução elementar
Conhecimentos
Aritmética
religiosos
139/5
Proclamação da Debates e Interesse
Do método mútuo República incentivo à da elite
produção de
ao método intuitivo ampliação da textos
instrução

139/4

Ausência de
sistema nacional
(Centralização)

Diferenciação na
escolarização de 139/5
Defesa de um diferentes províncias
ensino
interconectado
Sistema de ensino
Rui Barbosa Final nacional orgânico e
do Séc XIX focado no progresso

Citação: p.138/4 [...]não bastavam escola ou instituições isoladas, seria preciso,


inclusive de acordo com as nações mais desenvolvidas, reformar o ensino dando-lhe um
caráter moderno e nacional.
Método mútuo
Brasil Anos Planos de como Vantagens
141/3 20 Séc XIX expansão da metodologia alegadas
escolarização eficaz

Padronização
Tempo de Menos
Importância além da da educação
140/1 educação 140/1
dispendioso
construção da para classes
abreviado
Ideário Ampliar aceso da nacionalidade baixas
civilizatório população a
iluminista instituições e práticas
civilizatórias Aproximação com a
‘Cultura’ alcançar elite culta
140/2 ‘classes inferiores’

Não implantado no
Brasil
140/4
Método individual

Sistema educacional
dispendiosos e
limitado Escolas em espaços Ociosidade e
precários indisciplina
141/1

Casas dos Críticas pela Importância do


professores Sedes de perda de
fazendas uso racional do
tempo tempo
Citação: p.140/3 [...]o
método individual de ensino[...] consistia em que o professor, mesmo quando tinha
vários alunos, acabava por ensinar a cada um deles individualmente. [...]era o método
por excelência da instrução doméstica, aquela que ocorria em casa[...]

141/1 Criado por


Joseph
Lancaster
Críticas ao método Surgimento do Alunos mais
individual método mútuo ou adiantados
Lancasteriano auxiliam o
professor

Condições Alunos
Atendimento Otimização
141/2 adequadas ocupados e
massivo do tempo
vigiados

Espaço Economia
Amplo Um de tempo Aprendizado Melhor que
professor em menor o método
141/2
ajudado por Economia de tempo individual
alunos recursos
adiantados
141/5
Províncias
Organização de produziram
escolas segundo o textos legais
Debate
método mútuo Lei de 15 de político 141/4
novembro educacional
Âmbito local de 1827 no brasil

Falta de estrutura
adequada Âmbito
141/6 nacional
Falta de material
Inviabilidade
pedagógico Ausência de
do método
adequado centros de
mútuo no
formação de
Brasil
Professores professores
despreparados

Organização e Definição da
Debate recursos da escola especificidade Distanciamento da
frutífero da instrução educação doméstica
escolar
Tempos, forma,
142/1 materiais,
professores
142/2
Aliando
Conceito de Organizaçã Debate elemento
Métodos
Método de o e forma intenso nas dos
mistos
ensino de ensinar províncias métodos
individual e
mútuo
Professor Organização
Método
atendendo e forma de Tempos do
simultâneo
simultaneamente ensinar sistema e não
do professor
142/3 Conteúdos Apontado
organizados Tempos
como mais
em níveis escolares
adequado
otimizados
ao
contexto
brasileiro
Individual
142/4
Livros,
Mútuo Materiais cadernos,
adequados quadro-
Métodos negro
compreendidos Condições de
pela forma de implantação
organizar a do método
Apenas na
classe simultâneo Espaços
última década
adequados
do Séc XIX

143/1 Pestalozzi
Mudança Processos de
a partir aprendizagem
Ritmos de Método
de 1870 dos alunos
aprendizagem intuitivo
Foco nas
dos alunos
“relações 143/2 143/2
pedagógicas 3
de ensino e
aprendizado

Intuição, Observação
143/3
observação Ancoragem das coisas Etapas
como etapas da em da
aprendizagem tradições Instrução
antigas Educação escolar
dos sentidos
143/4
Lição das Experienciação
observação
coisas
Método Etapas
intuitivo
reflexões
Nível mais
avançado
143/5

Produção Aproximação
de material entre 143/5
Refinamento Debate
pedagógico pedagogia e
teórico sobre Nova e definitiva
específico psicologia
pertinência visão da educação
e forma

Aluno Método Professor


SUJEITO INSTRUMENTO SUJEITO

142/3
Classes
homogêneas
144/1
Poucas Espaços Alunos se Cerca
Do espaço da Professores
escolas improvisados dirigiam à de 4h
fazenda ao grupo vinculados
do nas casas dos casa dos por dia
escolar ao Estado
período professores mestres
colonial

Professores Escolas
Escolarização Ensino de
não particulares
doméstica primeiras
vinculados ou
letras
144/2 ao Estado domésticas

Ler Prevalentes 145/1


Gerenciadas
145/2 Escrever em número pelas famílias
Cálculo de alunos
Estímulo do
Estado por
escolas Fundadas pelos Espaço de Salários dos
gerenciadas pais funcionamento professores
pelas famílias

Semelhante à
Gerenciadas
escola colonial,
pelas famílias
porém sem
vínculo estatal

145/3

Particulares Colégios Colégio da


Modelos de Estatais
ou masculinos preceptoria
escolarização no públicas
domésticas e femininos
sec. XIX

Crianças
Espaços abastadas
Primeira metade improvisados
do séc XIX
145/4
Escolarização
Não
Crescimento do familiar ou
frequentado por
estado imperial comunitária
crianças negras

Importância Representação
da instrução Espaços de escola como
escolar específicos instituição
formadora
essencial
Estado Imperial
progressivamente pretere
145/4
Político- a instituição casa à
culturais instituição escola

Representação
de escola como Pedagógicos Escolas com espaços 146/1
instituição Apoiados em adequados
formadora fatores:
essencial Científicos Higienismo, foco na 147/1
saúde dos alunos

Administrativos Instituições
isoladas, não- 147/2
fiscalizadas

Anos finais do Críticas Grupos Escolas Final do sec XIX


147/3 Império escolares adequadas

Citação: p.147/3 ‘[...] o Brasil vai ter de esperar até meados da última década do século
XIX [...] as primeiras construções públicas próprias para a realização da instrução
primária: os grupos escolares. Neles, e por meio deles, os republicanos buscarão mostrar
a própria República e seu projeto educativo exemplar e, por vezes, espetacular.’

Templos do Objetivação do
147/4 saber poder
Grupos
escolares republicano
distante do
Projeto político
passado
educativo
Escola seriada:
modelo para o
sec. XIX Povo e nação
caminhando a
uma pátria
ordeira e
progressista
Atravessou
Uso racional
147/5 o sec. XX Referência para do tempo e
a organização dos espaços
de classes 147/5
Educar classes
148/2 trabalhadoras sem Controle do
onerar o Estado e sem trabalho das
tirá-las do laboro Aspecto central
professoras
dos processos de
escolarização
Tempos
148/3
escolares x
outros tempos
sociais
Citação: p.148/3 O aspecto central, aqui, refere-se ao fato de que mais e mais vai-se
afirmando o tempo escolar o qual, na sua especificidade, precisa estar em constante
diálogo com os outros tempos sociais.

148/4 Eficiente e melhor e


mais eficiente Programas de
Escolarização de organização e ensino
conhecimentos utilização de tempos acompanham
x mudanças
tempos escolares sociais

Centralidade da Programas e
escola na vida currículos
nacional escolares

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