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Kilombo do Teo:

Prática escolar
afrorreferenciada para Gestão

Taisa Ferreira
Para começo de conversa...

Quando a gente sabe da onde a


gente vem, sabe para onde vai.

Bethânia Nascimento
Emyu - Localização
Africana nascida em diáspora, mãe de Zion,
interessada nos estudos e vivências em torno da
afrocentricidade.
Doutoranda em Educação – PPGEDUC UNEB
Professora Rede Municipal Salvador.
Integrante do Grupo de Pesquisa e Extensão
RIZOMA – UEFS, do Grupo de Pesquisa
DIVERSO - UNEB, Grupo de Pesquisa em
Educação Afrocentrada -UNILAB.
Criadora da página Profa.Taisa Ferreira e da
Consultoria e do Grupo de Estudos Mawakana
Experiências Educativas Afrocêntricas.
Pontos para diálogo

NOSSO CAMINHO
Reflexões iniciais: conhecendo o terreno.

Conceitos sobre educação étnico-racial;


educação afrorreferenciada, educação
afrocentrada, educação antirracista.

Lei 10.639/03: o que ela determina, por quê


determina, a importância histórica, e
cenários contemporâneos.

Lei 11.645/2008: o que ela determina, por quê


determina, a importância histórica, e
cenários contemporâneos.
Pontos para diálogo
NOSSO CAMINHO
Base Nacional Comum Curricular (BNCC):
o que ela determina, por quê determina,
pontos de conexão com educação
afroreferenciada

Princípios e valores de uma gestão escolar


afrorreferenciada (relações com
funcionários, professores, estudantes e
comunidade).

Gestão escolar numa perspectiva


afroreferenciada como empreender?
Eye?

Quem são vocês?


O que esperam desse momento
de conexão?
INDAGAÇÕES
REFLEXÕES INICIAIS:
NECESSÁRIAS
CONHECENDO O
TERRENO Quais abordagens, atividades ou
práticas mais comuns envolvendo
as questões étnico-raciais no
cotidiano escolar?

Quando costuma-se abordar tais


discussões?

De que forma as questões étnico-


raciais costumam ser trabalhadas?
REFLEXÕES INICIAIS: INDAGAÇÕES
CONHECENDO O NECESSÁRIAS
TERRENO
Como as narrativas
produzidas nas escolas
atravessam as crianças,
adolescentes e adultos e
principalmente os (as) pretos
(as)? E quais as narrativas
priorizadas?
REFLEXÕES INICIAIS: CONTEXTOS
CONHECENDO O
TERRENO
(...)a gente olha mas vê, a gente vê mas não
percebe, a gente sente, mas não ama e, se a
gente não ama a criança, a vida que ela
representa, as infinitas possibilidades de
manifestação dessa vida que ela traz, a gente
não investe nessa vida, a gente não educa e se
a gente não educa, no espaço/tempo de
educar, a gente mata, ou melhor, a gente não
educa para a vida; a gente educa para morte
das infinitas possibilidades. A gente
educa(...)para uma morte em vida: a
invisibilidade. (TRINDADE, 2000, p.9)
REFLEXÕES INICIAIS: CONTEXTOS
CONHECENDO O
TERRENO As experiências educativas - sistema
programado para fracasso (Haki Madhubuti)

Invisibilização e seleção do que é ser um


humano, de quem é aceito, potencializado e
quem é negado.

Consequências: apagamento das contribuições


de diferentes povos na estruturação das
sociedades no processo de aprendizagem até o
apagamento das experiências de vida das
crianças, jovens e adultos/as que estão dentro
dos espaços educativos.
REFLEXÕES INICIAIS: CONTEXTOS
CONHECENDO O
TERRENO

Essa relação que se perpetua em diferentes


espaços escoares e não escolares marcando
profundamente as vidas das pessoas, gerando
efeitos que podem ser mascarados como
indisciplina, baixo rendimentos escolar,
abandono, dentro outros.
REFLEXÕES INICIAIS: CONTEXTOS
CONHECENDO O
TERRENO
O que significa ser uma criança/jovem
negra/o ou branca/o nas relações sociais
que se estabelecem na escola?
O que a criança/jovem pode aprender
sobre si própria e sobre os outros a sua
volta?
Qual o papel da educação (familiar e/ou
escolar)?

(CAVALLEIRO, 2003)
REFLEXÕES INICIAIS: CONTEXTOS
CONHECENDO O
TERRENO
Afeto, identidade, garantia do
direito de aprender, superação da
exclusão.

Continuidade histórica.

O que podemos fazer para construir


um caminho de (re) encontro das
crianças/jovens/adultos/as com sua
verdadeira história?
POR QUE TRABALHAR DESDE
REFLEXÕES INICIAIS: UMA PERSPECTIVA QUE
CONHECENDO O CONSIDERE AS QUESTÕES
TERRENO ÉTNICO-RACIAIS NA ESCOLA
PÚBLICA?

Direito ao seu passado, presente e


futuro.
Direito de atuar como agentes
autoconscientes.
Direito de desvincular-se do fracasso
projetado pelo sistema educativo,
Direito de romper com as narrativas que
geram apagamento.
POR QUE TRABALHAR DESDE
REFLEXÕES INICIAIS: UMA PERSPECTIVA QUE
CONHECENDO O CONSIDERE AS QUESTÕES
TERRENO ÉTNICO-RACIAIS NA ESCOLA
PÚBLICA?

Responsabilidade de apresentar valores e


conhecimentos sobre seu povo para as
crianças pretas, que contribuam para o
realinhamento das narrativas e papeis e ao
mesmo tempo conduzimos as crianças não
pretas, a compreensão de que existe uma
diversidade de referências históricas e
culturais na estruturação das sociedades.
REFLEXÕES INICIAIS: Promover um contexto educativo em que
CONHECENDO O os/as estudantes pretos/as podem
TERRENO aprender e entender a si mesmos e ao
mundo, sendo estimulados em seu
desenvolvimento, em suas aspirações
educacionais, em seu engajamento
cognitivo.

Contribuir com um processo de re-


africanização, ou seja, de consciência
sobre a cultura e história africana, e
favorece a capacidade de organizar,
avaliar e classificar adequadamente as
informações para lidar com a realidade a
luz do que sua cultura que define, cria,
celebra, sustenta e desenvolve.
REFLEXÕES INICIAIS: PENSANDO O MEU LUGAR:
ESCOLA TEODORO SAMPAIO
CONHECENDO O
TERRENO
No meu exercício profissional, qual o
tipo de pessoa a escola está formando?

Qual a minha parcela, enquanto


profissional da escola, para o tipo de
pessoa que a escola forma?
A Educação Étnico-racial, História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana é um
desafio pedagógico e político para
todos aqueles que desejam transformar
este País dentro de uma perspectiva de
desenvolvimento social e num conjunto
de características humanas que não são
Fundamentos inatas, mas que se criam e se
preservam aprimorando-se por meio
legais da comunicação e cooperação entre
indivíduos em sociedade: a cultura.
Projeto de lei 1.332 de 1983 - autoria
senador Abdias do Nascimento

Dispunha sobre uma ação


compensatória visando a
implementação da isonomia social do

Fundamentos negro.

legais
Art. 8º Ministério da Educação e Cultura, bem como as Secretarias Estaduais e
Municipais de Educação, conjuntamente com representantes das entidades negras e
com intelectuais negros comprovadamente engajados no estudo das matérias,
estudarão e implementarão modificações nos currículos escolares e acadêmicos em
todos os níveis (primário, secundário, superior e de pós-graduação) no sentido de:

I - Incorporar ao conteúdo dos cursos de História Brasileira o ensino das


contribuições positivas dos africanos e seus descendentes à civilização brasileira,
sua resistência contra a escravidão, sua organização e ação (a nível social, econômica
e político) através dos quilombos, sua luta contra o racismo no período pós-
abolição;

II - Incorporar ao conteúdo dos cursos sobre História Geral o ensino das


contribuições positivas das civilizações africanas, particularmente seus avanços
tecnológicos e culturais antes da invasão europeia do continente africano;
III - Incorporar ao conteúdo dos cursos optativos de estudos religiosos o ensino dos
conceitos espirituais, filosóficos e epistemológicos das religiões de origem africana
(candomblé, umbanda, macumba, xangô, tambor de minas, batuque, etc.);

IV - Eliminar de todos os currículos referências aos africano como "um povo apto
para a escravidão", "submisso" e outras qualificações pejorativas;

V - Eliminar a utilização de cartilhas ou livros escolares que apresentem o negro de


forma preconceituosa ou estereotipada;

VI - Incorporar Material de ensino primário e secundário a apresentação gráfica da


família negra de maneira que a criança negra venha a se ver, a si mesma e à sua
família, retratadas de maneira igualmente positiva àquela em que se vê retratada a
criança branca;
VII - Agregar ao ensino das línguas estrangeiras europeias, em todos os níveis em
que estas são ensinadas, o ensino de línguas africanas (yoruba ou Kriwahili) em
regime opcional;

VIII - Incentivar e apoiar a criação de Departamentos, Centro ou Instituto de


Estudos e/ou Pesquisas Africanos e Afro-Brasileiros, como parte integral e normal
da estrutura universitária, particularmente nas universidades federais e estaduais.
(NASCIMENTO,1983,p.153).
Constituição Federal de 1988, em seu
Art. 5º estabelece o Princípio da
Isonomia, preceituando a igualdade de
direitos, a inviolabilidade do direito à
vida, à liberdade, à segurança, sem
diferença de qualquer natureza,
garantindo, também, no momento da

Fundamentos
aplicação da lei, o Princípio da Dignidade
da pessoa Humana como Direitos e

legais
Garantias Fundamentais ao individuo e à
coletividade.
O Art. 215 CF responsabiliza o Estado a
efetivar o pleno direito ao exercício das
manifestações culturais, apoiando,
incentivando e valorando as
manifestações culturais, incluso a Afro-
brasileira e de outros grupos
participantes, assim como a valorização
Fundamentos da diversidade étnica.

legais
Lei 10639/2003

Lei 10.639 aprovada em 09 de janeiro de


2003 incluindo a obrigatoriedade do
ensino de História e Cultura Africana e
Afro-Brasileira nas escolas de Ensino
Fundamentos Fundamental e Médio, oficiais e
particulares, alterando a Lei 9394/96.
legais
Lei 10639/2003

Estabelece as Diretrizes e Bases da


Educação Nacional – LDB, com o
objetivo de promover uma educação
que reconhece e valoriza a diversidade,
comprometida com as origens do povo
brasileiro e com “a luta dos negros no
Brasil, a cultura negra brasileira e o
Fundamentos negro na formação da sociedade
nacional, resgatando a contribuição do
legais povo negro nas áreas social, econômica
e política, pertinentes à História do
Brasil” (BRASIL, 2003).
Parecer CNE/CP 003/2004

Diretrizes Curriculares Nacionais para a


Educação das Relações Étnico-Raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana.

No Parecer há perspectivas sobre a


necessidade de termos consciência política
Fundamentos e histórica da diversidade; sobre a

legais necessidade do fortalecimento


identidades e dos direitos; e sobre a
das

relevância de ações educativas de combate


ao racismo e às discriminações.
Lei 11645/2008

Art. 26-A: Nos estabelecimentos de ensino


fundamental e de ensino médio, públicos e
privados, tornase obrigatório o estudo da
história e cultura afro-brasileira e indígena..

Os conceitos sobre o protagonismo dos indígenas


no cenário nacional e a importância da solução dos
Fundamentos conflitos e desafios que esse grupo ainda enfrenta
expõe questões de suma importância na relação
legais indígena e sociedade, que até hoje lutam para se
manter, enfrentando dificuldades como
preconceito e opressão impostas desde séculos
atrás.
Parecr CNE/CEB 14/99

Diretrizes Curriculares Nacionais para a


Educação Escolar Indígena

Resolução CNE/CEB 3/99

Fixa normas para o funcionamento das escolas


indígenas, no âmbito da Educação Básica

Fundamentos PARECER CNE/CEB Nº:


legais 13/2012
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Escolar Indígena na Educação Básica
BNCC

A educação para as relações étnico-raciais tratada


como tema que deve ser implementado de forma
transversal e integradora, pelos sistemas de
ensino e escolas, a partir da sua autonomia e
competência (BRASIL, 2017).

Fundamentos Aborda de forma superficial a necessidade de


uma diversidade no currículo ao trazer

legais orientações reducionistas e pouco claras, dando


menos relevância à temática.
BNCC

Em relação ao ensino fundamental e no ensino


médio a Educação para as Relações Étnico-
Raciais aparece no documento como estudos
Afro-Brasileiros, porém, existe apenas nos
objetos de Conhecimento, dos componentes

Fundamentos de Língua Portuguesa, Geografia, História,


Ensino Religioso e Artes.

legais l
A escola como um lugar que induz
discussões e, consequentemente,
contribui para que ocorra a formação
dos/as estudantes enquanto sujeitos
comprometidos com o pleno exercício
de sua cidadania e com uma sociedade
Fundamentos que respeite o outro.

legais
Em 89,8% das turmas de creche e pré-
escola, de acordo com um estudo
realizado pelo Itaú Social e pela
Fundação Marica Cecilia Souto Vidigal.

Além dos conteúdos pedagógicos,


osmateriais artístico-cultural e
científico de diferentes origens étnico-

Pesquisa raciais foram os que registraram


amenor presença nas salas de
referência, sendo completamente
ausentes em 70%das turmas.
Pesquisa Apenas 5% dos municípios brasileiros
afirmam ter implementado uma área
técnica dedicada à agenda da educação
para as relações étnico-raciais;

Somente 8% das secretarias dizem ter


orçamento específico;

Em 74% das secretarias respondentes


não existe um profissional ou uma
Lei 10.639/03 : a atuação das
Secretarias Municipais de equipe responsável pelo ensino de
Educação no ensino de história e
cultura africana e afrobrasileira história e cultura africana e afro-
brasileira;
Em 53% dos municípios não são
realizadas ações consistentes e
contínuas para aplicação da lei
10639/2003.

Em 18% dos municípios não se realiza


nenhum tipo de ação para assegurar
um currículo racialmente justo e que
proporcione uma experiência escolar
digna para todas as crianças e
adolescentes,
Apesar de 58% das Secretarias Municipais
respondentes terem adaptado o referencial
curricular considerando a lei em questão, a
realização de atividades apenas durante o mês
ou semana do Dia da Consciência Negra ainda
é muito presente.

42% das secretarias respondentes vivenciar


dificuldade para transposição do ensino nos
currículos e projetos das escolas,
A pesquisa demonstra ainda que os temas
considerados importantes de serem
trabalhados pelas secretarias respondentes,
concentram-se em conteúdos sobre
diversidade, cultura alimentar, vestimentas,
entre outros), os quais se configuram como
discussões relevantes, contudo se
caracterizam como mais confortáveis, em
detrimento de tópicos, que fazem referência a
produção intelectual africana e afrodiaspórica
e ao enfrentamento de processos de
hierarquização de povos e saberes, espaços e
poder e tomadas de decisão.
PENSANDO O MEU
LUGAR:
ESCOLA TEODORO
SAMPAIO Pensando no cotidiano escolar
da Teodoro, quais suas
principais dúvidas e/ou
dificuldades m relação a
construção de práticas
educativas e /ou de gestão em
perspectiva afroreferenciada?
Conceitos sobre Educação em
perspectiva Étnico-Racial

O silenciamento de saberes e epistemes, dos povos


indígenas e, afrodiaspóricos, promove contradições,
tensões e dificuldades pedagógicas que se materializam no
espaço escolar, gerando uma territorialidade hostil para
boa parte dos professores e estudantes, especialmente, para
quem é negro.

Canuto et al, (2023)


Conceitos sobre Educação em
perspectiva Étnico-Racial

A invisibilização de teóricos e cosmopercepções não


ocidentais, dificultam o cumprimento da Lei n°. 10.639/037,
que dispõe sobre a obrigatoriedade na inclusão curricular do
ensino de História e Cultura da África e Afro-brasileira em
todas as escolas do país.

Canuto et al, (2023)


Conceitos sobre Educação em
perspectiva Étnico-Racial

Perspectiva fundada na abordagem de aspectos culturais


Educação Afrobrasileira presentes no território brasileiro com origem africana
(dança, música, gastronomia, etc.)

Perspectiva fundada no enfrentamento e da


Educação Antirracista contraposição ao racismo para promover propostas
educativas.
Conceitos sobre Educação em
perspectiva Étnico-Racial

Perspectiva fundada na cosmopercepção, na tradição


Educação
oral e na produção intelectual africana e afrodiaspórica
Afrorreferenciada para construção das propostas educativas.

Perspectiva fundada no protagonismo/agência preta, nos


Educação valores africanos, na produção intelectual africana e
Afrocêntrica/Afrocentrada afrodiaspórica e orienta-se a partir da afrocentricidade
para construção das propostas educativas.
A formação afrorreferenciada é capaz de interferir e direcionar
de maneira positiva as relações que se estabelecem na escola e
consequentemente na sociedade, promovendo a construção de
consciência histórica, de aprendizagem e de ruptura com
atitudes e concepções preconceituosas naturalizados e
orientadas pelo racismo brasileiro presente nas escolas.
Os desafios desta proposta se encontram na verdadeira inclusão
epistemológica de teóricos afrorreferenciados e no acesso a
experiências formativas de caráter vivencial com comunidades
afrorreferenciadas não como objetos de estudo, mas sim como
fontes de conhecimento.
Pensar / refletir / ter o conhecimento como afrorreferenciado é
ter a tradição, a ancestralidade como guia, é reconhecimento e
manutenção desse chão que reinventa incessantemente nosso
existir em um mundo que continuamente nega nossa existência...
conhecimento afrorreferenciado é respeito pela diversidade,
integração, tradição, e ancestralidade, os princípios da filosofia
africana (MACHADO, 2014).
Fundamentos para
Educação
Afrorreferenciada
Reconhecimento e valorização das existências pretas.
Reconhecimento e valorização das crianças, famílias e suas comunidades.
Escuta e diálogo.
Estudo de abordagens orientadas pela perspectiva africana e afrodiaspórica
Organização do espaço e do trabalho pedagógico.
Análise do currículo e articulação didática.
Pesquisa, seleção e produção de material.
.
Fundamentos para
Educação
Afrorreferenciada
Análise do lugar ocupado pelo saber pedagógico e prático dos/as docentes e
não docentes na operacionalização do currículo e do trabalho pedagógico,
mas também na dimensão institucional.
O planejamento de sala de aula é necessário, mas pensar como a instituição
educativa coletivamente opera a sua visão de educação e questões étnico-
raciais é imprescindível. Tanto na dimensão interpessoal quanto
administrativa, pedagógica, formativa, etc.
Situações problemas

Com sua dupla reflita sobre as principais situações


problema envolvendo as questões étnico-raciais na
instituição e monte uma lista com até 5 itens para
posterior socialização com a informação sobre como tais
situações foram mediadas
Pausa para almoço
Situações problemas

Apresente as reflexões da dupla


e a lista de situações problemas e como tais situações
foram mediadas.
O papel da gestão na educação em
perspectiva afrorreferenciada

Os/as gestores/as educacionais assumem papel de liderança e


função de chefes imediatos/a dos/as profissionais da educação
que atuam na escola, o que permite significativa possibilidade de
influenciar o perfil das relações raciais no ambiente escolar por
meio da construção coletiva dos mecanismos de superação da
perspectiva eurocêntrica uma vez que desempenham funções
administrativas e pedagógicas que atingem toda a comunidade
escolar.
O papel da gestão na educação em
perspectiva afrorreferenciada

Pesquisa realizada em escolas públicas do Distrito Federal


(Rodrigues, 2010) revelou a importância do papel do/a gestor/a
nas ações voltadas a educação para a diversidade, ao tempo que
também revelou uma série de fragilidades que impactam
diretamente na implementação de ações voltadas à educação das
relações raciais.
O papel da gestão na educação em
perspectiva afrorreferenciada

A superação de práticas pedagógicas discriminatórias está sujeita


ao reconhecimento da existência de práticas racistas, conscientes
ou não, bem como da conscientização de que há significativa
ligação entre fracasso escolar e pertencimento racial. Qualquer
que seja a forma de negação, o racismo acaba sendo
secundarizado. Assim, suas causas não são combatidas e suas
consequências e desdobramentos seguem invisibilizadas

Rodrigues (2010)
O papel da gestão na educação em
perspectiva afrorreferenciada

Cabe aos gestores escolares o papel de implementadores da ação do


Estado, através da efetivação das políticas públicas no âmbito escolar,
mas enquanto articuladores políticos devem estar atentos às
mudanças e às armadilhas desse processo.
O papel da gestão na educação em
perspectiva afrorreferenciada

A educação das relações étnico-raciais deve estar inserida, no


Monitoramento de Processos Educacionais e Avaliação Institucional e o
gestor tem que mediar o processo de avaliação de toda a escola,
podendo assim conquistar confiança de todos.
O papel da gestão na educação em
perspectiva afrorreferenciada

Valorização da coletividade;
Conhecimento e valorização da história e cultura africana,
afrodiaspórica e indigena;
Reconhecimento da escola enquanto espaço de promoção de
mudanças e consequente transformação da realidade;
Construção de mecanismos democráticos de
participação/fortalecimento dos canais de participação;
O papel da gestão na educação em
perspectiva afrorreferenciada
Promoção de relações humanizadas e espaço para um pensar
pedagógico caracterizado pelo respeito às diferenças raciais
valorizando-as e não as hierarquizando ao mesmo tempo em que
considera as dificuldades de socialização dos/ as estudantes
negros/as provocadas pelo racismo.;
Combate a ideologias sectárias;
Sanar problemas advindos do racismo no ambiente escolar criando
mecanismos para o enfrentamento e transformação da realidade
Estabelecer as diretrizes que nortearão suas atividades durante
todo o período letivo;
Experiências de sensibilização e do diálogo com as famílias e
comunidade do entorno da escola.
Princípios e valores de uma gestão
escolar afrorreferenciada

O que no meu planejamento institucional deve estar pensado e


praticado, se me oriento desde uma perspectiva afrorreferenciada?

Como meu projeto político pedagógico e demais documentos


devem estar alinhados? E principalmente, como essa perspectiva e
suas premissas são vivenciadas na vida diária da escola?
Princípios e valores de uma gestão
escolar afrorreferenciada

Apropriação da legislação
Inserção da discussão nos documentos institucionais
Formação docente e da equipe de apoio em serviço
Concepção de sociedade, comunidade, educação, de racialização
Análise das relações étnico-raciais nas concepções educativa, política e
social da instituição
Relações institucionais e interpessoais
Narrativas, currículo e práticas
Seleção e /ou produção de material didático - pedagógico
Relação com a família
Apropriação da legislação

Contexto: ainda há muito desconhecimento e muitas ações inadequadas,


embora existam marcos legais que assegurem direitos e deveres em
relação as questões étnico-raciais.

Movimento de cuidado: apropriar-se das leis que tratam da educação


étnico-racial é primordial. Precisamos saber o que, porque e como essas
se cruzam com nossa prática e com nossa responsabilidade como
instituição e educadores/as.
Inserção da discussão
nos documentos institucionais

Contexto: apesar de existir legislação em que se define a


obrigatoriedade do ensino das questões étnico-raciais, as instituições de
ensino ainda desenvolvem trabalhos superficiais e pontuais.

Movimento de cuidado: a inserção das questões étnico-raciais no projeto


político pedagógico, e no planejamento anual institucional e docente, e
consequentemente nos planos de aula é imprescindível e confere um
caráter inicial de compromisso com a questão. Isso porque não basta um
texto escrito, mas sim um documento vivo.
Formação docente e
da equipe de apoio em serviço

Contexto: a narrativa da ausência de formação ainda é bastante forte


nas instituições de ensino, nos diferentes níveis da educação.

Movimento de cuidado: é fundamental fortalecer os/as profissionais e


dar suporte na construção de seu conhecimento e para escutar os seus
saberes pedagógicos e suas dificuldades. Sendo um espaço importante
para ajudar a equipe na definição dos conteúdos, eixos de trabalho,
estratégias de articulação entre o currículo que a instituição segue e as
questões étnico-raciais.
Concepção de sociedade, comunidade,
educação, de racialização

Contexto: muitas vezes a instituição e/ou os/as educadores/as não


discutem ou refletem sobre quais as concepções que orientam sua prática
educativa e sobre a sociedade e comunidade em que estão inseridos.

Movimento de cuidado: construir oportunidades individuais e coletivas de


reflexão sobre educação e racialização é importante para romper com a
narrativa de que somos todos iguais, modo que gera a homogeneização e
universalização de identidades, com base em um padrão socialmente
estabelecido. Construir uma compreensão coletiva e que reflita a pluralidade
étnica presente no contexto educativo e social é essencial.
Concepção de sociedade, comunidade,
educação, de racialização

No meu exercício profissional, qual o tipo de pessoa a escola está


formando?

Qual a minha parcela, enquanto profissional da escola, para o tipo


de pessoa que a escola forma?

No que a equipe acredita em termos do fazer educativo?


Concepção de sociedade, comunidade,
educação, de racialização

Movimento de cuidado: construir oportunidades individuais e coletivas de


reflexão sobre sociedade e a comunidade em que se está inserido é
importante a fim de não atuar na reprodução de comportamentos que negam
a humanidade das pessoas atendidas pela instituição/educadores/a.

Como as crianças/adolescentes/adultos, famílias e comunidades são


compreendidas pela equipe?
Análise das relações étnico-raciais nas
concepções educativa, política e social
da instituição

Que tipo de compreensões e conhecimentos sobre questões étnico-raciais


compõe o saber pedagógico e prático da equipe (docentes e não docentes)?

Como a equipe se compreende (e como é compreendida) do ponto de vista


étnico-racial e a que serve essa compreensão?

Como a equipe pensa, organiza e alinha o processo de planejamento


pedagógico e institucional em relação às questões étnico-raciais?
Relações institucionais e interpessoais

Quais situações são recorrentes e precisam de um olhar cuidadoso em


relação às questões étnico-raciais?

Como estão postas as relações de poder no cotidiano escolar e a que têm


servido?

Que oportunidades a equipe tem de se colocar em relação as questões


étnico-raciais e como se comporta nesses contextos?

Como são construidas as relações de modo a não gerar comparação,


classificação, hierarquização e tratamento diferenciado em função da
estética e do pertencimento racial?
Relação com a família

Contexto: a relação família e escola é algo muito demandado pelos/as


profissionais, mas como estamos construindo essa relação? Como nossas
escolas e nossas famílias têm dialogado? Que experiências têm sido
construídas? Quais as conexões têm sido estabelecidas?

Movimento de cuidado: construir ações de escuta e estratégias para ouvir


as famílias, identificar dificuldades, buscar sua opinião e sugestões e criar
estratégias para resolução das demandas apresentadas.
Relação com a família

Ter atenção com o acolhimento desde a entrada ao espaço educativo até o


processo de comunicação com a equipe gestora, docentes ou coordenação.
Realização de reuniões pedagógicas com apresentação do currículo, dos
objetivos de aprendizagem, dos projetos a serem desenvolvidos ao longo
do ano demonstrando a importância da temática para o desenvolvimento
dos/as estudantes. Construção de propostas envolvendo a participação da
família. Compartilhamento de dicas e orientações práticas para família.
Realização de cursos/vivências que contribuam com a superação das
possíveis dificuldades da família.
Narrativas, currículo e práticas

Contexto: a centralidade dada à história e cultura eurocêntrica nos


currículos, nos livros (didáticos e literários), atividades, paredes da escola,
e discurso docente, geram o apagamento do legado de outros povos e a
circulação de narrativas e práticas carregadas de concepções distorcidas e
com abundância de estereótipos.

Movimento de cuidado: narrativas e práticas sobre as crianças e seus


processos de aprendizagem, comunidades e suas famílias; Narrativas e
aproximações teóricas adotadas na construção do currículo e das práticas.
Pesquisar, analisar e contemplar elementos, valores e legados dos
diferentes povos na construção das sociedades local, nacional e mundial.
Práticas que atentem para as demandas emocionais, pedagógicas, afetivas
e educacionais.
Narrativas, currículo e práticas

Movimento de cuidado: seleção e utilização de imagens e frases para compor


a estética das paredes e das atividades devem retratar a diversidade racial
que compõe a escola. Cuidar para que as atividades e projetos não sejam
superficiais e nem reproduzam estereótipos, garantindo a valorização do
legado e protagonismo dos diferentes povos em diferentes campos do
conhecimento nas atividades, projetos, apresentações e no cotidiano da
escola. Construir atividades que estejam vinculadas a ação contínuas e não
apenas em momentos estanques do ano.
Seleção e /ou produção de material
didático - pedagógico

Contexto: os materiais /recursos também podem influenciar positiva ou


negativamente a aprendizagem.

Movimento de cuidado: realizar a escolha e/ou produção de material


pedagógico (brinquedos, jogos de práticas de leitura e escrita, músicas,
desenhos, filmes, etc) que leve em consideração a diversidade de da
turma e favoreça o desenvolvimento de práticas pedagógicas com foco
na identificação de si e do outro e considere elementos históricos,
sociológicos, filosóficos e psicológicos dentro de uma perspectiva étnico-
racial.
Seleção e /ou produção de material
didático - pedagógico

Movimento de cuidado: realizar a análise e escolha dos livros didáticos, e-


books, audio-livros no que diz respeito as imagens e narrativas. Contemplar
literatura infantil com narrativas e gêneros textuais (itans, mitos, contos,
lendas, provérbios, etc.) que dialoguem com o cotidiano, as culturas e
histórias dos povos africanos, quilombolas, indígenas, e que apresentem
personagens pretos/as e indígenas e narrativas que apresentem o cotidiano
e o legado desses povos na sociedade e que apresentem na autoria o
protagonismo preto e/ou indígena.
Gestão escolar numa perspectiva
afrorreferenciada: pensando o PPP

A elaboração do PPP deve considerar a realidade da comunidade atendida,


respeitar a visão dos envolvidos e principalmente sofre constantes avaliações e
alterações, se necessárias, sem com isso se distanciar dos pressupostos formais.
A formulação, aplicação e reformulação do Projeto Político Pedagógico devem
contar com a participação de toda a comunidade escolar considerando que
somente esse coletivo poderá dar conta das reais demandas e necessidades da
escola.
É no PPP que aparecem quais ações educativas a comunidade escolar percebe
como necessárias e quais caminhos a escola deve seguir para alcançar seus
objetivos e metas
Gestão escolar numa perspectiva
afrorreferenciada: pensando o PPP

Contextualização Local:

Análise da realidade social, econômica e cultural da comunidade para adequar as


práticas educativas às necessidades locais.

Objetivos e Metas:

Definição clara dos objetivos educacionais e metas a serem alcançadas,


considerando as especificidades da instituição.

Filosofia e Princípios:

Explicitação da filosofia da escola e dos princípios que orientam as práticas


pedagógicas, promovendo coerência e alinhamento.
Gestão escolar numa perspectiva
afrorreferenciada: pensando o PPP

Participação da Comunidade:

Incentivo à participação ativa da comunidade escolar na construção e revisão do PPP,


promovendo o engajamento de pais, alunos, professores e demais envolvidos.

Gestão Democrática:

Adoção de práticas de gestão democrática, envolvendo a comunidade na tomada de


decisões e no planejamento estratégico.

Currículo Integrado e Flexível:

Desenvolvimento de um currículo integrado, que promova a interdisciplinaridade e


esteja alinhado às demandas contemporâneas.
Gestão escolar numa perspectiva
afrorreferenciada: pensando o PPP

Flexibilidade para adaptar o currículo de acordo com as necessidades e evolução da


sociedade.

Avaliação Formativa:

Implementação de práticas avaliativas que visem ao desenvolvimento integral dos


alunos, incluindo a avaliação formativa e a valorização de múltiplas formas de
aprendizagem.

Inclusão e Diversidade:

Adoção de estratégias para garantir a inclusão de alunos com necessidades especiais e


promoção da diversidade em todas as suas formas.
Gestão escolar numa perspectiva
afrorreferenciada: pensando o PPP

Formação Continuada:

Inclusão de programas de formação continuada para os profissionais da educação,


visando atualização constante e melhoria das práticas pedagógicas.

Recursos Tecnológicos:

Integração responsável e eficaz de recursos tecnológicos no processo educativo,


considerando as demandas do século XXI.

Sustentabilidade e Educação Ambiental:

Integração de princípios de sustentabilidade e educação ambiental nas práticas


pedagógicas e na gestão escolar.
Gestão escolar numa perspectiva
afrorreferenciada: pensando o PPP

Cultura de Paz e Cidadania:

Estímulo ao desenvolvimento de uma cultura de paz, respeito e cidadania entre os


membros da comunidade escolar.

Parcerias e Articulações:

Estabelecimento de parcerias com instituições locais, empresas e organizações sociais


para enriquecer as experiências educativas dos alunos
Gestão escolar numa perspectiva
afrorreferenciada: pensando o PPP

Contextualização e Diagnóstico
Princípios e Valores
Objetivos e metas
Currículo e Metodologias
Formação Continuada
Ações Afirmativas
Monitoramento e avaliação
Espaços Físicos e Simbólicos
Gestão escolar numa perspectiva
afrorreferenciada: pensando o PPP

Diagnóstico e Contextualização:
Inclua no diagnóstico uma análise da composição étnico-racial da comunidade
escolar, identificando desafios e oportunidades relacionados a essa questão.
Considere dados demográficos, históricos e culturais da população local.
Realize diagnósticos que identifiquem possíveis desigualdades e discriminações
étnico-raciais no ambiente escolar.

Princípios e Valores:
Integre princípios que afirmem o respeito à diversidade étnico-racial, que versem
sobre valorização das fontes de conhecimento de origem africana e afrodiaspórica,
promovendo a a equidade, o reconhecimento da produção intelectual africana e o
combate ao racismo como valores fundamentais da instituição.
Destaque a importância da promoção da cultura africana, afrodiaspórica, indígena
e de outras etnias presentes na comunidade.
Gestão escolar numa perspectiva
afrorreferenciada: pensando o PPP

Objetivos e Metas:
Estabeleça objetivos específicos relacionados à promoção do reconhecimento das
existências pretas e indígenas, reconhecimento da diversidade étnico-racial, com
foco na redução de desigualdades no desempenho acadêmico e no combate ao
preconceito. Análise os índices da escola considerando o marcador racial.

Currículo e Metodologias:
Integre conteúdos relacionados à história e cultura afro-brasileira, indígena e de
outras etnias nos currículos das disciplinas.
Adote metodologias que estimulem a reflexão crítica sobre as questões étnico-
raciais, como a abordagem de projetos, debates e atividades interdisciplinares.
Formação Continuada:
Inclua ações específicas no plano de formação continuada dos professores para
capacitá-los a abordar de forma adequada as questões étnico-raciais em sala de
aula.
Proporcione espaços para que os educadores possam discutir estratégias
pedagógicas que promovam a igualdade racial

Inclusão e Diversidade:
Desenvolva estratégias para garantir a inclusão de estudantes negros/as, indígenas
e de outras etnias, promovendo um ambiente escolar mais diversificado e inclusivo.

Ações Afirmativas:
Crie ações afirmativas, como eventos, palestras, projetos e parcerias que promovam
a equidade racial e celebrem a educação em perspectiva afrorreferenciada.
Estimule a participação ativa da comunidade escolar em atividades que promovam
o respeito e a valorização da diversidade.
Gestão escolar numa perspectiva
afrorreferenciada: pensando o PPP
Avaliação Formativa:
Adapte os instrumentos de avaliação para considerar a diversidade dos alunos,
evitando estereótipos e preconceitos.
Avalie a eficácia das ações voltadas para a promoção da equidade racial como
parte do processo de avaliação institucional, identificando pontos de melhoria e
ajustes necessários.

Cultura de Paz e Cidadania:


Vincule as questões étnico-raciais à promoção de uma cultura de paz e cidadania,
destacando a importância do respeito mútuo entre diferentes grupos étnicos.

Parcerias e Articulações:
Estabeleça parcerias com instituições e organizações que trabalham com questões
étnico-raciais, fortalecendo o compromisso da escola com essas temáticas.
Gestão escolar numa perspectiva
afrorreferenciada: pensando o PPP

Espaços Físicos e Simbólicos:

Garanta que os espaços físicos da escola reflitam a valorização da diversidade


étnico-racial, incluindo elementos que representem a cultura africana,
afrodiaspórica, indígena e de outras etnias.
Construção de plano de ação
Considere os itens indicados e construa um plano de ação e estabelecendo
conforme cada item: o que, por que, como, quando, quem.

Mapeamento e Diagnóstico
Definição da Equipe de Trabalho
Estudo e Discussão de Referenciais Teóricos
Definição de Princípios e Valores
Estabelecimento de Metas e Objetivos
Planejamento de Atividades Participativas
Definição de Estratégias Pedagógicas e Metodologias
Planejamento de atividades formativas
Construção de plano de ação
Considere os itens indicados e construa um plano de ação e estabelecendo
conforme cada item: o que, por que, como, quando, quem.

Elaboração do Texto do PPP


Apresentação e Discussão do PPP
Aprovação e Implementação
Monitoramento e Avaliação
Comunicação Contínua
Construção de plano de ação

Socialização: compartilhe o que a dupla construiu como proposta.


Gestão escolar numa perspectiva
afroreferenciada: como empreender?

Qual o tipo de pessoa a escola quer formar com o projeto Kilombo do Teo?

Como posso contribuir, enquanto profissional da escola, para o tipo de pessoa


que a escola quer formar
Palavras finais...

Como percebem o encontro em relação as suas expectativas


iniciais?
Como faço para te encontrar?

Instagram - @profa.taisaferreira

E-mail - taisasferreira@hotmail.com

Telegram - Mawakana experiências


educativas afrocêntricas - (Convite
na bio do instagram)
Obrigada pela escuta e pelas partilhas!

Até a próxima.

“É tempo de falarmos sobre


nós mesmos".

Maria Beatriz Nascimento

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