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são carlos
2022
a criança e a cidade:
integração entre escola
e comunidade em são carlos
são carlos
2022
a criança e a cidade:
integração entre escola
e comunidade em são carlos
banca examinadora
10 considerações iniciais
12 fundamentações
arquitetura e educação
educação formadora
recuperação de propostas educacionais
20 contextualizações
modelos escolares no brasil
ceu’s e ciep’s
métodos de ensino e pedagogias
32 leituras da cidade
leituras da cidade e articulação com o projeto
as escolas
72 escola e comunidade
4 5
“Comecemos pelas escolas; se alguma coisa deve ser
feita para reformar os homens, essa coisa é formá-los.”
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considerações iniciais
10
fundamentações
arquitetura e educação
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educação formadora
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ceus e cieps
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métodos de ensino e pedagogias
Trago aqui, de forma breve, uma apresentação sobre . Os ambientes internos de uma escola Waldorf devem
os modelos de ensino e pedagogias que mais se ser apropriados para cada atividade desenvolvida
destacam na prática atual. O primeiro deles, que se nele, como aulas de artesanato, escultura, marcenaria.
apresenta de forma mais recorrente, é a metodologia Também devem ser coerentes com a idade e ciclo
tradicional de ensino, no qual o papel de protagonista de desenvolvimento das crianças que os ocuparão.
na transmissão do conhecimento é do professor, e cabe É muito comum o uso de “cantos” que são espaços
ao aluno receber as informações de maneira passiva menores dentro de ambientes maiores. Recomenda-
na maior parte do tempo. No espaço físico, se reflete se o uso de materiais construtivos e de revestimento
em espaços que têm carteiras de alunos alinhadas e a que sejam naturais. É interessante que o projeto tenha
mesa do professor à frente, em posição de hierarquia. uma área verde central na qual as crianças possam
mexer na terra e salas de aula que possam ter janelas
A metodologia montessoriana estimula as crianças e aberturas voltadas para ele. Lembrando que, como
a aprender autonomamente e desenvolver seus trata-se de espaços voltados às crianças, o peitoril das
conhecimentos por meio da curiosidade e tem reflexos janelas deve ser posicionado numa altura mais baixa
diretos no espaço físico da escola que adote essa que a tradicional para permitir que a área verde esteja
metodologia. O ensino acontece em pequenos grupos, ao alcance dos olhos das crianças. Recomenda-se
se utiliza um conjunto de materiais montessorianos uma paleta específica para cada faixa etária, já que,
para cada sala e grupo etário, o projeto e tamanho segundo a filosofia, as cores mudam seguindo o nível
de sala de aula deve ser compatível com os princípios de amadurecimento das crianças.
do “ambiente preparado” montessoriano. Os padrões
montessorianos de sala de aula requerem ambientes Para este trabalho interessa pensar um projeto
de tamanhos maiores e relações de alunos por arquitetônico de modelo flexível, entendendo a
professor maiores do que o que geralmente se vê em arquitetura como algo perene sobre as metodologias
salas tradicionais. que podem ser alteradas. Portanto, o modelo que será
adotado é o método freireano de ensino, desenvolvido
A pedagogia Waldorf tem por foco desenvolver por Paulo Freire, já apontado como referencial teórico
indivíduos capazes de se relacionar com si mesmos para este trabalho. Baseia-se na ideia de que a educação
e com a sociedade (inteligência inter e intrapessoal), não se resume à transferência de conhecimento,
através da estratégia de introduzir famílias no ambiente mas que é um processo ativo de transformação. Não
escolar, transformando-as em uma comunidade. As se relaciona de maneira tão intrínseca com reflexos
salas de aula Waldorf que abrigam atividades das da pedagogia na arquitetura e se adapta de forma
crianças menores, procuram reproduzir a atmosfera de coerente à proposição aqui presente de constituir o
um lar, funcionando como uma extensão do mesmo espaço escolar como agregador e transformador da
comunidade.
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Um conceito desenvolvido pela Cidade Escola
Aprendiz em 1997 e que pode ser aplicado a este
trabalho é a do bairro-escola, que tem como objetivo
promover condições para o desenvolvimento integral
de indivíduos e territórios, com especial atenção às
crianças, adolescentes e jovens.
Entende-se o ensino e aprendizagem como processos
contínuos, que ocorrem em todos os espaços. Um
bairro-escola é caracterizado por quatro elementos
complementares,
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“Não há espaço vazio, nem de matéria nem de
significado; nem há espaço imutável. Nada é mais
dinâmico do que o espaço porque ele vai sendo
construído e destruído permanentemente, seja pelo
homem, seja pelas forças da natureza. Também nada
existe nem se articula fora dele. Justamente porque
ninguém escapa à inevitabilidade de viver e de se
relacionar com pessoas e objetos num espaço material
e concreto, carregado de significado, é que o espaço se
mascara na rotina familiar e passa desapercebido da
maioria das pessoas. É no espaço físico que a criança
estabelece a relação com o mundo e com as pessoas;
e ao fazê-lo esse espaço material se qualifica. [...] O
espaço material é, pois, um pano de fundo, a moldura,
sobre o qual as sensações se revelam e produzem
marcas profundas que permanecem, mesmo quando
as pessoas deixam de ser crianças. É através dessa
qualificação que o espaço físico adquire uma nova
condição: a de ambiente. Parece-nos importante
insistir em que espaço, entendido apenas enquanto
elemento neutro organizado ou construído por peças ou
componentes materiais, é um ente que, apesar de sua
concretude, paradoxalmente, só existe na abstração,
quando ele passa a ser um objeto-mercadoria ou um
objeto-estudo. Em qualquer outra situação, o espaço
organizado ou construído é mediado, qualificado,
completado ou alterado pela relação que nele
estabelece o indivíduo consigo próprio ou com outros
indivíduos.”
36 mapa de autoria própria feito a partir de dados do ibge mapa de autoria própria feito a partir de dados do ibge 37
cruzamento de leituras para identificação de áreas de interesse
42 matrículas cedidas pelo SMHDU - Departamento de Informação, Documentação e Patrimônio matrículas cedidas pelo SMHDU - Departamento de Informação, Documentação e Patrimônio 43
44 matrículas cedidas pelo SMHDU - Departamento de Informação, Documentação e Patrimônio matrículas cedidas pelo SMHDU - Departamento de Informação, Documentação e Patrimônio 45
Priore Lima (2007) narra a história do surgimento da “A maioria dos loteamentos era composta por lotes
parte da cidade que nos interessa para a elaboração de 300 metros quadrados, que levaram muito tempo
deste projeto. A partir da metade dos anos 1950, a para ser ocupados. Esse tipo de parcelamento acabou
expansão de São Carlos se acelera em direção a provocando expansão urbana extensiva de baixa
nordeste e noroeste, com o surgimento de novos eixos, densidade. Esses loteamentos, embora não fossem
sendo que muitos se formam pelo prolongamento de completamente isolados do sistema viário preexistente,
ruas até a rodovia Washington Luís. Na direção noroeste, foram implantados de tal forma que acabaram
a rua Miguel Petroni, conectada à rodovia, se torna um formando enormes vazios entre seu limite e o limite
importante eixo da expansão e passa a atrair alguns das demais áreas urbanizadas. Isso aconteceu com
loteamentos. evidência a partir da implantação do Jardim Santa
Felícia, por exemplo, na região noroeste, e com o Jardim
Os grandes loteamentos predominaram ao longo da Maracanã a sudoeste.” 4
década de 1960, dos quais o Jardim Santa Felícia foi
o maior do período, ocupando 146 hectares de terras
loteadas. A Miguel Petroni continua como eixo de A configuração da área de intervenção que trataremos
importância por dar acesso ao campus da Universidade a seguir segue essa lógica de parcelamento de solo
de São Paulo, que ampliava suas instalações, por de loteamentos, com gabarito médio baixo e áreas
se conectar à rodovia e por dar acesso ao maior destinadas ao lazer com qualificação deixada a
loteamento, o Santa Felícia. posteriori pelo poder público, nunca sendo realizada.
Essa formação constituiu uma área sem marcos visuais
Lima (2007) aponta que o período entre 1960 e para além das torres de transmissão de energia ou
1977 caracterizou-se pela expansão da periferia, edifícios de importância significativa que constituem
acompanhada da verticalização da região central, uma identificação dos moradores com a região.
expansão esta que se deu pela implantação de
grandes parcelamentos voltados, principalmente, Realizando uma leitura mais sensível da área, trata-se de
para a população de média e baixa renda. Os acessos uma área periférica da cidade, deixada sem qualificação
aos novos loteamentos tornavam-se cada vez mais por parte do poder público, e que se constitui como
precários. No caso do Jardim Santa Felícia, o único 4 LIMA, Renata Priore. O processo e o um bairro sem caráter definido, de paisagem muito
acesso era constituído pela Miguel Petroni. (des) controle da expansão urbana homogênea, mesmo possuindo o potencial de grandes
de São Carlos (1857-1977). 2007. áreas disponíveis para a realização de projetos que
Tese de Doutorado. Universidade
de São Paulo, p.136. sirvam à densa população que ali se localiza.
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imagens de satélite de 2004 e 2021
48
imagens de satélite retirada do google maps
raio de 500 metros a partir de cada escola e coincidência com a área de intervenção renda - média de salários mínimos por setor censitário
50 mapa de autoria própria sobre base do google mapa de autoria própria feito a partir de dados do ibge 51
pessoas de 0 a 14 anos por setor censitário densidade demográfica
Os setores censitários considerados somam 1500 A população total da área considerada é de 6369
crianças de 0 a 14 anos no total, o que constitui habitantes, com densidades médias entre 50 e 200
aproximadamente 25% da população da área. Essa habitantes por hectare.
média está muito acima das outras regiões da cidade,
em especial a central.
52 mapa de autoria própria feito a partir de dados do ibge mapa de autoria própria feito a partir de dados do ibge 53
zonas do plano diretor visão de satélite
54 mapa de autoria própria sobre base da prefeitura mapa de autoria própria sobre base do google 55
cheios e vazios uso e ocupação
Tomando por base o panorama conceitual e o contexto Conforme dito na apresentação da área de intervenção
urbano e educacional apresentado, a proposta escolhida, espaços dessa natureza são necessários em
deste trabalho deriva do conceito de escola-parque. diversos pontos da cidade, entendendo que apenas
Buscamos pensar um espaço de prática educativa uma unidade não solucionaria as demandas e não
ampliada, que se constitua como coração do bairro e atenderia a necessidade de proximidade, para que as
se articule com os espaços livres. crianças possam se deslocar a pé em uma distância
Esta escola funcionaria no modelo que se conhece caminhável. Portanto, pensamos a proposição
por contraturno, mas que preferimos tratar aqui como desse equipamento educacional como uma política
educação integral, entendendo a crítica existente em pública ligada à Secretaria de Educação Municipal.
estudos sobre educação a modelos de contraturno Novos espaços, seguindo esse modelo aqui proposto,
que tomaram contornos de escola integral sem que deveriam ser construídos seguindo a demanda
houvesse adaptação do espaço escolar, o turno foi existente e procurando gerar impactos semelhantes nas
simplesmente ampliado, com aumento de carga comunidades que virão a ser implantados, adaptando-
horária de professores e falta de suporte institucional. se às condições e necessidades do local.
Desta forma, este equipamento escolar aqui proposto,
acolhe as crianças e adolescentes das 5 escolas das
proximidades, já apresentadas neste trabalho, nos
horários em que estas não estão nas salas de aula do
ensino regular. Durante o contato com as diretoras, foi
mencionada a preocupação de que as crianças passem
mais tempo na escola para evitar que sejam envolvidas
em atividades ilícitas presentes na região.
72 21
73
No contexto apresentado de um bairro homogêneo, - centro comunitário, como estrutura de suporte para
sem marcos e identidade comunitária, o edifício da reuniões, eventos comunitários, extensão das atividades
escola é o primeiro a surgir no projeto, como elemento escolares, incentivador da reunião;
estruturante, o core desse novo espaço, a partir do qual
irradiam outros equipamentos que complementam - remodelação do ecoponto existente, alinhado com
a finalidade de construir uma vida comunitária. Esses as outras proposições, constituindo um centro de
outros espaços são: reciclagem e organizando o espaço onde hoje se
concentra depósito desordenado de entulho;
_ restaurante popular, conhecido no estado como Bom
Prato, com capacidade para 2500 pessoas por dia, - bloco de suporte às atividades esportivas. Não foi
buscando atender essa população de baixa renda que inserido um equipamento de esportes junto à escola
mora numa região distante dos equipamentos desse proposta com o intuito de manter a utilização do campo
tipo existentes na cidade. Como foi apresentado, as de futebol do bairro, que funciona nas comunidades
escolas da cidade oferecem alimentação aos alunos, como um espaço de sua identidade e local de reunião;
portanto a ideia aqui é atender os pais e familiares dessas
crianças, que também tem o direito constitucional de
acesso à alimentação de qualidade;
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referências projetuais
76 77
21
Espaço didático do Centro Educacional Carneiro Ribeiro
SESC POMPEIA
LINA BO BARDI
1977-1986
82 83
21
uso combinado de elementos de
madeira e de tijolo com partes
vazadas
MORADIAS INFANTIS
ROSENBAUM + ALEPH ZERO
2017
84 85
programa
Para a escola aqui proposta foi seguido o conceito de Crianças e adolescentes matriculados nas 5 escolas
escola-parque, conforme apresentado anteriormente. do bairro deverão se destinar ao novo equipamento
Funcionará de maneira conjunta direta com as 5 no contraturno de seus horários escolares e poderão
escolas que se localizam num raio caminhável de frequentar os espaços também aos finais de semana. O
aproximadamente 500 metros: a Escola Estadual programa foi pensado para ser usado por 500 crianças
Professor Bento da Silva César, que atende crianças de por turno. Esse cálculo foi feito levando em consideração
6 a 14 anos; a Escola Estadual Attilia Prado Margarido, o total de 1500 crianças da área de intervenção, sendo
de ensino fundamental e médio; o CEMEI Homero Frei, que as escolas e CEMEI da região possuem turnos
de 0 a 6 anos; o CEMEI Professor Vicente de Paulo Rocha matutino, vespertino e integral, a depender da faixa
Keppe, de 4 a 6 anos; e o CEMEI Amélia Meirelles Botta, etária e opção familiar, assim, o equipamento não seria
de 0 a 3 anos. usado por todas as crianças ao mesmo tempo.
O equipamento tem como proposta ser um espaço de
prática educativa ampliada, de convívio multietário, O controle de entrada e saída durante o horário de
com espaço para atividades extensionistas e de reforço funcionamento regular para segurança das crianças
escolar. exige que haja uma delimitação de uso para esse
A novidade trazida para este programa escolar é a público, também para fins administrativos. No entanto,
integração do edifício com os espaços livres. Como será em outros momentos é possível e desejado que o
mostrado nas peças gráficas, além das áreas de praça equipamento possa ser utilizado como estrutura de
nas outras quadras, todo o redor da escola é vegetado, suporte para realização de atividades de ensino para
com jardins internos ao edifício e a horta no terraço, outros públicos, por exemplo em período noturno ou
que se liga simbolicamente à horta comunitária criada cursos de curta duração, como Educação de Jovens e
junto ao restaurante. Adultos, cursos profissionalizantes, oficinas, momentos
de integração dos pais nas atividades escolares.
A caracterização dos edifícios, construídos todos em
pré-moldados de concreto com vedação em tijolo Dessa forma é possível regular o acesso e segurança,
maciço, sempre integrados aos espaços livres e que se permitindo que mais setores da comunidade possam
comunicam através das circulações, constitui o partido usufruir do equipamento. Uma escola que se relaciona
do projeto. com a comunidade reverbera em segurança, senso de
comunidade, diminui depredação ao bem público.
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20 87
21
Para o levantamento de quais espaços poderiam QUADRO DE ÁREAS
constituir essa educação complementar, tomamos por
base o documento “Plano de construções escolares de
restaurante popular (5.000 refeições/dia) 1295m²
Brasília”, disponibilizado pela Biblioteca Virtual Anísio
Teixeira, e o livro “Escolas Classe Escola Parque”, de Helio área de trabalho 400m²
Duarte. área de atendimento 895m²
Para os espaços administrativos e funcionais necessários
à escola, partimos do fluxograma de funcionamento centro comunitário 460m²
disponibilizado pela FDE, e por fim, para as áreas
bloco esportivo 360m²
necessárias a cada um desses espaços, utilizamos a
Resolução SS-493, de 8/9/94, norma técnica que dispõe ecoponto 100m²
sobre a Elaboração de Projetos de Edificação de Escolas
de, 1º e 2º graus no âmbito Estado de São Paulo (SÃO escola
PAULO, 1994). ateliê de trabalhos manuais 200m²
Como base para a área necessária ao restaurante
sala de música 100m²
popular, utilizamos o documento “Manual Programa
Restaurante Popular”, de 2004, do Ministério do sala de dança 100m²
Desenvolvimento Social e Combate à Fome (BRASIL, espaço de estudo e leitura 485m²
2004), no qual a área média necessária é calculada a salas de aula 4 x 50m²
partir do número de refeições fornecidas.
sanitário alunos 42m²
A seguir apresentamos o quadro de áreas e sua
secretaria 19m²
representação na planta do edifício da escola.
Diferenciamos em amarelo os ambientes que fazem direção 21m²
parte da parte didática em si e em azul os programas de sala dos professores 32m²
suporte, administrativos e organizacionais. A ideia nas copa 12m²
plantas apresentadas foi oferecer uma possibilidade sanitário administrativo 17m²
de layout, mas, conforme dissemos na seção sobre
almoxarifado 42m²
pedagogias, esse mobiliário pode facilmente ser
trocado ou mudado de posição. No caso das salas
de aula, poderíamos chamá-las também de salas
de reforço, em que devem ocorrer atividades para
sanar as dificuldades de aprendizado de crianças e
adolescentes por parte de iniciativas municipais de
educação e atividades realizadas em parceria com
programas de extensão das universidades. Para essas
salas apresento 4 layouts distintos.
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20 89
implantação
restaurante popular
centro comunitário
escola
ecoponto
bloco esportivo
90 91
planta piso inferior
ambientes didáticos
espaços funcionais
e administrativos
92
escala 1:250 93
planta piso superior
94
escala 1:250 95
situação
6000m²
3150m²
7730m² 3340m²
áreas construídas
quadra de futebol
96 97
topografia e insolação
98 99
edifícios
100 101
acessos
102 103
áreas livres
104 105
áreas livres
106 107
áreas livres
folhagens de altura média
7,2m
Vedação:
110
tijolo maciço 10,5 x 5,5 x 21,5 cm escala 1:250 111
corte AA’
corte BB’
112
escala 1:500 113
planta piso inferior
114
escala 1:250 115
planta piso inferior - níveis
116
escala 1:250 117
corte AA’
corte BB’
118
escala 1:500 119
planta piso superior
escala 1:250
120 121
corte AA’
+10,00
caixa d’água
+6,00
0,00
122
escala 1:250 123
corteAA’ - zoom
+10,00
+6,00
0,00
escala 1:250
124 125
corte BB’
+10,00
+6,00
0,00
126
escala 1:250 127
detalhe
cobertura em concreto
inclinação 5%
platibanda de concreto
+10,00
viga pré-moldada de concreto
30cm x 60cm
pilar pré-moldado de
concreto 30cm x 60cm
0,00
cobertura em concreto
inclinação 5%
caixilho de alumínio
(180x150cm)
+6,00
escadaria em madeira
piso = 30cm
0,00
plataforma de
construção
elevação sudeste
escala 1:250
elevação noroeste
132 escala 1:250 133
elevações
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