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Projeto Kumbi ya Kudilonga:

experiências educativas afrocêntricas no


chão da escola

RODA DE CONEXÕES
ESTRATÉGIAS PARA POTENCIALIZAR O
AUTOCONCEITO POSITIVO E O
FORTALECIMENTO DA IDENTIDADE
ÉTNICO-RACIAL DA CRIANÇA PRETA

Mawakana Experiências Educativas Afrocêntricas


Aquele que aprende, ensina.
Para começo de
conversa... Provérbio etíope
QUEM EU SOU?
Africana nascida em diáspora, mãe de Zion,
interessada nos estudos e vivências em torno
da afrocentricidade.
Doutoranda em Educação – PPGEDUC UNEB
Professora Rede Municipal Salvador.
Integrante do Grupo de Pesquisa e Extensão
RIZOMA – UEFS e do Grupo de Pesquisa
DIVERSO - UNEB.
Criadora da página Profa.Taisa Ferreira e da
Consultoria Mawakana Experiências
Educativas Afrocêntricas.
Que concepções de infância/crianças
possuímos nas instituições de ensino? E
como essas concepções atravessam
nossas práticas?
Quais cuidados afetivos temos produzido
Indagações pelas/com/para as crianças?
Quais as memórias positivas e negativas
necessárias mais antigas que temos sobre cuidado e
educação?
Quais caminhos têm sido construídos
para cuidarmos e sermos cuidados?
Como as narrativas produzidas nas
escolas atravessam as crianças, e
principalmente as crianças pretas? E
quais as narrativas priorizadas?
Indagações
O que as escolas têm produzido de
necessárias memórias e experiências educativas para
as crianças, e particularmente para as
crianças pretas?
Crianças negras de quatro a seis anos já
apresentam uma identidade negativa em relação
ao grupo étnico a que pertencem.
Crianças brancas revelam sentimento de
superioridade, assumindo em diversas situações
atitudes preconceituosas e discriminatórias,
Constatações xingando e ofendendo crianças negras,
(Cavalleiro, 2003) atribuindo caráter negativo a cor de sua pele.
O silêncio dos (as) educadores (as) facilita novas
ocorrências de situações de discriminação e
preconceito no espaço escolar e
consequentemente em outros espaços sociais.
• Quatro meses a três anos.
• As crianças negras estavam, na maior parte do tempo,
fora da prática da paparicação.
• Um corpo negro tende a ser rejeitado segundo uma norma
de negação do diferente em relação ao modelo estético de
beleza e saúde convencionalmente estipulado como
“padrão” a ser seguido e que ocasionava algumas práticas

Constatações, que excluíam as crianças negras de ganhar colo, ser


chamadas de princesa, príncipe, filha e outros adjetivos, ser

(Oliveira, 2010) elogiado/a pela beleza e bom comportamento, receber


carinho.
• Apelidos pejorativosdados por características físicas.
• Narrativasde não diferenciação, apesar da constatação.
• Apagamento/ apaziguamento das diferenças no discurso
da igualdade
O que significa ser uma criança negra ou branca nas relações
sociais que se estabelecem na família e na escola?
• O que a criança pode aprender sobre si própria e sobre os
outros a sua volta?
• Qual o papel da educação (familiar e/ou escolar)?

(CAVALLEIRO, 2003)
O que é ser criança para você?
Momento interativo
(Acesse o link)
RCNEI - Todo ser humano, um sujeito
social e histórico e faz parte de uma
organização familiar que está inserida em
O que ser criança uma sociedade, com uma determinada
cultura, em um determinado momento
para legislação? histórico. (BRASIL, 1998)
DCNEI - Sujeito histórico e de direitos
que, nas interações, relações e práticas
cotidianas que vivencia, constrói sua
identidade pessoal e coletiva, brinca,
O que ser criança imagina, fantasia, deseja, aprende,
para legislação? observa, experimenta, narra, questiona e
constrói sentidos sobre a natureza e a
sociedade, produzindo cultura. (BRASIL,
2009)
BNCC(EI) - As crianças são sujeitos ativos,
que constroem seus saberes interagindo
com as pessoas e culturas do seu tempo
histórico. Nessas relações, elas exercem
seu protagonismo e, assim, desenvolvem
sua autonomia - fundamentos
O que ser criança importantes para um trabalho pedagógico
para legislação? que respeita suas potências e
singularidades. Nas interações com
culturas e saberes, elas constroem suas
identidades, suas preferências e seus
modos de ver o mundo. (BRASIL, 2018)
Afeto, identidade, garantia do
direito de aprender, superação
da exclusão.
Corpo, mente e espirito
Contextos conectados – pensar e sentir
inseparáveis.
Continuidade histórica.
Educar entrelaçado ao cuidar e
cuidar-se.
O cuidar não se resume aos cuidados
de uma forma simplista, é
fundamental comprometimento,
tempo e proximidade por parte do/a
professor/a, no qual deve perceber
Cuidar... que o outro é um sujeito ativo e capaz,
que deve ser ouvido e respeitado,
sendo um ser que necessita
desenvolver- se de modo pleno e
autônomo.
Cuidar necessita construir vínculos
entre quem cuida e quem é cuidado,
envolve habilidades em observar as
especificidades, individualidade, ideias
e emoções da criança e ajudá-la em
todos os seus aspectos, envolve questões
afetivas, biológicas, como alimentação e
cuidados com a saúde e higiene da
criança e que não há como ter educação
se não há cuidado(BRASIL, RCN, 1998,
v.1, p. 24-25).
Cuidar significa valorizar e ajudar a
desenvolver capacidades.

A ideia do cuidar está atrelada também à


postura de cuidado dos/as profissionais
em sala de aula, que pode se manifestar em
diferentes situações da rotina. A forma que
se organiza as produções da criança, a
forma como lida com situações de conflitos
entre as crianças, a forma como se orienta,
a forma como se dialoga com a criança, a
forma como os/as profissionais se cuidam
no dia a dia escolar.
Os processos de cuidar são processos
vinculados a educação, que se desdobram
em aprendizagens.
Quais as possibilidades de ações que podemos
desenvolver com nossas crianças, a fim de que possam
compreender toda a riqueza da ancestralidade que
carregam em si e possam se reconectar com a
autoconsciência e a valorização de ser uma criança
preta?
(Re) construindo o autoconceito positivo e o
fortalecimento da identidade étnico-racial por
meio dos valores civilizatórios africanos
Oralidade...

Tanto da
decoração do
Uso de palavras de espaço educativo
incentivo e quanto nas
encorajamento no narrativas
cotidiano escolar

O que falamos tem relação direta com com a subjetividade e construção


da identidade e de saberes das crianças e jovens
Oralidade...
Sabe aquele dito popular palavra tem poder?

Elas realmente tem, e podem afetar tanto positiva quanto negativamente a


autoestima infantil, de modo que em nossa sala de aula ( e na orientação as
famílias) é importante estarmos atentos/as aos termos e expressões que
utilizamos para caracterizar comportamentos que muitas vezes não dizem sobre
quem as crianças são ou podem ser, mas apenas sobre seu comportamento em
relação a determinado contexto ou situação. Podemos e devemos nos perguntar:
o que está por trás do comportamento?

O que falamos tem relação direta com com a subjetividade e construção


da identidade e de saberes das crianças e jovens
Oralidade...
Ser acolhida e
incentivada é muito
importante para a
criança preta - que em O encorajamento é crucial
muitos espaços se vê para que essa criança cresça
naturalmente emocionalmente e
desacreditada do seu psicologicamente saudável.
potencial, inclusive de
ser vista como
criança.

As palavras de incentivo e suas formas de acolhimento, incentivo e


encorajamento tanto devem ser cultivadas em momentos de conquistas como em
momentos de fragilidades, ajudando a criança a manter a confiança em seu
potencial.
Oralidade...
Ao fortalecermos a Criamos um ciclo de atitudes
criança/adolescente por que partem de um valor
meio da nossa oralidade civilizatório tradicional
também contribuímos com africano para construir
a construção da sua relações afetivas individuais
oralidade e da forma e coletivas.
saudável com esse a utiliza,
ensinamos a criança a fazer A palavra possui força, ela
uso da palavra de forma machuca, ofende, pode até matar,
responsável e acolhedora. mas também acaricia, dá segurança
e pode curar males (LEITE, 1992)

"O eco da primeira palavra fica sempre no coração"


"Se sua boca virar faca, cortará seus lábios"
“Se quer saber o final, preste atenção no começo.”
Oralidade...
Nossa expressão oral é carregada de sentido, de marcas de nossa existência.

Construa oportunidades de cada estudante se constituir em contadoras (es) de


histórias, compartilhadoras (es) de saberes, memórias, desejos...

Estimule que falem e registrem em murais seus interesses, suas preferências,


seus incômodos em relação a rotina da escola e ou da vida em geral.

Falar e ouvir pode ser constituir em um movimento libertador!


Pensar a existência e a infância preta
como lugar de potência implica uma
Energia vital - axé análise crítica do lugar que as infâncias
pretas ocupam em nossa sociedade.
e corporeidade ...
Pensar a energia vital perpassa por
valorizar essa existência e sua trajetória.

O corpo é muito importante, na medida


em que vivemos com ele, existimos, somos
no mundo.

É importante valorizarmos os nossos


corpos e de nossas crianças e adolescentes
como possibilidades de construções,
produções de saberes e conhecimentos
coletivos e compartilhados.
Tudo que é vivo e que existe, tem Axé,
tem energia vital: planta, água, pedra,
Energia vital - axé gente, bicho, ar, tempo, tudo é sagrado
e está em interação.
e corporeidade ...
Podemos trabalhar a potencialização
deste princípio nas nossas crianças e
adolescentes, se nosso olhar, nosso
coração, nosso corpo senti-las
verdadeiramente assim.

Elogios, um afago, brincadeiras, nas


quais elas se sintam as mais belas
estrelas do mundo, as mais belas flores,
alguém que cuida, alguém que é
cuidada(o).
Podemos criar sequências didáticas,
projetos, atividades, em que o cuidar e
o ser cuidado façam parte do cotidiano
Energia vital - axé da criança e podemos orientar as
famílias a observar e escutar essa
e corporeidade ... criança nos pequenos detalhes diários.

Que tal sentar com as crianças em


frente ao espellho ou a um recipiente
com a agua e observar o próprio
reflexo, pensar as próprias
caracteristicas, refletir sobre com quem
tais caracteristicas se parecem na
família ou mesmo com que pessoa
"famosa" ou pessoa da escola.
Que tal construir momentos em que o
grupo possa olhar para as próprias
caracteristicas fisicas? Tocar o próprio
Energia vital - axé cabelo, observar os olhos, nariz, boca,
dedos, mãos, pés...

e corporeidade ... Que tal construir um conhecimento na


área de arte partindo de autoretratos?
Ou ainda realizar um circuito de arte com
quadros que retratem a si ou suas
famílias?

Uma oficina de produção de tinta natural


para auxiliar na construção da
pigmentação da pele dos quadros pode
ser uma boa oportunidade para dialogar
sobre os diferentes tons de pele preta e
branca.
Energia vital - axé Podemos propor as famílias a
disponibilização de fotos e construir
e corporeidade ... analises com as crianças, assim como
podemos fazer análises da própria turma
entre semelhanças e diferenças (exemplo:
esse olho parece com o de quem na
família? Quem na família tem o cabelo tão
lindo quanto o seu? Esse dedinho do pe
parece com o de alguém?)
Podemos estimular a Precisamos estar atentas/os
criança nessas duas a como os corpos infantis se
dimensões fortalecendo sua apresentam na escola. Desde
autoestima por meio de os/as mais tímidos/as até
ações que a estimulem a aqueles/as mais
explorar o seu potencial desinibidos/as para
criativo, a exemplo de pensarmos em como cada
brincadeiras, jogos, rodas de atitude pode ser articulada
conversa. da melhor forma para
estimular o potencial de
cada uma/a.

Por meio desse olhar e atenção podemos ajudar as crianças a construírem uma
autoestima positiva e de segurança e que respesite a si e ao outro.
Estimule a criança a expressar todo o
seu potencial criativo através da arte: Leiam histórias juntos,
cantando, falando, dançando, criando diferentes histórias,
objetivos imaginários. com diferentes
narrativas, cenários e
Converse com a criança sobre
personagens.
diferentes assuntos e solicite a sua
opinião a respeito.
Selecione histórias
que permitam várias
Inventem coisas: inventem história, perguntas.
músicas, rimas, poesias, desenhos. Estimule as famílias a
Estimule a criança a falar o que sente adquirirem livros ou
através dos poemas, ilustrações, etc. criarem histórias com
as crianças.
Pode-se construir um
Como o cabelo ainda e um ponto sensível catalógo ou uma mostra
quanto falamos de crianças (pessoas) fotográfica da turma.
pretas que tal criar oportunidades em que
coletivamente os diferentes cabelos Pode-se fazer pesquisa na
possam ser cuidados? Em combinação
família para identificar
prévia com a família proponha o envio de
por meio de fotografias os
produtos e adereços e faça um dia do
penteados na infância,
cuidado com os meninos e meninas.
Pode-se fazer penteados, trançados, fazer
uma breve aula sobre os diferentes Pode-se também fazer
modelos de tranças, texturas de cabelo, uma exposição com
significado dos penteados na cultura imagens de diferentes
africana. povos africanos e seus
penteados e significados.
Apresente para a criança
Tanto a literatura infantil, quanto as
diferentes penteados. O
imagens e animações podem ser
cabelo crespo é versátil e
excelentes recursos para abordar
permite uma série de
essas temáticas.
penteados: black, tranças,
dreads, twist.
Estimule o menino preto a falar sobre os seus sentimentos, nunca reproduza frases
como: “menino não chora”, “seja homem”, ou “você tem que ser forte, pois é
homem”.

Permita que o menino viva a sua infância de forma integral: não imponha as cores
que ele deve gostar, os brinquedos que deve brincar ou brincadeiras que pode se
envolver;

Ensine o menino a gostar do seu cabelo e utilizá-lo de diferentes formas, penteados


que requeiram cabelos grandes ou curtos;

Estimule o menino a interagir com outras crianças, de forma livre, exercendo o seu
direito de ser criança.
Selecione filmes e desenhos representativos;
Adquira brinquedos e jogos representativos;
Construa um espaço saudável para a criança interagir com
outras crianças pretas;
Promova expedições pedagógicas (e estimule as famílias a
frequentar) locais onde pessoas pretas sejam maioria ou tenham
protagonismo (Exemplo: Museu Afro; Senzala do Barro Preto;
Escola do Olodum; Sede de Bloco Afro ou de Grupo de Capoeira,
etc)
Convide pessoas pretas (Contadores/as de história, artistas,
pessoas da comunidade) para contar sua história ou realizar
atividades lúdicas e/ou apresentações/ palestras na escola.
Circularidade e musicalidade
A roda tem um significado muito grande, é um valor civilizatório africano, pois aponta para
o movimento, a renovação, não tem início nem fim, o processo da coletividade, todas as
pessoas podem se ver e transmitir energia positiva.

A circularidade diz sobre construirmos referências outras na forma de nos relacionarmos


com o outro, com nossa história, com os nossos conhecimentos.

A música é um dos aspectos culturais africanos mais interessantes.

Os povos africanos não vivem sem dançar, sem cantar e tem com a marca do gosto pelo
som, pelo batuque, pela música, pela dança. A música faz parte de diferentes momentos e
ritos de passagem na vida e isso pode e deve ser utilizado para o processo educativo de
nossas crianças. Por meio dela expressamos sentimentos, nos conectamos com nossa
existência, transformamos emoções.
Apresente aspectos da cultura, da história Que tal explorar as caixinhas de som, ouvindo
e da produção cientifica e tecnológica músicas que falem de nossa cultura, que
africana e afro-diaspórica por meio de desenvolvam nossos sentidos, que nos
diferentes estratégias pedagógicas. permitam explorar nossos sentimentos e
emoções?
Apresente vídeos, imagens, livros,
músicas, danças que abordem sobre a Que tal pesquisar na família das crianças
cultura africana e/ou produzidas por músicas que embalaram o sono, que remetem a
pessoas pretas em diferentes lugares do memórias afetivas, músicas que lembram de
mundo. bons momentos?

Apresente reinos e impérios africanos, Que tal usar a música para conhecer palavras
reis/rainhas/príncipes/princesas para que em diferentes idiomas africanos e partindo dela
as crianças conheçam esse tipo de embarcar em uma viagem por diferentes
representação governamental no países?
continente.
Que tal uma oficina para produção de jogo Que tal ouvir ou criar músicas que falem sobre
da memória com imagens ou desenhos das o que as crianças mais gostaram em relação a
crianças sobre as aprendizagens cultura africana?
construídas?
Socialização, família e
cooperatividade

A socialização contribui fortemente para construção da


identidade, e tal processo pode ser construído com base
nos valores de coletividade e cooperação.

Trabalhar as dimensões da socialização, da cooperação, e


da família como componente para fortalecimento
identitário implica demonstrar para as crianças a
importância desses valores para a manutenção da nossa
existência.
Que tal construir iniciativas em que as crianças
possam perceber a presença desses valores nas
pequenas ações diárias?

Construa propostas envolvendo a participação da


família em momentos mais constantes da rotina
escolar (ex: dia da profissão, dia de aprender com a
família, dia da leitura em família na escola, etc).

Que tal construir um mural das pretas referências?


Comece pelas próprias crianças e aos poucos vão
agregando pessoas da família, profissionais da
escola, pessoas da comunidade em que vivem,
personalidades importantes, etc.
Pesquisem sobre a arquitetura africana, a exemplo
das casas Ndebeles, Sonhrai, Soniké e outros;

Pesquisem sobre diferentes invenções africanas no


campo da medicina, astronomia, engenharia,
matemática, etc;

Valorize as contribuições de pessoas pretas


nascidas no Brasil no campo da literatura, artes,
comunicação, ciências;

Apresente aqueles(as) que chegaram antes de nós,


como Abdias do Nascimento, Carolina de Jesus,
Mestre Didi, Sueli Carneiro, Beatriz Nascimento,
pessoas da comunidade da criança...
Tais aspectos tem o potencial de contribuir para
que a criança se perceba como herdeira e
continuidade de história de muita grandeza.
Estratégias gerais para organização do trabalho
pedagógico com foco na autoestima e na
identidade
Produza atividades com foco na valorização Selecione e utilize imagens e frases para
do legado e protagonismo dos diferentes compor a estética das paredes e das
povos em diferentes campos do conhecimento atividades que valorizem a existência das
em diferentes projetos, apresentações e no crianças pretas, especialmente valorizando
cotidiano da escola. É essencial construir momentos de interações entre elas.
atividades que estejam vinculadas a ação
contínuas para que a criança possa se sentir
Escolha e/ou produza material pedagógico
parte do contexto.
(brinquedos, jogos de práticas de leitura e
escrita, músicas, desenhos, filmes, etc)
Lembre-se de produzir perguntas a cada
levando em consideração a existência das
momento que te permita perceber como as
crianças estão percebendo e compreendendo
crianças pretas e favoreça o
cada estratégia adotada. desenvolvimento de práticas pedagógicas
com foco na identificação de si e do outro e
Dê atenção especialmente aquelas crianças considere elementos históricos,
que possam apresentar alguma questão de sociológicos, filosóficos e psicológicos
baixa autoestima ou tidas como muito quietas dentro de uma perspectiva étnico-racial.
ou tímidas.
Compartilhe dicas e orientações práticas para
Sempre que possível registre suas família.
observações para acompanhar o
impacto de cada ação no Realize reuniões pedagógicas com apresentação
desenvolvimento das crianças. do currículo, dos objetivos de aprendizagem, dos
projetos a serem desenvolvidos ao longo do ano
demonstrando a importância da temática para o
Registre suas observações em um
desenvolvimento dos/as estudantes.
caderno para acompanhar o impacto de
cada ação no desenvolvimento das Construa ações de escuta e estratégias para ouvir
crianças. as famílias, identificar dificuldades, buscar sua
opinião e sugestões e criar estratégias para
Tome nota do que foi feito, como foi a resolução das demandas apresentadas e orientar a
reação, o que observou em momentos construção de estratégias que potencializem o
trabalho desenvolvido pela escola. (exemplos:
antes das ações. Pode anotar aspectos
convites para palestras sobre o tema, pesquisas,
gerais da turma, mas também situações
dia da família na escola com espaço para escuta e
especificas sobre o tema. diálogo, rodas de conversa, oficinas, etc.)
Conexões: vamos dialogar?
Hora de praticar:
Acesse a aba de atividades do
classroom e realize a
atividade proposta
Partilha de
sentimentos
Preencha o formulário e
compartilhe suas
impressões e sensações
quanto a nosso encontro.
Como faço para te Instagram - @profa.taisaferreira
encontrar?
E-mail - taisasferreira@hotmail.com

Grupo de Whatsapp

Classroom
Obrigada pela escuta e
pelas partilhas!

Até a próxima.

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