A REVOLUÇÃO PRAIEIRA (PE – 1848) ❖ Causas: concentração fundiária e crise

econômica - intervenção por parte do

imperador na localidade, substituindo um
liberal (Chichorro da Gama) por um
conservador (Herculano Ferreira) no
comando da província;
❖ Líderes: Pedro Ivo e Abreu Lima.
❖ Jornal “Diário Novo” – Rua da Praia.
❖ Manifesto ao Mundo: voto universal,
liberdade de imprensa, abolição da
escravidão, proclamação da República,
nacionalização do comércio, direito ao
trabalho.
❖ Última grande revolta do período.
❖ Influência das revoluções liberais europeias
MANIFESTO AO MUNDO:

❖ voto universal,
❖ liberdade de imprensa,
❖ abolição da escravidão,
❖ proclamação da República,
❖ nacionalização do comércio,
❖ direito ao trabalho.
❖ Espalhou-se pelo litoral pernambucano, sob o comando
de Nunes Machado, aliado de Borges da Fonseca;
❖ O governador João Antônio de Vasconcelos guarneceu a
fronteira de Alhandra e Pedra de Fogo;
❖ No ataque a recife, morreu Nunes Machado - retiraram-
se para o interior da Paraíba;
❖ Adeptos em Alagoa Grande – demissão do Cel. Joaquim
dosa Santos Leal, do delegado Maximiliano Machado, do
juiz Municipal de Areia – entusiasmo do praieiros
adentrando Areia
❖ O governo Imperial e Cel. Falcão - Engenhos Gregório,
Boa Vista e Ladeira do Tatu;
❖ Tomada de Areia, em 21 de fevereiro de 1849;
❖ Ao terminar a “Praieira”, na Paraíba, realizaram-se
eleições para a legislatura de 1850-1852.
REVOLTA DO RONCO DA ABELHA OU REVOLTA DOS MARIMBONDOS

❖ O Contexto Histórico:
• Início da década de 1850,
• Fim da Revolução Praieira,
• Nordeste em crise dos seus
principais produtos de exportação
(especialmente o açúcar);
• Disputas entre liberais e
conservadores,
• As leis Eusébio de Queiroz e a
Terras,
• Decretos 797 e 798.

“Constando-me que homens inexpertos tem
commettido actos violentos, e vociferam contra a lei
n.797 de 18 de junho do anno findo (...) venho rogar
a V.S. que empregue todos os esforços em esclarece-
los, mostrando-lhes que não só a lei do Censo, senão
a do registro dos nascimentos e obitos não são
attentatorias aos direitos dos cidadãos mas pelo
contrario concorrem poderosamente para o
progresso civilisador do paiz, que todos devem
desejar; fazendo-lhes V. S. sentir as vantagens
incontestaveis, que dessas leis resultam. Muito conto
com a prudencia e perspicacia de V. S., e espero que
conseguira vencer a repugnancia, que possa haver
em submetterem-se as supracitadas leis”. (Diário de
Pernambuco, 2 de janeiro de 1851)
❖ O principal motivo dessa revolta foi a resistência
popular na aceitação de ideias modernizantes
elaboradas por D. Pedro II;
❖ realização de um controle demográfico no país;
❖ imaginário popular como uma alternativa do império
para escravizar as pessoas pobres da região;
❖ movimento popular armado ocorrido entre dezembro
de 1851 e fevereiro de 1852;
❖ vilas e cidades de cinco províncias do Nordeste:
Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Ceará e Sergipe
❖ Decreto 797 – Censo Geral do Império;
❖ Decreto 798 para o registro dos nascimentos e dos
óbitos;
❖ Escassez de mão de obra escrava no nordeste –
Euzébio de Queiróz.
❖ Os zumbidos também são ouvidos na Paraíba,
como nas vilas de Ingá, Campina Grande.
Alagoa Nova e Alagoa Grande - conflitos
foram extremamente violentos.
❖ No agreste da Paraíba, em Bananeiras,
mulheres portando pedras aguardavam que
nas missas fosse lida a tal “Lei da Escravidão” “Abaixo a Lei, morra o Governo”
(ou do “Cativeiro”) para começar o tumulto;
❖ Os governos da Paraíba e de Pernambuco
atuaram no sentido de pacificação e de
moderação. Nas negociações, as
recomendações eram expressas: que ficasse
claro para todos (em especial, os revoltosos)
“que as leis não eram atentatórias aos
direitos dos cidadãos,