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108-144
ISSN: 2446-8290
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Travesti Or Transexual? an eysic
and academic analysis on identity categories
of transportation and transexual women
Abstract: This paper emerges from my master's research titled: "WE ARE VETERANS!: The
experiences of time lived from the narratives and memories of “travestis” and transsexual
women.” This research sought to investigate the stories and memories of “travestis” and
transsexual "ladies", but in the elaboration and execution of the most recurrent questions was:
"Are they “travestis” or transsexuals?” In addition, this questioning was (re) produced among
classmates and among teachers who ministered in disciplines. To try to point out ways, I decided
to create a topic in the dissertation that would signal a possible "difference" between such
categories, but I do not create a rigid identity border, but I express that these differences turn out to
be more of an academy problem with its assumptions than a claim properly speaking, of those
women who play with fluid margins and sometimes hardened by gender categories. In order to
interpret this dynamic of the trans / “travesti” body, I put into dialogue the imaginary narratives
of two interlocutors, one who had already said that she was a woman from an early age and
another who discovered her transvestibility in her life course.
Keywords: “Travesti”; transsexual; Identities; Narratives.
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v. 04 | n. 01 | 2018 | pp. 108-144
ISSN: 2446-8290
Travestio O Transexual?
un análisis émica y académica sobre
categorías identiras de mujeres travestis y
transexuales
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Mostrando os caminhos da pesquisa
Quem é quem?
Considerações finais
coletiva.
Como afirmei anteriormente, não é papel do cientista social definir
quem é o outro e qual sua real identidade, mas podemos sim compreender
as experiências desses sujeitos que (con) figuram nosso meio social e
experimentam a cidade de outra forma para além daquela tida como
convencional.
Ser travesti ou transexual é um ato político de existência, mas
também é uma experiência compartilhada pelos inúmeros fatos sociais
que nos cercam e sempre ponderado pelas instituições, como por exemplo,
família, Estado, justiça, igreja, etc.
Logo, ser um sujeito social é compreender nossas redes, lugares
ocupados e também uma gama de vivências que vão além do convencional
da vida pautada na cisnormatividade e heterossexualidade.
A travesti ou a transexual seguirão existindo e “bagunçando” as
margens daquilo que é tido como aceitável socialmente, elas continuarão
tecendo parte do imaginário figurativo da cidade belenense, sejam elas
“novinhas” ou “veteranas”.
Notas
1. Mulheres Travestis e transexuais.
2. Luma Andrade foi a primeira mulher travesti a obter o título de doutora em
Educação no Brasil, atualmente é professora na UNILAB, no Estado do Ceará.
3. As drag queens, de modo geral, são homens que se utilizam de uma
performance compreendida como feminina utilizando roupas, perucas,
maquiagens e outros acessórios para apresentações de shows, animações e etc.
4. Sites voltados para admiradores e mulheres travestis e transexuais.
Referências bibliográficas
VERAS, Elias. Uma genealogia dos corpos que mudam. Cadernos Pagu,
Campinas, n. 40, p. 369-375, 2013.