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Preposição
• Preposições: ligam palavras e orações, isoladamente NÃO possuem função sintática, possuem na
frase um valor semântico.
• Essenciais – a, ante, até, após, com, contra, de desde, em, entre, para, perante, por,sem, sob,
sobre.
• Acidentais – afora, consoante, durante, exceto, fora, mediante, salvo, senão, visto.
• Locuções Prepositivas – ao lado de, antes de, além de, com respeito a (...) *Na LP, a última palavra
sempre é uma preposição.
Coesão e Preposição
• Confio em você.
regente + regido
Observe:
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USO DE PREPOSIÇÕES E CONJUÇÕES
• Dá-se chance a garoto com curso primário completo, que saiba conversar com adultos, decuidar de
enfermos em descanso na praia.
Conjunção
A conjunção, além de ligar palavras ou orações, dá uma direção argumentativa ao texto e estabelece
uma relação semântica entre as orações.
1- Coordenativas
2- Subordinativas
Conjunções Coordenativas
1- Aditivas: ideia de soma, adição. Ex: Saio feliz e volto cansada. ( e, nem, mas também...)
2- Adversativas: ideia de oposição, contraste. Ex: Estarei em casa, mas não vou atendê-lo. ( mas,
porém, todavia,contudo, no entanto...)
4- Conclusivas: ideia de conclusão de um pensamento. Ex: Ela é nova, portanto não irá namorar. (
logo, portanto, por isso, pois ( após o verbo) . Ex: Ela é catanduvense, é, pois, boa gente.
5- Explicativas: ideia de explicação, razão, motivo. Ex: Não brinque com fogo, porque é perigoso.
(porque, que, pois (antes do verbo) – Ela passou no vestibular, pois estudou muito.
1- Integrantes – fazem parte da regência de um verbo ou nome; integram uma oração substantiva.
EX: Eu disse que ele viria. ( que/ se).
2- Causais – exprimem causa, razão. Toda causa pressupõe uma consequência. Ex: Como ela gritou
não disse nada. ( porque, que, pois, visto que, já que, uma vez que).
3- Comparativa – ideia de comparação. Ex: João teimou como um burro. (como, mais que, pior que,
melhor que...)
4- Concessivas – fato contrário ao que se encontra na oração principal, ainda que não seja suficiente
para anulá-lo. Ex: Vou ao baile, mesmo que chova. (embora, se bem que, mesmo que, ainda que,
conquanto...)
5- Condicionais – ideia de condição, hipótese. Ex: Desde que comesse, eu cozinharia. ( se, caso,
desde que, contanto que...)
6- Conformativas – ideia de concordância, conformidade. Ex: Conforme lhe disse, viajarei amanhã. (
segundo, conforme,como)
7- Consecutivas – consequência, efeito do que foi expresso anteriormente. Ex: Ela comeu tanto
quepassou mal. (que – acompanhado de tão...que, tanto...que, tamanho...que, tal...que)
8- Temporais – ideia de tempo. Ex: Mal o filme começara, ela sentiu-se mal. (quando, mal, logo que,
sempre que, assim que...)
9- Finais – ideia de finalidade. Ex: Estudamos bastante a fim de que passássemos no vestibular.
10- Proporcionais – ideia de proporcionalidade, simultaneidade. Ex: Quanto mais economizava, mais
sentia prazer. (à proporção que, à medida que, quanto mais, quanto menos...)
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USO DE PREPOSIÇÕES E CONJUÇÕES
SE – Se não foi uma ofensa a todos, ainda assim insultou os jovens. (concessão)
Preposição
Preposição é a palavra que estabelece uma relação entre dois ou mais termos da oração. Essa
relação é do tipo subordinativa, ou seja, entre os elementos ligados pela preposição não há sentido
dissociado, separado, individualizado; ao contrário, o sentido da expressão é dependente da união de
todos os elementos que a preposição vincula.
Exemplos:
de: preposição
com: preposição
Esse tipo de relação é considerada uma conexão, em que os conectivos cumprem a função de ligar
elementos. A preposição é um desses conectivos e se presta a ligar palavras entre si num processo
de subordinação denominado regência.
Diz-se regência devido ao fato de que, na relação estabelecida pelas preposições, o primeiro
elemento – chamado antecedente – é o termo que rege, que impõe um regime; o segundo elemento,
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USO DE PREPOSIÇÕES E CONJUÇÕES
por sua vez – chamado consequente – é o termo regido, aquele que cumpre o regime estabelecido
pelo antecedente.
Exemplos:
de + as = das: preposição
por: preposição
As preposições são palavras invariáveis, pois não sofrem flexão de gênero, número ou variação em
grau como os nomes, nem de pessoa, número, tempo, modo, aspecto e voz como os verbos. No
entanto, em diversas situações as preposições se combinam a outras palavras da língua (fenômeno
da contração) e, assim, estabelecem uma relação de concordância em gênero e número com essas
palavras às quais se ligam. Mesmo assim, não se trata de uma variação própria da preposição, mas
sim da palavra com a qual ela se funde.
Por exemplo:
de + o = do
por + a = pela
em + um = num
a) Complementos Verbais
Por exemplo:
b) Complementos Nominais
Por exemplo:
c) Locuções Adjetivas
Por exemplo:
d) Locuções Adverbiais
Por exemplo:
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USO DE PREPOSIÇÕES E CONJUÇÕES
e) Orações Reduzidas
Por exemplo:
Conjunção
Além da preposição, há outra palavra que, na frase, é usada como elemento de ligação: a conjunção.
Por exemplo:
segurou a boneca
a menina mostrou
viu as amiguinhas
Cada informação está estruturada em torno de um verbo: segurou, mostrou, viu. Assim, há nessa
frase três orações:
2ª oração: e mostrou
A segunda oração liga-se à primeira por meio do "e", e a terceira oração liga-se à segunda por meio
do "quando". As palavras "e" e "quando" ligam, portanto, orações.
Observe:
Nessa frase as expressões de natação, de futebol são partes ou termos de uma mesma oração.
Logo, a palavra "e" está ligando termos de uma mesma oração.
O uso das preposições está relacionado à nossa competência linguística. Sendo assim, conhecê-las
e utilizá-las corretamente é, sobretudo, papel decisivo na construção de nossos discursos cotidianos.
De tal modo, ocupemo-nos a discorrer acerca de algumas características a elas relacionadas,
principalmente no que diz respeito à transitividade verbal e, consequentemente, à regência de alguns
verbos.
Temos ciência de que alguns verbos, levando em consideração o contexto em que são empregados,
ora se classificam como transitivos diretos, ora como transitivos indiretos e, por essa razão,
provavelmente por algum descuido ou até mesmo por falta de conhecimento por parte do emissor, o
uso das preposições deixa a desejar, tendo em vista o padrão formal que rege a língua. Dessa forma,
de modo a evitarmos alguns erros, vejamos alguns casos relevantes:
Analisando a transitividade do verbo gostar, concluímos que o discurso precisa ser reformulado,
tornando-se assim materializado:
Ora, quando confiamos, confiamos em alguém. Portanto, por que não dizermos:
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USO DE PREPOSIÇÕES E CONJUÇÕES
É simples, sempre quando nos referimos, fazemos referência a algo ou a alguém. Portanto:
Não somente tais exemplos, mas também vários outros, ilustram o caso em questão. Por isso,
devemos estar bem atentos quanto à transitividade verbal, para atribuirmos ao verbo a regência
adequada.
2. Preposição Acidental: palavra que, além de preposição, pode assumir outras funções morfológicas.
Exemplo: consoante, segundo, mediante, tirante, fora, malgrado...
Locução Prepositiva
Chamamos de locução prepositiva o conjunto de duas ou mais palavras que têm o valor de uma
preposição. A última palavra dessas locuções é sempre uma preposição.
Exemplos: por causa de, ao lado de, em virtude de, apesar de, acima de, junto de, a respeito de...
Temos combinação quando na junção da preposição com outra palavra não houver perda de
elemento fonético.
Temos contração quando na junção da preposição com outra palavra houver perda fonética.
Contração Combinação
Do (de + o) Ao (a +o)
Dum (de + um) Aos (a + os)
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USO DE PREPOSIÇÕES E CONJUÇÕES
- a preposição a pode se fundir com outro a. Essa fusão é indicada pelo acento grave ( `) e recebe o
nome de crase.
Conjunções
Em se tratando das funções estabelecidas pela diversidade de elementos que compõem as classes
gramaticais, há algumas semelhantes entre si. Estamos referindo-nos ao caso das preposições e
conjunções, visto que ambas têm por finalidade ligar os termos dentre um enunciado linguístico,
conferindo-lhe precisão e clareza.
Para que possamos veementemente compreender acerca desta prerrogativa, analisemos os casos
abaixo relacionados:
Atendo-nos a uma análise discursiva destes, constatamos que no primeiro exemplo o termo
destacado fez a junção entre as palavras “paciência” e “compreensão”. Outro aspecto de notória
relevância é que as orações por ele ligadas possuem por si só um sentido completo, ou seja, são
dotadas de todos os requisitos necessários à compreensão por parte do interlocutor, mesmo que
desdobradas. De forma semelhante temos o segundo exemplo, no qual o “mas” apenas as conectou,
pois também são sintaticamente independentes. Diante de tal ocorrência linguística, deparamo-nos
com as denominadas conjunções coordenativas.
Já no terceiro exemplo, identificamos que a palavra em evidência também fez a conexão entre duas
orações, contudo, dependentes entre si. Identificamos que a segunda necessita da primeira no que
se refere à noção de sentido. Aspecto que lhes confere a condição de subordinadas – dada esta
mútua dependência.
Conjunções Coordenativas
Conjunções Subordinativas
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USO DE PREPOSIÇÕES E CONJUÇÕES
Conjunções Subordinativas
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