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Apostila Português Transpetro
Apostila Português Transpetro
Dividem-se em ditongo,
tritongo e hiato
Fonologia é ramo da linguistica que • Ditongo: vogal (1) + semivogal (1/2).
estuda os sons e as sílabas. Fonema é o menor Podem ser crescentes, quando a semivogal
elemento sonoro capaz de estabelecer uma vem antes, ou decrescentes, quando a vogal
distinção de sentido entre as palavras. Ou seja, vem antes. Assim como as vogais, podem
fonema é som, enquanto as letras são os ser orais ou nasais
símbolos representativos do som. O mesmo • Tritongo: semivogal + vogal + semivogal,
fonema pode ser representado por mais de uma SEMPRE nessa ordem, numa mesma sílaba.
letra, assim como uma letra pode representar Também pode ser oral ou nasal (marcado
mais de um fonema. pelo “~” ou pelo “m”
Os fonemas são classi cados em • Hiato: sequencia de duas vogais em uma
vogais, semivogais e consoantes. As vogais mesma palavra que pertencem a saladas
podem orais, quando o ar sai apenas pela boca, diferentes ou o encontro entre uma
ou nasais, quando o ar sai também pelas fossas semivogal e uma vogal que pertencem a
nasais. As vogais podem ser ainda átonas ou silabas diferentes (ex: ge-lei-a, pa-pa-gai-o
tônicas (mais intensa) e em toda silaba há etc
apenas uma vogal. A semi vogal sempre se agarra à
Com exceção da letra “a”, as demais primeira vogal que aparecer
vogais podem ser semivogais, quando não são
pronunciados de maneira completa, O encontro consonantal é o
especialmente “i” e “u”. OBS: o “m” no m agrupamento de duas ou mais consoantes sem
das palavras junto com “e” e “a” também é que haja vogal intermediária. Existem 3 tipos
considerado semivogal • Consoantes + r ou l: ocorrem numa mesma
Os encontro vocálicos são agrupamento sílaba
de vogais e semivogais, sem consoantes
1
)
fi
fi
:
• As duas consoantes estão em sequencia na “qu” NÃO são dígrafos. Por m, também não
palavra, mas pertencem a silabas diferentes há dígrafo os casos seguidos de “a” ou “o”
• Grupos consonantes que surgem no início
dos vocábulos, por isso, são inseparáveis Sílabas são grupos pronunciados numa
(ex: pneu, gnomo, psicólogo). Geralmente emissão de voz. Precisam de uma vogal inteira.
são consoantes “mudas” Quanto ao número de silabas, são classi cadas
em
Os dígrafos ocorrem quando duas letras • Monossílabas: uma única sílab
são usadas para representar um único fonema. • Dissílaba: duas sílaba
Podem ser: • Trissílaba: três sílaba
• Consonantais • Polissílaba: quatro ou mais sílaba
l
n Na divisão silábica, deve-se respeitar
c 1. Não se separam ditongos e tritongos
r 2. Não se separam os dígrafos “ch”, “lh”,
s “gu” e “qu”
qu (quando u não é pronunciável 3. Não se separam os encontros consonantais
gu (quando u não é pronunciável que iniciam a sílaba
s 4. Separam-se as vogais dos hiatos
s 5. Separam-se as letras dos dígrafos “rr”, “ss”,
x “sc”, “sç” e “xc”
• vocálicos 6. Separam-se os encontros consonantais das
ã (am ou an sílabas internas, executando-se aqueles em
~e (em ou en que a segunda consoante é “l” ou “r” (ex:
~i (im ou in ap-to
õ (om ou on
~u (um ou un OBS: depois do pre xo, se houver vogal, segue
a regra normal (ex: bi-sa-vó
OBS: “gu” e “qu” são dígrafos somente
quando, seguido de “e” ou “i”, representam Quanto a classi cação da sílaba tônica
fonemas /g/ e /k/: guitarra, aquilo. Nestes • Oxítonas: quando for a últim
casos, a letra “u” não corresponde a nenhum • Paroxítonas: quando for a penúltim
fonema. Há palavras, no entanto, em que o “u” • Proparoxítonas: quando for a antepenúltim
represente uma vogal ou semivogal (ex:
aguentar, linguiça, aquífero). Nelas, “gu” e
2
:
fi
;
fi
.
fi
a
fi
.
fi
)
fi
…
fi
)
OBS: a palavra destróier é acentuada por ser Já os vermos “crer”, “dar”, “ler” e “ver”
um paroxítona terminada em “r”, não por são acentuados no singular “crê”, “dê”, “lê” e
possuir um ditongo aberto (ói). “vê” mas quando no plural, dobra-se a vogal e
Quanto aos hiatos, acentuam-se as não há acento. Pela nova ortogra a, também
vogais “i” e “u” tônicas que estiverem sozinhas não são acentuadas as paroxítonas com hiato
na sílaba ou seguidas de “s” (ex: ju-í-zes, e-go- “o-o” seguidos ou não de “s” (ex: voos, enjoo,
ís-ta, fa-ís-ca, he-ro-í-na etc ebençoo
O acento diferencial foi excluído,
OBS: mantendo-se nestas 4 palavras, para distinguir
1. Não se coloca acento ajudo no “i” e no “u” uma da outra que se grafa de igual maneira
quando, precedidos de vogal que, com eles • Pôde (verbo poder no passado) / pode (verbo
não forma ditongo, e são seguidos de “l”, poder no presente
“m”, “n”, “r”, “z” e “nh” que não iniciam • Pôr (verbo) / Por (preposição
sílabas (ex: com-tri-bu-in-te, ju-iz, ra-i-nha
etc A ortogra a é o emprego das letras,
2. Pela nova regra ortográ ca, quando as devendo assim seguir algumas regras
vogais “i” e “u” ocorrem na sílaba tônica
de palavras paroxítonas, não recebem • Uso do x
acento se precedidas de ditongo (ex: bai-u- - Após um ditongo (ex: ameixa, peixe
ca e fei-u-ra - Depois de sílaba inicial “en” (ex:
3. Não recebi acento agudo no “u” tônico enxurrada, enxaqueca). Mas encher e
precedido de “g” ou “q” e seguido de “e” seus derivados são exceção
ou “i” nas exões rizotônicas (quando a - Depois de me inicial (ex: mexer,
sílaba tônica ca dentro do radical de um mexerica). Mas mecha é exceção
verbo) dos verbos arguir, redarguir, aguar, - Palavras de origem indígena, africana, e
apaziguar, averiguar, obliquar, enxaguar, inglesa que foram aportuguesadas (ex:
delinquir xingar, xará, xerife, xavante, xangô
4. Nos verbos anteriormente e a ns ou são
acentuadas no u, mas sem acento grá co • Uso do g
ou têm a forma averíguo, enxáguo, - Nas terminações “ágio”, “égio”, “ígio”,
delinquem, águo etc “ógio” e “úgio” (ex: refúgio, pedágio,
relógio, colégio
Os verbos “ter” e “vir”, assim como - Nas terminações “agem”, “igem”,
seus derivados, são acentuados na terceira “ugem” (ex: viagem - substantivo,
pessoa do plural malandragem, coragem, fuligem,
4
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• Vogais temáticas: é o morfema que liga o - Derivação pre xal: acréscimo de pre xo
radical às suas desinências, constituindo o à palavra primitiva, alterando seu
chamado tema (radical + vogal temática). É signi cado (ex: de-compor
ao tema que se acrescentam as desinências. - Derivação su xal: acréscimo de su xo à
Tanto os verbos quanto os nomes podem palavra primitiva, que pode sofrer
apresentar vogal temática. Nos verbos elas alteração de signi cado ou classe
indicam a conjugação a que pertencem (1ª gramatical (ex: jardinagem
verbos terminados em “a”, 2ª verbos - Derivação pre xal e su xal: acréscimo de
terminados em “e” ou 3ª verbos terminados um pre xo e um su xo ao radical (ex: in-
em “i”) feliz-mente
• Vogais ou consoantes de ligação: são - Derivação Parassintética: acréscimo
morfemas que surgem para possibilitar a simultâneo de pre xo e um su xo à
leitura de determinada palavra (ex: gas-ô- palavra primitiva (ex: des-alm-ado
metro, pau-l-ada, cafe-t-eira
OBS: A diferença de derivação pre xal e
Na língua portuguesa, a formação de su xal para a parassintético é que na pre xal e
uma palavra pode ser su xal, se você tirar o pre xo, o su xo ou
• Primitiva: não se forma de outra existente no amos, a palavra continua fazendo sentido (ex:
idiom in-feliz-mente / sem pre xo → feliz-mente /
• Derivada: tem a formação baseada em uma sem su xo → in-feliz / sem amos → feliz). O
única palavra (ou radical) já existent mesmo não ocorre na derivação parassintética
• Composta: formada por duas (ou mais)
palavras já existentes - Derivação regressiva: consiste na redução
da palavra derivante por uma falsa
OBS: existem palavras que são ao mesmo análise de sua estrutura. Normalmente
tempo compostas e derivadas (ex: porto- forma substantivos indicadores de ação,
alegrense). abstratos (ex: chorar - choro, errar - erro).
A ideia precede a ação
A derivação e a composição são - Derivação imprópria: muda a classe
considerados processos básicos de formação gramatical de uma palavra, sem alterar
das palavras sua forma (ex: jantar / verbo: vou jantar /
substantivo: vou servir o jantar)
• Derivação: consiste na modi cação de
determinada palavrada primitiva com • Composiçã
acréscimo de a xos
7
fi
fi
fi
a
fi
fi
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8
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Horizonte, Cabo Verde, Santa Catarina não em formações por recomposição com
se enquadram na regra pseudopre xos (gregos ou latinos) como
• Em palavras compostas que designam “aero”, “agro”, “arqui”, “auto”, “hio”,
espécies botânicas e zoológicas, que estejam “eletro”, “geo”, “hidro”, “inter”, “macro”,
ou não, ligadas por preposição ou outro “maxi”, “micro”, “mini”, “multi”, “neo”,
elemento: bem-me-quer, ervilha-de-cheiro, “pan”, “plurí”, “proto”, “pseudo”, “retro”,
formiga-brava, bem-te-vi etc. Malmequer é “semi”, “tele” etc, só se usa hífen quando
exceção - Nas formações em que o segundo
• Nos compostos com advérbio de “bem” e elemento começa por “h”: anti-
“mal”, quando o elemento seguinte começa histamínico, pan-helênico, sobre-humano,
por vogal ou “h”: bem-educado, bem- sub-hepático, super-homem et
humorado, mal-agradecido, mal-humorado
OBS: como exceção a essa regra “co”, “des”,
OBS: o adverbio de bem, ao contrário de mal, “dis”, “in” e “re” se aglutinam com o segundo
pode não se aglutinar com o segundo elemento elemento, eliminando o h: coabitar, coerdeiro,
quando ele começa por consoante: bem- desumano, inábil, reabilitar, reospitalizar etc
nascido, malnascido, bem-falante, malfalante,
bem-mandado, malmandado etc. Mas, em - Nas formações em que o pre xo ou
muitos compostos, bem aglutina-se com o pseudopre xo terminam na mesma vogal
segundo elemento: benfazejo, benfeito, pela qual começa o segundo elemento:
benfeitor, benquerença et anti-in amatório, neo-ortodoxo, semi-
interno, supra-auricular, arqui-inimigo,
• Nos compostos com “sem”, “além”, sobre-edi car, ante-estrei
“recém”, “pós”, “pré”, “vice”, “ex”, “pró”:
sem-cerimonia, além-mar, aquém-fronteiras, OBS: são exceções a essa regra “co” e “re”:
recém-casado, ex-senador, pós-graduação, coordenar, coobrigação, reeleição, reerguer etc
pré-vestibular, pró-reitor, vice-governador
et • Nas formações com o pre xo “circim” e o
pseudopre xo “pan”, quando o segundo
Emprega-se hífen por pre xação, elemento começa por vogal, “m” ou “n”
recomposição e su xação nos seguintes casos (além do “h” já mencionado): circim-
• Nas formações com pre xos como “ante”, navegação, circum-mediterrâneo, circum-
“anti”, “circum”, “co”, “contra”, “entre”, oceânico, pan-oftalmico, pan-nacionalismo
“extra”, “hiper”, “infra”, “intra”, “pós”, • Nas formações com pre xos “hiper”, “inter”
“pré”, “sobre”, “sub”, “super”, “ultra” etc, e e “super”, quando o segundo elemento
9
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10
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• Derivado: forma-se de outra palavra (ex: OBS: coletivos que podem se referir a mais de
cearense, beleza, infeliz uma família devem ser especi cados. Por ex:
• Simples: formado por uma única palavra feixe, que pode ser de lenha ou de capim. Por
(ex: cidade, desinteresse outro lado, coletivos de única referencia, como
• Composto: formado por mais de uma arquipélago, não devem ser especi cados, para
palavra (ex: lobisomem, sexta-feira evitar a redundância
• Concreto: nomeia seres de existência
própria, real ou imaginária (ex: cidade, Com relação as exões, os substantivos
Deus, alma, fantasma são classes variáveis de acordo com gênero,
• Abstrato: nomeia ações, sensações, número e grau
sentimentos, conceitos, características e
estados (ex: escolha, dor, medo, beleza, • Gênero dos substantivos
vida) - Masculino: anteposição do artigo “o
- Feminino: anteposição do artigo “a
OBS: “período” é substantivo concreto,
podendo ser veri cado nos seguintes critérios Quando se trata de seres que não tem
1º: tem existência própria, real ou imaginária? sexo, o gênero é xado convencionalmente no
Sim idioma (ex: a blindagem, a alface, a agravante
2º: é uma ação? Sensação? Emoção? Quanto à terminação, dos substantivos
Sentimento? Não, não, não e não terminados em “ão”, os concretos são
masculinos e os abstratos são femininos (ex: o
• Coletivo: substantivo comum, mesmo algodão, a educação, o balcão, a produção.
estando no singular, denomina um conjunto Exceto “mão” que embora concreto, é
de seres de uma mesma espécie (ex: feminino
serpentário → coletivo de cobras; junta → Os substantivos que designam pessoas
bois, médicos, credores, examinadores; e animais tem geralmente uma forma para o
plêiade → poetas, artistas; panapaná → masculino e o feminino (ex: peixe-boi / peixe-
borboletas) mulher, lebrão / lebre, caxarelo / baleia)
OBS: elenco é o coletivo de atores. Muitas Há também os casos de substantivos
vezes as pessoas falam sobre “elencar” algo, femininos derivados de radical no masculino.
como sinônimo de listar. Esse emprego é Aqueles terminados em “o” átomo formam
errôneo. A palavra “elencar” não existe normalmente o feminino substituindo essa
desinência por “a” (ex: gato / gata). Entretanto,
há casos em que a substituição é feita por
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.
fi
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.
fl
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”
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esforço → esforços, olho → olhos). A palavra Plural nos substantivos compostos
“molho”, tanto representando condimento, seguem algumas normas
quanto “feixe” (ex: molho de chaves), não • Quando o substantivo composto é
muda seu timbre quando no plural “molhos” constituído de palavras que se escrevem sem
hífen, forma o plural como se fosse um
OBS: caráter → caracteres; cós → cose substantivo simples (ex: aguardentes,
claraboias, varapaus, malmequeres
Nos substantivos terminados em “x” • Quando os termos são ligados por hífen,
não há variação para plural. podem variar apenas um componente ou
Já os terminados em “al”, “el”, “ol” e ambos. Uma boa dica é observar se a
“ul”, substituem-se no plural o “l” por “is” (ex: palavra sozinha pode ir para o plura
papel → papéis, álcool → álcoois, paul → Singular Plural
pauis). São excessões as palavras: mal → Couve- or Couve- ores
males, real (moeda) → réis, cônsul → Obra-prima Obras-primas
cônsules Grão-mestre Grão-mestres
Para os substantivos terminados em
Guarda-marinha Guardas-marinha
“il”, quando oxítonos: trocamos o “l” por “s”
Guarda-roupa Guarda-roupas
(ex: ardil → ardis, redil → redis). Já quando
são paroxítonos, substituímos o “il” por “eis”
OBS: Quando o primeiro termo do composto é
(ex: réptil → repteis)
verbo ou palavra invariável e o segundo é
Nos deminutivos terminados com os
substantivo ou adjetivo, só o segundo vai pro
su xos “zinho” e “oito”, tanto o substantivo
plura
primitivo como o su xo vão para o plural,
desaparecendo o “s” do plural do substantivo Singular Plural
14
fi
l
fl
fl
.
fi
:
Banana-prata Bananas-prata
Artigos são palavras antepostas ao
Manga-espada Mangas-espada
substantivo para generaliza-lo ou particulariza-
lo. Os artigos de nidos “o(s)” e “a(s)” indicam
Geralmente, ambos os elementos um ser já conhecido do leitor ou ouvinte. Já os
tomam a forma de plural quando o composto é artigos inde nidos “um(ns)” e “uma(s)”
constituído de dois substantivos, ou de um indicam um simples representante de uma dada
substantivo e um adjetivo espécie ao qual não se faz menção anterior
Singular Plural Os artigos podem ainda ser combinados
15
fi
fi
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fi
)
fi
)
fi
fi
.
fi
:
O uso de “ambos”, “todos” e artigos se OBS: anteposto ao artigo inde nido, “todo”
faz de acordo com signi ca “inteiro”, “completo”. Evita-se o
• Se o substantivo determinado pelo numeral artigo inde nido antes de expressões denotadas
“ambos” estiver claro, é de regra o emprego de quantidade indeterminada, constituídas por
do artigo de nido substantivos, como: coisa, gente, in nidade,
• A presença ou ausência do artigo depois da multidão, número, parte, pessoa, porção,
palavra “todo” depende de tal determinação quantia, quantidade, soma etc, ou adjetivos,
admitir ou rejeitar o substantivo (ex: todo o como: escasso, excessivo, su ciente etc (ex:
Brasil pensa assim / Todo Portugal pensa Havia grande número de pessoas)
assim)
16
fi
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fi
fi
fi
.
fi
fi
fi
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:
fi
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fi
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Explicativa I. Porporcionai
fi
:
fi
s
fi
s
Adjetivo
OBS: adjetivos pátrios compostos devem ser
unidos por hífen
São todas as palavras que caracterizam
o substantivo, indicando-lhe qualidade, defeito,
Adjetivos apresentam exões de
estado, condição etc. Há as vezes a
gênero, número e grau. Quanto ao gênero,
substantivação de um adjetivo, quando
podem ser uniformes e biformes (ter masculino
gramaticalmente, antecipa-se o determinativo
e feminino). Já sobre o número, eles são
(geralmente artigo) ao adjetivo (ex: o céu
exionados para concordar com o substantivo.
cinzento indica chuva / o cinzento do céu
O adjetivo que tem origem em substantivo, no
indica chuva)
entanto, não sofrem exão (ex: vestidos rosa).
Quando tem-se o adjetivo anteposto ao
Sobre os graus, os adjetivos tem grau
substantivo, há uma mudança de sentido do
• comparativo: que pode indicar
adjetivo (não necessariamente o mesmo é
- Superioridad
substantivado)
- Igualdad
As locuções adjetivas são um conjunto
- Inferioridad
de palavras com valor de adjetivo. Compostas
• Superlativo: que pode indicar
normalmente por preposição e substantivo ou
- O grau de determinada qualidade
preposição e advérbio, costumam ter um
(superlativo absoluto
adjetivo correspondente (ex: conselho de pai /
- Que, em comparação à totalidade de uma
conselho paterno). Mas em outros casos, não
mesma categoria, um se sobressai
há relação literal, é apenas conhecimento
(superlativo relativo
popular (ex: tecnologia de ponta / tecnologia
avançada)
OBS: é possível usar as formas analíticas (ex:
• Primitivos: apenas o radica
“mais bom”, “mais grande”) quando se
• Derivados: presença de a xos confrontam duas qualidades de um mesmo ser
• Pátrios ou gentílicos: referem-se a (ex: ele é mais bom que inteligente)
continentes, países, regiões etc
• Simples: um único radica
20
fl
e
fl
)
fi
l
fl
fl
.
• Possessivo
Ele, ela O, a, se, lhe
Ele, ela, si,
consigo
• Demonstrativo
Nós Nos Nós, conosco
• Inde nido
Vós Vos Vós, convosco
• Interrogativo
Eles, Elas, si,
• Relativo Eles, Elas Os, as, se, lhes
consigo
fi
.
fl
i
são idênticas as formas dos pronomes é sujeito (ex: o milagre de ele existir nunca se
recíprocos e re exivas, pode haver dera
ambiguidade com um sujeito plural. Remove-
se a dúvida usando-se expressões reforçativas Os pronomes de tratamento são
• Para marcar re exão: a mim mesmo, a ti palavras e locuções que valem por pronomes
mesmo, a si mesmo et pessoais, como: você, o senhor, vossa
• Para marcar reciprocidade: um ao outro, uns excelência. Embora designem a pessoa da sala,
aos outros, entre si, reciprocamente, esses pronomes levam o verbo para a terceira
mutuamente pessoa
Pronome Emprego
Os pronomes retos empregam-se como
Você Tratamento informal
• Sujeit
Tratamento formal ou
Os senhores
• Predicad cerimonioso
• Plural de modéstia: evita o tom impositivo Vossa Magni cencia Reitores de universidades
ou muito pessoal das opniões (nós em lugar Vossa majestade Reis, imperadores
22
)
fi
.
fl
fl
c
for “com”, dir-se-à “comigo, contigo, conosco, sua(s). Mas estes pronomes nem sempre
convosco”. Mas o emprego de “com nós” e indicam posse, eles podem
“com vós” quando os pronomes vem • Indicar afetividade (ex: não faça isso, minha
reforçados com “outros, mesmo, próprios, lha
todos, ambos” ou qualquer numeral, está • Indicar calculo aproximado (ex: deve ter
correto. Além disso, depois da preposição seus 20 anos
“entre” usam-se as formas obliquas (ex: foi um • Atribuir valor inde nido ao substantivo (ex:
duelo entre mim e a velhice) Marisa tem lá seus defeitos
lhes) tem valor possessivo quando se aplicam a que representam seres ou se referem a eles, os
seu uso particular (ex: beijo-te as mãos) desses seres designados em relação às pessoas
como complemento de vários verbos quando ou no próprio discurso. São eles: este(s),
estes admitem a mesma regência. esta(s), isto, esse(s), essa(s), isso, aquele(s),
posse como o próprio nome já diz, estão pronomes adjetivos e como substantivos. As
relacionados aos pronomes pessoais e podem formas invariáveis (isto, isso e aquilo) são
nosso(s), nossa(s), vosso(s), vossa(s), seu(s), combinam-se com as preposições “de” e “em”
23
fi
)
fi
.
fi
e contraem-se com a preposição “a”. Também sentados, estes sentados em pedras, aqueles
podem ser pronome demonstrativo os termos: o encostados ao muro…
(a, os, as), mesmo, próprio, semelhante e tal Por aproximarem ou distanciarem no
Valores gerais espaço e tempo as pessoas e coisas a que se
• Este, esta, isto: indicam proximidade da referem, esses pronomes permitem a expressão
pessoa que fala ou tempo presente em de valores afetivos, em especial os irônicos.
relação à pessoa que fal Intensi cam, com entonação e contexto
• Esse, essa, isso: proximidade da pessoa com • Surpresa, espanto (ex: ainda mais esta!
quem se fala ou o tempo passado ou futuro • Admiração, apreço (ex: aquilo é que é
com relação à época em que se coloca a coragem!
pessoa que fala • Indignação (ex: isto não ca assim!
• Aquele, aquela, aquilo: denotam o que está • Pena (ex: aquela mulher, or de poesia, era
afastado tanto da pessoa que fala como da agora aquilo
pessoa a quem se fala, um afastamento no • Ironia (ex: este cara! Esse cara! Não lhes
tempo de modo vago, ou uma época remota. digo nada!
• Sarcasmo ou desprezo (ex: isso era até uma
Função dêitica é a capacidade de vergonha
mostrar um objeto sem nomeado e caracteriza • Acentuando valor irônico ou depreciativo
essa classe de pronomes. Mas os pronomes nos neutros isto, isso e aquilo, quando
demonstrativos também podem lembrar o aplicados a pessoas (ex: aquilo é um
receptor o que já foi mencionado ou o que se desgraçado!
vai mencionar (função anáfora, quando o termo • Alto apreço por determinada pessoa (ex:
vem antes e função catafórica, quando o termo aquilo é que dava um bom deputado
vem depois) • Sentido intensivo, superlativante (ex: outro
Em referencia a dois elementos já homem não poderia existir com aquela força
citados, empregam-se “aquele, aquela, aquilo” nos braços, aquele riso na boca e aquele
para retomar o primeiro elemento citado e calor no peito
“este, esta, isto” o último elemento • As formas “esta” e “essa” xaram-se em
Pode-se ainda empregar “esse” no lugar construções elípticas (ex: ora essa! Essa é
de “este” quando tem0se uma atitude de boa!
desinteresse ou de desagrado para com algo • A forma “isto” xou-se como equivalente a
que esteja perto de nós. Por vezes também, o “com referencia a”, “no tocante a”, “com
pronome demonstrativo tem valor inde nido respeito a” (ex: isso de lhos é um
(ex: e vimos isto: homens de todas as idades, aborrecimento!
tamanhos e cores; uns de cócoras, outros
24
)
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fi
:
fi
fl
fi
fi
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fi
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fl
fi
fl
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”
fi
.
fi
- Pronome substantivo quando signi ca feminino (alguma). “Nenhum”, reforçado por
“que coisa negativa, equivale ao inde nido “um”
- Pronome adjetivo quando signi ca “que “Cada” é empregado como pronome
espécie de” (referindo-se a coisas e adjetivo, quando não há substantivo, usa-se
pessoas “cada um(s), cada qual”. Pode preceder numera
• Quem é pronome substantivo e se refere cardinal ou ter valor intensivo em frases do
apenas a pessoas ou algo personi cad tipo “voce tem cada uma!”
• Qual tem valor seletivo e refere-se tanto a “Nada” signi ca “nenhuma coisa” mas
pessoas como a coisas. Usa-se como equivale a “alguma coisa” em frases
pronome adjetivo. A ideia seletiva pode ser interrogativas negativas (ex: ele não come
reforçada com o emprego da expressão nada?). Quando com adjetivo ou verbo
“qual dos” e seus similares intransitivo tem força adverbial (ex: o cavalo
• Quanto é quantitativo inde nido, refere-se a não correu nada)
coisas e pessoas e usa-se como pronome “Outro” pode empregar-se como
substantivo ou adjetiv adjetivo na acepção de “diferente”, “mudado”,
“novo”. Por m, “qualquer”, por vezes tem
Tem-se o emprego dos exclamativos denotação pejorativa, principalmente quando
dos interrogativos, denotando admiração (ex: precedido de artigo inde nido.
que vovozinha que nada! “Todo” anteposto a um elemento
nominal, tem sentido de inteiramente, em todas
Os pronomes inde nidos fazem as suas partes, muito. Já “tudo” refere-se a
referencia de forma vaga, a 3ª pessoa do coisas, mas pode ser aplicado a pessoas, só que
discurso. costuma dar sentido pejorativo.
Variáveis: algum, nenhum, todo, outro, Há ainda as locução pronominais
muito, pouco, certo, vários, tanto, quanto, inde nidas, são elas: cada um, cada qual, quem
qualquer quer que, todo aquele que, seja quem for, seja
Invariáveis: alguém, ninguém, tudo, qual for, etc
outrem, nada, cada, algo
Anteposto a substantivo, “algum” tem
Verbos
valor positivo, sendo o contrario de “nenhum”.
Verbos são palavras que denotam ação,
Posposto a um substantivo, algum assume
movimento, estado ou fenômeno
valor negativo. Isso acontece em frases que já
meteorológico. Possui exões de modo
existem formas negativas (não, nem, sem).
(indicativo, subjuntivo e imperativo), tempo
Pode ter ainda valor afetivo quando no
(passado, presente e futuro), numero (singular
26
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fi
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fi
o
fi
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fi
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fl
fi
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fi
o
fi
e plural), pessoa (1ª, 2ª ou 3ª) e voz (ativa ou • Presente: não só representa uma ação atual,
passiva) mas dá a ideia de regularidade ou
27
.
fi
:
indicativo (ex: se hoje fosse sábado e você pesquisar isso). Esta construção só não é
estivesse aqui, iriamos ao jogo errada quando indica um processo com certa
• Futuro: a ação irá se realizar dependendo de duração que ainda vai acontecer (ex: amanhã,
outra ação futura (ex: quando eles tiverem enquanto você passeia, eu vou estar
lido, carão informados estudando o que é gerundismo)
• Particípio: exprime o resultado, verbo
O modo imperativo apresenta-se apenas concluído. Pode ser regular (terminando em
no presente e tem forma negativa e a rmativa, “ado(a)” e “ido(a)”) ou irregular (terminando
como foi dito. Ele é formado a partir do em “to” e “so”). Pode ter papel de adjetivo
presente do indicativo e do subjuntivo.
Algumas combinações podem ser feitas de Os verbos podem ser
forma a suavizar o tom de ordem, mas não • Regulares: mantem o radical em todos os
deixam de ser imperativo tempos e modos conjugado
• Irregulares: se afastam do radical durante a
Formas nominais tem papéis de verbo conjugação (ex: pedir → “eu peço”). Se
ou de nome. Apenas essas formas não diferem dos anômalos pois estes mudam de
apresentam exão de tempo e modo radical (ex: ser → “você é” / ir → “eu vou”)
• In nitivo: forma que expressa ação em si, • Defectivos: não se conjugam em todos os
sem demarcar temp modos, tempos e pessoas. Podem ser
- Pessoal: varia em número e pessoa. É conjugados de forma arrizotônica. Entre os
usado quando o sujeito é de nido, defectivos estão os verbos impessoais,
quando queremos de ni-lo, quando o o usados apenas na 3ª pessoa do singular (ex:
sujeito da segunda oração é diferente e chover, ventar
quando indicar reciprocidade • Abundantes: possuem 2 formas equivalentes
- Impessoal: quando manifesta a ação. Não no particípio, uma regular e outra irregular
é exionado e deve ser usado sem sujeito
de nido, quando uma preposição rege o OBS: particípio regular → usar na voz ativa
verbo, com sentido imperativo, quando o com verbos auxiliares “ter” e “haver”.
sujeito da segunda oração é igual e em Particípio irregular → usar na voz passiva com
locuções verbais os verbos auxiliares “ser” e “estar”
• Gerúndio: terminado em “ndo”, não sofre
exão e é um fato em desenvolvimento. Pode Os verbos impessoais nao tem sujeito e
ter função de advérbio, adjetivo. O aparecem sempre na 3ª pessoa do singular. São
gerundismo é o uso inadequado do gerúndio eles: verbos que exprimem fenômenos da
(ex: vou estar pesquisando isso → vou
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locuções “à moda de”, “à central de” e “à 3. Antes da palavra “casa”, o uso exige que o
maneira de” (ex: ele comprou sapatos à termo esteja determinado com um adjunto
(moda de) Luís XV / Bife à cavalo) adnominal (ex: vou à casa dos meus pais)
7. Para evitar duplo sentido (ex: ensino à
distancia - não é presencial / ensino a
distancia - alguém que explica a distancia
Frase, oração,
entre elementos) período e tipos de
sujeito
Não se usa crase
1. Antes de palavra masculin Frase é um enunciado de sentido
2. Antes de verbo completo, a unidade mínima de comunicação.
3. Antes da maior parte dos pronome A sintaxe descreve as regras para as palavras se
4. Em expressões com palavras repetida combinarem, formando as frases. Estas
5. Antes de palavras femininas no plural se o poderão se construídas de uma só palavra ou de
“a” tiver no singular (ex: não pessoa favor várias palavras. Quando a frase contém verbo,
a pessoas de caráter duvidoso) ela também pode ser uma oração. Toda oração
é frase mas nem toda frase é oração
Casos facultativos A frase pode conter uma ou mais
1. Antes de substantivos próprios femininos orações. Contém uma só oração quando
no singula apresenta uma só forma verbal. Analogamente,
2. Antes dos pronomes possessivos femininos contém mais de uma oração quando possui
(minha, tua, nossa) e inde nido (outra). mais de uma forma verbal
Nestes casos, quando no plural, é As locuções verbais são uma sequencia
obrigatório o uso da crase de dois ou mais verbos que juntos exercem a
3. Depois da locução prepositiva “até a função morfológica de um só verbo, então é
necessário car atento. Mesmo havendo dois
Há ainda casos especí cos para o uso verbos, não há duas orações neste caso. Elas
da crase são formadas por verbos auxiliares e um verbo
1. Antes de nomes de localidades. Dica: volta principal, que são a ideia central da ação
a, volto da → crase no a O período é a frase organizada em
2. Antes da palavra terra, só se usa crase orações. Pode ser
quando o termo se referir ao planeta ou • Simples: quando só houver uma oração
uma localidade especí ca (ex: fui à terra • Composto: quando houver duas ou mais
onde nasci). No sentido de chão, não se orações
usa
32
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fi
s
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fi
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fi
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O período sempre se inicia com letra • Inexistente: não há relação entre o sujeito e
maiúscula e termina por uma pausa bem o verbo porque o verbo é impessoal
de nida que pode ser ponto nal, exclamação - Verbos que denotam fenômenos da
interrogação, reticencias ou até mesmo dois naturez
pontos - Verbo “haver” no sentido de existi
Sujeito e predicado são termos - Verbos “haver, fazer e ir” quando
essenciais da oração. O sujeito é o ser sobre o indicam tempo decorrid
qual se faz uma declaração e é o elemento que - Verbo “ser” quando indica tempo em
estabelece concordância com o verbo. O gera
predicado é tudo que se declara sobre o sujeito.
É em torno desses dois elementos que as
orações são estruturadas.
Tipos de predicado
O núcleo do sujeito é a palavra com
O predicado é a parte da oração que
cara mais signi cativa em torno do sujeito.
contém o verbo e que traz informações sobre o
Pode ser expresso por qualquer palavra
sujeito, pode ser verbal, nominal ou verbo-
substantivada
nomina
O sujeito pode ser determinado
• Nominal: quando no predicado o verbo é de
(simples, composto, oculto), indeterminado ou
ligação e a informação mais importante não
inexistente
está centrada no verbo, tem-se um predicado
• Simples: possui um só núcle
nominal. Verbos de ligação expressam:
• Composto: possui mais de um núcleo - Estado permanent
• Oculto: não está materialmente expresso na - Estado transitóri
oração mas pode ser identi cado ou pela
- Mudança de estad
desinência verbal, ou pela presença do
- Continuidade de estad
sujeito em outra oração do mesmo período
- Aparência de estad
ou de período contíguo
• Verbal: quando o núcleo do predicado for o
• Indeterminado: ocorre quando o verbo não verbo, geralmente em verbos de ação, tem-
se refere a uma pessoa determinada, ou por
se um predicado verbal
se conhecer quem executa a ação, ou por
• Verbo-nominal: ocorre quando temos um
não haver interesse em seu conhecimento.
verbo signi cativo (de ação) mas o
Nestes casos, o verbo pode aparecer na 3
predicativo refere-se ao sujeito, como se
pessoa do plural, na terceira pessoa do
houvesse um verbo de ligação oculto (ex:
singular com o pronome “se” ou no
maria viajou cansada / maria viajou e estava
in nitivo impessoal (ex: era penoso estudar
cansada)
todo aquele conteúdo
33
fi
fi
l
fi
o
fi
e
fi
fi
r
É importante estar atento ao fato de que • Termos integrantes: objeto direto e indireto,
alguns verbos atuam ora como ligação, ora predicativo do sujeito, predicativo do objeto,
como signi cativos. Logo, deve-se olhar o complemento nominal e agente da passiva
contexto • Termos acessórios: adjunto adnominal,
O predicativo pode ser verbal e apost
• Substantiv
• Adjetiv O vocativo é um termo isolado
• Pronom
• Numera Os complementos verbais são os
• Oração substantiva predicativ objetos (direto e indireto). O objeto direto é o
complemento de um verbo transitivo direto,
O pronome “o” quando funciona como normalmente ligado ao verbo sem preposição e
predicativo, é demonstrativo. O predicativo indica o ser para o qual se dirige a ação verbal.
pode referir-se ao objeto. Quando se deseja dar Pode ser: substantivo, pronome (substantivo),
ênfase ao predicativo, costuma-se repeti-lo (ex: numeral, pronome pessoal, expressão
tive motivo para crer que o perverso fora-o ele substantivada, oração substantivada.
próprio). É o que se chama de predicativo Há casos particulares em que o objeto
pleonástico. direto é preposicionado pela preposição “a”
• Com verbos que exprimem sentimento
fi
o
importante salientar que não vem precedido de introduzido pela preposição “por” e algumas
preposição o objeto indireto representado pelos vezes por “de” pode ser representado por
pronomes oblíquos “me, te, lhe, nos, vos, lhes” • Substantiv
e pelo re exivo “se”. Note que o pronome • Pronom
“lhe(s)” é essencialmente objeto indireto • Numera
Analogamente, o objeto indireto • Oração substantivad
pleonástico é repetido para ser realçado. Usa-se
um pronome pessoal átomo O complemento nominal vem sempre
O predicativo do sujeito é o termo da ligado por preposição ao substantivo abstrato,
oração que atribui característica ao sujeito. ao adjetivo ou ao adverbio cujo sentido integra
Aparece majoritariamente no predicado ou limita. É um termo que completa o sentido
nominal, juntamente com um verbo de ligação. dos nomes. Pode ser
A função do predicativo pode ser • Substantiv
desempenhada por: • Pronom
• Adjetivo ou locução adjetiv • Numera
• Substantiv • Expressão substantivad
• Pronom • Oração completiva nomina
• Numera
• Oração substantiva predicativa
Termos acessórios
Tanto o objeto direto como indireto da oração
podem ser modi cados por predicativo. Assim
como do sujeito, o predicativo do objeto pode
Os termos acessórios podem ser
vir antecedido por preposição ou pelo
retirados sem alterar sua estrutura sintática.
conectivo “como”. O predicativo do objeto
Entretanto, podem ser importantes para a
aparece apenas no predicado verbo-nominal e
compreensão da mensagem transmitida. São
pode ser
termos acessórios
• Substantiv
• Adjunto adverbia
• Adjetiv • Adjunto adnomina
• Apost
O agente da passiva é o complemento
que, na voz passiva analítica, designa o ser que
pratica a ação sofrida ou recebida pelo sujeito.
Esse complemento verbal, normalmente
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o
fl
o
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l
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fi
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fi
fi
fi
anteposto, pode concordar só com o núcleo entretanto, no entanto, não obstante”. As
mais próximo. alternativas são a ideia de alternância ou
Analogamente, adjetivos que são exclusão mútua “ou, ora…ora, já…já, quer…
predicativos do objeto, ele deve concordar em quer”. As conclusivas expressam uma
gênero e numero com o núcleo do objeto e ir conclusão lógica que se deu a partir da oração
para o masculino plural se houver mais de um anterior e são marcadas por “por isso, logo, por
núcleo e gêneros diferentes. tanto, pois, assim, então, por conseguinte, de
Quando houver oração com numerais modo que, em vista disso”. Finalmente, tem-se
ordinais, todos antecedidos por artigo, o as explicativas, que justi cam uma ordem,
substantivo pode car no singular ou no plural. sugestão ou suposição com “que, porque,
Se o substantivo estiver posposto e não houver pois”
artigos, deve ser pluralizado. Os artigos Para não confundir explicação com
permanecem no singular, concordando com o causa, lembre-se que a explicação é sempre
numeral posterior ao fato que a gerou e a causa é
anterior a sua consequência.
fi
fi
fi
fi
fi
sempre na terceira pessoa do singular. Funcionam como adjunto adverbial do
Geralmente tem-se: verbo de ligação + verbo da oração principal e vem, normalmente,
predicativo / verbo na voz passiva sintética introduzidas por uma das conjunções
ou analítica / verbos como convir, cumprir, subordinativas que expressam circunstancia. É
acontecer, importar, ocorrer, parecer, comum que aparecem antes da oração
constar, urgir na terceira pessoa do singular principal. Podem ser
• Objetiva direta: são objeto indireto. Nas • Casual: se a conjunção subordinativa é
frases interrogativas indiretas, as orações causal (ex: porque, como, pois, já que, uma
subordinadas substantivas objetivas diretas vez que, visto que). É preciso ter atenção
podem ser introduzidas pela conjunção “se” para mão confundir explicação com causa.
e por pronomes ou advérbios interrogativos. Explicação é sempre posterior ao fato que a
• Objetiva indiret gerou
• Completiva nomina • Temporal: exprimem ideia de tempo, como
• Predicativ em: quando, enquanto, assim que, mal (ex:
• Apositiv mal cheguei e recebi a noticia = assim que
• Agentes da passiva: quando desempenham cheguei, quando cheguei), sempre que, antes
função de agentes da passiva iniciam-se por que, depois que desde qu
pronomes inde nidos (quem, quantos, • Final: exprimem a intenção, a nalidade do
qualquer etc) precedidos de uma preposição que se declara (ex: a m de que, para que ou
por ou de porque quando = para que
• Proporcional: a ideia de proposcionalidade é
A conjunção integrante “que” pode ser expressa com “à medida que, à proporção
omitida em algumas situações. Após verbos que, quanto mais, quanto menos, tanto mais,
que exprimem ordem, desejo ou súplica, por tanto menos
exemplo. Num período composto é normal que • Condicional: denotam a condição através
um conjunto de orações subordinadas das conjunções “se, caso, contanto que,
substantivas crise uma unidade sintática e desde que, salvo se, exceto se, a menos que,
semântica. sem que, uma vez que
• Concessiva: a ideia de concessão está
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39
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• A oração principal não exerce nenhuma elementos de uma oração, mas também orações
função analítica (sujeito, objeto direto ou • Separar os elementos que exercem a mesma
indireto, predicativo, complemento nominal, função sentaria (sujeito composto,
aposto) em outra oração, uma vez que ela é unidos por conjunção “e, ou e nem”.
fi
:
jasmins, e rosas), convém separa por virgula vem reiterada (ex: e eles riem, e eles cantam, e
os elementos coordenados. eles dançam
• Para separar elementos que exercem funções
sintáticas diversas, geralmente com a • Conjunções adversativas. “Mas” emprega-se
nalidade de realçá-los sempre no começo da oração; “porém, no
- Isolar aposto (ou qualquer elemento entanto, todavia, entretanto, contudo”
apenas explicativo podem vir ora no inicio, ora após algum
- Isolar o vocativ termo. Quando no início, a circula vem antes
- Isolar elementos repetido da conjunção.
- Isolar o adjunto adverbial antecipad • Conjunções conclusivas. “Pois” vem sempre
posposto a um termo da oração a que
OBS: quando os adjuntos adverbiais são de pertence e, portanto, isolado por virgulas. As
pequeno corpo (advérbios, por exemplo), demais conjunções conclusivas podem
costuma-se dispensar a virgula. Mas, ela é encabeçar a oração ou pospor um de seus
regra quando pretende-se realçá-los termos e escrevem-se com virgula anteposta
ou entre virgulas.
• Separar, na datação de um escrito, o nome • Isolar orações intercalada
do luga • Isolar orações subordinadas adjetivas
• Para indicar supressão de uma palavra explicativa
(geralmente verbo) ou de um grupo de • Separar as orações subordinadas adverbiais,
palavras (ex: no céu azul, dois apos de principalmente quando antepostas à
nuvens → suprime-se o verbo havia / no céu principa
azul havia dois apos de nuvens • Separar as orações reduzidas de in nitivo,
gerúndio e particípio, quando equivalentes a
Já entre orações, são usadas para orações adverbiais
• Separar orações coordenadas assindética
• Separar as orações coordenadas sintéticas, Em suma, toda oração ou termo
salvo as introduzidas pela conjunção “e meramente explicativo é pronunciado entre
pausas e, por isso, isolados por vírgula na
OBS: Separam-se geralmente por virgula as escrita. Os termos essenciais e integrantes
orações coordenadas unidas pela conjunção “e” ligam-se sem pausa, logo, não podem ser
quando tem sujeito diferente (ex: o sol já ia separados por virgula. Há poucos casos em que
fraco, e a tarde era amena). Costuma-se o emprego da virgula não represente uma pausa
também separar por virgula as orações real na fala (ex: sim, senhor
introduzidas por essa conjunção quando ela
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fi
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”
fi
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• Quando, numa transcrição de texto alheio, o • Palavras negativas: não, nada, jamais, nem
autor intercala observações próprias et
• Quando se quer isolar uma construção • Advérbios: aqui, lá, talvez, sempre,
internamente já separada por parêntese rapidamente, muito, já etc. Apenas quando
• Quando se deseja incluir, numa referencia não está isolado por virgula
bibliográ ca, indicação que não conste da • Pronomes relativos: que, quem, qual, onde
obra citada et
• Pronomes inde nidos: alguém, tudo, outros,
O travessão é utilizado muitos, alguns et
• Para indicar mudança de interlocutor nos • Pronomes demonstrativos: este, aquela,
diálogo aquilo, isto et
• Para isolar, num contexto, palavras ou frase • Conjunções subordinativas: que, quando se,
porque, embora etc
Os parênteses angulares “< >” são
usados para indicar grafemos ou fonemas A próclise é opcional se o verbo não
iniciar a oração e não houver fator atrativo,
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c
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fi
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• Houver ideia de negação e entre o termo inde nido (tudo, todo, alguém, outro,
negativo e o verbo não houver pausa qualquer etc
• Nas orações iniciadas com pronomes e • Há orações alternativas (ex: ou as faz ou as
advérbios interrogativo faço eu
• Nas oração iniciadas por palavras
exclamativas, bem como orações que Sempre que houver pausa entre um
exprimem desejo (ex: que deus o abençoe! elemento capaz de provocar a próclise e o
• Nas orações subordinadas desenvolvidas, verbo, pode ocorrer ênclise (ex: pouco depois,
ainda que com conjunção ocult detiveram-se de novo)
• Com gerúndio regido pela preposição em O posicionamento mais comum do
(ex: Em se tratando de contar vantagens, ele pronome oblíquo é entre o verbo auxiliar e o
é o campeão principal. Nas locuções verbais em que o verbo
principal está no in nitivo ou no gerúndio pode
Não se dá ênclise nem próclise com os dar-se
particípios. Quando o particípio vem • Sempre a ênclise ao in nitivo ou ao
desacompanhado de auxiliar, usa-se sempre a gerúndio
forma oblíqua regida de preposição (ex: dada a • Mesóclise no auxiliar (por estar no futuro)
mim a explicação, saiu ou ênclise no principal
Com in nitivos soltos, mesmo quando • Próclise no verbo auxiliar quando as
modi cados por negação, é permitida a condições exigidas para a anteposição
próclise ou a ênclise (ex: para não tá-lo, pronominal ocorrer
deixei cair os olhos - Locação verbal precedida de negativa
A ênclise é de rigor quando o pronome sem paus
tem a forma “o” (principalmente no feminino - Orações iniciadas por pronomes ou
“a”) e o in nitivo vem regido pela preposição advérbios interrogativo
“a” (ex: logo os outros começaram a imitá-la) - Orações iniciadas por palavras
Há tendencia também para a próclise exclamativas, bem como as que
quando exprimem desej
• Verbo vem antecedido de certos advérbios - Orações subordinadas desenvolvidas,
(bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez etc mesmo com conjunção ocult
• A oração, disposta em ordem inversa, se • Ênclise no verbo auxiliar quando não são
inicia por objeto direto ou predicativ veri cadas as condições que aconselham
• O sujeito da oração, anteposto ao verbo, próclis
contém numeral ambos ou algum pronome
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textual combinada
D. Heical: poema japonês de três versos,
sendo que o primeiro e o terceiros
Os gêneros textuais são categorias de
tem 5 sílabas poéticas e o segundo 7
qualquer tipo de texto. A tipologia textual é
E. Ode: poema entusiástico, “canto”.
classi cada de acordo com a estrutura e
Geralmente, estrofes de quatro
nalidade de um texto. Assim, leva-se em
versos e sua temática é ligada à
conta as características linguísticas como
natureza.
tempo verbal, escolha de vocabulário, relações
F. Hino: glori cação da pátria ou
de lógica, construções orais etc.
louvor à entidades religiosas. A
Gêneros literários correspondem às
estrutura assemelha-se à Ode
categorias das quais fazem parte somente os
G. É c l o g a : d i á l o g o e n t r e t e m a s
textos literários, como contos, poemas,
bucólicos e pastoris
romance, crônicas etc. A divisão dos gêneros
H. Idílio: curto e de caráter bucólico,
leva em conta fundamentos formais e comuns
pastoril. Difere-se da écloga por não
às obras literárias e é feita através da estrutura,
apresentar diálog
contexto, semântica entre outros. São exemplos
I. Elegia: tristeza e mort
49
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fi
s
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fi
fi
e
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J. Sátira: censura os defeitos humanos, assim, tem: introdução, desenvolvimento
evidenciando o ridículo de uma e conclusão. Comum em provas,
situaçã editoriais, cartas de opinião, ensaios e
K. Vilancete: uma estrofe de quatro artigos cientí cos.
versos, ou estrofes de quatro versos - Expositivo: expõe uma informação por
combinados com oito versos. meio da explanação, conceitualização,
L. Epitalamio: homenagem às núpcias comparação etc. Não tem nalidade de
de alguém. persuadir o leitor. São exemplos as
• Narrativo: escrito quase sempre em prova e palestras, seminários, entrevistas,
também conhecido por épico, este gênero verbetes de dicionários e enciclopédias.
conta com um narrador que fala sobre um • Narrativo: conta uma sequencia de fatos
evento e narra acontecimentos reais ou baseados no ponto de vista do narrador,
imaginários. Há uma sequência de fatos em pode ser fábula, crônica, romance, novela
que os personagens atuam em um etc.
determinado espaço e tempo - Narrador
• Drama: escrito para ser encenado de forma A. Narrador personagem: história
que se divida em atos e cenas. A história é contada em primeira pessoa, ele
contada por meo de fala das personagens e participa do enredo
encenação é favorecida com uso de B. Narrador Observador: a história é
subterfúgios cênicos. Pode ser contada em terceira pessoa porque o
- Aut narrador está do lado de fora, sem
- Comédi participar das ações. Há certa
- Tragédi neutralidade
- Tragicomédi C. Narrador Onisciente: apensar de
- Fars narrar em terceira pessoa, permite as
vezes intromissões, narrando em
Os tipos textuais são xos, mas primeira pessoa. Ele conhece tudo
abrangentes. São a base dos gêneros textuais sobre os personagens, inclusive
• Dissertativ emoções e pensamentos, sendo capaz
- Argumentativo: possui como nalidade de revelá-los, em primeira pessoa,
defender uma ideia. Visa persuadir o com discurso interesso livre
leitor a concordar com a construção do - Enredo: apresenta o desenvolvimento da
pensamento e com os argumentos história com surgimento de personagens e
propostos. A principal característica é o existência de con itos. Pode ser linear,
desenvolvimento e defesa de uma tese, não linear, psicológico ou cronológico. É
50
fi
fl
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• Conto: é marcado plea concisão, poucos - Crônica losó ca: re exão sobre fato ou
personagens, espaço e tempo restritos e um event
con ito único que apresenta apenas um - Jornalista: apresenta notícia ou fatos
clímax misturando narrativa e argumentativa
• Cronica: retrata o cotidiano, pode ser para apresentar uma re exão nal
- Descritiva: expõe mais detalhadamente • Descritivo: ricos em detalhes sobre o tema,
os locais e personagens que aparecem; usam uma grande quantidade de adjetivos.
- Narrativa: feita em primeira ou terceira Em geral, apresentam-se em: diários, relatos
pessoa e não admitindo longos trechos de viagem, biogra as, anúncios de
re exivos ou argumentativos, sua classi cados, listas, cardápios, notícias,
principal característica é a presença de currículos, etc. Mas di cilmente voce verá
humor, ação ou crítica um texto exclusivamente descritivo
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fl
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o
fi
a
fi
fi
o
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fl
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• Injuntivo: orientam ações e funcionam como indagar, responder. Na falta dos mesmos, cabe
ordens, por isso, sua principal característica aos recursos grá cos como dois pontos, aspas e
é o uso do imperativo. São exemplo as travessão, indicar a fala do personagem
propagandas, manuais de instrução, bula de O discurso indireto, por sua vez,
medicaments, receitas culinárias, livro de preocupa-se em passar ao leitor apenas o
regras etc conteúdo da mensagem, sem respeito à forma
• Prescritos: instruções que devem ser linguistica que teria sido de fato empregada.
seguidos a risca, são inquestionáveis, como Embora também contem com os verbos
clausulas de contrato, regras gramaticais, declarativos, estes aparecem em uma oração
editais de concurso, código penal subordinada substantiva, em geral
desenvolvida
Generos textuais surgem a partir da A transposição do direto para o indireto
função especí ca de cada forma de merece atenção. Ao passar-se de um tipo de
comunicação, possuindo padrão comum ao relato ao outro, certos elementos do enunciado
qual outros textos, que cumprem a mesma se modi cam, por acomodação ao novo molde
função, devem se adequar. São subcategorias sintático. As principais transformações são
dos tipos textuais e seus elementos são Discurso direto Discurso indireto
• Tema: conteúdo com base na ideologia de Enunciado em 1ª ou 2ª
Enunciado em 3ª pessoa
quem escrev pessoa
Enunciado subordinado,
Enunciado justaposto geralmente introduzido
Discurso direto é marcado pela Pronomes este, esta, isto, Pronomes aquele, aquela,
esse, essa, isso aquilo
reprodução exata das falas dos personagens.
Advérbio de lugar “aqui” Advérbio de lugar “ali”
Estes, por sua vez, são chamados para
apresentar suas próprias palavras. Uma marca
deste discurso é a presença de palavras como O discurso indireto livre concilia o
dizer, a rmar, ponderar, sugerir, perguntar, direto e o indireto. Há uma aproximação entre
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…
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expresso absorve o conteúdo signi cativo do • Anástrofe: tipo de inversão que consiste na
omitido, como em “a (cidade) capital” anteposição do determinante, preposição +
• Zeugma: é uma forma de elipse. Consiste substantivo, ao determinado
em fazer um termo expresso em apenas um • Prolepse: é a antecipação, consiste na
enunciado, participar de dois ou mais (ex: na deslocação de um termo de uma oração para
vida dela houve só mudança de outra que a preceda, com o qual adquire
personagens; na dele, mudança de excepcional realce.
personagens e de cenários). Denomina-se • Sínquise: inversão de tal modo violenta das
simples o zeugma em que o termo omitido é palavras e uma frase, que torna difícil a sua
exatamente igual ao anteriormente interpretação
empregado. Ela também pode ser complexa, • Assíndeto: orações ou palavras se sucedem
quando subentende-se um termo já expresso, sem conjunção coordenativa
mas sob outra exão. • Polissíndeto: emprego reiterado de
• Pleonasmo: superabundância de palavras conjunções coordenativas, especialmente
para enunciar uma ideia. Quando nada das aditivas
acrescenta à força da expressão, sendo • Anacoluto: mudança de construção sintática
resultado da ignorância do sentido exato dos no meio de um enunciado, geralmente
termos, uma falta grosseira, é chamado de depois de pausa sensível.
pleonasmo vicioso. O pleonasmo de • Silepse: a concordância não se faz com a
natureza é aquele com adjetivo como epíteto forma gramatical, pode ser de número,
de natureza (ex: céu azul, mar salgado). gênero, pesso
Quanto ao objeto do pleonasmo, para realçá- • Anáfora: repetição de termo ou expressão no
lo, costuma-se colocá-lo no início da frase e início de uma sentença, é muito comum em
repetí-lo com a forma pronominal o, a, os, música ou poemas mas pode ocorrer
as. O pronome lhe pode reiterar o objeto também em textos publicitários pois a
indireto, bem como os pronomes átonos repetição chama atenção
• Hipérbole: separação de palavras que
pertencem ao mesmo sintagma, pela Anáfora e catapora podem ser
intercalação de um membro frasico. É um diferenciadas pela primeira referir-se a um
termo genérico que designa a inversão de elemento de coesão textual, retomando este
ordem normal das palavras na oração, por elemento via outra expressão para não haver
nalidade expressiva (ex: essas que ao vento repetição. Na catáfora, por outro lado, ocorre a
vem, belas chuvas de junho! antecipação de um elemento posterior, que
ainda será explicado
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religião e direito. Analogamente a compressão, preciso que o signi cado reconhecido faça
há frases associadas à interpretação de textos, realmente parte do campo de sugestões do
como poema
• Diante do que foi exposto É preciso lembrar-se que os textos
• Infere-se do texto que podem conter linguagem verbal, com palavras,
• O texto nos permite deduzir que não-verbal, com imagens, ou híbridos. Os
• Conclui-se do texto que verbais são considerados de fácil interpretação,
• O texto possibilita o entendimento de a depender do seu grau de conhecimento sobre
as palavras inseridas. Já os não-verbais,
Informações explícitas são demandam maior conhecimento de mundo e
manifestadas pelo próprio texto, ela é clara. As capacidade de relação com fatos extratextuais.
informações implícitas não são manifestadas Os híbridos, por m, exigem uma habilidade
pelo autor do texto, mas podem ser de criar sentido a partir da conexão entre as
subentendidas. Assim, devem ser interpretadas. partes verbais e não-verbais.
Três erros clássicos podem acontecer Charges e tirinhas podem ser textos
quanto ao entendimento de um texto. O não-termais ou híbridos. A diferença está na
primeiro é a extrapolação, quando quantidade de quadros. A charge apresenta
apresentamos ideias que não estão no texto. O apenas um, bastante impactante, enquanto a
segundo é a redução, quando nos prendemos a tirinha traz dois ou mais para apresentar uma
um aspecto menor e menos importante do texto história a ser acompanhada. Geralmente,
que é insu ciente para explicar o conjunto. ambas abordam temas atuais e com tom crítico
Finalmente, tem-se a contradição, que ocorre A intertextualidade explícita faz
quando interpretamos o sentido de maneira referencia ao texto-fonte de forma clara e de
contrária ao seu conteúdo. Sendo o mais grave, fácil percepção, não sendo necessários
é muitas vezes fruto da falta de atenção na conhecimentos prévios especí cos por parte do
leitura. leitor. Já a intertextualidade implícita ocorre
A interpretação de um texto poético é quando é menos evidente e exige do leitor
geralmente mais complexo que a interpretação conhecimentos prévios
da prosa, porque a linguagem poética é Dentre os tipos mais comuns de
carregada de sentidos, intensidades e intertextualidade, está a citação, que ocorre
signi cados. Não se pode ler apenas em quando as ideias de um autor são trazidas para
sentido literal, há polissemia. É necessário outra obra. Pode ser direta, copiadas e coladas
sensibilidade e tem-se um maior risco de do texto original, ou indiretas, ou seja, rescritas
extrapolação. Entretanto, não vale qualquer em outras palavras. São comuns em trabalhos
coisa, por se tratar de um texto poético. É
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que condizem com a cena, o ambiente e o pronomes, advérbios, preposições), uma vez
tempo em que estão situados os que são unidade aos textos, sendo responsáveis
personagens e fatos. pela “amarração” das ideias. A troca de uma
• Pragmática: relaciona-se ao contexto conjunção por outra não-equivalente, bem
extralinguístico. Pondera considerações de como o uso de pronomes relativos sem
ordem prática, realista e objetiv antecedência, ou com mais de um antecedente
• Estilística: ocorre quando a variedade possível, quebra a coesão.
linguistica utilizada está de acordo com a Quando o elemento coesivo faz
situação comunicativ referencia a um termo apresentado
• Genérica: ocorre quando o gênero textual anteriormente, tem-se a anáfora. Deste modo,
utilizado é o adequado (romance, conto, quando o elemento vem depois, tem-se a
fábula, lenda, notícia, carta, bula de catáfora. Não são apegas elementos
remédio, lista de compras, cardápio etc gramaticais os responsáveis pela coesão, a
substituição de um termo por outro também
A coerência textual apresenta três cumpre essa função
princípios A coesão pode ser
• Não-contradição: ocorre quando as ideias • Referencial: os termos conectivos anunciam
não se contradizem e a lógica não é ou retomam as frases, sequencias e palavras
interrompid que indicam conceitos e fatos (anáfora e
• Não-tautologia: ocorre quando um mesmo catáfora). Os principais mecanismos são a
termo não é repetido exaustivamente, elipse e a reiteração
prejudicando a mensage • Sequencial: maneiro como os fatos se
• Relevância: ocorre quando o interlocutor organizam no tempo do texto. Trata-se de
percebe a obediência à relação de ideias em um mecanismo coesivo que ocorre por meio
uma sequencia. Não há quebra de marcadores verbais e conectivos os quais
indicam essa progressão
A coesão textual é o elemento
facilitador para a compreensão de um texto, A coesão também atua com o uso dos
mas é a coerência que lhe da sentido. Se um conectivos. Sem ela, o texto não é linear e a
texto tem coesão, não necessariamente há mensagem não pode ser compreendida.
coerência e vice-versa. A coesão está ligada a
mecanismos de natureza lexical e gramatical
em que os referentes pertencem ao próprio
texto. Para tanto, insistimos no emprego
adequado dos elementos coesivos (conjunções,
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