Você está na página 1de 3

Capitulo III - Virtudes da parte Irracional da alma, a coragem e a intemperança.

Esse capítulo é composto por 12 partes.

“O desejo relaciona-se com o fim e a escolha com os meios.”

“Ninguém é voluntariamente mau, nem involuntariamente feliz”

“O prazer é a causa do sofrimento”

Part I – Voluntario e Involuntário

Oque define a ação voluntaria ou involuntária é o conteúdo interno ou externo do indivíduo.

“Mas há atos que ninguém nos pode forçar a praticar e que devemos preferir a morte.”

Voluntario: conhecer as ações do ato e ter consciência delas. Ato bom, busca sempre algo
nobre.

Involuntário: não ter consciência das particularidades. Gera arrependimento e dor, por
perceber que aquela ação foi inadequada.

“Atos praticados sob o impulso da cólera ou do apetite não merecem a qualificação de


involuntários.” Ex: Xingamento. não tira a responsabilidade do ato.

Part II – A escolha (do bom ou do mau)

A escolha é a forma de analisarmos entre bem e mal.

O incontinente: age sem deliberar, ou seja, age pelo apetite e impulso. Porém não a escolha.
“como um animal”. Ele só pensa no fim. Não olha as consequências.

O Continente ou temperante: age com a escolha, porém não com apetite. Ele para, para refletir
suas ações. Ele olha os meios e os fins.

“A pessoa pode opinar bem e escolher mal” Aristóteles.

Part III – A Deliberação.

É um refletir ou opinar a respeito de algo.

Reflexão que o homem pode fazer a respeito de algo.

Nem tudo é deliberado, “mas àquilo sobre o que pode deliberar um homem sensato”;

Refletir.

Ex: “Mais, porém, quanto às artes do que quanto as ciências” (quanto menos exata, mais espaço
à deliberação)

A escolha é desejada sempre depois da deliberação. Ou seja, você delibera primeiro, você analisa
e depois escolher.

Part IV- o “bem” aparente e o “bem” de fato.


Homens virtuosos não somente pela aparência mais sim nos seus atos.

O bem aparente: algo que só tem aparência de bem.

O bem de fato: algo que é na aparência e também no ato de ser.

O comportamento das pessoas que vivem de maneira virtuosa e um bem aparente e de fato.

Part V- Maldade: voluntária

“Ninguém é voluntariamente mau, nem involuntariamente feliz”

Para Aristóteles a maldade é voluntaria.

A virtude está em nosso poder, do mesmo modo o vicio também, pois quando depende de nós
o agir, também depende o não agir.

Porque está em nós o poder de agir e não agir. Escolhemos se fazemos o mal ou não.

Ex: Legisladores punem e castigam os outros de atos perversos.

Todos nós somos responsáveis por agir bom ou mal.

Part VI – Coragem/Bravura

Coragem: Fazer frente ao que mais aterroriza, nas mais nobres ações: morte honrosa na
guerra. É você enfrentar o medo da morte em situação de guerra.

Oque mais me a terroriza? perde a vida.

O que não seria coragem: ser covarde na guerra.

Covardia: ser covarde diante daquilo que é nosso dever.

Part VI – Coragem Excessos

Os excessos que se podem cometer, consiste em temer oque não de deve, não temer oque deve
temer.

Excesso de Destemor: louco ou insensível.

Excesso de Confiança: temerário (uma coragem falsa).

Excesso de Medo: covardia excessiva.

“Os bravos são ardentes no momento de agir, mas fora disso são tranquilos.”

“Ser corajoso é você enfrentar as dificuldades com nobreza.”

Part VII – Coragem – Bravos e Pseudo- Corajosos


5 tipos de comportamento que são associado a coragem.

1º Cidadãos- soldados: é a pessoa que se propõem ai ir a uma guerra. Seja por coação ou em
busca de honra.

2º Experiencia: a pessoa tem sangue frio.

3º A Paixão: também é confundida com a coragem “homem que se declara a uma moça no
shopping”

4º Os bravos são otimistas, mas os otimistas não são bravos necessariamente. (Ex: os bêbados).

5º “Coragem involuntária: quando a pessoa não sabia que naquela situação está sendo
corajosa.

Part VII – Coragem – Coragem e relação com a dor

“Nem todas as virtudes, portanto é agradável de ser exercitar”

“para ser corajoso não podemos evitar a dor”

“foge da dor busca o Prazer”

Para bem exercitar a coragem é necessário passar pela dor, do sofrimento.

Part XI – X Temperança

Ela é restrita a alguns prazeres corporais que estão relacionado ao tato e ao paladar.

Temperança: É a justa medida dos prazeres.

Prazeres do corpo: ato sexual, alimentar-se.

O temperante: É aquele que frui na justa medida dos prazeres porque sua razão e seu desejo
estão em harmonia.

A medida que nos dá é a satisfação. Ou seja, se após a satisfação você se entregar já não e
virtude.

O temperante: vai se entregar aos prazeres naturais de forma saudável.

Intemperança: é a desordem nos prazeres.

quando somos dominados pela intemperança estamos agindo como animais.

Você também pode gostar