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Objetivo

Adesão ao Programa
Utilização do Selo de Qualidade
Fundo de Valorização da Cachaça de Minas

DO OBJETIVO

Fica instituído o PROGRAMA QUALIDADE CACHAÇA DE MINAS com o


objetivo de estabelecer as normas de certificação de identidade, qualidade e
origem da Cachaça de Minas e executar o controle e a fiscalização da produção
relativamente às empresas que aderirem ao Programa.
O CERTIFICADO DE CONFORMIDADE e o SELO DE QUALIDADE são os
documentos instituídos pelo Programa para atestar a submissão do
estabelecimento fabricante e da marca às condições impostas pelo Programa.
O uso do SELO DE QUALIDADE objetiva atestar a identidade, qualidade e a
origem do produto oferecido ao consumidor segundo as condições deste
regulamento.
A logomarca que caracteriza o SELO DE QUALIDADE não pode, em hipótese
alguma, ser utilizada como marca de produto ou empregada na composição de
razão social ou nome de fantasia de empresa.
DA ADESÃO AO PROGRAMA

A adesão ao Programa Qualidade Cachaça de Minas pelos estabelecimentos


fabricantes descritos neste Regulamento é expontânea, devendo ser manifestada
formalmente em requerimento à Comitê Técnico.
O estabelecimento, ao aderir ao Programa, assume o compromisso de cumprir
todas as exigências previstas neste Regulamento e participar, juntamente com o
GOVERNO DO ESTADO e AMPAQ, de eventos e campanhas de promoção e
divulgação da Cachaça de Minas.

O estabelecimento pretendente à Certificação deverá:

a) comprovar ser proprietário da marca para a qual pleiteia o SELO, através de


atos declaratórios do Ministério da Agricultura e Abastecimento e do Instituto
Nacional de Propriedade Industrial (INPI);
b) comprovar estar filiado à Associação Mineira dos Produtores de Aguardente de
Qualidade (AMPAQ) por mais de 180 (cento e oitenta) dias da data do
requerimento de adesão ao Programa; e
c) assumir formalmente os direitos e obrigações inerentes ao Programa e pagar as
contribuições para o Fundo de Valorização da Cachaça de Minas, conforme
estabelecido no Capítulo 04.0.

DA UTILIZAÇÃO DO SELO DE QUALIDADE

O SELO DE QUALIDADE só pode ser utilizado na marca certificada, e em todas


as unidades de venda do produto aprovado.
Cada lote de selos adquirido será vinculado à numeração correspondente do selo
de consumo da Secretaria da Receita Federal.
O participante não poderá incluir em sua publicidade produtos certificados
juntamente com outros não reconhecidos pelo Comitê Técnico.
A autorização de uso do SELO DE QUALIDADE não pode ser transferida ou
cedida a terceiros, salvo continuação de uso por sucessão, reconhecida pelo
Comitê Técnico.
Suspensa ou cancelada a autorização do uso do SELO, o participante se obriga a
cessar, imediatamente, toda e qualquer publicidade que tenha relação com o
mesmo, retirando do mercado o produto com tal identificação no prazo de 30
(trinta) dias.
A autorização para uso do SELO DE QUALIDADE corresponde aos prazos
estabelecidos no Certificado de Conformidade e nos limites quantitativos do
Programa Anual de Envasamento.
A utilização do SELO será interrompida, independente de penalidade, no caso de
denúncia comprovada.
O SELO só pode ser utilizado em embalagem de cachaça engarrafada no
estabelecimento do participante ou em engarrafadora credenciada pela AMPAQ.
Qualquer mudança no sistema de fabricação e controle que afete as características
do produto certificado deve ser aprovada previamente pelo Comitê Técnico.
O SELO será fornecido aos participantes mediante o pagamento da contribuição
ao Fundo de Valorização da Cachaça de Minas.

DO FUNDO DE VALORIZAÇÃO DA CACHAÇA DE MINAS

O Fundo de Valorização da Cachaça de Minas tem por objetivo financiar as ações


e projetos de desenvolvimento de associações, cooperativas e regiões de
produção; de promoção da qualidade da bebida e de marketing da Cachaça de
Minas.
O Fundo será constituído, principalmente, pela contribuição dos participantes do
Programa, na proporção da produção certificada.

O Fundo se classifica em duas Sub-Contas:

a) Sub-Conta 1 - Programação a Cargo da AMPAQ; e


b) Sub-Conta 2 - Programação a Cargo do PRÓ-CACHAÇA.

Constituem características da Sub-Conta 1:

a) Provimento

Preço Básico de venda do SELO DE QUALIDADE; e


Totalidade do valor referente à Taxa de Inscrição.
b) Aplicação

Projetos e ações de manutenção administrativa, promoção e expansão do Sistema


AMPAQ, assim entendido a Associação Estadual e as Associações Regionais e
Municipais a ela filiadas.

c) Programação

A cargo da AMPAQ.

Constituem características da Sub-Conta 2:

a) Provimento

Adicional de Preço de venda do SELO DE QUALIDADE.


Recursos provenientes de convênios, doações e repasses.

b) Aplicação

Projetos e ações de promoção e propaganda da Cachaça de Minas e campanhas de


esclarecimento ao consumidor.

c) Programação

A cargo do Conselho-Diretor do PRÓ-CACHAÇA.


O Preço Básico e o Adicional de Preço do Selo serão estabelecidos pela AMPAQ.

A arrecadação, contabilização e o controle dos recursos do Fundo constituem


responsabilidade da AMPAQ.
A AMPAQ submeterá à aprovação do Conselho-Diretor do PRÓ-CACHAÇA
relatório trimestral da movimentação e resultados do Fundo.
Sob nenhuma hipótese os saldos da Sub-Conta 2 podem ser movimentados sem a
prévia e expressa autorização do Conselho-Diretor do PRÓ-CACHAÇA.
No caso de encerramento do Programa, o saldo do Fundo, nas duas Sub-Contas,
será revertido em favor da AMPAQ.

Definições e Conceitos
Gerenciamento do Programa
Organização da Produção
Cadastramento e Registro
Licença Anual de Envasamento
Da Rotulagem

DAS DEFINIÇÕES E CONCEITOS

Cachaça de Minas

Cachaça de Minas é a bebida com graduação alcóolica de 38% a 54% v/v, a 20ºC
(vinte graus Celsius), obtida da destilação do mosto fermentado da cana-de-
açúcar, ou reconstituído a partir da rapadura ou do melado, produzida em pequena
escala, segundo princípios tradicionais vindos dos escravos e o disposto neste
Regulamento.

São características essenciais da Cachaça de Minas:

a) Não conter substâncias modificativas de cor, sabor, teor alcóolico, aroma,


natureza e qualidade;
b) Não conter açúcares em quantidade superior a 6 g (seis gramas) por litro;
c) Utilizar agentes fermentativos naturais e não induzir ou acelerar o processo
fermentativo mediante o uso de produto químico de origem mineral;
d) Não ter seus componentes total ou parcialmente alterados por procedimentos
que descaracterizem o conceito e o método artesanal e tradicional de produção; e
e) Obedecer os padrões de composição física e química estabelecidos no Anexo
D.

Convenciona-se estabelecer como artesanal, a produção de aguardente limitada a


3.000 (três mil) litros/dia por alambique com capacidade máxima de 2.000 (dois
mil) litros de vinho.

Elementos do processo produtivo


Matéria-Prima Básica
É a cana-de-açúcar, das variedades adaptadas às condições naturais das regiões de
Minas Gerais, colhida sem queima, e moída no prazo máximo de 24 (vinte e
quatro) horas.

Matéria-Prima Transformada
É o produto obtido da reconstituição da rapadura ou do melado de cana-de-açúcar
produzidos a partir da Matéria-Prima Básica.

Agente Fermentador
É a substância natural utilizada para provocar a fermentação do mosto da cana-de-
açúcar.

Safra
É o ano da colheita da cana-de-açúcar.

Lote ou Partida
É a quantidade de um produto em um ciclo de fabricação, identificada por número
e/ou letra, cuja característica principal é a homogeneidade.

Prazo de Validade
É o tempo que o produto mantém suas propriedades, quando conservado na
embalagem original e sem avaria, em condições adequadas de armazenagem e
utilização.

Classificação de Estabelecimento

Produtor-Cooperante (PC)
É o produtor rural, associado a uma cooperativa, que fabrica a cachaça na sua
fazenda e a vende com exclusividade para a Cooperativa da qual é associado.

Produtor de Mercado (PM)


É o estabelecimento empresarial que produz, estandardiza, envelhece e envasa,
com fórmula e marca próprias, a Cachaça de Minas e a vende diretamente no
mercado ou a estabelecimento Estandardizador-Empresa.

Estandardizador-Cooperativa (SC)
É o estabelecimento, empresa cooperativa, que estandardiza, envelhece e envasa,
com fórmula e marca próprias, a Cachaça de Minas produzida pelos seus
cooperantes.

Estandardizador-Empresa (SE)
É o estabelecimento empresarial que estandardiza, envelhece e envasa, com
fórmula e marca próprias, a Cachaça de Minas adquirida de estabelecimento da
classe Produtor de Mercado.
Envasador (VZ)
É o estabelecimento empresarial que presta serviços de envasamento da Cachaça
de Minas a estabelecimentos credenciados de acordo com este Regulamento.

Classificação de Bebida
A CACHAÇA DE MINAS é classificada segundo o tempo de envelhecimento e
teor alcóolico conforme disposto no Anexo E.

Relativos à Certificação

Caracteres Dominantes (tomados no sentido de Padrão)


É o conjunto de atributos conceituais, materiais e processuais que distingue a
Cachaça de Minas e orienta a sua reprodução, conforme disposto no Anexo A.

Identidade
É o caráter que tem a bebida de reproduzir o padrão de forma uniforme e estável.

Origem
É a região ou localidade que designa o produto que dela é originário.

DO GERENCIAMENTO DO PROGRAMA

Comitê Técnico

Fica instituído o Comitê Técnico de Qualidade da Cachaça de Minas com a


seguinte composição:

I) Um Representante do PRÓ-CACHAÇA, na qualidade de Presidente;


II) Um representante da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do
Estado de Minas Gerais - EMATER;
III) Um representante do Instituto Mineiro de Agropecuária - IMA;
IV) Um representante da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais -
EPAMIG;
V) Um representante da Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais - CETEC;
VI) Um representante da Fundação Ezequiel Dias - FUNED;
VII) Um representante da Comissão de Estudo da Aguardente de Cana da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);
VIII) Três representantes dos produtores de cachaça indicados pela AMPAQ; e
IX) Um representante do comércio de bebidas.

O Vice-Presidente do Comitê será eleito pelos demais membros dentre os


representantes da AMPAQ.
Os membros representantes serão indicados juntamente com o suplente.
As deliberações do Comitê Técnico são tomadas por maioria de votos dos
Conselheiros presentes, cabendo ao Presidente o de desempate.

Compete ao Comitê Técnico:

a) Determinar o plano de trabalho do Programa;


b) Desenvolver ações perante a Administração Pública e iniciativa privada com o
objetivo de garantir a execução de suas diretrizes;
c) Registrar, fiscalizar e controlar os estabelecimentos e os produtos em regime de
qualidade controlada
d) Deliberar as normas e procedimentos de certificação, fiscalização e controle;
e) Determinar padrões, especificações e análises de processo e produto;
f) Deliberar os processos de certificação e conformidade e autorização de uso do
SELO DE QUALIDADE;
g) Propor ao Conselho-Diretor do PRÓ-CACHAÇA a realização de convênios
com entidades e órgãos públicos e privados com vistas a parcerias e realização de
atribuições inerentes à Operação;
h) Deliberar sobre penalidades;
i) Aprovar e controlar os planos anuais de envasamento; e
j) Executar outras atividades afins.

O Comitê Técnico reunir-se-á ordinariamente a cada 3 (três) meses ou,


extraordinariamente, sempre que convocado pelo Presidente ou por maioria
simples de seus membros.

O Comitê Técnico contará com uma Secretaria Executiva cujo titular será
designado pelo Presidente do Conselho-Diretor do PRÓ-CACHAÇA.

Os membros do Comitê Técnico não receberão nenhuma remuneração pela


função exercida.

Órgão Fiscalizador
A fiscalização e o controle da produção e comércio da Cachaça de Minas são
competência exclusiva do Comitê Técnico, em todo o território mineiro,
diretamente ou através de entidades conveniadas.
Caberá ao Comitê Técnico a emissão e fiscalização do uso Certificado de
Conformidade e do Selo de Qualidade.
A fiscalização e o controle diligenciarão sempre no sentido preservar a fórmula e
a qualidade da Cachaça de Minas e evitar fraudes, imitações, alterações e
adulterações.
DA ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO

Constitui área referencial para o zoneamento da produção da Cachaça de Minas a


microrregião homogênea definida pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística - IBGE, conforme Anexo G.

Os limites da região de produção poderão ser alterados nos seguintes casos:

a) Quando as divisas da microrregião não permitirem agrupar os estabelecimentos


que produzem, ou se propõem a produzir, a Cachaça de Minas segundo um
mesmo padrão ou fórmula;
b) Quando a região desfrute de tradição e fama na produção de cachaça e seus
limites extrapolem as divisas da microrregião ou agrupem apenas parte dos seus
municípios; e
c) Quando duas ou mais microrregiões com características culturais e econômicas
semelhantes optarem por se reunirem numa mesma região de produção.

Os processos de revisão de limites de região de produção serão julgados pelo


Comitê Técnico, com base emrequerimento fundamentado, subscrito por, no
mínimo, 20 (vinte) estabelecimentos da classe Produtor de Mercado ou 1 (um) da
classe Estandardizador-Cooperativa que reuna mais de 10 (dez) Produtores-
Cooperantes.

DO CADASTRAMENTO E REGISTRO

Registro de Estabelecimento e Unidade Produção

Fica instituída o cadastro de estabelecimentos fabricantes da Cachaça de Minas


certificada.

O registro será requerido ao Comitê Técnico com os seguintes documentos e


elementos informativos:

a) Ficha cadastral da empresa produtora da marca (Modelo B-1);


b) Declaração de compromisso com o Programa (Modelo B-2);
c) Dados da unidade de produção (Modelo C-1);
d) Foto das instalações da unidade de produção (Modelo C-2);
e) Cópia dos registros da empresa no Ministério da Agricultura e Abastecimento e
na Secretaria da Receita Federal;
f) Declaração de afiliação e regularidade expedida pela AMPAQ.
O registro de estabelecimento será válido em todo o território mineiro pelo prazo
de 10 (dez) anos.

Os estabelecimentos deverão satisfazer as seguintes exigências básicas


estabelecidas neste Regulamento e atos administrativos:

a) Localização e áreas específicas adequadas à natureza das atividades;


b) Edificação com aeração e iluminação; pisos revestidos de material cerâmico ou
equivalente; paredes revestidas de material liso, impermeável e resistente a
freqüentes lavagens e demais exigências previstas nos Anexos A, B e C;
c) Máquinas e equipamentos mínimos previstos para cada tipo de
estabelecimento, conforme a linha de produção; e
d) Água em qualidade e quantidade correspondentes às necessidades tecnológicas
e operacionais, limpa, inodora, incolor, sem germes patogênicos e de acordo com
o padrão de potabilidade.

Os demais requisitos, critérios e procedimentos para o registro de estabelecimento


e unidade de produção serão disciplinados pelo Comitê Técnico.

Registro de Produto e Marca

Fica instituída a obrigatoriedade do registro de produtos e marcas para os


estabelecimentos participantes do programa.

O registro de produto e marca será requerido ao Comitê Técnico com os seguintes


documentos e elementos informativos:

a) Memorial descritivo do produto (Modelo D-1);


b) Memorial descritivo do processo produtivo (Modelo E-1);
c) Descrição do sistema de produção agrícola (Modelo F-1);
d) Fórmula do fermento (Modelo G-1)
e) Laudo de análise física e química do produto e da água utilizada na produção e
higienização das instalações, datados de no máximo 90 (noventa) dias do
requerimento de adesão ao Programa;
f) Cópia do registro do produto no Ministério da Agricultura e Abastecimento;
g) 2 (duas) unidades de cada embalagem do produto.
Uma unidade de cada embalagem será utilizada pelo Comitê Técnico para análise
sensorial do produto; a outra ficará em poder do Comitê Técnico, devidamente
lacrada e identificada como amostra de marca certificada.

O registro de produto será válido em todo o território mineiro, observados os


prazos de renovação seguintes:

I) Validade do registro inicial: 2 (dois) anos.


II) Primeira renovação: 3 (três) anos.
III) Renovações seguintes: 5 (cinco) anos.
Os demais requisitos, critérios e procedimentos para o registro de produto,
fórmula e marca serão disciplinados pelo Comitê Técnico.

Análise da Proposta de Registro

A proposta de adesão será analisada pelo Comitê Técnico no prazo de 90


(noventa) dias da data em que foi protocolada.
O Comitê Técnico disporá, para concluir o processo de credenciamento, de ampla
e total liberdade de ação, sendo-lhe permitido exigir diligências, informações e
esclarecimentos do interessado, a seu critério, bem como designar técnicos para a
realização de missões que julgar necessárias, com ônus para o estabelecimento
proponente.

Verificadas as condições e exigências previstas neste regulamento, poderá o


Comitê Técnico:

a) Deliberar a CERTIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE e autorizar o uso do


SELO DE QUALIDADE; ou
b) Sustar o processo se o interessado não dispuser de condições técnicas e
profissionais que permitam assegurar o enquadramento de seus produtos nas
exigências regimentais; ou
c) Recomendar medidas de adequação que venham a possibilitar a apresentação
de uma nova proposta de adesão.

DA LICENÇA ANUAL DE ENVASAMENTO

Os estabelecimentos participantes do Programa ficam sujeitos ao regime de


licença de envasamento nos termos do disposto neste regulamento,.
A licença será expedida pelo Comitê Técnico com base em Plano Anual de
Envasamento elaborado pelo estabelecimento fabricante.

O plano envasamento, de acordo com formatos, prazos e procedimentos


disciplinados pelo Comitê Técnico, informará:

a) Nome e endereço do estabelecimento;


b) Área plantada e previsão de produção de cana-de-açúcar;
c) Estoque e registros de controle da bebida em processo de envelhecimento);
d) Estimativa de produção, estandardização e envasamento;
e) Utilização de mão-de-obra;
f) Projetos de expansão e/ou modernização agrícola e industrial; e
g) Histórico da produção e vendas;

A licença terá validade de 1 (um) ano.


O estabelecimento poderá requerer revisão ou alteração do plano de envasamento
ao Comitê Técnico.
O Comitê Técnico poderá limitar a produção da Cachaça de Minas, em todo o
Estado ou numa determinada região, com o objetivo de regular a oferta do
produto.

DA ROTULAGEM

Rótulo é qualquer identificação afixada ou gravada no recipiente da bebida, de


forma unitária ou desmembrada e/ou na respectiva parte plana da cápsula ou outro
material empregado na vedação do recipiente.
O rótulo da Cachaça de Minas, aprovado pelo Ministério da Agricultura e
Abastecimento deverá ser arquivado no Comitê Técnico no ato do registro do
produto.

O rótulo mencionará, em cada unidade, sem prejuízo de outras disposições de lei


ou ato do Comitê Técnico, em caracteres legíveis e visíveis, os seguintes dizeres:

a) nome do produtor, estandardizador ou envasador do produto;


b) o endereço do estabelecimento;
c) os códigos de registro de estabelecimento e produto no Ministério da
Agricultura e Abastecimento;
d) a denominação do produto e sua marca comercial;
e) a classe de bebida, de acordo com o Anexo E;
f) a expressão "Indústria Brasileira";
g) o conteúdo líquido;
h) o lote ou partida e ano da safra; e
i) o prazo de validade.

Ressalvada a marca, o rótulo que contiver texto em idioma estrangeiro deve


apresentar a respectiva tradução em português, com idêntica dimensão gráfica.
O rótulo da bebida destinada à exportação poderá ser escrito, no todo ou em parte,
em idioma estrangeiro, sendo vedada a comercialização desta bebida no mercado
brasileiro, conforme disposto em lei federal.
A critério do produtor, estandardizador ou envasador poderão ser escritos no
rótulo o tempo de envelhecimento e a espécie da madeira dos toneis.
O lote ou partida e safra poderão ser informados, de forma legível, em qualquer
parte externa do recipiente da bebida.
O rótulo não deve conter denominação, símbolo, figura, desenho ou qualquer
indicação que possibilite erro ou equívoco sobre a natureza, origem, classe e
composição da bebida, nem atribuir-lhe finalidade, qualidade ou característica que
não possua.

Atividades de Fiscalização
Infrações e Penalidades
Disposições Finais

ATIVIDADES DE FISCALIZAÇÃO

ição das Ações de Fiscalização

ole
rificação administrativa da produção, estandardização, envasamento, circulação e comercialização da bebida.

ção
ompanhamento das fases de produção, estandardização e envasamento sob os aspectos conceituais, tecnológicos e sanitários da
a.
ização
ão externa e direta do Comitê Técnico ou de agentes credenciados para o cumprimento da lei.

se Fiscal
ocedimento laboratorial para identificar ocorrências de fraude, falsificação e adulteração da bebida, desde a produção até a
cialização.

se de Registro
ocedimento laboratorial para confirmar os componentes analíticos que dizem respeito à veracidade da composição apresentada p
o do pedido de registro.

se de Controle
ocedimento laboratorial com a finalidade de controlar o processo produtivo da bebida.

ção e Fiscalização
ões de inspeção e fiscalização se efetivarão em caráter permanente e constituirão atividade de rotina.
do solicitadas por agente do Comitê Técnico, as empresas deverão prestar informações ou proceder aapresentação e entrega de
mentos, nos prazos estabelecidos, a fim de não obstarem as ações de inspeção e fiscalização e as medidas que se fizerem necessár

peção e a fiscalização serão exercidas:

Agente credenciado pelo Comitê Técnico;


estabelecimentos de produção, estandardização, envasamento, depósito, casas distribuidoras e atacadistas; e
matérias-primas, produtos, equipamentos, instalações, depósitos, recipientes e veículos.

nte fiscal e seus auxiliares, em suas atividades, terão atribuições específicas e gozarão das seguintes prerrogativas, entre outras:

por de livre acesso aos estabelecimentos abrangidos por este Regulamento;


her amostras necessárias às análises de controle e fiscal;
izar visitas rotineiras de inspeção e vistoria para apuração da prática de infrações e verificar a adequação de instalações e
amentos;
ificar a procedência e as condições do produto quando exposto à venda;
ceder a suspensão temporária da licença de envasamento; e
ar os autos de infração para início de processo administrativo de cassação de registro de estabelecimento.

bido ao agente fiscal divulgar procedimentos relativos à fiscalização.

ole do Processo de Produção


trole do processo de produção é realizado pelo Comitê Técnico com a finalidade de assegurar o cumprimento do padrão e da fór
chaça de Minas.
nte credenciado procederá a verificação in loco dos elementos conceituais, materiais, processuais e parâmetros descritos na fórm
ada.
ultado do controle de processo será informado ao proprietário ou responsável pelo estabelecimento.
ente Fiscal, além de registrar as divergências com relação à fórmula, apontará no termo as providências a serem tomadas pelo
lecimento, no sentido de saná-las, e o prazo para cumprimento.
ressado que não concordar com o resultado poderá impetrar recurso, no prazo de 5 (cinco) dias.
sidente do Comitê indicará perito para realizar, no prazo de 30 (trinta) dias, análise pericial do processo de produção.
ultado da perícia é irrecorrível.
isão da perícia será informada ao proprietário ou responsável pelo estabelecimento.

se Fiscal e de Controle de Produto


nte fiscal procederá a colheita de duas amostras, em embalagem de varejo, tampadas e rotuladas, representativas do produto, par
e fiscal e apenas uma para a de controle.
amostra terá o volume máximo de dois litros.
ostra deverá ser autenticada e tornada inviolável na presença do interessado e, na sua ausência ou recusa, de duas testemunhas.
unidade da amostra será utilizada pelo laboratório credenciado, outra permanecerá no Comitê Técnico, guardada em condições d
rvação adequada, e a última ficará em poder do interessado para perícia de contraprova.
ultado da análise fiscal será informado ao produtor, estandardizador e envasador, quando distintos.
ressado que não concordar com o resultado poderá requerer perícia de contraprova.
cia de contraprova será requerida ao Comitê Técnico, com indicação do perito do interessado, no prazo de 10 (dez) dias contado
o recebimento do resultado da análise condenatória.
ido o requerimento, a perícia de contraprova, notificada por escrito com 30 (trinta) dias de antecedência, será efetuada em amost
do interessado ou responsável, em laboratório credenciado, pelos peritos do interessado e do Comitê Técnico.
cia de contraprova não excederá o prazo de 15 (quinze) dias contados da data marcada na notificação, salvo quando condições
as exigirem a sua prorrogação.
erá realizada perícia de contraprova se a amostra em poder do interessado apresentar indícios de violação.
rito do interessado será dado conhecimento do resultado da análise fiscal, prestadas as informaçõessolicitadas e exibidos os
mentos necessários ao desempenho de sua tarefa no ato da realização da perícia.
rícia de contraprova serão lavrados laudo e ata, assinados pelos peritos e arquivados os originais no laboratório credenciado, apó
a de cópias ao Comitê Técnico e ao requerente.
rícia de contraprova, se houver divergência entre os peritos quanto ao resultado da análise de contraprova, ou discordância quant
ado da análise fiscal com o da perícia de contraprova, o desempate será feito por um terceiro perito, eleito de comum acordo ou,
egativo, designado pelo Presidente do Comitê, realizando-se a análise da amostra em poder do Comitê Técnico, facultada a
ência dos peritos anteriormente nomeados.
uer que seja o resultado da perícia de desempate, não será permitida a sua repetição.
álise de Controle será realizada, sempre que necessária, e a pedido do interessado, e será colhida em uma unidade da amostra.

sitos e Controle de Qualidade


dos requisitos que caracterizam o produto e suas fórmulas, a Cachaça de Minas deverá atender aos seguintes:

malidade dos caracteres organolépticos próprios da sua natureza;


ência de elementos estranhos, de indícios de alteração e de microrganismos patogênicos;
ência de substâncias nocivas; e
ência de corantes, aromatizantes, e flavorizantes de qualquer espécie.

rejuízo do controle e da fiscalização, todo o estabelecimento credenciado deverá estar apto a verificar a qualidade das matérias-p
tes fermentadores, os aspectos qualitativos das operações de fabricação e a estabilidade dos produtos elaborados ou estandardiza
tratação de serviço de análise laboratorial não exime o estabelecimento produtor, estandardizador e envasador da responsabilidad
ualidade do produto.
núncias de fraude, falsificação ou inobservância aos padrões de identidade e qualidade serão apuradas pelo Comitê Técnico de ac
disposto neste Regulamento e atos administrativos e, ainda, na legislação relativa a controle de alimentos, da produção ao comé

ses laboratoriais
nálises laboratorioriais previstas neste Regulamento aplicam-se os métodos oficiais e as tolerâncias analíticas estabelecidos ou
hecidos pelo Comitê Técnico.

ação de Produto
de-se como propositadamente alterada, a bebida:

tiver sido adicionada de substâncias modificativas de sua composição, natureza, aspecto e qualidade ou que provoque a sua
oração;
tiver seus componentes total ou parcialmente alterados por procedimentos e materiais que afetem o conceito e o método de prod
chaça de Minas;
tiver sido aromatizada, colorida ou adicionada de substâncias estranhas destinadas a ocultar alteração ou aparentar qualidade su

induzir a erro ou confusão quanto à sua origem, natureza, qualidade e características próprias de sua espécie, tipo ou classe; e
tiver a composição, a classe, a origem e demais especificações diferentes das mencionados no registro e no rótulo.

stabelecimentos abrangidos por este Regulamento será proibido manter substâncias que possam ser empregadas na alteração
sital do produto.
bstâncias tóxicas necessárias ou indispensáveis às atividades do estabelecimento deverão ser mantidas sob controle, em local isol
riado.
erial e os equipamentos empregados na produção, estandardização e acondicionamento da Cachaça de Minas deverão observar a
ncias sanitárias e de higiene habituais e as previstas neste Regulamento.
culo empregado no transporte a granel do produto, acabado ou em elaboração, deverá atender aos requisitos técnicos destinados a
ir a alteração do produto.
vasamento e fechamento da bebida somente poderão ser usados materiais que atendam aos requisitos sanitários e de higiene, e q
terem os caracteres organolépticos, nem transmitam substâncias estranhas ao produto.
lhame utilizado no acondicionamento de detergentes e outros produtos químicos não poderá ser usado no envasamento da bebid

ole de Envelhecimento
ida em processo de envelhecimento será controlada pelo Comitê Técnico.
trole se dará pela vedação e liberação do tonel, de acordo com o tipo ou classe de bebida determinado pelo estabelecimento prod
ardizador e envasador.

ação será feita pelo próprio fabricante com a aplicação de etiqueta adesiva nas válvulas e dispositivos de liberação do líquido, da
rão os seguintes dados:

as (dezena do ano correspondente);


mero de controle do tonel (a partir de 001, do ano safra);
a do enchimento do tonel;
a de vencimento; e
ntificação e assinatura do proprietário ou do responsável pelo estabelecimento.

ração do tonel, realizada no mínimo na data de vencimento (dispositivo 11.8.03, letra "d"), será informada pelo fabricante ao Co
co.
ação do lacre ou a abertura do tonel antes da data de vencimento, salvo nos casos de reposição de perdas por evaporação, com re
a e volume na etiqueta, será punida com a desclassificação do produto envasado.

INFRAÇÕES E PENALIDADES

ções
itui infração toda ação ou omissão que importe na inobservância ao disposto neste Regulamento e atos administrativos destinado
var a integridade, identidade, origem e qualidade da Cachaça de Minas, a saúde do consumidor ou, ainda, na desobediência às
minações de caráter normativo dos órgãos competentes.

itui-se também infração:

udar, falsificar e adulterar a Cachaça de Minas, sua matéria-prima e agente fermentador;


duzir, estandardizar, envasar, acondicionar, rotular, transportar, ter em depósito ou comercializar a Cachaça de Minas em desaco
ste Regulamento e atos administrativos;
dificar a rotulagem de produto registrado sem a prévia autorização dos órgãos oficiais;
icar o rótulo e o selo em embalagem de produto que não corresponda àquele que foi registrado;
nter no estabelecimento substância que possa ser empregada na alteração proposital do produto;
edir ou dificultar, por qualquer meio, as ações de inspeção e fiscalização;
lizar-se de falsa documentação para fins de prova junto ao Comitê Técnico; e
cular propaganda de produto certificado em desacordo com o estabelecido neste regulamento.

nfração recairá sobre o requerente do registro.

idades
rejuízo da responsabilidade civil e penal cabível, infringir as disposições deste Regulamento acarretará as seguintes sanções
istrativas:

vertência Escrita
em que o fabricante deverá ajustar-se no prazo determinado às disposições do Programa)
spensão temporária do direito de uso do SELO DE QUALIDADE
a indicação do período de tempo de suspensão e as condições que o participante deverá satisfazer para obter novamente o direito
ção do SELO).
assação ou cancelamento do Certificado de Conformidade e do direito de uso do Selo de Qualidade.
a de advertência será imposta ao infrator primário.
a de suspensão temporária do direito de uso do Selo de Qualidade dar-se-á quando o produto estiver sendo comercializado em
ordo com as disposições deste Regulamento.
sação ou cancelamento do Certificado de Conformidade e do direito de uso do Selo de Qualidade ocorrerá nos casos de reincidên
situação de fraude ou falsificação do produto.
mitê Técnico poderá aplicar a pena de cassação ou cancelamento, independentemente da progressividade, quando a gravidade da
o justificar.
sação ou cancelamento do Certificado de Conformidade implica na devolução imediata pelo fabricante dos selos não utilizados,
de ação judicial.

OSIÇÕES FINAIS

pensão temporária ou o cancelamento do direito de uso do SELO DE QUALIDADE implica na renúncia, por parte do participan
uer ação de indenização contra os patrocinadores do Programa.
icipante se obriga a aceitar e facilitar a busca e exame de produtos existentes no mercado em desacordo com as especificações e
es adotados pelo Programa com a finalidade de retirá-los de circulação.
stro de estabelecimento e marca serão codificados de conformidade com o disposto nos Anexos F-1 e F-2 deste regulamento.
PAQ providenciará a troca dos atuais selos de controle pelo SELO DE QUALIDADE DA CACHAÇA DE MINAS, instituído p
egulamento, sem ônus para o estabelecimento fabricante, na proporção de um por um.
abelecimentos credenciados pela AMPAQ até a data de publicação deste Regulamento terão 90 (noventa) dias de prazo para
ntar ao Comitê Técnico a documentação prevista no Capítulo 08.0.
sos omissos serão resolvidos ad referendum pelo Presidente do Conselho-Diretor do PRÓ-CACHAÇA.

TABELA DE NORMAS DE HIGIENIZAÇÃO

SISTEMA DE HIGIENIZAÇÃO (H)


E ENGENHARIA R PROCEDIMENTOS S PROCEDIMENTOS
REGULARES ESPECIAIS
. H1E.NNX . .H1R.NNX . H1S.NNX
01x Superfície 01X Lavagem Pisos . .
02X Junção de piso e . . . .
Parede
03X Sistema de . . . .
Drenagem
. . . . . .
. . . . . .
. . . . . .
. .H2E.NNX . H2R.NNX . H2S.NNX
01X Superfície da 01X Lavagem de Paredes . .
Parede
DES . . . . . .
. . . . . .
. . . . . .
. . . . . .
. H3E.NNX . .H3R.NNX . .H3S.NNX
01X Peitoril Interno 01X Lavagem de Janelas . .
02X Tela de Proteção . . . .
LAS . . . . . .
. . . . . .
. . . . . .
. . . . . .
. H4E.NNX . H4R.NNX . H4S.NNX
01X Superfície da porta 01X Lavagem de portas . .
AS . . . . . .
. . . . . .
. . . . . .
. H5E.NNX . H5R.NNX . H5S.NNX
. . . . .
LAÇÃO . . . . .
. . . . . .
. . . . . .
. . . . . .
. H6E.NNX . H6R.NNX . H6S.NNX
01X Rede 01X Lavagem . .
Tanques/Depósitos
MENTO 02X Tanques/Depósitos . . .
GUA
. . . . . .
. . . . . .
. . . . . .
. H7E.NNX . H7R.NNX . H7S.NNX
01X Construção de 01X Lavagem de banheiros . .
banheiros
EIROS . . 02X Material de Consumo . .
. . . . . .
. . . . . .
. . . . . .
. H8E.NNX . H8R.NNX . H8S.NNX
01X Depósito de . . . .
Materiais
SITOS 02X Depósitos de Lixo . . . .
. . . . . .
. . . . . .
. . . . . .

ACTERÍSTICAS FÍSICAS E QUÍMICAS DA CACHAÇA


DE MINAS

ENTOS UNIDADE LIMITES


MÍNIMO MÁXIMO
1. ELEMENTOS
QUÍMICOS
bre miligrama/litro 5,00
dez volátil grama/100 ml de 0,150
do acético álcool anidro
eres em grama/100 ml de 0,200
de etila álcool anidro
eídos em grama/100 ml de 0.030
acético álcool anidro
oois grama/100 ml de 0,300
res álcool anidro
fural mililitro/100 ml 0,005
de álcool anidro
tanol mililitro/100 ml 0,010
de álcool anidro
ma dos grama/100 ml de 0,650
nentes álcool anidro
ários 0,200
MENTOS FÍSICOS
tículas em Ausentes Ausentes
são (resíduos
de qualquer
)
rato seco grama/litro . 6,0
TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DE BEBIDA

QUANTO AO TEMPO DE ENVELHECIMENTO

É a bebida mantida em repouso, mesmo que em tonel de madeira, por


período inferior a 12 (doze) meses.
CIADA É a bebida resultante da mistura de um máximo de 50% (cinqüenta por
cento) de Cachaça Nova com Cachaça Envelhecida
ELHECIDA É a bebida mantida em descanso, em tonel de madeira, pelo prazo de
13 (treze) a 48 (quarenta e oito) meses
ERVA É a bebida mantida em descanso, em tonel de madeira, por mais de 48
CIAL (quarenta e oito) meses

QUANTO AO TEOR ALCOÓLICO

TRA-LEVE Com teor alcóolico entre 38% e 41,9% v/v.


VE Com teor alcoólico entre 42% e 46,9% v/v.
CORPADA Com teor alcoólico entre 47% e 54% v/v.

TABELA DE CÓDIGO
GRUPO DE EMPRESA (G)

PM Produtor de Mercado
SC Estandardizador-Cooperativa
SE Estandardizador-Empresa
VZ Envaidar

REGIÃO DE PRODUÇÃO (R)

01 Barbacena 34 Uberaba
02 Belo Horizonte 35 Uberlândia
03 Conceição do Mato Dentro 36 Araxá
04 Conselheiro Lafaiete 37 Patos de Minas
05 Curvelo 38 Patrocínio
06 Diamantina 39 Bom Despacho
07 Itabira 40 Campo Belo
08 Itaguara 41 Divinópolis
09 Ouro Preto 42 Formiga
10 Pará de Minas 43 Oliveira
11 São João del Rei 44 Pium-i
12 Sete Lagoas 45 Paracatú
13 Três Marias 46 Unaí
14 Cataguazes 47 Bocaiuva
15 Juiz de Fora 48 Grão Mogol
16 Manhuaçu 49 Janaúba
17 Muriaé 50 Januária
18 Ponte Nova 51 Montes Claros
19 Ubá 52 Pirapora
20 Viçosa 53 Salinas
21 Alfenas 54 Almenara
22 Andrelândia 55 Araçuai
23 Itajubá 56 Capelinha
24 Lavras 57 Nanuque
25 Passos 58 Pedra Azul
26 Poços de Caldas 59 Teófilo Otoni
27 Pouco Alegre 60 Aimorés
28 Santa Ria do Sapucaí 61 Caratinga
29 São Lourenço 62 Governador Valadares
30 São Sebastião do Paraíso 63 Guanhães
31 Varginha 64 Ipatinga
32 Frutal 65 Mantena
33 Ituiutaba 66 Peçanha

TABELA DAS MICRORREGIÕES

MICRORREGIÃO MUNICÍPIOS
01. BARBACENA Alfredo Vasconcelos, Antônio Carlos, Barbacena,
Barroso, Capela Nova, Carnaíba, Desterro do Melo,
Ibertioga, Ressaquinha, Santa Bárbara do Tugúrio,
Senhora dos Remédios
02. BELO Belo Horizonte, Betim, Brumadinho, Caeté, Contagem,
HORIZONTE Esmeraldas, Ibirité, Igarapé, Juatuba, Lagoa Santa,
Mateus Leme, Nova Lima, Pedro Leopoldo, Raposos,
Ribeirão das Neves, Rio Acima, Sabará, Santa Luzia,
São José da Lapa, Vespasiano
03. CONCEIÇÃO DO Alvorada de Minas, Conceição do Mato Dentro,
MATO DENTRO Congonhas do Norte, Dom Joaquim, Itambé do Mato
Dentro, Morro do Pilar, Passabem, Rio Vermelho, Santo
Antônio do Itambé, Santo Antônio do Rio Abaixo, São
Sebastião do Rio Preto, Serra Azul de Minas, Serro
04. CONSELHEIRO Casa Grande, Catas Altas da Noruega, Congonhas,
LAFAIETE Conselheiro Lafaiete, Cristiano Otoni, Desterro de Entre
Rios, Itaverava, Ouro Branco, Queluzito, Santana dos
Montes, São Brás do Suaçui
05. CURVELO Augusto de Lima, Buenópolis, Corinto, Curvelo,
Felixlândia, Inimutada, Joaquim Felício, Monjolos,
Morro da Garça, Presidente Juscelino, Santo Hipólito
06. DIAMANTINA Couto Magalhães de Minas, Datas, Diamantina, Felício
dos Santos, Gouveia, Presidente Kubitschek, São
Gonçalo do Rio Preto, Senador Modestino Gonçalves
07. ITABIRA Alvinópolis, Barão de Cocais, Bela Vista de Minas, Bom
Jesus do Amparo, Dionísio, Ferros, Itabira, João
Monlevade, Nova Era, Nova União, Rio Piracicaba,
Santa Bárbara, Santa Maria do Itabira, São Domingos do
Prata, São Gonçalo do Rio Abaixo, São José do Goiabal,
Taquaraçu de Minas
08. ITAGUARA Belo Vale, Bonfim, Crucilândia, Itaguara, Itatiaiuçu,
Jeceaba, Moeda, Piedade das Gerais, Rio Manso
09. OURO PRETO Diogo de Vasconcelos, Itabirito, Mariana, Ouro Preto
10. PARÁ DE MINAS Florestal, Onça do Pitangui, Pará de Minas, Pitangui,
São José da Varginha
11. SÃO JOÃO DEL Conceição da Barra de Minas, Coronel Xavier Chaves,
REI Dores de Campos, Lagoa Dourada, Madre de Deus de
Minas, Nazareno, Piedade do Rio Grande, Prados,
Resende Costa, Ritápolis, Santana do Garambeu, São
João del Rei, São Tiago, Tiradentes
12. SETE LAGOAS Aracai, Baldim, Cachoeira da Prata, Caetanópolis,
Capim Branco, Cordisburgo, Fortuna de Minas,
Funilândia, Inhaúma, Jaboticatubas, Maravilhas,
Matozinhos, Papagaios, Paraopeba, Pequi, Prudente de
Morais, Santana de Pirapama, Santana do Riacho, Sete
Lagoas
13. TRÊS MARIAS Abaeté, Biquinhas, Cedro do Abaeté, Morada Nova de
Minas, Paineiras, Pompéu, Três Marias
14. CATAGUAZES Além Paraíba, Argirita, Cataguazes, Dona Euzébia,
Estrela Dalva, Itamarati de Minas, Laranjal, Leopoldina,
Palma, Pirapetinga, Recreio, Santana de Cataguazes, S.
Antônio do Aventureiro, Volta Grande
15. JUIZ DE FORA Aracitaba, Belmiro Braga, Bias Fortes, Bicas, Chácara,
Chiador, Coronel Pacheco, Descoberto, Ewbank da
Câmara, Guarara, Juiz de Fora, Lima Duarte, Mar de
Espanha, Maripá de Minas, Matias Barbosa, Olaria,
Oliveira Fortes, Paiva, Pedro Teixeira, Pequeri, Piaú,
Rio Novo, Rio Preto, Rochedo de Minas, Santa Rita de
Jacutinga, Santa Rita do Ibitipoca, Santana do Deserto,
Santos Dumont, São João Nepomuceno, Senador Cortes,
Simão Pereira
16. MANHUAÇU Abre Campo, Alto Jequitibá, Caparaó, Caputira, Chalé,
Durandé, Lajinha, Manhuaçu, Manhumirim, Matipó,
Santa Margarida, Santana do Manhuaçu, São José do
Mantimento, Simonésia
17. MURIAÉ Antônio Prado de Minas, Barão do Monte Alto, Caiana,
Carangola, Divino, Espera Feliz, Eugenópolis, Faria
Lemos, Fervedouro, Miradouro, Mirai, Muriaé,
Patrocínio do Muriaé, Pedra Dourada, São Francisco do
Glória, Tombos, Vieiras
18. PONTE NOVA Acaiaca, Barra Longa, Dom Silvério, Guaraciaba,
Jequerí, Piedade de Ponte Nova, Ponte Nova, Raul
Soares, Rio Casca, Rio Doce, Santa Cruz do Escalvado,
Santo Antônio do Grama, São Pedro dos Ferros, Sericita,
Urucânia
19. UBÁ Astolfo Dutra, Divinésia, Dores do Turvo, Guarani,
Guidoval, Guiricema, Mercês, Pirauba, Rio Pomba,
Rodeiro, São Geraldo, Senador Firmino, Silveirânia,
Tabuleiro, Tocantins, Ubá, Visconde do Rio Branco
20. VIÇOSA Alto Rio Doce, Amparo da Serra, Araponga, Brás Pires,
Cajuri, Canaã, Cipotânea, Coimbra, Ervália, Lamin,
Paula Cândido, Pedra do Anta, Piranga, Porto Firme,
Presidente Bernardes, Rio Espera, São Miguel do Anta,
Senhora de Oliveira, Teixeiras, Viçosa
21. ALFENAS Alfenas, Alterosa, Areado, Carmo do Rio Claro,
Carvalhópolis, Conceição da Aparecida, Divisa Nova,
Fama, Machado, Paraguaçu, Poço Fundo, Serrania
22. ANDRELÂNDIA Airuoca, Andrelândia, Arantina, Bocaina de Minas, Bom
Jardim de Minas, Carvalhos, Cruzília, Liberdade,
Minduri, Passa Vinte, São Vicente de Minas, Seritinga,
Serranos
23. ITAJUBÁ Brazópolis, Consolação, Cristina, Delfim Moreira, D.
Viçoso, Itajubá, Maria da Fé, Marmelópolis,
Paraisópolis, Piranguaçu, Piranguinho, Virgínia,
Wenceslau Braz,
24. LAVRAS Carrancas, Ijaci, Ingaí, Itumirim, Itutinga, Lavras,
Luminárias, Nepomuceno, Ribeirão Vermelho
25. PASSOS Alpinópolis, Bom Jesus da Penha, Capetinga, Capitólio,
Cássia, Claraval, Delfinópolis, Fortaleza de Minas,
Ibiraci, Itaú de Minas, Passos, Pratápolis, São João
Batista do Glória
26. POÇOS DE Albertina, Andradas, Bandeira do Sul, Botelhos, Caldas,
CALDAS Campestre, Ibitiura de Minas, Inconfidentes, Jacutinga,
Monte Sião, Ouro Fino, Poços de Caldas
27. POUSO ALEGRE Bom Repouso, Borda da Mata, Bueno Brandão,
Camanducaia, Cambuí, Congonhal, Córrego do Bom
Jesus, Espírito Santo do Dourado, Estiva, Extrema,
Gonçalves, Ipuiuna, Itapeva, Munhoz, Pouso Alegre,
Sapucaí-Mirim, Senador Amaral, Senador José Bento,
Toledo
28. SANTA RITA DO Cachoeira de Minas, Careaçu, Conceição das Pedras,
SAPUCAI Conceição dos Ouros, Cordislândia, Heliodora, Natércia,
Pedralva, Santa Rita do Sapucai, São Gonçalo do
Sapucai, São João da Mata, São José do Alegre, São
Sebastião da Bela Vista, Silvianópolis, Turvolândia
29. SÃO LOURENÇO Alagoa, Baependi, Cambuquira, Carmo de Minas,
Caxambú, Conceição do Rio Verde, Itamonte,
Itanhandu, Jesuânia, Lambari, Olímpio Noronha, Passa
Quatro, Pouso Alto, São Lourenço, São Sebastião do Rio
Verde, Soledade de Minas
30. S. SEBASTIÃO Arceburgo, Cabo Verde, Guaranésia, Guaxupé, Itamogi,
DO PARAÍSO Jacui, Juruaia, Monte Belo, Monte Santo de Minas,
Muzambinho, Nova Resende, São Pedro da União, São
Sebastião do Paraíso, São Tomás de Aquino
31. VARGINHA Boa Esperança, Campanha, Campo do Meio, Campos
Gerais, Carmo da Cachoeira, Coqueiral, Eloi Mendes,
Guape, Ilicínea, Mons. Paulo, Santana da Vargem, São
Bento Abade, São Tomé das Letras, Três Corações, Três
Pontas, Varginha
32. FRUTAL Campina Verde, Carneirinho, Comendador Gomes,
Fronteira, Frutal, Itapagipe, Iturama, Limeira do Oeste,
Pirajuba, Planura, São Francisco de Sales
33. ITUIUTABA Cachoeira Dourada, Capinópolis, Gurinhatã, Ipiaçu,
Ituiutaba
34. UBERABA Água Cumprida, Campo Florido, Conceição das
Alagoas, Conquista, Uberaba, Veríssimo,
35. UBERLÂNDIA Araguari, Araporã, Canápolis, Cascalho Rico,
Centralina, Indianópolis, Monte Alegre de Minas, Prata,
Tupaciguara, Uberlândia
36. ARAXÁ Araxá, Campos Altos, Ibiá, Nova Ponte, Pedrinópolis,
Perdizes, Pratinha, Sacramento, Santa Juliana, Tapira
37. PATOS DE Arapuã, Carmo do Paranaíba, Guimarânia, Lagoa
MINAS Formosa, Matutina, Patos de Minas, Rio Paranaíba,
Santa Rosa da Serra, São Gotardo, Tiros
MICRORREGIÃO MUNICÍPIOS
38. PATROCÍNIO Abadia dos Dourados, Coromandel, Cruzeiro da
Fortaleza, Douradoquara, Estrela do Sul, Grupiara, Iraí
de Minas, Monte Carmelo, Patrocínio, Romaria, Serra do
Salitre
39. BOM Araujos, Bom Despacho, Dores do Indaiá, Estrela do
DESPACHO Indaiá, Japaraíba, Lagoa da Prata, Leandro Ferreira, Luz,
Martinho Campos, Moema, Quartel Geral, Serra da
Saudade
40. CAMPO BELO Aguanil, Campo Belo, Cana Verde, Candeias, Cristais,
Perdões, Santana do Jacaré
41. DIVINÓPOLIS Carmo Cajuru, Cláudio, Conceição Pará, Divinópolis,
Igaratinga, Itaúna, Nova Serrana, Perdigão, Santo
Antonio Monte, São Gonçalo Pará, São Sebastião do
Oeste
42. FORMIGA Arcos, Camacho, Formiga, Itapecerica, Pains, Pedra do
Indaiá, Pimenta
43. OLIVEIRA Bom Sucesso, Carmo da Mata, Carmópolis de Minas,
Ibituruna, Oliveira, Passa Tempo, Piracema, Santo
Antonio do Amparo, São Francisco de Paula
44. PIUM-I Bambui, Córrego Danta, Doresópolis, Iguatama,
Medeiros, Pium-i, São Roque de Minas, Tapirai, Vargem
Bonita
45. PARACATÚ Guarda Mor, João Pinheiro, Lagamar, Lagoa Grande,
Paracatú, Presidente Olegário, São Gonçalo do Abaeté,
Vazante
46. UNAÍ Arinos, Bonfinópolis de Minas, Buritis, Formoso, Unai
47. BOCAIUVA Bocaiuva, Engenheiro Navarro, Francisco Dumont
48. GRÃO MOGOL Botumirim, Cristália, Grão Mogol, Itacambira
49. JANAÚBA Espinosa, Jaíba, Janaúba, Mamonas, Mato Verde, Monte
Azul, Porteirinha, Riacho dos Machados
50. JANUÁRIA Icarai de Minas, Itacarambi, Januária, Manga, Matias
Cardoso, Montalvânia, Pedras de Maria da Cruz, São
Francisco, Urucuia
51. MONTES Brasília de Minas, Capitão Eneias, Claro dos Poções,
CLAROS Coração de Jesus, Francisco Sá, Juramento, Lontra,
Mirabela, Montes Claros, São João da Ponte, Ubaí,
Varzelândia
52. PIRAPORA Buritizeiro, Ibiaí, Jequitaí, Lagoa dos Patos, Lassance,
Pirapora, Riachinho, Santa Fé de Minas, São Romão,
Várzea da Palma
53. SALINAS Águas Vermelhas, Montezuma, Rio Pardo de Minas,
Rubelita, Salinas, São João do Paraíso, Taiobeiras
54. ALMENARA Almenara, Bandeira, Divisópolis, Felisburgo, Jacinto,
Jequitinhonha, Joaíma, Jordânia, Mata Verde,
Palmópolis, Rio do Prado, Rubim, Salto da Divisa, Santa
Maria do Salto, Santo Antonio do Jacinto
55. ARAÇUAÍ Araçuaí, Caraí, Coronel Murta, Itinga, Novo Cruzeiro,
Padre Paraíso, Virgem da Lapa
56. CAPELINHA Berilo, Capelinha, Carbonita, Chapada do Norte,
Francisco Badaró, Itamarandiba, Minas Novas,
Turmalina
57. NANUQUE Águas Formosas, Bertópolis, Carlos Chagas, Fronteira
dos Vales, Maxacalis, Nanuque, Serra dos Aimorés,
Umburatiba
58. PEDRA AZUL Cachoeira do Pajeú, Comercinho, Itaobim, Medina, Pedra
Azul
59. TEÓFILO Ataléia, Catuji, Frei Gaspar, Itaípe, Ladainha,
OTONI Malacacheta, Ouro Verde de Minas, Pavão, Poté, Teófilo
Otoni
60. AIMORÉS Aimorés, Alvarenga, Conceição de Ipanema, Conselheiro
Pena, Ipanema, Itueta, Mutum, Pocrane, Resplendor,
Santa Rita do Itueto
61. CARATINGA Alpercata, Campanário, Capitão Andrade, Coroací,
Divino das Laranjeiras, Engenheiro Caldas, Fernandes
Tourinho, Frei Inocêncio, Galiléia, Governador
Valadares, Itambacuri, Itanhomi, Jampruca, Marilac,
Matias Lobato, Nacip Raydan, Nova Módica, Pescador,
São Geraldo da Piedade, São José da Safra, São José do
Divino, Sobrália, Tumiritinga, Virgolândia
62. GOVERNADOR Alpercata, Capitão Andrade, Coroaci, Divino das
VALADARES Laranjeiras, Engenheiro Caldas, Fernandes Tourinho,
Frei Inocêncio, Galiléia, Governador Valadares,
Itambacuri, Itanhomi, Jampruca, Marilac, Matias Lobato,
Nacip Raydan, Nova Módica, Pescador, São Geraldo da
Piedade, São José da Safra, São José do Divino, Sobrália,
Tumiritinga, Virgolândia
63. GUANHÃES Braúnas, Carmésia, Coluna, Divinolândia de Minas,
Dores de Guanhães, Gonzaga, Guanhães, Materlândia,
Paulistas, Sabinópolis, Santa Efigênia de Minas, São João
Evangelista, Sardoá, Senhora do Porto, Virginópolis
64. IPATINGA Açucena, Antonio Dias, Belo Oriente, Coronel
Fabriciano, Ipatinga, Jaguaraçu, Joanésia, Marliéria,
Mesquita, Santana do Paraíso, Timóteo
65. MANTENA Central de Minas, Itabirinha de Mantena, Mantena,
Mendes Pimentel, São João do Manteninha
66. PEÇANHA Água Boa, Peçanha, Santa Maria do Suaçui, São José do
Jacuri, São Pedro do Suaçui, S. Sebastião do Maranhão

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