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Filoso a Medieval

Hellen Lira

A filosofia Medieval é a produção filosófica que ocorreu na Idade Média, na


Europa. Ela é principalmente caracterizada pela predominância de valores
religiosos, haja vista a grande influência da Igreja Católica no período, mas
havendo a tentativa de conciliá-los com a razão. Duas escolas filosóficas
destacaram-se: a Patrística e a Escolástica, consagrando nomes como Santo
Agostinho e São Tomás de Aquino, respectivamente.

Cronologicamente, esse período começou ainda na Antiguidade, mas é


comumente definido como a produção filosófica do período medieval

O raciocínio teológico da época utilizava muitos métodos


e técnicas dos lósofos antigos para re etir e sistematizar
a doutrina cristã. A loso a medieval buscou conciliar
duas áreas, até então, distintas: a razão cientí ca e a fé
cristã.

A loso a medieval abordava essencialmente os


problemas relacionados com a crença e a in uência de
Deus para a realidade. Além do desenvolvimento natural
de áreas como a lógica e ética.

Principais lósofos medievais


Na Idade Média, poucos pensadores se consideravam
lósofos e eram, na maioria, membros da igreja. Entre os
pensadores mais in uentes da época estão:

Santo Agostinho
Por toda sua carreira literária, Agostinho explorou a
Teoria da Iluminação Divina. Para ele, a mente
necessitava ser iluminada de fora, e todas as suas obras
faziam a rmações categóricas sobre a necessidade da
participação de Deus na vida humana.

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São Tomás de Aquino
Foi o responsável por conjugar a loso a aristotélica com
os ideais do cristianismo, dando origem ao chamado
“Tomismo”. As ideias de Tomás de Aquino foram tão
in uentes para o pensamento ocidental que grande parte
da loso a moderna tomou suas obras como ponto de
partida.

João Duns Escoto


Desenvolveu a Teoria da Univocidade do Ser, que
afastava a distinção entre essência e existência proposta
anteriormente por Tomás de Aquino. Para Escoto, é
impossível que se conceba qualquer coisa sem que isso
implique na sua existência.

Guilherme de Ockham
Guilherme de Ockham foi um teólogo e frade franciscano
considerado o precursor do nominalismo.Ockham, entre
outras ideias, negava a existência de objetos abstratos e
dos chamados universais, conceito oriundo da metafísica
que de ne tudo o que está presente em diversos lugares
e momentos distintos.

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