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Filosofia - Aluno 1074 EMANUEL FREITAS

Esse boi baseia-se totalmente no que ele falou, então, se algo tiver meio confuso de entender, me carteia ou vê lá no drive
(Filosofia – Resumo Geral), lá tá tudo explicado e ele se baseia 100% nos slides.

Os tópicos não estão na ordem que ele colocou, estão na ordem das aulas/slides/cronológica pra fazer mais sentido.

* Tópicos que não são objetivos, por isso eu botei uma porrada de coisa neles.

BOIS (3º PP)


1) Origens da filosofia medieval*
• Na Idade Média ocorreu um intenso sincretismo entre o conhecimento clássico e as crenças religiosas.
• Os valores cristãos norteavam a base cultural da Idade Média → Predomínio de temas religiosos.
• Leitura dos primeiros pensadores cristãos sobre a filosofia grega → Seletiva.
o Eles tomavam aquilo que era compatível com o cristianismo.
• Construção da doutrina cristã → resultado do trabalho dos padres da Igreja e outros expoentes eclesiásticos.

2) Relação entre filosofia e cristianismo*


• Com os ataques dos povos bárbaros ao Imp. Rom. do Ocidente → Desenvolveu-se uma nova estruturação da
vida social europeia.
• Em meio a todas as mudanças, a Igreja Católica conseguiu manter-se como instituição social e:
o consolidou sua organização e difundiu sua doutrina;
o incorporou e preservou muitos elementos da cultura greco-romana;
o passou a exercer importante papel político na sociedade medieval;
o agiu como conciliadora entre elites dominantes e conquistou enorme quantidade de bens materiais.
• No plano da cultura, a configuração do quadro intelectual passou a ter a fé cristã como pressuposto de toda
vida espiritual → Isso marcou todo pensamento filosófico produzido nesse período.

 O cristianismo é uma religião que surgiu no interior do Império Romano, no ano 1, a partir dos seguidores de
Jesus Cristo. O seu desenvolvimento inicial ocorreu juntamente com a edificação da Igreja Católica.
 Devido à influência da filosofia grega entre as autoridades e as camadas mais cultas da população de Roma,
parte da doutrina cristã integra elementos de diversas correntes do pensamento grego.
 As principais concepções gregas absorvidas p/ cristianismo vieram das escolas helenísticas e greco-romanas.

3) 5 propriedades da filosofia medieval


➢ As propriedades da filosofia cristã:
A. conta de proposições susceptíveis de demonstração natural;
B. jamais irá opor-se às verdades de fé presentes na Sagrada Escritura e formuladas pela Igreja;
C. norteia-se pela tradição;
D. tende, quase sempre, a fazer uma seleção entre os seus problemas;
E. manifesta forte tendência sistematizadora.

4) Fases da filosofia medieval (e filósofos que se destacaram)


Fase 1 - Padres Apostólicos → Paulo de Tarso.
Fase 2 - Padres Apologistas → Orígenes, Justino e Tertuliano.
Fase 3 - Patrística → Santo Agostinho.
Fase 4 - Escolástica → Tomás de Aquino.

5) Características da Patrística*
• A partir do séc. IV, os primeiros padres da Igreja elaboraram diversos textos sobre a revelação e a fé cristã,
cujo conjunto era chamado de Patrística – por ter sido escritos principalmente por grandes padres da Igreja.
• A filosofia patrística – inspirada na filosofia greco-romana – tentou munir a fé de argumentos racionais.
o Ou seja, buscou a conciliação entre o cristianismo e o pensamento pagão.

6) Filósofo que se destacou na Patrística


• Aureliano Agostinho, o Santo Agostinho foi o principal expoente/representante, reconhecido como santo pela
Igreja Católica.
7) Influências de Santo Agostinho
• Professor de retórica, aquele que se tornaria bispo de Hipona despertou para a filosofia com a leitura de Cícero,
orador e político romano.
o Posteriormente, recebeu influências do maniqueísmo, doutrina persa que afirmava ser o universo
dominado por dois grandes princípios opostos... (Bem e o Mal, Deus e o Diabo, Alma e o Corpo...)
o Mais tarde, insatisfeito com o maniqueísmo, Agostinho passou a lecionar em Roma e, posteriormente,
em Milão. Nesse período entra em contato com o ceticismo e depois com o neoplatonismo.
• Agostinho enfrentou uma grande crise existencial. Nesse período sentiu-se atraído pelas pregações de Santo
Ambrósio, bispo de Milão. Pouco tempo depois converteu-se ao cristianismo e tornou-se seu grande defensor
para o resto da vida.

8) Principais obras de Santo Agostinho


• Suas obras mais famosas são: Confessiones (Confissões), autobiografia escrita em 13 tomos, e as
Retractaciones, obra em dois livros, onde o autor retrata os erros que pra ele existem nas suas obras
anteriores.

9) Artes liberais
• Artes liberais é o termo que define a metodologia de ensino utilizado na Idade Média. Artes liberais são um
modelo romano que foi utilizado nas escolas ligadas às instituições católicas, fundadas por Carlos Magno.

10) Trivium e Quadrivium


• As matérias ensinadas nas instituições ligadas às instituições católicas (mosteiros) faziam parte dos
chamados:
o Trivium (GRAMÁTICA, RETÓRICA E DIALÉTICA/LÓGICA) e
o Quadrivium (GEOMETRIA, ARITMÉTICA, ASTRONOMIA E MÚSICA).
▪ Todas eram submetidas à Teologia.
11) Filósofos árabes
• Avicena (Uzbequistão) e Averróis (Espanha).
• Antes da descoberta das obras de Aristóteles em grego, apenas era conhecida uma parte, vinda das traduções
e comentários feitos pelos filósofos árabes.

12) Relação Fé x Razão


• No período escolástico, a busca de harmonização entre a fé cristã e a razão manteve-se como problema básico
de especulação filosófica. Consequentemente, havia divergências sobre a “essência” do pensamento deles,
havendo esses três “modos” de pensar sobre a relação Fé x Razão.
a. Confiança perfeita na harmonização; → As duas sempre juntas
b. Harmonização parcial; (destaque para as obras de Tomás de Aquino.) → Cada um em seu quadrado, mas tinham harmonia
c. Disputas que realçam as diferenças. → Ou era uma ou outra

13) Questão dos universais


• Relação entre a palavra e a coisa.
o Rosa é o nome de uma flor. Quando a flor morre, a palavra rosa continua existindo. Nesse caso, a palavra fala de
algo inexistente, de uma ideia geral. Por que isso acontece? O que seria mais importante? A existência dela ou o
nome dela? → Essa relação entre a palavra e a coisa aborda esses questionamentos.

14) Características da Escolástica *


• Buscou a sistematização da filosofia cristã, sobretudo da filosofia de Aristóteles, com destaque para Tomás de
Aquino.
• O ambiente cultural das escolas/mosteiros (e posteriormente, das universidades – séc. XI) permitiu o
desenvolvimento de uma produção filosófico-teológica denominada escolástica (palavra derivada de escola).
• Inicialmente, sob influência platônica e neoplatônica, a partir do séc. XIII, o aristotelismo marca profunda e
definitivamente o pensamento escolástico (devido a descoberta das obras e traduções para o latim do
estagirita).
• Traço fundamental da filosofia medieval, a escolástica promoveu significativos avanços no estudo da lógica
(quadrado lógico e o início da questão dos universais).
15) Filósofo que se destacou na Escolástica
• Tomás de Aquino nasceu em Roccasecca, no Reino de Nápoles, Sul da Itália.
• Proclamado pela Igreja Católica como Doutor Angélico e Doutor por Excelência.
o O tomismo teve o objetivo de não contrariar a fé; para isso empenhou-se em organizar um conjunto
de argumentos para demonstrar e defender as revelações do cristianismo.
• Tomás revive em grande parte o pensamento aristotélico em busca de argumentos que explicassem os
principais aspectos da fé cristã. Usa a filosofia aristotélica para encontrar soluções para os problemas
teológicos.

16) Principal obra de Tomás de Aquino


• A principal obra de São Tómas de Aquino é “Suma Teológica”

 Não achei sobre isso no slide, então peguei do google

17) Princípios Aristotélicos usados por São Tomás de Aquino


• Retomando as ideias de Aristóteles sobre o ser e o conhecimento, Tomás de Aquino enfatiza a importância
da realidade sensorial, destacando uma série de princípios considerados básicos.

1. Princípio da não contradição → (o ser é ou não é) não existe nada que possa ser e não ser ao mesmo tempo
e sob o mesmo ponto de vista. (ex: é impossível que um homem tenha 2m de altura e não tenha 2m de altura ao mesmo tempo.)

2. Princípio da substância → na existência dos seres podemos distinguir a substância (a essência de uma coisa,
o que ela é) e o acidente (a qualidade não essencial, acessória do ser).

3. Princípio da causa eficiente → todos os seres que captamos pelos sentidos são seres contingentes, isto é, não
há uma causa eficiente (criador) de suas existências. Logo, para existir, o ser contingente depende de outro
ser que representa sua causa eficiente, chamado de ser necessário. (há a necessidade de um criador)

4. Princípio da finalidade → todo ser contingente existe em função de uma finalidade, de uma “razão de ser”.
Enfim, todo ser contingente possui uma causa final. (finalidade)

5. Princípio do ato e da potência → todo ser contingente possui duas dimensões: o ato e a potência. O ato
representa a existência atual do ser, aquilo que ele é. A potência representa a capacidade real do ser, aquilo
que não se realizou, mas pode se realizar, aquilo que ele pode ser.

• Tomás de Aquino empreende uma sistematização da doutrina cristã apoiando-se em boa medida na filosofia
aristotélica, embora combinada com diversos elementos estranhos ao aristotelismo:
o O conceito de criação do mundo;
o A noção de um Deus único;
o a ideia de que o vir a ser (passagem da potência ao ato) não é autodeterminado, mas procede de
Deus.

18) Ser e essência em Deus e nas criaturas*


• A novidade trazida por Tomás de Aquino é a distinção entre: O SER (ou existência) e A ESSÊNCIA (mais
importante, central);
▪ Metafísica divide-se em: o Ser em geral (Ф) e o Ser Pleno (Ɵ).
o Para Tomás, em todas as criaturas O SER (ou existir) é diferente de sua ESSÊNCIA.
• Deus é o único ser realmente pleno no qual O SER (ou existir) e a ESSÊNCIA se IDENTIFICAM.
• Deus é Ato puro; não há o que realizar em Deus, pois ele é completo.
• Para Tomás → Deus É Ser e o mundo TEM Ser.
• Deus é o SER QUE EXISTE COMO FUNDAMENTO da realidade das outras essências, as quais PARTICIPAM de
seu Ser.
• Nas criaturas, O SER É DIFERENTE DA ESSÊNCIA, pois são seres não necessários.
19) 5 provas da existência de Deus para Tomás de Aquino
• Tomás propõe cinco vias como provas da existência de Deus fundamentadas na existência do mundo e na
experiência (provas a posteriori).
• A ideia básica é a de que, se existe o efeito (o mundo), existe a causa (um ser transcendente, Deus).
1. Primeiro Motor (Movimento); → há um primeiro ser movente que não seja movido por nenhum outro; um
ponto de partida para tudo, que faça tudo “rodar” / funcionar. Esse primeiro motor é Deus.

2. Causa Eficiente; → existe uma primeira causa eficiente (criador), responsável pela sucessão de eventos. Essa
causa primeira é Deus.

3. Ser Necessário e Ser Contingente; → há um ser que sempre existiu, um ser absolutamente necessário, que
não tenha fora de si a causa de sua existência, mas ao contrário, que seja a causa da necessidade de todos os
seres contingentes. Esse ser necessário é Deus.

4. Graus de Perfeição; → existe um ser com o máximo de bondade, de beleza, de poder, de verdade, sendo um
ser máximo e pleno: Deus

5. Finalidade do Ser. → existe algum ser inteligente que dirige todas as coisas da natureza para que cumpram
seu objetivo/finalidade. Esse ser é Deus.

20) Acontecimentos históricos que marcaram o final da filosofia medieval


• Grandes acontecimentos históricos ocorreram na Europa nos séculos XII e XIV. Tais fatos marcaram o fim da
Idade Média, coincidindo com o questionamento do pensamento tomista.
1. A Guerra dos 100 anos;
2. A epidemia da peste negra;
3. A cisma/separação entre as Igrejas do ORI. e OCI. (Ig. Cat. Romana ↓ a influência e perde poder sobre todos);
4. A criação de novas universidades que iniciaram o desenvolvimento de questões relativas às ciências
naturais e o processo de autonomia da filosofia em relação a teologia;
5. A queda do Império Bizantino com a tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos.

21) Filósofo destaque do período pós-escolástico (pós-tomista)


• Entre os filósofos mais significativos desse período estão os ingleses Roberto Grosseteste e Roger Bacon.
• Guilherme de Ockham, considerado como o representante mais eminente da escola nominalista.
o Teve grande destaque na 4ª Fase da Escolástica, no período da Crise do império e da igreja.

 O capelão citou esses três, mas o mais fodão foi o Guilherme, tem até aql parada da navalha (mais tarde vai ser explicado).

22) Navalha de Ockham

• A Navalha de Ockham: “é tolice se fazer com


mais o que se pode fazer com menos – deve-se
preferir a explicação mais simples”.
• Faça o fácil!

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