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INSTRUÇÕES DE USO

APARELHO DE ANESTESIA RAZIEL

RWR Indústria e Comércio de Equipamentos Hospitalares Ltda.


Rua Guanabara, 39 – Brasílio Machado – São Paulo-SP / CEP 04288-090
Tel.: 5061-4651.
ÍNDICE

Capítulo Página
Apresentação 3
Introdução 3
Anestésicos gerais 3
Anestesia inalatória 4
Características técnicas 5
Operação e manuseio do equipamento 8
A - Indicação dos controles externos 8
-Alarmes 8
-Rotâmetro 8
-Respirador 8
-Vaporizador universal 9
B Indicação do componentes internos 9
C Intrucões de uso 10
-Rotâmetro 10
-Vaporizador universal 10
-Respirador 10
-Ligando o aparelho ao paciente 11
Sistemas inalatórios 12
-Sistema aberto 12
-Sistema semi-aberto 13
-Sistema semifechado 13
-Sistema fechado 13
-Valor da mistura em circuito aberto “VM” (Fluxo) 14
D Precauções 14
E Manutenção preventiva e corretiva 14
F Esterilização e desinfecção 15
Certificado de garantia 16

IMPORTANTE: Antes de utilizar seu aparelho de anestesia leia atentamente as instruções


contidas neste manual.
APARELHO DE ANESTESIA RAZIEL

MANUAL DE INSTRUÇÕES

APARELHO DE ANESTESIA

APRESENTAÇÃO
Parabéns, você acaba de adquirir um aparelho RWR, produzido de acordo com as mais recentes normas técnicas
nacionais e internacionais para equipamentos de anestesia. Tão importante quanto adquirir um aparelho com tecnologia
de ponta é compreender o seu funcionamento, para obter o máximo proveito e desempenho de seus recursos.
Lendo atentamente este manual você assimilará, de forma simples e prática, os passos de montagem, regulagens
gerais, utilização e cuidados para seu aparelho de anestesia.
Conserve bem este manual, mantenha-o sempre à mão para futuras consultas e aproveite o máximo que seu
equipamento RWR vai lhe proporcionar, em seu dia-a-dia profissional.

INTRODUÇÃO
Antes de 1846, a cirurgia era utilizada apenas como último recurso. Técnicas assépticas e a prevenção de infecções
eram quase que desconhecidas, e a falta de anestesia satisfatória constituía grande obstáculo. Devido a todos esses
fatores, tentavam-se poucas operações e a mortalidade era freqüente.
O éter dietílico, apesar de ser pouco utilizado hoje em dia, foi o primeiro anestésico ideal, e caiu em desuso por ser
altamente volátil e inflamável.
A invenção do primeiro aparelho de anestesia de que se tem notícia foi atribuída ao estudante de medicina Willian
Thomas Green Morton (1819-1868).
Em 16 de outubro de 1846, no anfiteatro do Hospital Geral de Massachussetts, na cidade americana de Boston,
Morton apresentou a seu professor John Warren e a outros colegas, um aparelho composto de um recipiente de vidro
com bocal de madeira pelo qual se inalavam vapores de éter. Um paciente, com tumor no pescoço foi submetido ao
aparelho de Morton e, em pouco tempo, adormeceu. Sem esboçar qualquer reação seu tumor foi extraído por Warren
para espanto de todos. Esta tinha sido a primeira demonstração bem sucedida de uma anestesia, o que abriria caminho
para um avanço significativo das cirurgias de uma forma geral.

ANESTÉSICOS GERAIS

O estado de anestesia geral induzida através de drogas, caracteriza-se pela ausência da percepção de todas as
sensações. As profundidades de anestesia apropriadas para conduzir os procedimentos cirúrgicos podem ser atingidas
com ampla variedade de drogas, que isoladamente, ou mais freqüentemente, em associações. Os anestésicos gerais
podem ser administrados por diversas rotas, porém a administração por via intravenosa ou por inalação é preferida,
porque a dose e o tempo de ação são mais previsíveis.
Um anestésico geral inalatório ideal seria caracterizado por:
1) Indução rápida e agradável da anestesia e igual recuperação;
2) Alterações rápidas na profundidade da anestesia;
3) Relaxamento adequado dos músculos esqueléticos;
4) Ampla margem de segurança;
5) Ausência de efeitos tóxicos ou outras propriedades adversas em doses normais. A margem de segurança das
drogas inalatórias tornou-se um problema menor, uma vez que se pode administrar concentrações mais baixas do
anestésico, em associação com complementos intravenosos úteis. A incidência de efeitos adversos é, portanto, o fator
principal que determina, atualmente, a aceitabilidade de uma droga anestésica geral. Os anestésicos gerais inalatórios
em uso corrente são o óxido nitroso, o halotano, o sevoflurano, o enflurano e o isoflurano. O composto inorgânico óxido
nitroso (N2O) é gás a temperatura e pressão ambiente enquanto os outros quatro são líquidos orgânicos voláteis.
ANESTESIA INALATÓRIA
A anestesia inalatória pode ser definida como a produção da anestesia geral mediante a administração de agentes
anestésicos através do sistema pulmonar.
Como decorrência da administração por inalação são modificadas as proporções e pressões parciais dos vários
constituintes do ar, à medida que o agente anestésico vai sendo introduzido.Todas as técnicas inalatórias possuem
quatro características comuns:
1) Fonte de oxigênio;
2) Meios para a eliminação de dióxido de carbono;
3) Dispositivos para confinar o gás ou vapor anestésico;
4) Vaporizador para anestésicos líquidos (voláteis).
Com tais dispositivos, o anestesista é capaz de enviar quantidades controladas de gases anestésicos e de oxigênio
através de fluxômetros precisos e, com o uso de vaporizadores especiais, é possível adicionar o vapor de líquidos
anestésicos voláteis à corrente de gás. A mistura de oxigênio e agentes anestésicos e em seguida, liberada para um
circuito respiratório para que ocorra a administração por inalação.
CARACTERISTICAS TÉCNICAS

Altura: 1300mm;
Largura: 500mm;
Profundidade: 500mm;
Peso: ± 35Kg;
Pressão de alimentação dos gases: 4Kgf/cm²(392,3Kpa);
Ar comprido: Alimenta o ventilador;
Oxigênio: escala 1 a 8 l/min;
Óxido nitroso: escala de 1 a 8 l/min;
Ventilador: Capacidade de 1000ml ciclado a tempo, volume e a pressão (opcional fole de 350 e 1600ml).

APARELHO DE ANESTESIA RAZIEL


Ao receber o aparelho de anestesia Raziel você receberá uma caixa fechada, nela se encontra o aparelho de
anestesia e uma outra caixa com os acessórios.

O aparelho de anestesia raziel se divide nos seguintes módulos principais:

A) Móvel:
Conjunto modular fabricado em estrutura de perfil retangular com pintura eletrostática a pó composto de:

1- Base com quatro rodízios com freios nas rodas traseira;


2- Apoio para os pés;
3- Gaveteiro com uma gaveta e mesa de trabalho;
4- Trilho telescópico resistente com curso para abertura total da gaveta;
5- Prateleira superior para o alojamento de monitores;
6- Duas saídas auxiliares de O2 ;
7- Saída da mistura O2, N2O e halogenados (fluxo diluente);
8- Duas tomada.

B)Rotâmetro:
Rotâmetro integrado ao móvel destinado a controlar o fluxo de O2 e N2O, é composto de:

1- Entrada de óxido nitroso;


2- Entrada de oxigênio;
3- Tubo medidor de fluxo de óxido nitroso;
4- Tubo medidor de fluxo de oxigênio;
5- PH-25 Dispositivo que não permite administrar misturas hipóxicas mantendo concentração minima de 25% de
oxigênio na mistura;
6- Servomático de pressão que corta o fluxo de óxido nitroso quando a pressão de oxigênio cai abaixo de
2Kgf/cm² ((196,133Kpa);
7- Alarme de baixa pressão de oxigênio com sinal áudio visual (aciona com pressão abaixo de
2Kgf/cm²(196,133Kpa));
8- Tubulação interna com cores diferentes para cada gás;
9- Botão de oxigênio direto
10- Válvula reguladora de pressão interna para oxigênio e óxido nitroso.
11- Bateria 9V

C)Respirador Pneumático:
Respirador pneumático integrado ao móvel composto de:

1- Entrada de ar comprimido;
2- Válvula reguladora de pressão interna;
3- Módulo integrado de comando pneumático;
4- Chave liga desliga pneumática;
5- Botão de fluxo;
6- Botão de pressão endotraqueal máxima;
7- Fole de 1000ml (350 ou 1600 opcional);
8- Haste de regulagem do volume;
9- Fole recambiável;
10- Saída paciente
11- Manômetro de pressão endotraqueal;
12- Alarme de baixa pressão endotraqueal;

D)Absorvedor de CO2:
Filtro de cal sodada com suporte para adaptação ao móvel de anestesia, composto de:

1- Válvula inspiratória;
2- Válvula expiratória;
3- Válvula de alivio;
4- Suporte para balão;
5- Entrada para gases frescos;
6- Entrada do ventilador;
7- Cânister (1000g);
8- Saída para circuito respiratório;
9- Sistema de saturação de cal iniciado pela base inferior.

E) Acessórios Fornecidos junto com o aparelho:


1- Conector Y;
2- Cotovelo;
3- Valvula unidirecional com saida p/ tubo proximal
4- Mascara de anestesia;
5- Fluxômetro de O2;
6- Aspirador venturi de O2;
7- Adaptador de O2 para ar comprimido.
INSTRUÇÕES DE MONTAGEM
O cliente receberá um aparelho embalado em uma única caixa fechada. Porém algumas partes do equipamento
são destacadas e embaladas separadamente para evitar possíveis avarias no transporte. Para montagem sigas as
instruções e as imagens abaixo:
1- Posicione-se na face posterior da máquina.
2- Localize os três pontos de alimentação de gases na caixa do aparelho.
3- Conecte as mangueiras de oxigênio, oxido nitroso e ar comprimido nos pontos correspondentes da caixa e
conecte a outra extremidade nos pontos de gases correspondentes da rede. Não há a necessidade de usar reguladores
de pressão, pois os mesmos já são incorporados no aparelho. Caso não haja rede de gás canalizado, a alimentação
pode ser feita por cilindro utilizando o regulador de pressão RWR ou similar.

Face frontal
2

1 5
Face posterior

3
6
1 2 3 4

1- Fole recambiável
2- Prateleira superior
3- Bloco rotâmetro respirador
4- Gaveta
5- Vaporizador
6- Filtro de cal sodada

1- Entrada de oxigênio
2- Entrada de oxido nitroso
3- Entrada de ar comprimido
OPERAÇÃO E MANUSEIO DO EQUIPAMENTO

Inspeção e instruções de uso:


ATENÇÃO: Sempre siga as instruções contidas na rotina de inspeção na lateral do equipamento antes de
utiliza-lo.

A - Identificação dos controles externos:

1- Alarmes: Localizados na parte frontal do aparelho


servem para indicar situações anormais do equipamento.
10
Baixa pressão de O2: Alarme áudio visual acionado quando
a pressão da rede cai abaixo de 2Kgf/cm² e permanece ativo
até a pressão de O2 voltar ao normal enquanto houver pressão
residual na rede. Enquanto o equipamento não está conectado 6 1
da rede de gases o alarme permanece desligado

Baixa pressão endotraqueal: Alarme áudio visual acionado 7


quando a pressão endotraqueal não ultrapassa 10cm/H2O
durante 20 segundos. Enquanto o equipamento não está
conectado da rede de gases o alarme permanece desligado. 4
8
Teste: Aperte para testar o funcionamento dos alarmes.
9
Alarme pausa: Pausa os alarmes durante um minuto. 5
2 3
Rotâmetro: Localizado na parte frontal do aparelho é usado
para controlar o fluxo de oxigênio e óxido nitroso.

Coluna de fluxo e escala de oxido nitroso: Mede o fluxo de óxido nitroso em litros por minuto, sua escala vai de
0,2 a 8 l/min, a vazão deve ser lida no meio da esfera.

Coluna de fluxo e escala de oxigênio: Mede o fluxo de oxigênio em litros por minuto, sua escala vai de
0,2 a 8 l/min, a vazão deve ser lida no meio da esfera.

2- Botão de óxido nitroso: Controla e regula o fluxo de óxido nitroso destinado ao paciente e a vaporizar o
agente anestésico. O fluxo de oxido nitroso só é vinculado ao fluxo de oxigênio através de um sistema de proteção
hipóxica, o fluxo de oxido nitroso só é ativado quando o oxigênio está ativo e não é maior do que 75% do total da
mistura de oxigênio com oxido nitroso.

3- Botão de oxigênio: Controla e regula o fluxo de oxigênio destinado ao paciente e a vaporizar o agente
anestésico.

4- Botão de O2 direto: Ao ser acionado libera um fluxo de oxigênio direto ao paciente, o fluxo direto se mantém
acionado enquanto for pressionado o botão. Este fluxo de oxigênio não passa pelo vaporizador, portanto não
carrega o agente anestésico diluído.

Proteção dos botões: Proteção destinada a evitar que os valores regulados sejam acidentalmente alterados.

Saída comum de gases: Localizada na lateral do aparelho abaixo do fole, e pela saída comum de gases que a
mistura gasosa do oxigênio, oxido nitroso e halogenado é disponibilizada.

Ventilador: Comandos localizados na parte frontal do aparelho controla a ventilação mecânica do paciente.

5- Chave liga-desliga: Chave pneumática liga ou desliga o ventilador.

Entrada do manômetro: Localizada na lateral do aparelho abaixo do fole, liga o tubo proximal que monitora a
pressão endotraqueal do paciente. Para conexão correta utilize as figuras do capitulo SISTEMAS INALATÓRIOS.

6- Manômetro de pressão endotraqueal: Localizado na parte frontal do aparelho, indica a pressão endotraqueal
gerada durante a ventilação.

7- Botão de pressão endotraqueal: Controla a pressão endotraqueal máxima, aumentando quando girado no
sentido horário. Ao atingir a pressão regulada termina o ciclo inspiratório.

8- Botão de tempo inspiratório: Controla tempo de descida do fole, aumentando quando girado no sentido
horário. Ao atingir o tempo regulado termina a fase inspiratória.

9- Botão de tempo expiratório: Controla o tempo de pausa expiratória, aumentando quando girado no sentido
horário.
Ao atingir o tempo regulado inicia-se a fase inspiratória.

10- Haste de ciclagem: Controla o volume que o fole desloca durante a fase inspiratória. Para regular solte a
porca da haste, ajuste até o volume desejado marcado na campânula do fole e aperte novamenmte a porca.

Campânula e fole: Responsavel pela ventilação mecânica gerando pressão endotraqueal na descida enviando a
mistura gasosa aos pulmões.

Entrada paciente: Quando o fole sobe ele aspira os gases frescos por esta entrada e ao descer manda estes gases
para o circuito respiratório, esta entrada está ligada a entrada do balão.

Conexão do balão: Serve como entrada de ar atmosferico que pode ser usado em um sistema
aberto com mistua
2 1
Ar / O2 /Halogenado, para conectar o balão durante a ventilação e como escape do excesso da
gás.

Vaporizador universal: O vaporizador tem a capacidade de transformar o anestésico


liquido em vapor. A fonte de energia para esta transformação é o fluxo diluente
proveniente dos rotâmetros. Vaporiza acima de 200ml/min.
Funil de abastecimento: Desconecte para abastecer o vaporizador. 3
Regulador de fluxo de borbulhamento: Gire o botão para regular o fluxo de borbulhamento
Escala de 10-100ml: Marca o fo volume de anestesico liquido dentro do recipiente.

B - Indicação dos componentes internos:

Sistema de proteção hipóxica (pH-25): Sistema de segurança que não permite administração de oxigênio abaixo
de 25%, o fluxo de óxido nitroso fica subordinado ao fluxo de oxigênio.

Válvulas reguladoras de pressão: Mantêm a pressão de alimentação dos gases estabilizada.

Servomático de pressão de N2O: Corta o fornecimento de oxido nitroso quando a pressão de oxigênio for menor
que 2Kgf/cm².

Placa de circuito eletrônico dos alarmes: Controla o funcionamento dos alarmes do Respirador e do Rotâmetro.
Alimentada com bateria de 9V.

Sensor de pressão dos alarmes: Envia os sinais de alarme de pressão para a placa de circuito eletrônico.
Válvula de descarga do fole: Escape do gás que movimenta o fole.
Conexão da traquéia para o bloco paciente: Liga o fole ao bloco de saída do paciente.
Entrada de fluxo para movimentar o fole: Este conector recebe uma mangueira conectada diretamente do botão
de tempo inspiratório do painel para movimentar o fole.
Traquéia do bloco do paciente: Liga a conexão do fole à conexão do paciente.
C - Instruções de uso:

ROTÂMETRO

Principio de funcionamento do Rotâmetro:


O rotâmetro tem como finalidade regular o fluxo de gases que diluirão o agente anestésico, os gases entram no
aparelho através das conexões de oxigênio e óxido nitroso, passam pelos seus respectivos reguladores de pressão e
entram na válvula ph, na válvula ph é feito o controle da proporção de 25% de O2 e 75% de N2O máximo. Da
válvula ph os gases seguem para a agulha que controla o fluxo de gases de acordo com a regulagem desejada, os
gases então passam pelos tubos do rotâmetro onde é feita a leitura da vazão em l/min, são misturados e seguem
para o vaporizador universal.

Regulagem do Rotâmetro:
Para regular o rotâmetro utilize os botões de O2 e N2O girando no sentido horário até atingir o fluxo desejado,
atenção para a regulagem do fluxo de N2O que está vinculado ao fluxo de O2 numa proporção de 25% de O2 e
75% de N2O máximo.

VAPORIZADOR UNIVERSAL

Principio de funcionamento do vaporizador universal:


O vaporizador universal tem como finalidade vaporizar o agente anestésico utilizando o fluxo diluente fornecido
pelo rotâmetro, o fluxo diluente entra no vaporizador e parte dele vai para a câmera de borbulhamento e o restante
passa direto, este fluxo que vai para a câmera de borbulhamento é controlado através do regulador de fluxo de
borbulhamento. O fluxo de borbulhamento depois de passar pelo reservatório e vaporizar o agente anestésico se
junta novamente ao restante do fluxo que passa direto pelo vaporizador e segue para a saída paciente.

Regulagem do vaporizador universal:


Para regular o vaporizador universal utilize o regulador de fluxo de borbulhamento, o borbulhamento pode ser
visualizado dentro de um tubo que fica dentro do reservatório, gire o regulador de fluxo de borbulhamento até
atingir o efeito desejado.

RESPIRADOR

Principio de funcionamento do Respirador:


O respirador tem com finalidade fazer a respiração artificial do paciente durante a anestesia. O fluxo de gás entra
no equipamento através de uma válvula pneumática. Esta válvula funciona por meio de um sinal enviado pelo
módulo pneumático, este sinal é determinado de acordo com a programação do anestesista que escolhe os valores
de freqüência respiratória ajustando o tempo inspiratório, tempo expiratório e pressão endotraqueal. Na fase
inspiratória a válvula pneumática abre liberando o fluxo de gás que pressiona o fole para baixo, então a mistura de
gases que está no interior do fole é enviada ao paciente. Na fase expiratória a válvula pneumática fecha cortando o
fluxo de gás. Então o fole volta a posição inicial por meio de um sistema mecânico.

Regulagem do Respirador:

-Ciclagem a volume:
Ligue o Ventilador;
Posicione a haste de ciclagem até o volume desejado;
Regule a pressão máxima em 80cmH2O (máximo do botão);
Selecione o tempo inspiratório no botão correspondente;
Selecione o tempo expiratório no botão correspondente;
-Ciclagem a pressão:
Ligue o ventilador;
Regule a pressão máxima no valor desejado;
Levante a haste de ciclagem ao máximo;
Regule o tempo inspiratório desejado no botão correspondente.
Regule o tempo expiratório desejado no botão correspondente.

Regulagem de pressão:
Monte o circuito respiratório, no lugar do paciente conecte um balão;
Regule o tempo inspiratório no máximo;
Regule o tempo expiratório no máximo;
Regule a pressão máxima no mínimo;
Infle o balão o balão utilizando o botão O2 direto;
Ligue o ventilador;
Verifique no manômetro a pressão máxima gerada, o fole volta quando a pressão máxima é atingida;
Para regular aumente a pressão máxima até que o fole retorne quando for atingida a pressão desejada;
SISTEMAS INALATÓRIOS

Sistema aberto

Definição: O sistema aberto de anestesia é definido


como a técnica em que o agente anestésico é
introduzido nas vias respiratórias do paciente tendo o
ar atmosférico como veículo e diluente.

Sistema aberto com reservatório: não tem acesso


ao ar atmosférico na inspiração, somente na expiração,
este sistema possui reservatório para o agente
anestésico ocorrendo a reinalação.

Sistema aberto sem reservatório: Neste sistema a


via respiratória tem acesso ao ar atmosférico tanto na
inspiração como na expiração e não há reservatório
para o agente anestésico; não ocorre a reinalação.

Vantagens e desvantagens do sistema aberto: A


simplicidade do equipamento e da técnica são as
principais vantagens. Em geral é difícil a administração
de hiperdosagens dos agentes anestésicos, ao contrário
do que ocorre na técnica dos sistemas fechados.
Há, portanto, uma larga margem de segurança. É
obvia a adaptabilidade a condições de operações
rudimentares. Por outro lado, é relativamente difícil
manter a concentração do anestésico dentro de uma
uniformidade e continuidade. O fluxo diluente deve ser
equivalente ao volume minuto que está sendo enviado
ao paciente pelo respirador; não há reinalação.
Nos dias quentes pode ser impossível atingir a
concentração de vapor necessária para a anestesia e a
aplicação imprópria do equipamento compromete
prontamente a concentração de oxigênio. Há muita
perda e o perigo de incêndio pode ocorrer quanto ao
uso de anestésicos inflamáveis. A técnica permite que o
paciente inale uma atmosfera que é ao mesmo tempo
fria e irritante.
Sistema semi-aberto

Definição: São aqueles em que o sistema respiratório


do paciente está aberto para a atmosfera, tanto na
inspiração como na expiração. O ar atmosférico atua
tanto carregando como diluindo o agente anestésico.
Neste sistema não há bolsa de mistura para prover a
inspiração do paciente, deve-se então utilizar fluxo
diluente de aproximadamente 2 l/m evitando assim a
diluição da mistura com o ar ambiente. Tal método
proporciona maiores concentrações de gases ou
vapores anestésicos, porém ao mesmo tempo diminui a
entrada de oxigênio. A complacência deste sistema é de
15 ml/cmH2O.

Sistema semifechado

Definição: Pode-se definir o sistema semifechado de


anestesia como aquele no qual o sistema respiratório
do paciente na inspiração está completamente isolado
da atmosfera. Um reservatório é destinado a prover a
inspiração do paciente. Na exalação, o excesso de
gases escapa para a atmosfera através de uma válvula.
Se o escape dos gases expirados é total, o sistema é
completamente sem reinalação. Se apenas uma parte
dos gases escapa, estabelece-se um sistema de
reinalação parcial.
Vantagens: Tal método proporciona maiores
concentrações de gases ou vapores de anestésico,
porém ao mesmo tempo diminui a entrada de oxigênio.

Sistema fechado

Definição: São aqueles sistemas em que a inspiração e


a expiração do paciente não estão ligadas diretamente a
atmosfera. Existe para todos os sistemas a
possibilidade de reinalação, exceto o sistema para
retenção do CO2 produzido pelo metabolismo celular.
O método utilizado atualmente é o filtro de cal sodada,
que através de reação química retém o CO2. Este
sistema utiliza balão de mistura para prover a
inspiração do paciente, sendo assim o fluxo diluente
pode ser menor. Deve-se observar que se o fluxo
diluente não for ideal o balão de mistura irá Colabar
comprometendo a ventilação do paciente. Neste
sistema o excesso de gás escapa para o ambiente por
uma válvula pop-off. O volume de complacência é de
5ml/cmH2O.
Vantagens: O sistema fechado proporciona um vapor
úmido e aquecido reutiliza os agentes e diminui o fluxo
diluente, já que este minimiza o perigo de explosões.
Tal método proporciona maiores concentrações de
gases ou vapores anestésicos, porém ao mesmo tempo
diminui a entrada de oxigênio.
Valor da mistura em circuito aberto “VM” (Fluxo):
Multiplicar o volume corrente pela freqüência; o valor da mistura oxigênio, óxido nitroso e halogenado devem
ser iguais a 7,2l/min.
Exemplo: Volume corrente (VC) = 600ml
Freqüência (F) = 12 ciclos/ minuto
Valor da mistura (VM)
Formula VM = VC x F => VM = 600 x 12 => VM = 7200 ml/min ou 7,2 l/min.

Para que o balão não colabe (junte as parede), o valor da mistura oxigênio, oxido nitroso e halogenado deve ser
igual a 7,2 l/min.
D - Precauções

Limpeza: Usar somente pano úmido com sabão neutro. Nunca limpe com solventes, principalmente o visor da
escala do rotâmetro.

Pressão de trabalho: Não exceder a pressão de 8Kgf/cm² (784Kpa).


Pressão normal de trabalho 4Kgf/cm².

Piso: Verifique que o equipamento esteja a 90° em relação ao solo, pois caso não esteja poderá ocorrer erros de
leitura nos rotâmetros.

Rede de gases: Devem ser isentas de umidade, ou óleo, principalmente a de ar comprimido.

Cuidados com a bateria: Caso o aparelho não for ser utilizado durante um longo periodo de tempo, remova a
bateria do aparelho.

E - Manutenção preventiva e corretiva


Antes de utilizar o aparelho sempre siga a inspeção de rotina contida na lateral do aparelho. Caso conste alguma
anormalidade siga o roteiro abaixo.
Defeito apresentado Provável causa Ação a ser tomada
Falta de pressão da rede Verificar a pressão da rede
Respirador não cicla Diafragma rompido
Defeito no módulo Contate a assistência
pneumático técnica
Diafragma rompido Contate a assistência
técnica
Respirador não ventila Circuito respiratório Verifique se o circuito
desconectado respiratório está conectado
Balão de mistura colabado Verifique o fluxo enviado
ao circuito
Baixa pressão na rede Verif icar a pressão da rede
Traquéia interna Contate a assistência
desconectada técnica
Defeito no módulo Contate a assistência
pneumático técnica
Alarme soa sem motivo Traquéia do circuito Troque a traquéia
aparente respiratório furada
Circuito respiratório mal Conecte o circuito
conectado respiratório

Alarme áudio visual: Com a mangueira de oxigênio conectada ao equipamento, diminua a pressão da rede
lentamente, o alarme deverá tocar quando a pressão cair abaixo de 2Kgf/cm² e para quando a pressão residual
acabar. Aumentando novamente a pressão o alarme deverá parar de tocar. Caso o alarme não funcione entre em
contato com o nosso departamento de assistência técnica.

Vazamento: Com a mangueira ainda conectada a rede abra o fluxo de oxigênio em 3l/min e tampe a saída de
gases do equipamento. Verifique se a esfera do tubo de oxigênio volta a base do tubo. Casso não ocorra abra a
tampa traseira e ainda com a saída tampada verifique se há vazamentos. Caso detectar vazamentos nas mangueiras
entrar em contato com o nosso departamento de assistência técnica.
Troca de fole: Para trocar o fole desconecte a traquéia e puxe o conjunto do fole para cima. Para colocação
basta encaixar o fole e conectar a traquéia.

F - Esterelização e desinfecção

Limpeza, Desinfecção, Esterilização e Manutenção Preventiva

Todas as peças que compõem o circuito respiratório devem ser esterilizadas.


A obediência às diretrizes hospitalares sobre higiene é de primordial importância. As instruções dos
fornecedores de agentes de limpeza, bem como dos fabricantes dos equipamentos de esterilização e/ou
desinfecção, também devem ser seguidas no que tange à aplicação, temperatura, duração do processo, aeração e
etc.

Procedimento para esterilizar na autoclave


· Desmontar as peças ;
· Limpar as peças individualmente;
· Embalar as peças e esterilizar separadamente;
· Não colocar as peças sem embalagens adequada dentro da câmara;
· Não encostar as peças nas paredes da câmara;
· Não colocar peças uma sobre a outra, pois as mesmas deformarão.;

Observações:
Utilizando óxido de etileno, siga as instruções fornecidas pelo fabricante do equipamento de esterilização para
determinar as temperaturas e os períodos de aeração indicados.
· Não utilize óleo, graxa ou qualquer substância baseada em hidrocarbono em nenhuma parte.
Certificado de garantia
A RWR Equipamentos Hospitalares ltda, nos limites fixados neste certificado, assegura como fabricante ao
comprador-consumidor do aparelho, garantia contra qualquer defeito de material ou de fabricação, apresentado no
prazo de 1 ano, contados apartir da data de entrega do equipamento.
Limita-se a responsabilidade da RWR em substituir sas peças defeituosas do aparelho, desde que seu técnico
credenciado constate falha em condições normais de uso.
A presente garantia ficará sem efeito se o aparelho sofrer qualquer dano provocado por acidente, agentes de
natureza, uso em desacordo com o manual de instruções, ou, ainda, no caso de ajuste ou conserto por pessoas não
autorizadas.
Obriga-se a RWR Equipamentos Hospitalares ltda, a prestar os serviços tanto gratuitos ou remunerados
exclusivamente nas localidades para efetuar consertos. O comprador-consumidor residente em outra localidade será,
pois, o único responsável pela despesa de transporte, ida e volta do aparelho à assistência técnica mais próxima. Se o
aparelho for transferido no período de garantia, esta ficará cedida de pleno direito, continuando em vigor até a
expiração de seu prazo contando da data da aquisição pelo primeiro comprador-consumidor.
A presente garantia somente será válida se devidamente preenchida pela RWR ou pelo revendedor no ato da
aquisição do aparelho, e não apresentar rasuras ou modificações.

TERMO DE GARANTIA

(Deve ser preenchido pelo revendedor no ato da entrega).

A RWR Equipamentos Hospitalares Ltda.

Revendedor ___________________________________________________

Modelo e nº de fabricação _______________________________________

Data ______________________

Adquirido por _________________________________________________

End.: _________________________________ Nº ____________________

Cidade __________________________ Est.: _________ Cep.: ________

70.1446 Rev.00

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