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1. OBJETIVO
Orientar e padronizar o procedimento de aspiração endotraqueal das vias aéreas inferiores do RN,
removendo secreções do trato respiratório de forma asséptica e segura, mantendo a permeabilidade das
vias aéreas, proporcionando ventilação adequada, melhora das trocas gasosas e parâmetros
gasométricos e conforto ao RN.
2. RESPONSABILIDADES
Elaboração e revisão: Tatiane Florentino, Júlia Moscovits, Yan Duarte, Murilo Marques, Valeska
Azevedo e Raquel Vieira de Sousa.
3. DEFINIÇÕES E SIGLAS
4. PUBLICO ALVO
Pacientes assistidos nos serviços de saúde geridos pelo INTS.
5 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
a) Reunir material na bandeja previamente higienizada com alcool à 70%, selecionando a sonda de
aspiração de acordo com o TOT ou cânula de TQT;
b) Realizar a higienização das mãos (ver POP de Higienização das Mãos);
c) Colocar máscara e óculos de proteção;
d) Abrir a embalagem da luva estéril de maneira asséptica;
e) Abrir a embalagem da sonda de aspiração e dispor sobre o campo da luva estéril;
f) Avaliar a necessidade de pré-oxigenação por 10 segundos (aumentar a oferta de oxigênio durante o
procedimento através do ventilador mecânico ou reanimador manual;
g) Conectar o extensor de aspiração à fonte de sucção preservando a extremidade estéril;
h) Ligar a fonte de sucção (vácuo) e ajustar a pressão entre 50 – 100 mmHg ou 5 – 10 cmH2O.
i) Calçar a luva estéril (ver POP de Colocação e Retirada de Luvas Estéreis).
OBSERVAÇÕES
• São indicações para realização do procedimento: quando há ausculta de sons pulmonares adventícios
(roncos, estertores) ou aumento do pico da pressão inspiratória no ventilador mecânico;
movimentação de secreções é audível/visível durante a respiração; diminuição no volume corrente
durante a ventilação com pressão ou adeterioração da oxigenação demonstrada pela queda na
saturação de O2.
• São contraindicações para realização do procedimento: nas primeiras 6 horas após administração do
surfactante; broncoespasmos; RNs com tendências a sangramentos (contraindicação relativa);
SE IMPRESSO, CONSIDERADO CÓPIA NÃO CONTROLADA
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
6. REFERÊNCIAS
• AMANTEA, S. L. et al. Acesso Rápido à Via Aérea. J. Pediatr. (Rio J.), Porto Alegre, v. 79, supl. 2, p.
S127-S138, novembro de 2003. Disponível
a partir <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-
75572003000800002&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 20 de julho de 2015.
• CARMO, C.M.A; OLIVEIRA,E.M.; PONTES, K.A.E.S; ARAÚJO, M.C. Procedimentos de enfermagem
em neonatologia: rotinas do Instituto Fernandes Figueiras/FIOCRUZ. Rio de Janeiro: Revinter,
SE IMPRESSO, CONSIDERADO CÓPIA NÃO CONTROLADA
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
2012.
• HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTÔNIO PEDRO. Procedimento Operacional Padrão. Assunto:
Aspiração de secreção oral, traqueal e nasal. Disponível em
• <http://www.huap.uff.br/intranet/Arquivos/39-501-
18popaspiracaodesecrecaotraqueal oralenasal.pdf> Acesso em: 25 de Outubro de
2011.
• MARGOTO, P. Ventilação de Alta Freqüência. Disponível em <
www.paulomargotto.com.br/documentos/ventilacaofreq.doc>. Acesso em 29 de novembro
de 2014.
• POTTER, P.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
• TAMEZ, R.N.; SILVA, M.J.P. Enfermagem na UTI neonatal. Assistência ao recém nascido de alto risco.
Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 2009.
7. CONTROLE DE REGISTRO
Elaborado/
Revisão Data Histórico das alterações Data
revisador por Aprovado por
Valeska Azevedo
00 e Raquel Vieira 01/03/2022 Versão 01 Tatiane Florentino 03/04/2022
de Sousa.
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Nome Nome
Cargo Cargo
9. ANEXO