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A UTILIZAÇÃO DA ARTETERAPIA COMO INTERVENÇÃO

TERAPÊUTICA NA REDUÇÃO DA ANSIEDADE EM PESSOAS


IDOSAS
TEMA

A ansiedade é um problema de saúde mental que afeta milhões de


pessoas ao redor do mundo, incluindo os idosos. Na terceira idade,
a ansiedade pode ser especialmente preocupante, pois está
associada a diversos outros problemas de saúde física e mental.
Além disso, muitas vezes os idosos enfrentam desafios específicos
que podem aumentar seus níveis de ansiedade, como perda de
entes queridos, diminuição da independência e limitações físicas.
Diante desse cenário, é essencial buscar abordagens terapêuticas
eficazes para auxiliar no tratamento da ansiedade em pessoas
idosas. A arteterapia tem se mostrado uma alternativa promissora
nesse sentido. Através da expressão criativa por meio das
atividades artísticas, como pintura, escultura e colagem, a
arteterapia proporciona um espaço seguro para os idosos
explorarem suas emoções e experiências pessoais.

Além disso, a arteterapia também estimula o contato com o corpo e


as sensações físicas através das atividades manuais. Isso pode
ajudar os idosos a se conectarem com seu corpo de forma mais
consciente e a aliviar tensões musculares causadas pelo estresse e
pela ansiedade. A pesquisa sobre a aplicação da arteterapia em
pessoas idosas ainda está em desenvolvimento, mas estudos
preliminares já apontam resultados positivos na redução dos
sintomas de ansiedade nessa população. No entanto, é importante
enfatizar que cada indivíduo é único e pode responder de forma
diferente à intervenção arte terapêutica.

A arteterapia pode contribuir para a redução dos níveis de


ansiedade em pessoas idosas de várias maneiras como em
primeiro lugar, a arteterapia oferece uma forma alternativa de
comunicação e expressão emocional, permitindo que os idosos
expressem seus sentimentos e experiências internas de uma
maneira não verbal. Muitas vezes, os idosos podem ter dificuldade
em expressar suas emoções através da fala, seja pela limitação da
linguagem ou por dificuldades cognitivas. Através das atividades
artísticas, eles têm a oportunidade de se expressar livremente, sem
as barreiras da comunicação verbal.

Além disso, a arteterapia proporciona um espaço seguro e


acolhedor para os idosos explorarem suas preocupações e medos
relacionados à ansiedade. Eles podem criar obras de arte que
simbolizam seus sentimentos internos e trabalhar com o terapeuta
para interpretar esses símbolos. Isso ajuda na conscientização dos
próprios sentimentos e pensamentos relacionados à ansiedade.

A prática da arteterapia também promove o relaxamento físico e


mental. Durante as atividades artísticas, os idosos podem se
engajar em processos criativos que requerem foco e concentração.
Isso ajuda a desviar a atenção das preocupações cotidianas e dos
pensamentos negativos associados à ansiedade.

Além disso, as técnicas utilizadas na arteterapia envolvem


frequentemente movimentos corporais suaves, como pintar com
pincel ou modelar argila. Esses movimentos ajudam na liberação do
estresse acumulado no corpo, promovendo relaxamento muscular e
sensação de bem-estar. Outro aspecto importante é o papel do
terapeuta durante as sessões de arteterapia com idosos ansiosos.
O terapeuta qualificado pode oferecer apoio emocional contínuo ao
longo do processo criativo, fornecendo um ambiente seguro onde
os idosos possam explorar seus medos sem julgamentos ou
pressões externas. Por fim, é importante destacar que cada pessoa
é única e pode responder de maneira diferente à arteterapia como
intervenção para reduzir a ansiedade em pessoas idosas. Portanto,
é necessário adaptar as abordagens terapêuticas às necessidades
individuais dos participantes.

Os idosos têm a oportunidade de expressar suas emoções e


preocupações de forma visual e simbólica, as atividades podem
ajudar a liberar tensões emocionais e promover um senso de calma
e relaxamento. Além disso, a criação artística na terapia pode
ajudar os idosos a desenvolver estratégias eficazes para lidar com a
ansiedade. À medida que se envolvem no processo criativo, eles
podem experimentar uma sensação de controle sobre seus
sentimentos e pensamentos internos. A reflexão sobre suas
criações artísticas também pode proporcionar insights valiosos
sobre suas preocupações internas.

A relação terapêutica estabelecida entre o terapeuta e o paciente na


arteterapia é fundamental no tratamento da ansiedade em idosos. O
terapeuta fornece um ambiente seguro e acolhedor onde os idosos
podem se sentir à vontade para explorar seus sentimentos por meio
da arte. O apoio emocional do terapeuta durante esse processo
ajuda os pacientes a lidarem com suas emoções ansiosas.
A utilização da arteterapia também oferece aos idosos um espaço
criativo onde podem se concentrar no presente momento. Ao se
envolverem nas atividades artísticas, eles podem afastar-se das
preocupações futuras ou arrependimentos passados e focarem-se
totalmente em sua expressão criativa.

Em suma, a arteterapia tem sido reconhecida como uma


abordagem eficaz para reduzir a ansiedade em pessoas idosas. Ao
proporcionar um meio alternativo para expressarem suas emoções,
desenvolverem estratégias eficazes para lidarem com a ansiedade
e estabelecerem uma relação terapêutica significativa com seus
terapeutas, essa forma de intervenção promove o bem-estar
emocional dos idosos. A população idosa, com ansiedade é um
problema comum que pode afetar significativamente sua qualidade
de vida. Os idosos podem enfrentar diversas fontes de ansiedade,
incluindo preocupações com saúde física ou mental, solidão, ou
dificuldades na adaptação às mudanças relacionadas ao
envelhecimento. A arteterapia oferece uma abordagem única para
lidar com a ansiedade em pessoas idosas e assim permite que os
indivíduos se expressem livremente através da arte sem a
necessidade de palavras, isso é particularmente benéfico para
aqueles que têm dificuldade em se comunicar verbalmente ou
enfrentam barreiras linguísticas.
Ao criar arte durante as sessões de arteterapia, os idosos são
encorajados a se concentrarem no presente momento e nas
sensações físicas associadas à atividade artística. Isso ajuda a
distrair suas mentes das preocupações futuras ou remorsos
passados que podem contribuir para sua ansiedade e fortalecer as
conexões sociais através das sessões grupais também contribui
positivamente pois as evidências preliminares sugerem vantagens
nesse contexto, no entanto, a colaboração com profissionais
capacitados e adaptações individuais são fundamentais.

PROBLEMATIZAÇÃO
Realizar pesquisas que investiguem essa intervenção terapêutica
nessa população pode fornecer evidências mais sólidas e diretrizes,
práticas para profissionais que trabalham com idosos ansiosos.
Ademais, é importante considerar as limitações práticas
relacionadas à implementação da arteterapia e buscar alternativas
ou complementos para atender às necessidades individuais dos
idosos. A relação à utilização da arteterapia como intervenção
terapêutica na redução da ansiedade em pessoas idosas uma
possível problematização seria: Qual é a eficácia da arteterapia
como intervenção terapêutica na redução da ansiedade em pessoas
idosas e quais são as melhores estratégias de adaptação dessa
abordagem para atender às necessidades específicas dessa
população?

Observa-se que diante dessa problematização a eficácia da


arteterapia como intervenção terapêutica na redução da ansiedade
em pessoas idosas ainda é objeto de estudos e pesquisas. No
entanto, há evidências preliminares de que a arteterapia pode ser
benéfica para reduzir os sintomas de ansiedade em diferentes
faixas etárias.
Quanto às estratégias de adaptação, é essencial considerar as
particularidades dos idosos, como limitações físicas ou cognitivas,
necessidades emocionais específicas e preferências individuais. A
abordagem deve ser flexível e adaptada para garantir o
envolvimento ativo dos idosos na atividade artística e algumas
estratégias recomendadas podem incluir a escolha de atividades
acessíveis, como pintura com os dedos ou uso de materiais
adaptados; fornecer orientação e suporte técnico durante a
atividade; criar um ambiente seguro e acolhedor; incentivar a
expressão criativa individual; utilizar técnicas de relaxamento
associadas à arte; e promover interações sociais positivas durante
as sessões. No entanto, é importante ressaltar que cada pessoa
idosa é única e o plano terapêutico deve ser adaptado conforme
suas necessidades individuais. É recomendável consultar um
profissional qualificado em arteterapia ou gerontologia para obter
orientações específicas sobre como melhor adaptar essa
abordagem para atender às necessidades dos idosos ansiosos.

OBJETIVO GERAL
 Aumentar a autoconsciência emocional ajudando os idosos a
identificarem e reconhecerem suas emoções relacionadas à
ansiedade. Expressar emoções de forma saudável e
incentivar os idosos a expressarem suas emoções de maneira
construtiva e saudável através da arte e reduzir o estresse,
promover o relaxamento na utilização de atividades artísticas
como meio de redução do estresse, promovendo um ambiente
relaxante durante as sessões. Desenvolvendo habilidades de
enfrentamento e ensinar estratégias específicas para lidar
com a ansiedade, utilizando técnicas artísticas adequadas
para cada indivíduo, promovendo o autocuidado e atenção
plena que é incentivar os idosos a dedicarem tempo para
cuidarem de si mesmos emocionalmente, desenvolvendo uma
maior consciência sobre suas necessidades pessoais para
aumentar a resiliência emocional e auxiliar os idosos no
fortalecimento das habilidades necessárias para enfrentar
situações desafiadoras relacionadas à ansiedade, utilizando
técnicas terapêuticas específicas na arte. É importante
lembrar que os objetivos devem ser adaptados às
necessidades individuais de cada idoso, levando em
consideração suas habilidades motoras, interesses pessoais e
estágio emocional atual.

OBJETIVOS ESPECIFICOS
 Avaliação inicial e Seleção das atividades artísticas: Realize
uma avaliação inicial para determinar o nível de ansiedade e
as necessidades individuais de cada idoso. Isso pode incluir
questionários, entrevistas ou observações cuidadosas.
Identifique quais atividades artísticas são mais adequadas
para trabalhar cada objetivo específico. Isso pode incluir
pintura, desenho, colagem, escultura ou qualquer outra forma
de expressão artística.

 Sessões regulares e Ensino das estratégias específicas:


Estabeleça um cronograma regular de sessões de arteterapia
com os idosos, levando em consideração suas preferências e
disponibilidade.
Introduza e ensine técnicas específicas que ajudem os idosos
a lidarem com a ansiedade durante as sessões artísticas,
como respiração profunda, meditação ou relaxamento
muscular progressivo.

 Acompanhamento e feedback e a Integração com outras


terapias: Monitore o progresso dos idosos ao longo do tempo
e forneça feedback contínuo sobre suas habilidades
emocionais e desenvolvimento na arte.
Considere a possibilidade de integrar a arteterapia com outras
formas de terapia para aumentar ainda mais seus benefícios,
como terapia cognitivo-comportamental ou terapia
ocupacional. Sempre de adaptar as atividades às capacidades
físicas e emocionais dos idosos, garantindo um ambiente
seguro e acolhedor durante as sessões.
JUSTIFICATIVA

A pesquisa sobre a utilização da arteterapia como intervenção


terapêutica na redução da ansiedade em pessoas idosas está
inserida em um contexto de envelhecimento populacional e
aumento da preocupação com a saúde mental nessa faixa etária.

Atualmente, o mundo está passando por um processo de


envelhecimento populacional, com um número cada vez maior de
pessoas idosas. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde
(OMS), estima-se que até 2050 haverá cerca de 2 bilhões de
pessoas com mais de 60 anos no mundo.

Com o avanço da idade, é comum que os idosos enfrentem


desafios relacionados à saúde mental, incluindo problemas como
ansiedade e depressão. Essas condições podem ser agravadas
pelo isolamento social, perda de independência, mudanças físicas e
emocionais e perdas significativas na vida.

Diante desse cenário, é fundamental desenvolver abordagens


terapêuticas eficazes para ajudar os idosos a lidarem com essas
questões. A arteterapia surge como uma opção promissora nesse
contexto. Essa abordagem utiliza técnicas artísticas como pintura,
desenho, escultura e colagem para promover a expressão
emocional, o autoconhecimento e o bem-estar psicológico.

Embora existam estudos sobre os benefícios da arteterapia em


diferentes contextos clínicos, ainda há lacunas no conhecimento
científico sobre sua aplicabilidade específica para a redução da
ansiedade em pessoas idosas. Por isso, é relevante realizar
pesquisas que investiguem os impactos dessa intervenção
terapêutica nessa população específica.

Ao contextualizar o tema dentro do cenário atual do envelhecimento


populacional e das demandas relacionadas à saúde mental dos
idosos, a pesquisa ganha ainda mais relevância ao buscar entender
como essa abordagem pode contribuir para melhorar sua qualidade
de vida e bem-estar psicológico.

Ao contextualizar a pesquisa dentro do contexto do envelhecimento


populacional e das necessidades relacionadas à saúde mental dos
idosos, torna-se evidente a importância dessa investigação para
preencher lacunas no conhecimento científico atualmente disponível
sobre o uso da arteterapia como uma intervenção terapêutica eficaz
na redução da ansiedade nessa faixa etária específica.

Além do envelhecimento populacional, é importante considerar o


contexto socioeconômico e cultural em que essa pesquisa está
inserida. No âmbito socioeconômico, é relevante destacar que a
saúde mental dos idosos muitas vezes é negligenciada ou
subvalorizada. Em muitas sociedades, existe uma tendência a
priorizar os cuidados de saúde física em detrimento dos aspectos
emocionais e psicológicos. Isso pode resultar em uma falta de
recursos e programas direcionados especificamente para a saúde
mental dos idosos.

Além disso, aspectos culturais também influenciam a forma como


os idosos são percebidos e tratados dentro da sociedade. Em
algumas culturas, há estereótipos negativos associados ao
envelhecimento, o que pode levar à exclusão social e ao isolamento
emocional dos idosos. Esses fatores podem contribuir para o
aumento da ansiedade nessa faixa etária.

Dessa forma, a pesquisa sobre arteterapia como intervenção


terapêutica na redução da ansiedade em pessoas idosas assume
um papel importante na contextualização desses aspectos
socioeconômicos e culturais. Ao mostrar os benefícios dessa
abordagem no contexto específico dessa população vulnerável, ela
contribui para combater estigmas relacionados ao envelhecimento e
promove uma visão mais abrangente da saúde integral dos idosos.

Portanto, essa contextualização amplia ainda mais a relevância


acadêmica dessa pesquisa ao explorar as interseções entre saúde
mental, envelhecimento populacional e contextos sociais e culturais
complexos. Por meio dela, busca-se fornecer evidências científicas
sobre intervenções terapêuticas não farmacológicas que podem
melhorar a qualidade de vida das pessoas idosas com ansiedade.

Social

Além dos aspectos clínicos, acadêmicos e de mercado, a escolha


desse tema também possui relevância social. A ansiedade é um
problema de saúde mental que afeta uma parcela significativa da
população idosa e pode ter um impacto negativo em sua qualidade
de vida. Ao investigar a utilização da arteterapia como intervenção
terapêutica para reduzir a ansiedade nesse grupo específico,
contribui-se para o desenvolvimento de abordagens mais
abrangentes e eficazes no cuidado com os idosos. A sociedade
como um todo pode se beneficiar dessa pesquisa, pois
envelhecemos em um ritmo acelerado e é importante encontrar
alternativas terapêuticas que possam melhorar o bem-estar dos
idosos. Ao promover o uso da arteterapia como uma forma não
farmacológica de lidar com a ansiedade, estamos destacando a
importância do cuidado integral com as pessoas idosas e
incentivando práticas mais humanizadas no campo da saúde
mental. Além disso, essa pesquisa pode ajudar a combater
estigmas associados à saúde mental na população idosa. Muitas
vezes, há uma tendência em minimizar ou ignorar os problemas
simplesmente ao envelhecimento. Ao demonstrarmos que
intervenções terapêuticas como a arteterapia podem ser eficazes na
redução da ansiedade em pessoas idosas, estamos desafiando
esses estigmas e promovendo uma visão mais inclusiva do
envelhecimento saudável. Consequentemente, essa pesquisa pode
gerar discussões mais amplas sobre a importância do cuidado
mental na população idosa e incentivar políticas públicas voltadas
para o emocionais enfrentados pelos idosos, atribuindo-os
atendimento das necessidades emocionais dessa faixa etária
específica. sobre a utilização da arteterapia como intervenção
terapêutica na redução da ansiedade em pessoas idosas possui
relevância social ao buscar melhorias no cuidado com os idosos,
combater estigmas relacionados à saúde mental nessa faixa etária
e incentivar práticas mais humanizadas no campo da gerontologia.

Pessoal

Trabalhar com arteterapia como intervenção terapêutica na redução


da ansiedade em pessoas idosas pode ser uma experiência
enriquecedora e gratificante. O estudante terá a oportunidade de
aprender sobre uma abordagem terapêutica única e criativa, além
de adquirir conhecimentos práticos sobre técnicas artísticas e como
aplicá-las no contexto clínico.
Ao realizar essa pesquisa, o estudante também estará contribuindo
para o desenvolvimento do seu próprio repertório profissional e
pessoal. A arteterapia é uma área em expansão e cada vez mais
reconhecida no campo da saúde mental. Portanto, adquirir
conhecimentos nessa área pode abrir portas para futuras
oportunidades de trabalho ou até mesmo para a criação do próprio
negócio na área da saúde mental. Além disso, trabalhar com
pessoas idosas pode ser extremamente gratificante do ponto de
vista pessoal. Essa população possui uma riqueza de experiências
e histórias únicas que podem enriquecer a relação terapêutica.
Ajudar os idosos a lidarem com sua ansiedade por meio da
arteterapia pode trazer um senso de propósito e satisfação pessoal
ao estudante. E essa relevância pessoal proporcionar ao estudante
uma oportunidade única de aprendizado teórico-prático na área da
arteterapia, desenvolver habilidades profissionais valorizadas no
mercado de trabalho atual e proporcionar satisfação pessoal ao
trabalhar com pessoas idosas.

Acadêmica

Contribuição para a produção de conhecimento: Ao investigar e


analisar os efeitos da arteterapia no contexto específico dos idosos,
o estudo contribui para a produção científica na área da saúde
mental e envelhecimento. Os resultados obtidos podem ajudar a
expandir o conhecimento sobre estratégias terapêuticas não
farmacológicas para o tratamento da ansiedade nessa população.

Desenvolvimento de abordagens mais abrangentes: A pesquisa


pode auxiliar no desenvolvimento de abordagens terapêuticas mais
abrangentes e eficazes ao integrar a arteterapia como uma opção
viável no cuidado com os idosos. Isso pode abrir novas
perspectivas no campo da gerontologia e estimular pesquisas
futuras que explorem ainda mais os benefícios dessa prática.

Formação profissional qualificada: Realizar esse tipo de pesquisa


durante a graduação contribui para uma formação acadêmica mais
completa e qualificada, proporcionando ao estudante um
embasamento teórico-prático sólido na área da saúde mental e
envelhecimento. Essa experiência pode ser relevante tanto para
futuros trabalhos acadêmicos quanto para inserção no mercado de
trabalho, principalmente em áreas relacionadas à saúde mental,
gerontologia ou arteterapia.

Estímulo à produção científica interdisciplinar: A pesquisa sobre


arteterapia aplicada à saúde mental dos idosos envolve diferentes
áreas do conhecimento, como psicologia, gerontologia, arte-terapia
e outras disciplinas correlatas. Isso estimula a interdisciplinaridade
entre as ciências humanas e contribui para uma visão mais ampla
do tema.

Em suma, essa pesquisa possui relevância acadêmica ao contribuir


com o avanço do conhecimento científico na área da saúde mental
dos idosos, desenvolvem abordagens terapêuticas mais eficazes
nesse contexto específico, proporcionar uma formação acadêmica
qualificada aos estudantes envolvidos e estimular a produção
científica interdisciplinar.
Mercado

Além dos aspectos clínicos e acadêmicos, a escolha desse tema


também pode ter relevância no mercado, especialmente para
profissionais que atuam na área da saúde mental e trabalham com
pessoas idosas. A arteterapia é uma abordagem terapêutica cada
vez mais reconhecida e valorizada, o que significa que há um
aumento na demanda por profissionais qualificados nessa área.

Realizar uma pesquisa sobre a utilização da arteterapia como


intervenção terapêutica na redução da ansiedade em pessoas
idosas pode fornecer aos profissionais uma base sólida de
conhecimentos teóricos e práticos nessa abordagem específica.
Isso pode ser um diferencial no mercado de trabalho, tornando-se
uma especialidade procurada por instituições de saúde, clínicas
particulares, casas de repouso e outros locais que oferecem
assistência à população idosa.

Além disso, a pesquisa nesse campo pode abrir portas para futuras
oportunidades de trabalho, como a criação de programas
específicos de arteterapia direcionados para idosos ansiosos. Essa
combinação entre o aumento do envelhecimento populacional e a
demanda crescente por intervenções não farmacológicas eficazes
torna esse campo promissor em termos de oportunidades
profissionais que pode ter impacto tanto no âmbito clínico quanto no
mercado de trabalho para profissionais interessados em trabalhar
com essa população específica.
FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

A utilização da arteterapia como intervenção terapêutica na redução


da ansiedade em pessoas idosas se baseia em diferentes
abordagens e conceitos.
Uma das bases teóricas é a psicologia analítica de Carl Jung, que
destaca a importância da expressão criativa como uma forma de
acessar o inconsciente e promover o equilíbrio psicológico.
Segundo Jung, a arte é uma linguagem simbólica que permite aos
indivíduos explorarem seus complexos internos e experiências
arquetípicas.

Além disso, a teoria do processamento emocional proposta por


Eugene Gendlin também contribui para fundamentar a arteterapia.
Segundo Gendlin, as emoções não resolvidas ou reprimidas podem
se manifestar no corpo como tensões musculares ou sensações
físicas desagradáveis. Através do processo criativo na arteterapia,
os indivíduos podem acessar essas emoções implícitas e liberá-las
de forma não verbal.

Outra abordagem teórica relevantes para a arteterapia é a terapia


centrada no cliente de Carl Rogers. Essa abordagem enfatiza o
valor do autoconhecimento e autenticidade na promoção do
crescimento pessoal. Na arteterapia, os idosos são incentivados a
explorarem sua própria expressão criativa sem julgamentos ou
expectativas externas, permitindo assim um maior
autoconhecimento e aceitação de si mesmos.

Além dessas bases teóricas específicas à arteterapia, também


existem evidências científicas que apoiam sua eficácia na redução
da ansiedade em pessoas idosas. Estudos mostraram que as
atividades criativas podem ativar áreas do cérebro associadas ao
prazer e bem-estar emocional, resultando em uma diminuição dos
sintomas ansiosos.

Ainda assim, é importante ressaltar que mais pesquisas são


necessárias para melhor compreender os mecanismos exatos pelos
quais a arteterapia reduz a ansiedade em pessoas idosas. Além
disso, cada pessoa é única e pode responder diferentemente à
intervenção terapêutica com arte. Portanto, é fundamental contar
com profissionais qualificados para adaptar as técnicas às
necessidades individuais dos idosos ansiosos.

Em suma, a fundamentação teórica da utilização da Arteterapia


como intervenção terapêutica na redução da ansiedade em
pessoas idosas baseada na psicologia analítica, o processamento
emocional e a terapia centrada no cliente e evidencias cientificas e
estudos preliminares. Essa evidencia-as atividades criativas ativam
áreas cerebrais associadas ao prazer e bem-estar. E ainda mais
pesquisas e investigações para compreender melhor o mecanismo
exato e a adaptar técnica são diferentes necessidades individuais
que reúne princípios baseadas nas convergências entre arte,
campo psicológico e pedagógicos, evidenciando sua eficácia.
Considera-se necessário más pesquisas e investigações na
psicologia analítica ,terapia centrada no cliente, pois contribuem
nessa área. Dessa forma, a arteterapia oferece um leque variado
para ajudar os idosos a compreenderem suas emoções individuais.
A ansiedade é um dos transtornos mentais mais prevalentes entre a
população idosa, com impactos significativos na qualidade de vida e
no bem-estar emocional desses indivíduos. Neste contexto, a
arteterapia surge como uma abordagem terapêutica promissora,
oferecendo uma forma alternativa e criativa de lidar com os
sintomas de ansiedade em idosos. Esta pesquisa tem como objetivo
revisar a literatura existente sobre a utilização da arteterapia na
redução da ansiedade em pessoas idosas, destacando os principais
conceitos, teorias e evidências relacionadas a essa prática
terapêutica.

Conceitos Chave

Arteterapia: A arteterapia é uma forma de terapia que utiliza


expressão artística, como pintura, desenho, escultura e outras
formas de criação artística, como meio de comunicação e
exploração emocional. Ela é baseada na crença de que o processo
criativo e a expressão artística podem facilitar a comunicação,
promover a introspecção e aliviar o sofrimento emocional.

Ansiedade em Idosos: A ansiedade é uma condição comum entre


os idosos, muitas vezes subdiagnosticada e subtratada. Ela pode
ser resultado de uma série de fatores, incluindo problemas de
saúde crônicos, perda de entes queridos, solidão e preocupações
com o envelhecimento. A ansiedade em idosos pode se manifestar
de diversas formas, desde preocupações persistentes até ataques
de pânico e fobias.

Teorias e Evidências

Teoria da Expressão Artística: A teoria da expressão artística


sugere que a criação artística oferece uma forma não verbal de
expressar emoções e experiências internas, o que pode ser
especialmente útil para os idosos que têm dificuldade em expressar
seus sentimentos verbalmente. Ao permitir a expressão criativa e
livre, a arteterapia pode ajudar os idosos a explorar e processar
suas emoções de uma maneira segura e significativa.
Evidências Empíricas: Vários estudos têm investigado os efeitos
da arteterapia na redução da ansiedade em pessoas idosas, com
resultados promissores. Por exemplo, um estudo de Mossello et al.
(2011) encontrou uma redução significativa nos sintomas de
ansiedade em idosos com demência que participaram de sessões
de arteterapia. Além disso, uma revisão sistemática de Wood et al.
(2011) destacou o potencial terapêutico da arteterapia no manejo de
sintomas emocionais em pacientes com câncer.
METODOLOGIA

Descrição do Método de Pesquisa:


Um ensaio clínico controlado randomizado é considerado um dos
métodos mais rigorosos para avaliar a eficácia de uma intervenção
terapêutica. Ele permite comparar os efeitos da arteterapia com um
grupo de controle que não recebe essa intervenção, minimizando
vieses e confirmando a causalidade entre a intervenção e os
resultados observados.

Critérios de Inclusão e Exclusão dos Participantes:


Os critérios de inclusão são definidos para garantir que os
participantes do estudo compartilhem características comuns e
estejam aptos a receber a intervenção proposta. No caso deste
estudo, os critérios de inclusão buscam identificar idosos com
ansiedade significativa que possam se beneficiar da arteterapia.
Os critérios de exclusão ajudam a evitar que fatores externos
interfiram nos resultados do estudo, garantindo a homogeneidade
da amostra. Isso inclui excluir participantes com condições médicas
ou psiquiátricas que possam prejudicar sua participação ou
resposta à intervenção.

Procedimentos para Implementação da Arteterapia:


Optou-se por sessões de arteterapia em grupo para promover
interação social, apoio mútuo e um senso de comunidade entre os
participantes.
As modalidades artísticas selecionadas foram escolhidas com base
na sua acessibilidade, capacidade de expressão emocional e
potencial terapêutico. Pintura, desenho, colagem e modelagem são
técnicas versáteis que permitem uma ampla gama de expressão
criativa.
A duração e frequência das sessões foram planejadas para
proporcionar um equilíbrio entre a intensidade da intervenção e a
capacidade de os participantes absorverem e processarem as
experiências artísticas.

Instrumentos de Avaliação da Ansiedade e Resultados Esperados:


A escolha da Escala de Ansiedade Geriátrica (GAI) como
instrumento principal de avaliação é fundamentada em sua validade
e confiabilidade na avaliação da ansiedade em idosos. Isso permite
uma avaliação quantitativa dos sintomas de ansiedade antes,
durante e após a intervenção.
Além disso, a inclusão de escalas secundárias permite uma
avaliação mais abrangente dos efeitos da arteterapia, incluindo
sintomas somáticos relacionados à ansiedade e aspectos de
qualidade de vida.
Os resultados esperados refletem não apenas a redução dos
sintomas de ansiedade, mas também os benefícios psicossociais e
emocionais adicionais associados à participação na arteterapia.
REFERÊNCIAS

Associação Americana de Arteterapia. (2017). Definição de


Arteterapia. https://arttherapy.org/about-art-therapy/

Mossello, E., Ridolfi, A., Mello, AM, Lorenzini, G., Mugnai, F.,
Piccini, C., ... & Masotti, G. (2011). Arteterapia para pacientes
idosos com demência e depressão: um ensaio clínico randomizado.
Psicogeriatria, 11(4), 276-282.

Processo criativo e a expressão artística Carl Jung (2012).


Psicologia MSN.
https://www.psicologiamsn.com/2012/02/processo-criativo-e-
expressao-artistica.html

Stuckey, HL e Nobel, J. (2010). A conexão entre arte, cura e saúde


pública: uma revisão da literatura atual. Jornal Americano de Saúde
Pública, 100(2), 254-263.

Thomas, KS e Cohen, GD (2014). O impacto da arteterapia na


ansiedade em pacientes com demência. As Artes em Psicoterapia,
41(2), 210-214.

Psicoterapia e autoconhecimento, Carl Rogers (2014).


https://administradores.com.br/artigos/psico terapia-e-autoconhecimento

Wood, MJ, Molassiotis, A. e Payne, S. (2011). Que evidências de


pesquisa existem para o uso da arteterapia no tratamento dos
sintomas em adultos com câncer? Uma revisão sistemática. Psico-
Oncologia, 20(2), 135-145.

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