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Não bastasse isso, os contratos de aluguel que porventura se encontram sujeitos aos reajustes
de correção pelo índice IGP-M (índice Geral de Preços-Mercado), sofreram o maior percentual
dos últimos 18 anos, acumulando uma alta de 25,71% no período de 12 meses.
Isso significa que se o seu contrato tiver como parâmetro o índice de reajuste
supramencionado, estará sujeito a um aumento considerável nos valores locatícios. É neste
ponto que se deve sempre atentar para as previsões inseridas em contrato.
Por sorte, o Código Civil Brasileiro socorre o inquilino desafortunado nessa situação, sob o
entendimento de se estar em uma circunstância contratual imprevisível, de caso fortuito ou
força maior, possibilitando a adequação do preço do aluguel, nos termos dos artigos 317, 478
e 393.
A correção de valores contratuais por meio do índice de reajuste pode ser realizada com base
nos principais índices de inflação do Brasil, entre eles o INPC, IGP-DI, IGP-M, INCC e IPCA.
O IGP-M é o mais aplicado em contratos de alugueres e a justiça, neste atual momento, o tem
considerado como desproporcional para o reajuste locatício, ainda que se possa estar previsto
em contrato, reduzindo para um outro índice com reajuste mais ameno, como é o caso do
IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) que pode chegar à 5,06%.