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Regras do jogo

1. O mediador coloca o tabuleiro, os peões e o dado no centro do grupo. Em seguida, embaralha sepa-
radamente os cartões de situações-problemas e os cartões lúdicos, formando 02 (dois) conjuntos que
serão colocados lado a lado, com a face escrita para baixo. Observe-se que é importante embaralhar o
conjunto de cartões de situações-problemas, para que o jogo possa acontecer de maneira lúdica, sem
perder a imprevisibilidade do sorteio da pergunta;
2. O mediador conserva consigo o conjunto de cartões “Dica Legal”, para que , possa oferecer a dica
legal correspondente à situação-problema que estiver sendo respondida na hora.
3. Os participantes ficam em roda, em torno do tabuleiro, e se preparam para começar a jogar seguindo
uma sequência combinada (horária ou anti-horária), conforme a sua posição na roda. Cada participante
recebe um cartão com os dizeres CONCORDO, um cartão com os dizeres DISCORDO e um peão que
colocará na casa inicial do tabuleiro. Em seguida, escolhe-se quem vai começar a partida;
4. Iniciando a partida, o primeiro participante joga o dado e anda com o seu peão o número de casas
correspondente ao número sorteado;
5. Caso o peão caia na casa onde está escrito “Conversa Legal”, o participante deve tirar uma carta do
monte de “conversa legal”, ler e responder à sua pergunta, em voz alta. Nesse momento, cada jogador
pode, se assim quiser, fazer uma pergunta ao participante, que responde, também, na medida de sua
motivação. Isto deve ser feito na mesma sequência adotada para o jogo, evitando demorar demasiada-
mente. O mediador ajuda a manter o clima de cooperação no grupo, incentivando, porém não forçando,
os jogadores a fazer ou responder perguntas;
6. Caso o peão caia em uma casa em branco, o jogador deverá pegar um cartão do monte de situações
problemas e lê-lo em voz alta para o grupo (o mediador pode ajudar nesta tarefa). Em seguida, tentará
dar uma resposta à pergunta;
7. Depois que o jogador responder à pergunta, o grupo é convidado a discutir o tema, podendo dar ou-
tras respostas e justificando a sua posição. Sugere-se que essa discussão ocorra em até 05 minutos,
sendo que o mediador pode avaliar a pertinência de diminuir ou aumentar o tempo de discussão;
8. Depois da discussão do grupo, o mediador deve ler o conteúdo da carta “dica legal” com a numeração
correspondente à da situação problema. Em seguida, pergunta aos demais participantes se acham que
a resposta do colega está de acordo com a “dica legal”. O grupo deve avaliar se a resposta foi coerente
com a dica legal. Para tal, cada jogador mostra um dos cartões com os dizeres “concordo” ou “discordo”.
Se a maioria concordar que existe coerência da resposta do participante com a “dica legal”, o jogador
poderá manter o seu peão na casa para a qual avançou. Caso a maioria do grupo discorde, terá que
voltar uma casa. Se houver divergências, é uma boa ocasião para que o mediador faça uma “rodada”
pedindo aos participantes, na sequência da roda, que expliquem a sua resposta. O mediador incentiva o
diálogo através de perguntas e dicas. Porém, também deve ficar atento ao ritmo do jogo, cuidando para
que a discussão não se prolongue demais e a partida possa seguir adiante;
9. Em seguida o próximo participante joga, e assim por diante.
10. A partida acaba quando um jogador chega à casa final do tabuleiro ou quando termina o tempo
combinado para a partida. Pode-se jogar mais de uma partida, conforme o interesse conjunto dos edu-
candos e do educador;
11. Ganha o participante que chegar à casa final do tabuleiro, ou que mais se aproximar dela ao final no
tempo estipulado para o jogo.
Regras do jogo
Recomendação aos educadores:

O educador deve ler todo o material da atividade lúdica antes de iniciá-la, para que possa acom-
panhar as questões no âmbito do jogo. Na medida do possível, é interessante que o educador busque
se informar sobre os direitos de cidadania e os estatutos legais existentes, colocando-se cada vez mais
à vontade para utilizar o jogo como recurso didático-pedagógico. O mediador deve estimular a participa-
ção e a comunicação, evitando transmitir, como verdades, crenças próprias que não tenham fundamen-
to na legislação. Esta atividade didático-pedagógica, de caráter lúdico, tem o objetivo de sensibilizar os
educandos para a questão dos direitos de cidadania e dos direitos humanos, através de aspectos diver-
sos e mencionando diferentes atores sociais. Entretanto, não tem a pretensão de cobrir toda a amplitude
dos direitos de cidadania. Assim, deve ser usada para promover a discussão e, sempre que possível,
como atividade complementar, antes ou depois de outras atividades pedagógicas, como aulas, pales-
tras, filmes, visitas em instituições sociais, campanhas educativas e assim por diante. Por isso mesmo,
o mais importante do jogo é sensibilizar para a busca de informações e não meramente o cômputo de
respostas certas ou erradas. É uma ocasião importante para que os alunos falem sobre suas dúvidas e
experiências.

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