Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Contextos prévios:
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 01 hora.
Chame as crianças para se sentarem em roda com você. Diga que irão
jogar o jogo de percurso e que, para isso, se organizarão em grupos de
até 4 componentes. Mostre o percurso, o dado e os marcadores. Pergunte
se elas lembram das regras fazendo algumas perguntas, a fim de reme-
morar com todo o grupo as formas de se jogar.
Conte para as crianças que, para iniciar o jogo, elas precisam entrar em
um acordo sobre quem irá começar. Nesse momento, observe quais es-
tratégias as crianças estão traçando. Se perceber que algum grupo neces-
sita do seu apoio, ajude-o, de forma que entrem em consenso para dar
início a partida.
Quem sabe se vocês tentarem a sorte? Que tal jogar o dado e, aquele que
tirar o maior número, começa?
Para finalizar:
Desdobramentos
O jogo de percurso é uma ferramenta que possibilita aprendizagens di-
vertidas para as crianças. O que acha de criar alguns percursos com seu
grupo? Eles podem ser temáticos, acolhendo histórias queridas pelas
crianças, temas de interesses e investigação do grupo, entre outras pos-
sibilidades. Para ampliar o processo de construção do conhecimento
numérico, podem trazer sequência de números e obstáculos ao longo
da trilha. Por exemplo, “pule duas casas”, “volte até o número 10”, “avan-
ce até o número 20” etc. Com o tempo, você pode acrescentar mais um
dado, para as crianças somarem e criar alguns problemas, como: “Imagi-
ne que você tirou 2 na primeira jogada e depois 6. Em que casa você está
agora?”. Você pode dar um percurso com números e incompleto para
elas completarem ou desafiá-las a criarem o próprio percurso em duplas
ou pequenos grupos.
Engajando as famílias
Proponha que as crianças façam um revezamento para levarem o jogo de
percurso para casa. Envie, junto às regras, um bilhete convidando para
que joguem em família.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 01h30min.
Convide as crianças para sentarem em roda com você. Diga que hoje elas
irão criar um jogo de percurso que fará parte do acervo da sala, que elas
poderão brincar em diversos momentos. Relembre os percursos que já
brincaram em sala e traga modelos de outros percursos. Incite-as a fa-
zer uma descrição. Você pode perguntar, por exemplo: onde começa a
trilha? Por que ela começa onde elas estão indicando? Há obstáculos no
caminho? O percurso tem um tema? Faça mediações na conversa, para
que as crianças se expressem com liberdade.
Para finalizar:
Desdobramentos
Por ser a primeira experiência de elaboração de um jogo, não é espera-
do que todos fiquem perfeitos. Você pode desenvolver uma proposta em
que as crianças refaçam o jogo. Depois, eles poderão fazer parte do acer-
vo do grupo para jogarem em oficinas de jogos ou em outros momentos.
As crianças podem confeccionar outros jogos como, por exemplo, dama,
trilha, bingo, jogo da velha. Quando tiver um número interessante de jo-
gos, poderão escrever um convite para outras salas virem jogar com elas.
Engajando as famílias
Escreva um bilhete aos pais relatando sobre a confecção do percurso e
encoraje a criarem também um jogo juntos, para brincarem.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
O jogo Feche a Caixa tem como objetivo cobrir todos os números do ta-
buleiro. Nele, lança-se dois dados e a criança poderá escolher se cobrirá
o número que representa os dois dados juntos ou cobrir dois números,
um de cada dado.Portanto,para realizar essa atividade, faz-se necessário
que as crianças já tenham tido a vivência com dados. É importante que o
professor se aproprie das regras do jogo e que jogue várias vezes antes de
apresentá-lo para as crianças.
Materiais:
Um tabuleiro de Feche a Caixa para cada criança que poderá ser impres-
so, conforme o modelo, e colado em papel cartão. Dois dados para cada
dupla e 9 tampinhas ou botões por criança. Uma folha de registro de
partidas por criança, conforme o modelo, e lápis de cor.
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/52PAkAtpunsv3AysR-
ShguvcSqvqqMu7MdcbthpMP7aybBEWv7R2qdPsYcuPY/atividade-pa-
ra-impressao-registro-de-partida-edi3-23und03.pdf
Modelo tabuleiro:
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/GfSbySX3p8VV7uD-
ZqpYTHhNwsrewVQtttXqrFdyCjG8hG8vtWrqMxdJMjskj/atividade-
-para-impressao-feche-caixa-edi3-23und03.pdf
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 40 minutos.
Convide as crianças para sentar em roda com você. Conte que elas vi-
venciarão um momento em que irão jogar o Feche a Caixa. Sonde se
algumas crianças conhecem o jogo ou já ouviram falar sobre ele.
Após ouvir as crianças, diga que o Feche a Caixa foi criado há muitos
anos atrás, por marinheiros que jogavam nos portos para se distraírem
entre uma viagem e outra. Mostre o jogo e todos os seus elementos para
as crianças.
Diga que agora irão jogar e que, ao final de cada partida, elas anotarão
em uma folha quantos números conseguiram tampar. Mostre a folha.
Possíveis falas do professor neste momento: Aqui está a folha que vo-
cês vão anotar quantos números conseguiram tampar em cada partida.
Aqui, onde está escrito NOME (apontando), vocês escrevem o nome
de vocês. Embaixo, em 1ª partida (apontando), vocês escrevem quantos
números tamparam na primeira partida. Depois tem a 2ª (apontando) e
a 3ª (apontando). No final, vamos ver quantos números foram tampados
em cada partida.
5
Engajando as famílias
Escreva um bilhete contando que as crianças aprenderam o jogo Feche a
Caixa, um jogo antigo com dados. Pergunte se eles conhecem outro jogo
com dados que possam compartilhar.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 40 minutos.
Desdobramentos
Disponibilize o jogo em outros momentos para que as crianças se apro-
priem das regras e confeccione cartões com números mais altos, para
ampliar as construções numéricas do grupo. Sugira ainda que crianças
criem suas próprias cartas de baralho. Elas poderão, por exemplo, de-
senhar ou recortar figuras de animais e estipular um número para cada
uma, sendo assim, autoras do jogo.
Engajando as famílias
Escreva um bilhete para os pais contando que as crianças aprenderam
um jogo novo com baralho. Envie um cartão com as regras para que
brinquem em família. Aproveite para perguntar se conhecem outro jogo
com cartas de baralho para compartilhar com a turma.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 40 minutos.
Desdobramentos
Disponibilize o jogo em outros momentos para que as crianças se apro-
priem das regras e confeccione cartões com números mais altos, para
ampliar as construções numéricas do grupo. Sugira ainda que crianças
criem suas próprias cartas de baralho. Elas poderão, por exemplo, de-
senhar ou recortar figuras de animais e estipular um número para cada
uma, sendo assim, autoras do jogo.
Engajando as famílias
Escreva um bilhete para os pais contando que as crianças aprenderam
um jogo novo com baralho. Envie um cartão com as regras para que
brinquem em família. Aproveite para perguntar se conhecem outro jogo
com cartas de baralho para compartilhar com a turma.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Apreciando Fotografias
Retratos do cotidiano
Enquadramento fotográfico
http://territoriodobrincar.com.br/o-projeto/
http://territoriodobrincar.com.br/brincadeiras-pelo-brasil/
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Como foi para a turma se deparar com uma exposição que retrata fotos
de crianças brincando? Houve identificação com alguma das fotos? De
que maneira os pequenos expressaram isso?
2
Após a conversa, acorde com as crianças quais serão os combinados para
a visita da exposição. Peça que ao longo da apreciação elas conversem
com os pares, a fim de trocar ideias e de contar o que sentem ou veem ao
olhar para as imagens. Acolha as ideias delas, que podem trazer elemen-
tos inusitados, como por exemplo, observar tampando um olho, deitar
em frente a uma imagem, olhar bem de pertinho, olhar bem de longe etc.
Terminados os acordos, convide então o grupo para iniciar a visita.
Após acolher as percepções das crianças, com apoio das imagens da ex-
posição, compartilhe uma breve biografia do fotógrafo David Reeks no
projeto Território do Brincar. Conte que a brincadeira foi a inspiração
para os registros do fotógrafo, com o propósito de retratar em suas ima-
gens a espontaneidade e alegria do brincar das crianças de vários lugares,
e que para isso, visitou diversas regiões do Brasil. Acolha nesse diálogo
as possíveis manifestações dos pequenos ao entrarem em contato com a
informação sobre o projeto fotográfico, assumindo uma postura respon-
siva em que as crianças sejam motivadas a ampliar curiosidades e hipó-
teses sobre a poética que envolve a fotografia.
Ainda em roda, conte para o grupo que ao longo dos dias vocês continu-
arão vivenciando propostas de atividades que trazem a fotografia como
foco, de forma que todos vivenciem o papel de fotógrafos para capturar
imagens do cotidiano da escola. Após a conversa, organize o grupo para
a próxima atividade do dia.
Desdobramentos
Ao apreciar imagens as crianças trazem ricas expressões. Caso queira,
você pode utilizar os registros coletados a partir das experiências de
apreciação das crianças e fazer um albúm de relatos e fotografias, tanto
do artista como as registradas por você, que revelem a vivência do grupo
na exposição.
Engajando as famílias
Transfira os varais da exposição para o pátio central da escola e convide
os pais para apreciar as imagens. Considere compor a instalação com o
áudio que gravou das crianças, de forma que os familiares o ouçam en-
quanto apreciam a exposição.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Apreciando Fotografias
Retratos do cotidiano
Enquadramento fotográfico
Pesquise nos links abaixo retratos dos fotógrafos David Reeks e Adrian
McDonald e selecione duas ou três imagens de cada artista para apresen-
tar ao grupo.
http://territoriodobrincar.com.br/brincadeiras-pelo-brasil/
http://www.criatives.com.br/2015/07/a-pureza-da-infancia-pelas-lentes-
-de-adrian-mcdonald/
Materiais:
Espaços:
A atividade se iniciará no espaço interno, que pode ser a sala das crian-
ças. Organize-o de modo que seja possível sentar-se em roda com a tur-
ma. Preveja também que no decorrer do plano a atividade se desenvol-
verá por outros ambientes da escola. Contudo, a seleção dos ambientes
percorridos dependerá da escolha das crianças, podendo haver variação
entre espaço interno e externo. Dessa forma, é importante que combine
com elas a logísticas de movimentação e organização do material, para
que as crianças que estão envolvidas na atividade que selecionou possam
realizar com autonomia.
Tempo sugerido:
Após todos os acordos serem feitos, convide o pequeno grupo para ca-
minhar pelo local escolhido em busca de seus retratos. Leve com você a
tabela para anotar a sequência das fotografias registradas pelo grupo e
uma máquina fotográfica para capturar as crianças na realização da ati-
vidade. Procure não intervir ou mediar este momento. Observe e registre
suas impressões e interpretações, tomando notas e fazendo fotografias.
Busque focar em quais expressões emergem das crianças nesta relação
de busca por imagens. Como elas fazem a escolha do que irão registrar?
Como seus corpos se movem em busca das imagens? O que elas mos-
tram ou dizem para seus parceiros de fotografia?
6
Para finalizar:
Engajando as famílias
Convide as crianças para escolherem um dos registros fotográficos que
fizeram na atividade, a fim de levarem para casa e seus familiares apre-
ciem. Junto à fotografia, escreva uma carta coletiva da turma contando
sobre as experiência da vivência.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Apreciando Fotografias
Retratos do cotidiano
Enquadramento fotográfico
Materiais:
Esta atividade envolve a projeção de imagens e vídeos, por isso você pre-
cisará de computador ou notebook, equipamento multimídia de proje-
ção de imagens e um arquivo com as fotografias que irá projetar. Se pos-
sível, busque reunir com a comunidade máquinas fotográficas antigas,
negativas de impressão, binóculo de fotos e algumas imagens em preto e
branco para enriquecer a vivência das crianças.
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 1 hora.
Inicie a mostra de imagens que você selecionou. Procure seguir uma or-
dem cronológica para que percebam as mudanças ocorridas nos equipa-
mentos e imagens ao longo do tempo. Chame a atenção para o tamanho
das máquinas, o formato das lentes, as especificidades das fotografias
quanto as cores e outras características que, porventura, o grupo revelar
interesse. Aproveite as imagens para dialogar com as crianças a respeito
dos benefícios que a tecnologia trouxe para a fotografia. Caso consiga
disponibilizar de máquinas, negativos e fotografias antigas, isso poten-
cializará a vivência, oportunizando experiências ímpares ao grupo e
ampliando, inclusive, para uma possível conversa e investigação sobre o
processo de revelação de imagens.
Após esse momento, conte para as crianças que preparou um vídeo que
conta a história da fotografia e convide-as a assistir. Após a apreciação do
vídeo, inicie um diálogo de modo que elas expressem suas descobertas a
respeito da fotografia e das mudanças que ela sofreu ao longo do tempo.
Acolha e potencialize o diálogo, assumindo o papel daquele que lança ao
grupo perguntas que aprofundam e sistematizam as ideias emergentes.
Para finalizar:
Após a conversa, ainda em roda, conte que haverá outras atividades para
que façam novas descobertas sobre as fotografias. Em seguida, convide a
turma para a próxima atividade do dia.
Desdobramentos
Você pode aproveitar os registros fotográficos do grupo para a criação
de um álbum digital da turma. Para isso, considere utilizar um programa
digital, como, por exemplo, power point, canvas, google fotos, picaboo
etc. Separe as crianças em pequenos grupos para a composição do ál-
bum, de forma que escolham a ordem das fotografias, molduras, legen-
das e outras possibilidades que o programa escolhido ofereça. Ao final,
você poderá presentear as famílias com este álbum.
Engajando as famílias
Aproveite os retratos registrados pelas crianças e os utilize para confec-
cionar um painel fotográfico digital. Escolha um espaço para projetar as
imagens e escreva um pequeno texto que contextualize a atividade de-
senvolvida. Disponibilize-o junto à instalação. Encaminhe um convite às
famílias elaborado pelas crianças chamando-as para apreciarem as fotos
produzidas pelo grupo.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Apreciando Fotografias
Retratos do cotidiano
Enquadramento fotográfico
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 1 hora e 30 minutos.
Faça uma roda com o grande grupo e apresente as três fotografias que
você selecionou. Convide as crianças para observarem as imagens, inves-
tigando junto à elas o que as fotos trazem em comum. Paute-se em ques-
tionamentos que revelem o foco do enquadramento presente. Você pode
perguntar o que será que ficou de fora da cena quando o fotógrafo esco-
lheu registrar um abraço, por exemplo. Por que ele escolheu mostrar esta
parte e não outra? Quais intenções ele tinha? Neste momento, chame a
atenção para o papel importante do fotógrafo, que diante de uma cena
faz escolhas e fotografa apenas aquilo que quer mostrar. Continue fazen-
do questionamentos para que pensem sobre o enquadramento, investi-
gando junto às crianças como o fotográfo faz para registrar apenas partes
dos objetos ou de pessoas. Quais estratégias utiliza? Ouça as hipóteses
que surgirem e apoie-se nos comentários que fizerem para, a partir deles,
ampliar as possibilidades de enquadramento.
Após acolher as hipóteses das crianças, conte que hoje farão uma vivên-
cia em que buscarão registrar fotografias como os artistas fazem, ou seja,
de partes de objetos ou cenas. Conte que preparou molduras para apoiar
o olhar focado. Ao encontrarem o que querem registrar, elas devem co-
locar as molduras para destacar o que querem capturar. Entretanto, há
um desafio, pois a moldura não pode aparecer na fotografia registrada,
só poderá aparecer o que está dentro dela. Caso considere necessário,
exemplifique a utilização das molduras em alguns objetos da sala, para
facilitar o entendimento.
8
Ao finalizar a organização das fotografias, convide as crianças para or-
ganizarem o espaço que estavam utilizando. Em seguida, as reúna para
dialogarem, a fim de investigar junto à elas as impressões que tiveram
acerca da vivência. Neste momento, projete as imagens que elas registra-
ram. Paute-se em questões que chamem atenção quanto a especificidade
deste tipo de fotografia, quais as dificuldades encontradas e como se sen-
tiram na realização da atividade. Aja de maneira responsiva, instigue as
ideias das crianças, trazendo provocações, apoiando suas relações e va-
lorizando suas descobertas. Considere que é fundamental que ao longo
da atividade você observe o engajamento da turma com a proposta. Caso
sinta que as crianças estão cansadas frente a atividade, você pode pausar
a proposta e combinar que a continuidade da proposta seja realizada no
próximo dia ou em outro período do dia.
Para finalizar:
Desdobramentos
Possibilite trazer fotógrafos à escola para conversarem com as crianças
a respeito do trabalho que realizam ou realize este contato por meio de
vídeos. Estabeleça a continuidade do tema, oportunizando às crianças a
apreciação de fotos que expressem outros tipos de técnicas, como close,
formas de composição fotográfica, enquadramentos inclinados, panning
(técnicas de movimento) e outras que ache interessante abordar. Consi-
dere organizar uma exposição de fotografias em que as crianças tenham
elegido legendas para as imagens e participado de toda organização.
Engajando as famílias
Oportunize que as imagens fotografadas pelas crianças sejam projetadas
em algum local de circulação na escola por alguns dias nos horários de
entrada e saída. Convide as famílias para visitarem o espaço e aprecia-
rem as fotografias.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Apreciando Fotografias
Retratos do cotidiano
Enquadramento fotográfico
Espaços:
Tempo sugerido:
o título
Escolha uma das imagens e deixe-a projetada por alguns minutos, con-
vidando as crianças a apreciarem-na, buscando colher dela sentimentos
e impressões. Após um tempo, instigue-as a contarem suas percepções,
acordando a necessidade do respeito à fala dos colegas. Neste momento,
escute atentamente as percepções das crianças, buscando perceber o que
observam; quais elementos trazem (cenário, cores, linhas, formas, entre
outros); que sentimentos a imagem evoca nelas (se surpreendem? Não
gostam de algo? Do que gostam?); que hipóteses levantam; quais relações
fazem com o cotidiano e outras observações que julgar importante ou
que surjam no contexto. Explore com o grupo a riqueza de detalhes que
a fotografia traz, fazendo comentários, provocando os pequenos com
perguntas e acolhendo as percepções que deles partirem. sr.
da.
Possíveis falas do professor neste momento: Ah! Vocês acham que aqui
a legenda pode ser Menina, quem tem outra ideia? Vou ler para vocês o
que está escrito na legenda. O autor chamou de Garota com o xale verde
o que vocês acham? Poderíamos inventar outra? Que outras informações
têm na legenda que eu li para vocês? Paquistão, alguém sabe o que é?
5
Após a contextualização acerca de legendas, conte ao grupo sobre a pro-
posta da criação de legendas para as fotografias que registraram ao longo
da sequência. Comente que para isso você as separou em pequenos gru-
pos. Mostre que você organizou as imagens que cada criança selecionou
e as disponibilizou em iPads. Conte também que cada componente do
grupo é autor de uma imagem, entretanto, as legendas serão discutidas e
decididas em coletivamente. Se não estiver utilizando ferramentas digi-
tais, entregue a cada grupo as imagens impressas.Faça os acordos para a
realização da atividade e peça para que as crianças, enquanto conversam
e discutem nos pequenos grupos, observem a importância da postura
respeitosa para que todos possam falar e ser ouvidos. Diga que elas terão
um tempo de 30 minutos para a realização da proposta e que você indi-
cará quando ela estiver próximo do fim. Combine ainda que, assim que
definirem qual será a legenda das fotografias, é necessário que o grupo
sinalize isso ao professor, para que ele assuma o papel de escriba.
Para finalizar:
Desdobramentos
Você podeutilizar as fotografias e as legendas que foram criadas para
montar uma exposição fotográfica de autoria dos pequenos. Planejem e
organizem coletivamente a exposição, definindo o local, as imagens que
serão impressas e quais podem ser projetadas. Escolham um título para
a exposição, que remeta ao que as imagens trazem, e elaborem convites
para as outras turmas da escola e para a comunidade.
Engajando as famílias
Considere imprimir as fotografias em tamanho 10X15. Cole-as em pa-
péis A4 dobrados ao meio, de modo que fiquem como um cartão e que a
fotografia fique na parte de dentro dele. Na parte de fora do cartão cole
a legenda criada pelas crianças para cada fotografia e monte um mural
para apreciação das famílias. Contudo, convide-as para uma brincadeira.
Em um cartaz, solicite que primeiro leiam a legenda e imaginem como
será a fotografia, a partir da leitura da legenda, e só depois apreciem a
imagem. Considere deixar um cartaz em branco para que a comunidade
faça registros de suas percepções acerca do exposto e da brincadeira.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Tempo sugerido:
Para finalizar:
Para finalizar, diga às crianças que poderão brincar com os cubos e da-
dos por mais cinco minutos e irão guardá-los para fazer outra atividade
em outro momento, incluindo os cubos que começaram a ser produzi-
dos com a ajuda deles. Você pode lançar o desafio de que, coletivamente,
entrem num acordo para decidirem um lugar para guardar todos esses
cubos.
Desdobramentos
Repita a atividade convidando as crianças para replicarem algumas cons-
truções feitas por elas, que foram fotografadas por você. Imprima essas
fotos e organize um painel no qual elas podem escolher quais constru-
ções querem replicar. Realize também uma oficina com elas para cons-
truir cubos com as caixas de gelatina e inclua regularmente cubos e da-
dos em cantos de livre escolha, para as crianças poderem brincar com
eles.
Engajando as famílias
Com as crianças, produza um texto explicando que vocês estão realizan-
do brincadeiras e construções de cubos e dados e que precisam de ajuda
das famílias. Organize por uma semana um espaço próximo à entrada da
sala com caixas e papéis diversos (em especial jornal) para que as famí-
lias possam, junto com os pequenos, preenchê-las com papel amassado,
para serem utilizadas em oficinas, jogos e brincadeiras que envolvem
cubos e dados. Depois de cubos e dados confeccionados, envie alguns
deles para a casa das crianças e convide os pais para que façam constru-
ções lúdicas, que podem ser fotografadas, para serem apreciadas na esco-
la.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Caso opte por dividir a turma para jogar, separe materiais para que as
crianças façam atividades com autonomia (como giz de cera e papel, li-
vros e blocos de montar).
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 50 minutos
2. Como as crianças estão contando as casas que faltam para que algum
cone seja o vencedor? Elas elaboram as próprias hipóteses e fazem esti-
mativas? Fazem contagem termo a termo com autonomia ou precisam
de ajuda?
Convide a turma para sentar em roda. Diga que, em grupos, vocês vão
brincar de um jogo chamado “Corrida dos Cones”. Fale que, para joga-
rem esse jogo, vão precisar usar um tabuleiro, cones coloridos e dados.
Apresente para crianças os cones coloridos juntamente com o tabuleiro
e peça que alguma delas pegue um dado colorido. Após apresentar os
materiais, pergunte se elas já conhecem o jogo e se têm alguma ideia de
como farão para jogá-lo. Pode ser que surjam hipóteses bastante interes-
santes a partir das experiências que eles já tiveram com os dados colo-
ridos. Aproveite-as para, nos passos seguintes, esclarecer as regras desse
jogo. Anote as variações que podem surgir a partir das falas das crianças,
elas podem dar indícios de possíveis desdobramentos para repetir o jogo.
Após as falas das crianças, caso você opte por desenvolver o jogo com
toda a turma, consulte o passo 3. Caso você opte por dividir a turma,
chame algumas crianças para jogar e diga que todos terão oportunidade
de brincar e que irão revezar entre as brincadeiras que você organizou
na sala e o jogo. Chame um grupo para brincar com você enquanto os
demais podem se dividir e brincar nas outras atividades organizadas na
sala.
Durante o jogo, peça para uma criança jogar o dado e sortear uma cor.
Depois, peça que movimente o cone (uma casa a frente). Seguindo a
ordem em que as crianças estiverem em roda, peça para irem jogando
o dado e movimentando o cone uma a uma. Confome as jogadas forem
acontecendo, incentive a turma a torcer pelo seu cone preferido dizendo
“quem está torcendo para o azul?” ou “vamos torcer:amarelo, amarelo,
amarelo!”
Após algumas jogadas, perceba que alguns cones podem estar alcançan-
do a linha de chegada. Comece a fazer problematizações sobre as jogadas
que ainda estão por vir e sobre os cones que estiverem ganhando. Quan-
do, por exemplo, algum cone estiver a umas três casas para ganhar a par-
tida, chame atenção da turma com as possíveis perguntas: “Olhem para
aquele cone!; quantas casas ele deve percorrer para ganhar?; qual cone
está em último lugar na corrida?; quantas casas ele andou?; temos cones
empatados?; quantas casas eles ganharam?”. Essas intervenções servirão
para suscitar situações de contagem e levar os pequenos a levantar hipó-
teses. Incentive que as crianças respondam às questões e possibilite que
elas mesmas façam a validação, realizando as contagens no tabuleiro.
Para finalizar:
Desdobramentos
Caso você queira repetir a atividade, é possível desenvolver o jogo po-
sicionando as crianças como se fossem os cones do jogo. Elas podem
andar sobre um tabuleiro, que pode ser desenhado no chão. Enquanto
algumas jogam o dado colorido, outras podem ir pulando pelas casas do
tabuleiro. As crianças poderão se revezar em pequenos grupos, jogando
o dado ou sendo os cones da partida. Você também pode usar carrinhos
coloridos para simular uma corrida. Também é possível, a partir dos
seus registros sobre como as crianças brincaram, propor variações no
jogo a partir das hipóteses levantadas pelas crianças.
Engajando as famílias
Convide as famílias para participar da “Corrida dos Cones” junto com
as crianças. Elabore um convite junto aos pequenos e envie para as famí-
lias explicando que já jogaram esse jogo com as crianças e que agora vão
jogar em conjunto com as famílias. No dia em que forem jogar, peça para
as crianças explicarem aos adultos como o jogo acontecerá e permita que
elas organizem a atividade, incluindo jogar os dados e movimentar os
cones. Você também pode montar o jogo em um espaço na entrada ou
na saída deixando um cartaz explicando as regras, para poderem jogar
livremente com as famílias.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Tempo sugerido:
Aproveite as falas das crianças e diga para turma que trouxe alguns jogos
que usam dados numerados. Mostre-os explicando qual a função dos da-
dos (você pode apresentar como exemplo os jogos que fazem parte dessa
sequência e estão presentes nos plano 4 e plano 5). Apresente os jogos e
pergunte às crianças se já os conhecem e se têm ideia de como se joga.
Aproveite as falas das crianças para compartilhar brevemente as regras
dos jogos, bem como a importância e o papel dos dados nesses jogos.
Agora diga às crianças que vão fazer brincadeiras usando apenas os da-
dos numerados. No primeiro “qual será meu número?”, diga que alguém
vai jogar o dado pra saber qual é o número, mas antes de jogar devem
tentar adivinhar o número que será sorteado. Pergunte quem gostaria
de participar e peça para a criança escrever no quadro (ou cartolina) o
número que acha que será sorteado. Ela pode usar numerais, outros sím-
bolos ou representar o número como está escrito no dado (desenhando
pequenos círculos, por exemplo). Após a criança fazer a anotação, peça
para jogar o dado e pergunte a ela: “qual o seu número o núm? É o nú-
mero que você achou que seria sorteado?”. Se a criança precisar de ajuda
para contar o número sorteado, peça aos colegas que colaborem com ela.
Elas podem comunicar as quantidades da lateral do dado. Saliente que o
número é aquele voltado para cima.
Para finalizar:
Diga às crianças que elas vão fazer algumas jogadas e brincar com os da-
dos numerados por mais cinco minutos e depois devem guardá-los para
seguir para outra atividade. Para fazer desse momento uma brincadeira,
diga que vão guardar os dados sorteando e colocando condições. Por
exemplo: “vamos guardar os dados naquele canto se sortearmos o nú-
mero três” ou “vamos contar até o número que sortearmos no dado para
começar a guardar”.
Desdobramentos
Caso queira repetir as brincadeiras com as exploração dos dados colo-
ridos e dados numerados, você pode organizar os cantos que foram de
livre escolha, incluindo os jogos aqui propostos (“Qual será meu núme-
ro?” e “Pular como um saci!”). Além disso, a partir das suas observações
do que as crianças brincam, reinvente as brincadeiras aqui sugeridas e
proponha, por exemplo, em vez de pular como saci elas podem jogar o
dado e bater palmas ou mandar beijinhos de acordo com o número sor-
teado.
Engajando as famílias
Envie uma pesquisa às famílias explicando que estão fazendo brincadei-
ras envolvendo dados com as crianças e pergunte se conhecem jogos que
utilizam esse objeto. Após a pesquisa, verifique os jogos que foram suge-
ridos e converse com algumas famílias para consultar a possibilidade de
apresentar o jogo às crianças. Você também pode verificar se as famílias
conhecem outros tipos de dados que são diferentes dos dados de seis fa-
ces (com quatro, cinco, doze, vinte faces) e se podem enviá-los para que
as crianças possam apresentá-los aos colegas e montar uma exposição na
escola.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Um dado numerado (opte por usar um dado grande, que pode ser con-
feccionado com caixas de leite). Dois bichinhos de pelúcia. Arranje al-
gumas placas de papelão sobre as quais as crianças possam ficar em pé.
Essas placas representarão as “casas” que serão percorridas durante per-
curso do jogo. Sendo assim, você pode sugerir que as crianças pintem
essas placas anteriormente. Para as anotações que as crianças irão fazer,
tenha uma folha de cartolina e canetões (caso tenha quadro no espaço
escolhido para a realização da atividade, pode utilizá-lo no lugar da car-
tolina). Imprima ou desenhe um esquema para construção do cenário do
jogo. Separe materiais para atividades de livre escolha, como livros para
folhear, papéis para desenho livre, brinquedos de faz de conta, cubos co-
loridos e dados variados etc.
Espaços:
Tempo sugerido:
Na roda, utilize pelo menos 10 minutos e, para cada pequeno grupo, uti-
lize no mínimo 40 minutos para a atividade.
Possíveis ações das crianças neste momento: a criança que não iniciou a
brincadeira na posição que queria pode ficar chateada e até não querer
mais participar. Diga para ela que a brincadeira irá se repetir e que, na
próxima rodada, vão inverter as posições.
Deixe que elas explorem as ações por alguns minutos, mas diga a regra
é sempre jogar o dado apenas uma vez por dupla. Além disso, as crian-
ças podem ficar chateadas ao sortearem números menores ou contar
duas vezes a mesma bolinha ao ler o número do dado. Nessas situações,
incentive que colaborem entre si na contagem. Você pode auxiliá-las
no momento da contagem acompanhando as bolinhas contadas com o
dedo.
Peça para a criança que está jogando o dado anotar na cartolina (ou no
quadro) o número mínimo de casas que precisam ser percorridas. De-
pois de escrita, diga para a criança jogar o dado. Faça questionamentos
que ajudem a pensar se o número sorteado é o mesmo do anotado, se é
maior ou menor, e peça para que a criança do tabuleiro ande o número
de casas. Caso o número sorteado seja menor do que o anotado, pergun-
te novamente quantas casas faltam para chegar ao bichinho, qual núme-
ro deverá sair no dado para alcançar o bichinho e como será se um nú-
mero maior que este for sorteado. Repita o processo de anotar o número.
Quando uma das crianças chegar até o final, diga que precisa voltar para
o início, já que o objetivo do jogo é resgatar o bichinho e trazê-lo à linha
de partida. Para voltar, repita as mesmas problemáticas e jogadas com o
dado. Continuem com o jogo até que as duas crianças voltem ao ponto
inicial. Comemore com elas quando conseguirem resgatar os bichinhos.
Por fim, inverta as crianças que estão jogando os dados com a que esti-
ver no tabuleiro, de acordo com o interesse das crianças, e desenvolvam
mais uma rodada do jogo.
Para finalizar:
Após finalizarem o jogo, diga às crianças que agora outro pequeno grupo
irá jogar. Peça ajuda delas para guardar os papelões e os bichinhos para
que o próximo grupo de crianças possa organizar o cenário do jogo. Re-
pita as orientações com outros os grupos.
Desdobramentos
Caso queira repetir a atividade, você pode reorganizar o jogo fazendo
intervenções nas “casas” (nos papelões) do percurso, que podem ser su-
geridas pelas crianças numa conversa em grande grupo sobre essas no-
vas regras. É importante que sejam contextualizadas com o jogo, como:
“você caiu em um burado, fiquem sem jogar o dado uma rodada” ou
“você achou comida para o bichinho, parabéns, ande mais duas casas”.
Engajando as famílias
Sugira para a turma que convidem as famílias para jogarem o jogo “Res-
gate dos Animais”. Elaborem juntos um convite, expondo-o no mural
e enviando uma cópia para cada criança. As crianças e suas famílias
podem jogar em conjunto. Enquanto o familiar fica sobre o tabuleiro,
a criança joga o dado ou vice-versa. Se tiverem fantasias na escola, as
crianças podem se fantasiar de animais e encenarem o jogo no lugar dos
bichinhos de pelúcia. Essa atividade pode ser realizada em um dia com-
binado com as famílias, logo após o horário de entrada das crianças ou
pouco antes do horário de saída, assim é mais garantida a participação
das famílias.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Em grande grupo, diga às crianças que hoje elas vão jogar o Jogo da Me-
lancia. Converse com a turma sobre as regras do jogo, lendo-as, caso
considere importante e, no decorrer da conversa, pergunte se gostam
dessa fruta, se já comeram e quais são suas características e se recordam-
-se de quando fizeram os tabuleiros para o jogo. Em seguida, apresente o
tabuleiro para as crianças e pergunte para a turma se está faltando algo
nele. É esperado que alguma criança cite as sementes, caso elas não di-
gam isso, comece a fazer indicações que sugiram a presença das semen-
tes (como quando comemos a melancia e preferimos tirar os “pontinhos
pretos” que estão dentro da fruta).
2
Como não há sementes na melancia e as crianças precisarão delas para
jogar, pergunte à turma: Como podemos confeccionar sementes para
nossa melancia? Considere as falas das crianças sugerindo que vão usar
materiais que têm na escola. Mostre os pedaços de papel preto e proble-
matize com elas: Como podemos fazer algo parecido com as sementes
usando esses papéis? Deixe que os pequenos manipulem os pedaços de
papel livremente, ensaiando a confecção das sementes. Observe quando
alguma criança confeccionar algo parecido com uma bolinha ou rasgar
o papel no tamanho de uma semente. Quando isso acontecer, diga que
a criança conseguiu produzir algo muito semelhantes à semente e peça
para que ela apresente o que fez aos demais colegas.
Para finalizar:
Desdobramentos
Repita a atividade nos dias que seguem, dando oportunidade de as crian-
ças vivenciarem o jogo mais vezes. Você pode fazer agrupamentos inten-
cionais, de acordo com os saberes delas e acompanhar um grupo por dia.
Você pode ainda construir com as crianças outros jogos, como o jogo de
trilha (como já foi proposto nesta sequência) e inventar armadilhas para
voltar espaços, prêmios para avançar, situações nas quais fiquem uma
rodada sem jogar, com configurações de pequenos e grandes grupos.
Para isso, faça uma investigação com a turma sobre os jogos todos que já
conhecem e proponha a construção de novos.
Engajando as famílias
Prepare uma sacolinha de TNT ou caixinhas na quais algumas crianças
possam levar para casa as melancias (tabuleiros e sementes) para brincar
com suas famílias. Dentro da sacolinha coloque um bilhete explicativo
destinado aos pais, comentando que as crianças já brincaram do jogo na
escola e descrevendo as regras dele. Envie junto do jogo um caderno no
qual os responsáveis registrarão como foi esse momento.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Potes sensoriais (garrafas pet ou tubetes de oito a dez com água, corante,
azeite, glitter); materiais de largo alcance (potes com e sem tampa, potes
de iogurte com tamanhos diversos, carretel de plástico); peças de encaixe
e bonecas, paninhos e quatro tapetes. Para produzir os potes com líquido
sugerimos dois links:
Pote da calma
Garrafas sensoriais
Espaços:
Possíveis falas do professor neste momento: Olha esse pote colorido, va-
mos virá-lo para ver o que acontece? Dentro do pote tem um brilho, que
tal você empurrar para ver os brilhos se mexerem?
4
Para finalizar:
Para finalizar, avise os bebês que eles continuarão brincando, mas que
em dez minutos o responsável irá se despedir e voltar depois para bus-
cá-lo. Acolha os bebês por meio do diálogo ou com um olhar mais cui-
dadoso para aqueles que demonstrarem seus sentimentos por meio do
choro.
Desdobramentos
É importante que esta atividade aconteça de maneira rotineira, para que
seja construído o vínculo entre família e escola. Faça essa proposta em
outros ambientes da escola. Proponha na entrada ou saída um momento
em que as famílias possam brincar nos espaços da escola com os bebês.
Engajando as famílias
A presença das famílias na escola permite a construção de relações de
confiança, de pertencimento e corresponsabilidade com o cuidado e com
a educação do bebê. Envie um bilhete para os familiares agradecendo a
participação deles na escola e reforçando o quão importante é tê-los por
perto.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Para esta atividade, o professor deverá preparar a sala para uma ativi-
dade com diversas caixas grandes de papelão. As disponha horizontal-
mente, para formar túneis com janelas, de maneira que os bebês possam
passar por dentro delas. Coloque tecidos nas entradas das caixas e por
dentro nas janelas. Para aqueles que ainda não engatinham, adapte a
proposta, providencie colchonetes, caixas de papelão de diversos tama-
nhos e tecidos, para que eles possam brincar de se se esconder. Informe à
família sobre proposta que será realizada no momento de despedida dos
bebês, enviando um bilhete anteriormente, para que possam, se possível,
chegar uns minutos antes da saída, para brincar junto com as crianças.
Podem surgir situações delicadas quando um familiar chegar, por exem-
plo, de um bebê cujo familiar não chegou ou não vem, começar a chorar.
Ou um pequeno que começa a chorar com a entrada de um responsável
que ele não conhece na sala. Acolha esses bebês por meio do diálogo,
convidando-os para brincar com você.
Materiais:
Espaços:
Aproximadamente 40 minutos.
1. Como foi a interação das crianças entre elas e com os adultos ao ex-
plorarem os objetos?
0
O que fazer durante?
1
Possíveis ações das crianças neste momento: O bebê pode inclinar o cor-
po para frente para pegar o tecido que cairá do seu rosto.
Para finalizar:
Para finalizar, informe aos bebês e aos responsáveis que em cinco minu-
tos você irá finalizar a atividade. Solicite ajuda dos pais para guardar as
caixas. Convide os responsáveis, juntos com os bebês, para cantar uma
música que marque a saída das crianças. Agradeça a participação de to-
dos.
Desdobramentos
É importante que esta atividade aconteça de maneira rotineira, para que
seja construído o vínculo entre família e escola. Faça essa proposta em
outros ambientes da instituição de ensino. Proponha na entrada ou saída
um momento em que os familiares possam brincar com os bebês na es-
cola.
Engajando as famílias
Ao convidar asas famílias para entrar na escola, diariamente ou de vez
em quando, o professor constrói uma relação de confiança e correspon-
sabilidade pelo cuidado e pela educação do bebê. Envie um bilhete para
os responsáveis agradecendo a participação deles na escola e reforçan-
do o quão importante é ter a presença deles por lá. Após a realização da
proposta, organize um cartaz com as fotos tiradas durante a brincadeira,
insira pequenas frases nele e deixe um espaço para que as famílias regis-
trem suas impressões sobre a proposta.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Espaços:
Na sala de referência, deixe um espaço amplo no qual será promovida
a roda para a apresentação da rotina. O local poderá ser delimitado por
almofadas e colchonetes, posicionando o grupo à frente do varal, no qual
serão penduradas as fotos para construção da rotina. No ambiente exter-
no, prepare o espaço de acordo com a proposta do planejamento e com
fotos das estações para a escolha das crianças.
V
1
Possíveis falas do professor neste momento: Olá, tudo bem? Que bom
que você veio acompanhado. Nesse primeiro momento do dia, vamos
brincar com sua famíla? Quem veio com você? Vamos apresentar sua
sala, seus brinquedos e seus amigos?
Possíveis falas do professor neste momento: Que música será que a/o (
falar o nome do responsável pelo bebê) conhece? Qual música você can-
tava na sua infância?
Possíveis ações do bebê: O bebê pode bater palma durante a música ou
olhar e sorrir para o responsável que o acompanha.
Possíveis falas do professor: Vamos organizar nosso dia por meio das
fotos colocando-as no varal? Quem me ajuda? Hoje, começaremos com
brincadeiras na área externa? Que está com essa foto? Venha! Vamos
pendurar?
Possível ação da criança: Um bebê aponta para a estação das bolas. Pega
na mão de sua mãe, escolhe uma bola e joga para ela.
Para finalizar:
Desdobramentos
Informe às famílias que o planejamento do dia por meio de imagens é
construído cotidianamente com os bebês. Convide, quando possível, os
responsáveis para entrar e guardar os pertences juntos com os filhos.
Proponha brincadeiras rápidas ou convide-os para explorar os cantos da
sala nesses momentos de entrada e saída.
Engajando as famílias
Ao convidar asas famílias para entrar na escola, diariamente ou de vez
em quando, o professor constrói uma relação de confiança e correspon-
sabilidade pelo cuidado e pela educação do bebê. Envie um bilhete para
os responsáveis agradecendo a participação deles na escola e reforçan-
do o quão importante é ter a presença deles por lá. Após a realização da
proposta, organize um cartaz com as fotos tiradas durante a brincadeira,
insira pequenas frases nele e deixe um espaço para que as famílias regis-
trem suas impressões sobre a proposta.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Esta atividade será realizada na entrada ou saída das crianças e deve ser
preparada no ambiente externo da escola. Escolha um bem aconchegan-
te! Separe tapetes ou colchonetes, almofadas e livros. Você pode separar
fantoches para representar uma história escolhida previamente. Uma
sugestão é disponibilizar títulos de ampla difusão cultural, por exemplo,
histórias clássicas, para facilitar a participação e o envolvimento dos fa-
miliares.
Informe à família previamente sobre a proposta por meio de um bilhete.
Assim, eles se organizam para ficar alguns minutos a mais. Podem sur-
gir situações delicadas, como um bebê chorar quando o familiar precisar
sair. Fique atento e acolha com olhares cuidadosos e diálogo.
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 40 minutos.
Perguntas para guiar suas observações:
Possíveis ações do bebê: O bebê pega o livro, olha, vira algumas páginas
e tenta levá-lo à boca. O bebê abre o livro e utiliza palavras ou balbucios
para ler a história.
4
Falas do professor neste momento: Você está gostando desse livro? Va-
mos escolher outro?
Para finalizar:
Para finalizar chame o grupo todo e faça a leitura de uma história. Após
a leitura informe aos bebês e aos responsáveis em dez minutos os fami-
liares das crianças irão se despedir e voltar depois para buscá-las. Acolha
os bebês por meio do diálogo ou com um olhar mais cuidadoso para
aqueles que demonstrarem sentimentos por meio do choro. Utilize os
fantoches para a dramatização da história previamente selecionada por
você.
Desdobramentos
É importante que esta atividade aconteça de maneira rotineira, para que
seja construído um vínculo entre as famílias das crianças e a escola. Faça
esta proposta em outros ambientes da escola. Proponha na entrada ou na
saída um momento em que as famílias possam fazer a leitura de histórias
para toda a turma.
Engajando as famílias
Ao convidar as famílias para entrar, a escola constrói, pouco a pouco
uma relação de confiança com os responsáveis, de pertencimento e de
co-responsabilidade pelo cuidado e pela a educação do bebê. Envie um
bilhete para as famílias agradecendo a participação delas e reforçando o
quão importante é ter a presença dos responsáveis na instituição. Após a
realização da proposta, organize um cartaz com as fotos tiradas durante
a brincadeira, insira pequenas frases nele e deixe um espaço para que as
famílias registrem impressões sobre a proposta.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Areia, brinquedos para brincar com areia, bacias com água, barquinhos
de papel, potes de bolhas de sabão e tapetes. Para produzir os potes com
líquido para bolha de sabão, sugerimos dois links:Bolhas de sabão gigan-
te, Como fazer bolhas de sabão.
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 40 minutos
4
Neste momento os bebês devem estar envolvidos na brincadeira. Quan-
do já estiver próximo ao horário de irem para casa e dos familiares ou
responsáveis chegarem na escola, compartilhe com os bebês que hoje
eles vão entrar para brincar um pouco com eles.
Possíveis ações das crianças neste momento: o bebê pode inclinar o cor-
po para frente para empurrar o barquinho ou pegar na areia.
Para finalizar:
Contextos prévios:
Para esta atividade, separe materiais que possam ser utilizados no mo-
mento da massagem, como: tecidos, esponjas, bolas de meia e algodão. A
soneca é um momento importante na rotina dos bebês, por isso, organi-
ze o espaço para que seja tranquilo e relaxante após a atividade de mas-
sagem. Disponha colchões ou tapetes na sala, de maneira que seja pos-
sível a finalização desta atividade com o momento de descanso. Realize
uma seleção prévia de músicas tranquilas. A atividade envolve momen-
tos de relaxamento e massagem em que o bebê possa permitir o toque do
professor, de outra criança e o toque em seu corpo, de maneira que seus
limites e possibilidades de interação sejam respeitados. Assim, o bebê
poderá experimentar o cuidado de si e com o outro.
Materiais:
Espaços:
Aproximadamente 50 minutos.
3
Após esse momento de toque nos bebês, proponha a eles que utilizem os
pedaços de tecidos de texturas diferentes, pedaços de algodão e as bolas
de meia. Em pequenos grupos, convide as crianças para escolher os ob-
jetos que mais lhe interessarem e sugira que façam uma massagem em si
mesmo com o objeto escolhido, no próprio pé ou na própria mão. Pos-
sibilite a livre exploração e o manuseio dos diversos objetos e materiais.
Facilite essas ações, de forma que todos tenham chance de explorá-los,
interagindo com os materiais de massagem.
Possíveis ações das crianças: Nesse momento alguns bebês podem ex-
pressar sensações por meio de risadas, demonstrar satisfação com os
toques ou sentir cócegas.
Para finalizar:
Desdobramentos
Nas próximas vezes que realizar esta atividade junto com os bebês, a faça
antes do banho com óleos vegetais: amêndoa-doce, coco, girassol e uva,
terminando a atividade com um banho morno e relaxante.
Sugestão de bilhete:
Contextos prévios:
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente40 minutos.
Para finalizar:
Desdobramentos
Você poderá realizar esta atividade novamente, envolvendo uma troca
de fralda com a ajuda do colega, um bebê ajudando a trocar o outro ou
se deixando ser ajudado pelo colega. Considere manter um canto/esta-
ção com roupas ana sala, para que os bebês possam escolher e brincar de
se vestir. Possibilite que possam explorar seus corpos durante as trocas,
ajudando a vestir as roupas, tendo um espelho por perto durante a ação.
As atividades de troca são propostas cotidianas.
Engajando as famílias
Para engajar as famílias nesta atividade, proponha uma troca divertida
em casa, para enriquecer as experiências sensoriais e táteis da criança, ao
passo em que ampliam os cuidados com o corpo e com o próprio bem-
-estar. Compartilhe a ideia do uso do espelho na troca e solicite fotos das
peças de roupa preferidas pelos pequenos na hora da troca. Organize um
mural com as fotos das roupas preferidas dos bebês na escola.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Esta atividade deverá ser antecedida por outra em que a criança tenha
sujado suas mãos, como uma proposta com tintas ou meleca (com fari-
nha, sagu, gelatina), por exemplo. A ideia principal é realizar uma ativi-
dade de cuidado pessoal. Para fins de exemplificação desse plano, será
utilizado o lavar as mãos após uma proposta com tintas, partindo assim
de uma experiência da escola. Você deverá preparar o espaço com sabo-
netes e toalhas para a secagem das mãos. Separe os materiais em caixas
para melhor organização.
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 20 minutos.
<inicio-num>
<fim-num>
<inicio-num>
<fim-num>
Desdobramentos
Considere a realização de atividades de cuidados pessoais sempre em si-
tuações reais e cotidianas. Você poderá realizar esta proposta novamente
para anteceder uma atividade de alimentação ou após uma brincadeira
com massa de modelar ou com argila.
Engajando as famílias
A atividade de cuidados pessoais na escola precisa de alguma forma
envolver as famílias. Faça um mural com fotos delas, para que os res-
ponsáveis possam ver a maneira como a arrumação do ambiente para
o cuidado de si, na lavagem das mãos ou do banho, pode ser agradável
e colaborar com o bem-estar das crianças. Sugira que brinquem com a
espuma ou com sabonetes coloridosno momento da lavagem.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Entre 40 e 50 minutos.
Perguntas para guiar suas observações:
<fim-num>
<inicio-num>
<fim-num>
<inicio-num>
<fim-num>
Para finalizar:
Desdobramentos
Você poderá realizar esta atividade novamente, envolvendo uma brin-
cadeira de lavar as mãos do boneco e colocá-lo para dormir após uma
massagem feita pelos bebês. Considere manter um canto com a bacia,
a esponja , o boneco, os tecidos e materiais diversos, para que os bebês
possam escolher e brincar de vestir o boneco inventando outras manei-
ras e possibilidades de brincadeira com os bonecos.
Engajando as famílias
É interessante que a atividade de cuidados pessoais na escola envolva
de alguma forma as famílias. Faça um convite aos familiares, para que
possam incluir o boneco também nos cuidados em casa: na lavagem das
mãos, na hora do banho ou no momento da alimentação, por exemplo.
Convide também os responsáveis para que enviem para você relatos ou
fotos desses momentos em casa, em que as crianças estejam colaboran-
do nas ações de cuidado pessoal. As famílias certamente se sentirão uma
parte importante desse processo de aprendizagem e assim perceberão
que a casa e a escola estão juntas nessa ação.
que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 40 minutos
<fim-num>
<inicio-num>
<fim-num>
<inicio-num>
<fim-num>
Convide as crianças para o momento da troca de roupa de acordo com o
clima, para que a brincadeira faça sentido. Converse com os bebês sobre
a temperatura e a necessidade de se vestir ou de se trocar com uma rou-
pa mais agradável ao depender do dia. Incentive-os a pegarem as roupas
na caixa e possibilite que possam explorar os tecidos, descobrindo as
maneiras de vestir cada peça. Faça da troca um momento de descoberta,
no qual os bebês possam reconhecer e identificar as partes da roupa e
do próprio corpo através do olhar e do toque. Observe como eles expe-
rimentam as possibilidades corporais na brincadeira e como participam
desse momento de cuidado com o próprio corpo. Incentive diferentes
possibilidades ao realizar a troca de roupas.
<inicio-num>
<fim-num>
Para finalizar:
Desdobramentos
Sempre considere a realização de atividades de cuidados pessoais em
situações cotidianas. Realize esta atividade novamente para anteceder o
horário do banho. Aproveite para fazer com os bebês a organização das
roupas para o pós-banho. Considere manter um cabide ou uma caixa
com a foto de cada bebê e contendo as roupas dele. Dessa forma, ele po-
derá escolher de acordo com as próprias preferências, brincar de se vestir
e organizar os próprios objetos autonomamente.
Engajando as famílias
Faça um convite às famílias para que envolvam as crianças no momen-
to da troca de roupa em casa, enriquecendo as experiências sensoriais
e táteis e ampliando os cuidados com o corpo e bem-estar. Para isto,
compartilhe a ideia do cabide ou caixa contendo as roupas das crianças
e do uso do espelho, para que elas possam escolher as peças de roupas
que irão vestir. Na reunião de pais, traga as fotos de registro da atividade
para exemplificar a proposta desenvolvida e conversar sobre o desenvol-
vimento e autonomia de cada bebê, valorizando a participação deles.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Selecione um livro que as crianças ainda não conhecem, com belas ilus-
trações que estejam diretamente relacionadas com a história. Use tapetes
e almofadas para organizar o espaço. Confeccione um cartaz permanen-
te de leitura do dia, que pode ser feito com EVA, cartolina, papel kraft,
papel cartão, entre outros. Fixe um saco plástico transparente no cartaz,
onde o professor colocará o livro lido no dia. (Esse material será utiliza-
do no item “Engajando as famílias”). Separe um caderninho e uma ca-
neta para fazer anotações das falas das crianças durante a leitura. Dispo-
nibilize alguns livros para que elas possam manusear durante a segunda
leitura.
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 40 minutos.
Avise que agora vocês lerão a história para checar ashipóteses que levan-
taram. Antes de começar a ler, inicie o momento com algo que você já
faz no seu dia a dia. Pode ser um verso, alguma atitude ou música que se
torne “a chave” para abrir a atividade de leitura com as crianças. Suges-
tão de música: “e agora, minha gente, uma história vou contar. Uma his-
tória bem bonita, muita gente vai gostar.” (Ritmo, de “Peixe Vivo”).Leia e
aponte, enquanto lê, o título, o nome do autor, do ilustrador e da editora.
Retome o que as crianças podem ter indicado na exploração da capa
sobre a localização do título e sobre outras informações escritas. Aponte,
por exemplo, o fato de terem percebido onde estava o título e o nome do
autor.
Para finalizar:
Diga para as crianças que o livro vai ficar disponível na sala, para que
elas possam ler em outros momentos. Crie um “ritual” de encerramen-
to para as atividades de leitura de histórias. Você pode recitar um verso
ou cantar uma música, como por exemplo: “E agora, minha gente, que
a história terminou? Batam palmas, batam palmas, batam palmas quem
gostou” (Ritmo, de “Peixe Vivo”).
Desdobramentos
Caso queira repetir a atividade de exploração das ilustrações, escolha um
livro, que você tenha alguns exemplares iguais, de uma história que as
crianças já conheçam. Em pequenos grupos, deixe que elas folheiem a
obra e incentive que relembrem e recontem a história a partir das ilustra-
ções. Outra sugestão é pedir que encontrem a página onde está determi-
nada situação da narrativa.
Engajando as famílias
Faça um cartaz de leitura do dia permanente para deixar em local no
qual as famílias tenham fácil acesso. Use materiais como EVA, cartolina,
papel kraft, papel cartão, entre outros, e escreva “Leitura do dia”. Fixe um
saco plástico transparente e coloque nele, no fim do dia, o último livro
lido com as crianças. Esse cartaz pode ser interativo, com uma pergunta
que relacione as ilustrações da capa com a história, por exemplo: para
onde será que essa lesma está indo toda arrumada? Qual será a comida
favorita desse sapo? Convide as famílias a folhear o livro. Dessa forma,
elas poderão acompanhar as histórias que as crianças estão ouvindo e
conversar com elas sobre as obras.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 40 minutos.
Reúna as crianças e conte que hoje irão ler os livros que você trouxe.
Caminhepelo espaço com elas, mostre os diferentes cantos organizados
na sala e as caixas ou cestos com livros. Explique que há obras que elas
já conhecem e outras que vocês ainda não leram juntos, mas que pode-
rão ler depois. Pegue alguns exemplos desses livros, mostre a capa, leia
o título, pergunte quem lembra daquela história, quem gostaria de ler o
livro. Fique atento aos comentários e às perguntas das crianças, verbali-
ze o que elas comunicam por meio de gestos, expressões ou apontando
algo.
Para finalizar:
Desdobramentos
Caso queira explorar ainda maisesta atividade, ela pode ser realizada
com frequência, assim as crianças podem se apropriar cada vez mais des-
se comportamento leitor, além de exercitar a autonomia na escolha dos
livros e ter a oportunidade de expressar preferências. Peça que, depois do
manuseio, as crianças escolham um livro para você ler. Elas podem suge-
rir as obras dizendo o nome delas, apontando-as ou levando-as até você.
Faça um sorteio ou uma votação para escolher um livro dentre as suges-
tões dadas.
Engajando as famílias
Faça um painel com fotos desse momento e uma lista com alguns dos
livros favoritos da turma. Peça que os pais complementem-na com ou-
tras histórias favoritas das crianças. Se tiverem o livro em casa, peça que
emprestem para que você o leia para a turma. Durante uma semana, no
momento de chegada e saída das crianças, prepare um espaço para o
manuseio de livros (pode ser no hall de entrada, na biblioteca, em um
canto da sala etc) e convide as famílias (avise-as com antecedência) para
compartilhar esse espaço e ler histórias com as crianças. Deixe diversos
livros disponíveis e espaços onde os adultos e as crianças possam se sen-
tar juntos para lê-los.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 40 minutos.
Perguntas para guiar suas observações:
Diga às crianças que neste dia você só poderá ler um desses livros e peça
que te ajudem a achar uma forma de solucionar esse problema. Explique
que elas terão que conversar para decidir juntas uma solução que agrade
a todos.
Possíveis falas do professor neste momento: Será que todo mundo quer
ler o mesmo livro? Qual livro mais crianças querem ler? Vou colocar um
livro em cada lugar e quando eu falar ‘já’, cada um corre para onde está
seu livro preferido. Qual livro será que tem mais crianças interessadas?
Será que é este mesmo? Vamos contar?
Possíveis ações das crianças neste momento: Se alguma criança não for
até o livro, pergunte se ela quer que você ajude a chegar até um deles ou
se prefere só apontar. Se ela não quiser votar, não tem problema.
Antes de começar, inicie o momento com algo que você já faz no seu dia
a dia. Pode ser um verso, alguma atitude ou uma música que se torne
“a chave” para abrir a atividade de leitura com as crianças. (Sugestão de
música disponível aqui, dos 0:20 aos 0:45)
Para finalizar:
Avise as crianças quando faltar cinco minutos para a atividade ser en-
cerrada. Depois desse tempo, reúna todas e diga que o livro vai ficar dis-
ponível na sala, para que elas possam ler em outros momentos. Se ficou
combinado que a leitura dos outros livros será feita nos próximos dias,
retome esse combinado com elas. Crie um ritual de encerramento dos
momentos de leitura. Você pode, por exemplo, cantar uma música ou
recitar um verso como: “essa história entrou por uma porta e saiu pela
outra, quem quiser, que conte outra”
Desdobramentos
Se quiser estimular mais as crianças, para que se expressem e decidam
como resolver algumas questões, use esta atividade de escolha para dife-
rentes momentos (brincadeiras, receitas, materiais etc). Quando possível,
dê opções usando as sugestões das próprias crianças e medie a discussão
de como o grupo tomará uma decisão que agrade a todos. Além de esco-
lher entre opções, essas rodas de decisão também podem ser usadas para
resoluções de problemas. Por exemplo, como informar à família sobre
uma atividade? Como organizar o espaço de leitura? O que fazer com as
produções deles?
Engajando as famílias
Informe às famílias sobre a atividade realizada e diga qual livro o grupo
escolheu ler. Peça que elas mandem os títulos de outras histórias que as
crianças gostam de ler ou ouvir em casa e que enviem o livro, se tiverem,
para que você leia com o grupo. Você também pode convidá-las para
ler o livro para as crianças. Para isso, faça um levantamento com os fa-
miliares que gostariam de ler para os pequenos. Monte um cronograma
em que uma ou duas vezes por semana venha uma pessoa diferente para
ler história. Essa leitura pode ser feita em um espaço especial, como um
canto da sala ou da biblioteca com tapetes e almofadas, ou em uma área
externa.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Espaços:
Em um canto da sala, prepare uma cabana com tecidos onde você en-
trará com as crianças para ler a história. Se tiver dificuldade em fazer a
cabana, você pode preparar um outro espaço, como uma sala menor ou
um canto da sala, separado com uma cortina. Em outros cantos, ou em
um outro ambiente (outra sala ou área externa, se tiver a ajuda de outro
profissional para acompanhar as crianças)deixe algumas atividades que
as crianças possam realizar com autonomia (jogos de encaixe, massinha,
livros para manuseio, material para desenho etc.).
Tempo sugerido:
Aproximadamente 1 hora.
Uma criança pode falar, por exemplo, “foesta” (Prof: “Ele mora na flores-
ta? Quem será que mora com ele?”).
Avise que agora vocês lerão a história para ver se tudo que pensaram
sobre o personagem aparece no livro. Antes de começar a ler, inicie o
momento com algo que você já faz no seu dia a dia. Pode ser um verso,
alguma atitude ou música que se torne “a chave” para abrir a atividade de
leitura com as crianças. Sugestão de música: “Vai começar a leitura, abra
o seu coração, se prepare minha gente, solte a imaginação” (Ritmo de
“Eu entrei na roda”). Peça que as crianças cantem com você imitando a
voz do personagem que está sendo mostrado. Leia e aponte enquanto lê,
o título, o nome do autor, do ilustrador e da editora. A depender do con-
tato que as crianças possuem com situações de leitura em voz alta pelo
professor, avalie se é interessante folhear o livro, passando rapidamente
pelas ilustrações antes de iniciar a leitura.
Possíveis falas do professor neste momento: Será que esse monstro terá
mesmo dentes horríveis? Será que ele é bem grande ou pequeno? Vamos
ler para descobrir?
8
Depois da leitura, retome as características do personagem com as crian-
ças. Compare as informações que apareceram na história com as hipó-
teses levantadas antes da leitura. Faça perguntas e comentários que as
ajude a expressaralgumas características do personagem de acordo com
as informações lidas (por meio de gestos, expressões, imitações ou pela
fala). Estimule-as a desenvolver a imaginação e criar outros dados que
não apareceram na história. Registre por escrito suas expressões, atitu-
des, gestos e falas para representar o personagem.
Diga para as crianças que o livro vai ficar disponível na sala para que
elas possam ler em outros momentos e que “o mundo da imaginação”
também ficará ali por um tempo, para que elas possam voltar e imaginar
personagens e criar novas histórias. Crie um “ritual” de encerramento
para as atividades de leitura. Você pode recitar um verso ou cantar uma
música, como, por exemplo: “Terminou a leitura, a história acabou, bate
palma, bate palma e dá um viva quem gostou” (Ritmo de “Eu entrei na
roda”). Faça a troca dos grupos e repita a atividade com as crianças que
ainda não ouviram a história.
Para finalizar:
Desdobramentos
Leia para as crianças outras histórias com diversos personagens imaginá-
rios e brinque de imitar, criar e comparar semelhanças e diferenças entre
eles, garantindo uma grande diversão a partir das histórias. Outra possi-
bilidade é criar cenários de brincadeira de faz de conta trazendo acessó-
rios e materiais que contribuam para que as crianças brinquem com os
personagens da história.
Engajando as famílias
Em outro momento, construa um cartaz sobre o personagem com as
crianças, anotando as características trazidas por elas. Sugira que dese-
nhem o personagem para ilustrar a lista. Exponha o cartaz junto com
o livro (mais de um exemplar, se tiver) e convide os familiares para, na
entrada e/ou saída, ver as produções e manusear o livro com as crianças.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Avise os pais, com antecedência, que as crianças levarão livros para casa
para serem lidos com a família e a data em que eles devem ser devolvi-
dos para a escola. Fique atento à qualidade das narrativas, das ilustrações
e à adequação dos livros à faixa etária. Certifique-se de que não reforçam
estereótipos e preconceitos. (Sugestão de leitura: “Como escolher boa
literatura para crianças?” da Revista Emília).
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Diga que vocês precisam fazer alguns combinados, que você vai ano-
tá-los para que ninguém se esqueça deles e que você vai escrever o que
as crianças acharem importante. Pegue um papel para o cartaz e um
canetão. É importante combinar sobre a devolução do livro, o cuidado
com ele e sobre o momento da leitura com a família. Não vá com frases
prontas, crie-as junto com as crianças, estimulando-as a participar do
momento. Fique atento às ideias e sugestões que vão partir delas, seja
por meio de atitudes, gestos ou da fala, e as registre no cartaz. Fale as
palavras enquanto as escreve com letra de forma maiúscula e depois leia
a frase, acompanhando com o dedo.
Diga às crianças que você vai chamá-las, aos poucos, para anotar o livro
que estão levando e que, enquanto isso, as outras podem continuar ma-
nuseando as obras ou explorar outras atividades disponíveis,por exem-
plo jogos de montar e um baú com acessórios e fantasias. Observe as
crianças que se manifestam para ir com você e reúna um pequeno grupo
(com no máximo quatro integrantes) no espaço que você preparou para
a confecção do cartaz com a tabela.
Diga ao grupo que essa tabela serve para que todos saibam qual livro
cada um está levando. Peça às crianças que encontrem seu próprio nome
(com a foto) para escrever na frente o título do livro. Leia o título no
livro, apontando-o enquanto lê, e peça que façam o registro. Observe
o comportamento escritor da criança, se ela olha no livro para copiar,
como segura o canetão. Não há certo ou errado, a intenção é que a crian-
ça se aproxime do papel de escritor, perceba a função da escrita e se sin-
ta capaz de assumir esse papel. Não faça interferências e não as corrija,
mas esteja disponível para ajudá-las, se pedirem, e para encorajá-las no
processo. Registre suas observações e o livro que cada uma está levando,
para seu controle.
Possíveis ações das crianças neste momento: Elas podem fazer a repre-
sentação de diferentes maneiras: um risco, um desenho, algumas formas,
pintar o espaço. Algumas podem querer ler o que escreveram ou pedir
que você leia. Outras podem usar a capa do livro para observar ou dese-
nhar um personagem da história. Se alguma criança não quiser escrever,
pergunte se ela quer que você escreva e se depois quer deixar a marca
dela ao lado da sua.
Para finalizar:
Desdobramentos
Caso queira ampliar a atividade de leitura em casa, faça um projeto de
biblioteca circulante no qual as crianças levem o livro para ler em casa
com frequência (toda semana, por exemplo). Além disso, em algumas
dessas vezes, você pode organizar um espaço e um momento (no horário
de entrada e/ou saída) para que os familiares possam escolher o próximo
livro junto com os pequenos. Quando as crianças trouxerem o livro de
volta, explore como foi o momento de leitura delas com a família, com
quem elas leram, onde estavam, o que tinha na história e convide-as a
mostrar o registro que fizeram.
Engajando as famílias
Toda essa atividade promove o envolvimento da família. Junto com o
livro e a folha de registro, mande um bilhete explicativo que fale sobre
a atividade. Nele deve constar que a criança está levando um livro es-
colhido por ela para ser lido com os familiares, uma explicação sobre a
folha de registro e quando o livro deve ser devolvido. Você também pode
aproveitar para falar sobre a importância da leitura para o desenvolvi-
mento da linguagem e como um momento de prazer e afetividade entre
a criança e a família. Faça um painel na entrada da sala com os registros
trazidos pelas por elas.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Escolha as duas novas parlendas que serão lidas para o grupo e separe
diferentes livros de parlendas que, preferencialmente, possuam imagens
para a apreciação e a antecipação das crianças. Você também pode le-
var os livros das parlendas já conhecidas. Uma boa sugestão seria o livro
“Parlendas para brincar”, de Josca Ailine Baroukh e Lucila Silva de Al-
meida (distribuição PNBE - 2014). Separe papéis, giz de cera e brinque-
dos de encaixes para a transição das crianças no fim da atividade. Este
plano faz parte de uma sequência de cinco. São eles:
Leitura de poesias
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 40 minutos.
Convide as crianças para sentar em roda com você. Fale que hoje conhe-
cerão novas parlendas, mas antes irão se lembrar das que já conhecem.
Estimule o grupo a relembrar as parlendas conhecidas, que são utilizadas
em diferentes momentos da rotina. Deixe que as crianças comentem,
falem das parlendas conhecidas e as recitem. Caso não lembrem ou não
falem nenhuma, você pode ajudá-las relembrando-as, recitando com elas
as parlendas conhecidas, mostrando um livro de parlendas e comentan-
do sobre algumas já trabalhadas com o grupo.
Mostre os livros das parlendas conhecidas pelo grupo que você vai ler.
Exponha também as ilustrações que representam e antecipam a parlen-
da escolhida por você. Permita que as crianças elejam qual parlenda será
lida primeiro. A partir das imagens, pergunte às crianças, se elas se lem-
bram do que trata a parlenda. Possibilite que deem opiniões, dialogando
com o grupo. Inclua todas elas nesses diálogos, inclusive as que, em vez
de falar, gesticulam ou se movimentam. Algumas podem apontar para a
parlenda que gostariam de escutar. Respeite e considere seus interesses.
Nesse momento você lerá o título (caso haja, pois algumas parlendas,
por serem textos de tradição oral, não possuem títulos, outras, em ver-
são escrita, têm um título atribuído), incentivando que a criança tente
pronunciá-lo. Aponte para o título da parlenda, mostrando a direção da
leitura, para que as crianças acompanhem-na.
Para finalizar:
Ao perceber que algumas crianças vão procurando outras explorações,
como os cantos de livre escolha que você organizou, respeite essa inicia-
tiva. As crianças que ainda estão interessadas podem explorar mais um
pouco a atividade.Fale que ela está terminando e que em cinco minutos
precisarão guardar os livros. Peça ajuda e incentive-as a recolhê-los. En-
quanto recolhem, você pode retomar a parlenda preferida da turma. É
possível que algumas crianças queiram continuar na interação com os
livros. Se isso acontecer, você pode cantar uma música de passagem para
outra atividade, já conhecida pelas crianças, sinalizando que a atividade
acabou.
Desdobramentos
Caso queira repetir a atividade, proponha-a semanalmente e a insira no
cotidiano das crianças, em situações de escolha, recitação durante pro-
duções, contagem de crianças, contagem do tempo que cada um vai usar
o balanço, em brincadeiras no ambiente externoetc.Um exemplo é reci-
tar a parlenda em diferentes vozes e acompanhar a entonação com o mo-
vimento do corpo. Ex: recitar baixinho (com todo mundo agachadinho),
recitar rápido (com todo mundo correndo) etc. Observe as preferências
do seu grupo e escolha as variações com as crianças.
Engajando as famílias
Escreva um bilhete com as crianças para compartilhar com as famílias
que elas estão conhecendo novas parlendas. Comente também que a
cada semana será escolhida uma parlenda, por meio de votação, para ser
lida junto com os familiares. Aqueles que conhecerem alguma parlenda
poderão enviá-la para ser lida para o grupo, aumentando o repertório
das crianças.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Leitura de poesias
Materiais:
Tempo sugerido:
Conte para as crianças que hoje vocês farão leitura de poesias em peque-
nos grupos (de três a cinco crianças). Faça alguns combinados, para que
elas indiquem critérios para compor o conjunto, e outros para que todos
sejam responsáveis pelo bom funcionamento da proposta. Diga que en-
quanto um grupo está com você, as outras crianças farão uma atividade
delivre escolha nos outros espaços da sala. Apresente para as crianças os
cantos de desenho livre com papéis e materiais riscantes; o de manuseio
de livros; o de jogo de encaixes ou outros que você preferir. Algumas
podem se dirigir ao espaço de livre escolha, outras podem ficar atentas a
você e outras já vão em direção ao canto com os livros. Observe e utilize
essa indicações para atender às preferências delas.
2
Converse sobre as poesias que estão nos livros. Deixe que as crianças en-
contrem as que já são conhecidas, tanto pela ilustração como pelo título
e relembrem-nas de alguns trechos. Pergunte quais chamam a atenção
durante o manuseio e peça que escolham duas ou três poesias preferidas.
Ajude as crianças a pensar nos critérios de seleção, caso elas tenham dú-
vida. Escute o que falam, fazendo perguntas que ajudem nessa comuni-
cação, no levantamento de hipóteses e possíveis antecipações sobre a po-
esia. Indague qual elas acreditam ser o conteúdo das poesias escolhidas.
Acolha todas as formas de comunicação, incentivando a participação de
todo mundo. Respeite e apoie as escolhas da turma. Se necessário, faça
uma votação.
Diga que agora é a hora da leitura. Primeiro, leia o título apontando com
o dedo. Faça isso de forma clara, sem fazer adequações vocabulares. Ma-
nuseie o livro de maneira que as crianças consigam visualizar o texto.
Cuide da entonação e do ritmo durante a leitura, pois esse é um aspecto
muito importante para a leitura de poesias em voz alta. Note se as crian-
ças percebem a beleza desse tipo de texto, como as palavras rimam, a
sonoridade dos versos etc. E chame a atenção delas para esses aspectos,
procurando brincar com as palavras e as rimas.
Por conta da faixa etária das crianças e do próprio ritmo que as poesias
trazem, é possível que algumas queiram levantar, circular, movimentar o
corpo e voltar à roda. Considere que esse comportamento é uma forma
de demonstração de interesse e acolha a iniciativa, cuidando para que
elas não se dispersem. Escute e apoie as considerações. Combine que,
ao término da atividade, voltarão a conversar mais sobre isso e retome a
leitura das poesias.
Contextos prévios:
Leitura de poesias
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 1 hora.
Fale para as crianças que hoje elas serão divididas em dois grupos para
recitar uma parlenda conhecida e brincar com as rimas. Conte que, en-
quanto um grupo estará com você, o outro estará realizando uma ati-
vidade de livre escolha. Apresente os espaços e observe se as próprias
crianças começarão a se dividir em grupos, dirigindo-se a eles a partir
das suas preferências. Respeite as escolhas na formação dos grupos e
acolha as que foram para o espaço de leitura para iniciar a atividade.
Caso necessário, convide outras para se juntarem ao grupo.
Reúna o pequeno grupo e fale que hoje eles irão escolher uma parlenda
divertida que já conhecem, para brincar com as rimas.Pergunte quais
parlendas elas se lembram. Possibilite que se expressem, falem e reci-
tem as conhecidas. Relembre outras, se necessário. Mostre as plaquinhas
com o título das parlendas e perceba se as crianças fazem indicações,
observam as imagens. Auxilie-as a fazer relações com o título. Ouça suas
contribuições e considere-as. Deixe que as crianças leiam os títulos a
maneira delas. Observe e apoie todos os tipos de linguagem e iniciativa
das crianças. Leia os títulos das parlendas conhecidas com as crianças.
Aponte a direção da leitura com o dedo, fazendo intervenções que au-
xiliem a leitura, como, por exemplo, mostrar a primeira e a última letra
das palavras, indicar semelhanças dos títulos com o nome de crianças do
grupo ou mostrar palavras que se repetem. Proponha uma votação para
a escolha.
Deixe que percebam qual foi a parlenda vencedora ou conte pra elas, se
necessário. Convide as crianças a recitarem a parlenda. Apoie as crian-
ças que talvez não lembrem do texto, convidando-as a recitar com você.
Respeite o tempo de cada uma. Em seguida, apresente o livro e realize a
leitura da parlenda escolhida de forma clara e sem fazer adequações ao
vocabulário do texto. Respeite o ritmo e a entonação do próprio texto.
Leia algumas palavras que rimam, apontando para elas no livro, e per-
gunte para as crianças se elas percebem alguma semelhança entre os
sons dessas palavras. Repita as palavras e diga que elas são rimas. Esco-
lha palavras da parlenda e brinque com as rimas junto às crianças, esti-
mulando que descubram outras rimas e inventem outros versos diverti-
dos com elas. Incentive a descoberta das crianças. Ouça-as e proponha a
continuação da brincadeira, como, por exemplo, encontrar uma palavra
que rime com seus nomes. Algumas crianças podem não conseguir criar
rimas nesse primeiro momento. Fale muitos exemplos de rimas para que
elas percebam que o finalzinho da palavra é parecido. Considere todas as
forma de expressão das crianças.
Para finalizar:
Desdobramentos
Caso queira repetir a atividade,leve para a roda imagens das principais
palavras com rimam nas parlendas, poesias ou outros textos conheci-
dos. As crianças podem nomear as figuras, procurar nos textos escrito
as palavras etc. Deixe as imagens expostas no meio da roda e proponha
a brincadeira de fazer rimas com as figuras entre si, com outras pala-
vras ou rimas conhecidas pelas crianças. Você pode também propor que
brinquem de construir versinhos com as rimas sugeridas pelas crianças.
Engajando as famílias
Envie um bilhete para as famílias comunicando sobre a atividade com
rimas. Solicite que elas enviem figuras de objetos ou duplas de palavras
que rimem para enriquecer o repertório e montar um cantinho das ri-
mas. Posteriormente, esse cantinho pode ficar exposto no hall da escola
para manuseio das crianças junto às famílias.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Leitura de poesias
Materiais:
Tempo sugerido:
Em roda com o grande grupo diga que hoje vocês irão preparar um re-
cital de poesias. Apresente um dos vídeos escolhidos por você. A partir
dele, faça perguntas sobre do que se trata um recital, se conhecem a po-
esia recitada e o que observaram. Escute suas contribuições e apresente
outros vídeos. Perceba e converse sobre o que as crianças observaram no
vídeo, como a poesia é declamada, a forma de colocar a voz e como as
outras pessoas se comportam enquanto alguém recita. Ouça as observa-
ções feitas pelas crianças e, a partir delas, contribua com indicações so-
bre o que acontece nesse tipo de evento. Algumas crianças podem querer
imitar a declamação que viram no vídeo. Respeite e acolha essas inicia-
tivas. Tenha um caderninho em mãos para anotar as contribuições delas
sobre aspectos do recital que serão retomados mais a frente. Se necessá-
rio, coloque o vídeo novamente.
Leve para a roda os livros com as poesias conhecidas pelas crianças. Diga
que precisam escolher o repertório do recital e que, para isso, elas vão
indicar as poesias para você escrever num cartaz. Pergunte de quais po-
esias elas se lembram e quais gostariam derecitar. Caso necessário, ajude
a relembrá-las mostrando nos livros as ilustrações e lendo para elas as
poesias. Converse sobre o que estão visualizando nas imagens, por que
essas são suas poesias prediletas e deixe que leiam ou recitem a sua ma-
neira. Escreva no cartaz, em letra maiúscula, a lista das poesias preferi-
das ouvindo as indicações das crianças. Convide-as a ler os títulos em
voz alta com você.
Para finalizar:
Desdobramentos
É importante repetir essa atividade para que as crianças se apropriem
do recital, brinquem e tenham novas experiências com poesias e com
os grupos. Caso queira, você pode repetí-la em outros ambientes da es-
cola, como, por exemplo, no auditório, recitando as poesias para outras
turmas. Outra idéia é realizar o mesmo planejamento, utilizando outros
tipos de textos como parlendas e quadrinhas.
Engajando as famílias
Construa com as crianças um convite para que as famílias venham a
escola assistir ao recital. O professor será o escriba do texto coletivo. Es-
timule que as crianças escolham um título para o recital e envie o convite
para as famílias.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Leitura de poesias
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Combine com os grupos que cada um terá uma função para ajudar na
organização do espaço. Ouça as crianças e faça uma lista das ações. Você
pode utilizar uma parlenda para escolher pelo que cada grupo ficará res-
ponsável ou deixar que cada equipe escolha o que deseja fazer, como por
exemplo, guardar as almofadas e tapetes em um cantinho, encostar as
cadeiras em um lugar onde não atrapalhe a disposição de quem está reci-
tando e da platéia. Incentive que as crianças conversem e decidam sobre
o lugar da platéia e a localização delas durante o recital. Colabore para
que as crianças percebam que o espaço deve estar organizado de maneira
que todas estejam visíveis durante a recitação.Algumas crianças, ao se di-
rigirem para organizar um material, podem criar brincadeiras como um
trenzinho de cadeiras ou empilhar as almofadas construindo uma torre.
Acolha as brincadeiras delas e retome os registros das ações necessárias
para a organização do recital.
Para finalizar:
Desdobramentos
É importante repetir essa atividade para que as crianças se apropriem do
recital e, por meio dele, possam brincar e interagir com o texto de dife-
rentes formas. Caso queira, você pode convidar as famílias para apreciar
o recital de poesias. Combine com as crianças como poderão organizar
esse evento, propondo que tomem decisões sobre o dia, o local, a confec-
ção do convite etc. Outra ideia é repetir o recital convidando as famílias
para que recitem com as crianças uma poesia. Para isso, organize um
cantinho no corredor da escola com alguns livros das poesias preferidas
das crianças, no qual as famílias poderão manusear, ler, escolher a poesia
e, se quiserem, levar o livro para casa. Ofereça também a possibilidade
para que as crianças assistam ao vídeo do recital (no próprio celular ou
câmera) e conversem sobre ele, sobre a recitação e suas técnicas.
Engajando as famílias
Envie a gravação do recital para as famílias e, junto dela, um bilhete con-
tando sobre o evento. O texto do bilhete pode ser um registro coletivo,
para que as crianças contem suas vivências para as famílias.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Para essa atividade é necessário dispor de terra (ou adubo), pás, regado-
res com água e um aparelho fotográfico. Aproveite também os materiais
disponíveis na escola, como potes, colheres e garrafas. Leve quantidades
suficientes para que todas as crianças possam escolher algum material
para utilizar. Se achar necessário, prepare fotografias, livros ou materiais
impressos grandes e plastificados com imagens de plantas em diferentes
situações, para as crianças manusearem e folhearem.
Espaços:
Tempo sugerido:
Observe quais estratégias elas levantam para o uso dos materiais, a partir
das próprias ações que executam.
Possíveis falas do professor: Eu vejo que você encontrou uma planta que
parece precisar de mais cuidados. Vamos chamar mais crianças nos aju-
dar a fazer isso? Que legal que vocês descobriram juntas como usar este
regador e esta pá! O que você acha sobre tentar colocar mais terra/adubo
aqui neste solo?
Ao notar que uma criança está subindo em uma árvore que não a supor-
ta: Quer tentar encontrar outra árvore que seja mais forte? Se uma crian-
ça estiver arrancando folhas e flores: Que cheiro a folha/flor tem? Será
que conseguimos encontrar outras no chão, para não precisarmos arran-
car mais?
Para finalizar:
Desdobramentos
Ao propor a repetição desta atividade, aproveite outros momentos co-
tidianos de uso da área externa, para que as crianças possam repetir a
brincadeira em interação com outras faixas etárias que frequentam o
parque no mesmo horário que seu grupo Utilize as fotografias que as
crianças tiraram para auxiliá-las a se lembrar do que já foi feito. Montem
um painel com sequências de fotografias das plantas que estão receben-
do cuidados e exponham-no em um local de uso comum, como num
corredor ou no próprio parque, para que todos na escola possam acom-
panhar como as plantas se modificam com o passar o tempo, de acordo
com o clima e com as intervenções que estão fazendo.
Engajando as famílias
Envie as fotografias tiradas pelas crianças ou faça um breve relato da
atividade realizada para as famílias. Pergunte, numa consigna ou pesso-
almente, se elas conhecem o parque da escola e se alguém tem experiên-
cia com a agricultura ou com o cultivo de plantas. Convide essas pessoas
para compartilhar conhecimentos com você e com as crianças na escola,
se vocês forem realizar novamente a atividade.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 1 hora, mas pode ter uma variação, dependendo da
disponibilidade de tempo, considerando a rotina do grupo, e do interesse
demonstrado pelos envolvidos.
Possíveis ações da criança neste momento: Pedir colo aos adultos.; Abra-
çar seus familiares e mostrar o que conhece do local onde está ou os
brinquedos lá disponíveis.; Apresentar os familiares, com gestos ou falas,
para você e outras pessoas.
2
4
Reúna novamente o grupo e entregue para cada dupla uma consigna
da caça ao tesouro, um giz ou caneta, o saco, caixa ou baú.. Esclareça ao
grupo que as duplas podem marcar no papel o tesouro já encontrado e
guardá-lo no saco, caixa ou baú, antes de partirem para a busca do próxi-
mo. Numa variação da atividade, ao invés de entregar as consignas, você
pode ler cada item que as duplas devem procurar, dando um tempo para
as buscas entre um e outro
Possíveis ações da criança neste momento: Ficar imersa nas buscas com
os adultos, concentrada com outras coisas que encontrarem, se afastar
do parceiro da dupla, ou preferir fazer duplas e agrupamentos com ou-
tras crianças.
Desdobramentos
Caso queira dar continuidade à atividade, no mesmo espaço, propo-
nha que as famílias ensinem para as outras crianças e adultos da escola
brincadeiras que elas conheçam, de suas infâncias, e que fazem uso dos
brinquedos e elementos da natureza da época, ou encontrados na região
onde vivem atualmente. Um livro que traz sugestões para ampliar esta
proposta é o Jardim das brincadeiras, de Guilherme Blauth (Link: ht-
tps://criancaenatureza.org.br/content/jardim-das-brincadeiras/, acesso:
ago./2018)
Engajando as famílias
Monte com as crianças e as famílias uma exposição com os tesouros que
foram encontrados. Solicite, ou auxilie que as famílias escrevam legen-
das para cada tesouro, ou que escolham entre os registros fotográficos
aqueles que, posteriormente, querem expor. Promova a visitação de ou-
tros grupos da escola à exposição. Além disso, é possível sugerir que as
duplas contem para as demais crianças e adultos da escola as histórias e
relatos envolvendo os tesouros que descobriram.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Baldes com água limpa e água com sabão neutro. Varais, prendedores,
cestos, roupas das crianças e uma mangueira, se houver disponibilidade.
Aproveite para complementar esses materiais utilizando os itens dispo-
níveis na escola, como cadeiras, cordões e roupas de brinquedos. Separe
também brinquedos e materiais que favoreçam o brincar de faz de conta
em ambiente externo como esponjas, escorredores, escovinhas, blocos de
espuma para serem os “sabões”, bacias de plástico grandes para serem os
“tanques”, potes vazios de diferentes tamanhos para serem “amaciantes”,
ou “alvejantes”, copinhos, regadores etc. Se as crianças não reconhecem
suas próprias peças de roupas, atente-se para que estejam identificadas
com seus nomes.
Espaços:
Planeje que a atividade iniciará com todo o grupo em uma sala com um
cesto e roupas. Em seguida, ocorrerá em um espaço externo, como um
parque, pátio, ou quadra, onde as crianças se dividirão em grupos me-
nores. Considere que esse local seja amplo, seguro, no sentido de evitar
escorregões, que possa ser molhado e limpo depois, e que permita a mo-
vimentação das crianças.
Tempo sugerido:
Solicite que as crianças escolham uma peça de roupa delas para ser la-
vada, ou uma peça dentre as que você já disponibilizou na sala, e que a
coloquem dentro do cesto. Considere reservar um tempo adequado para
que vocês possam se preparar e, se necessário, trocar de roupas antes de
sair, respeitando o ritmo de cada criança. Em seguida, vá com todo o
grupo e o cesto para o parque ou para o ambiente previamente prepara-
do por você.
Possíveis ações das crianças neste momento: tirar uma peça de roupa
que esteja usando e que tenha alguma sujeira, ou pegar uma peça de
roupa de dentro de suas mochilas, caso utilize na escola, para colocar no
cesto.
Se houver falas das crianças que caracterizem essa atividade como sendo
apenas de meninas, procure contextualizar e ampliar essas considera-
ções, conversando com elas sobre as possibilidades de diversão e interes-
se dessa brincadeira por todos.
Possíveis falas do professor neste momento: Que cheiro sua blusa tem
agora? O que será que acontece se colocarmos essa sua roupa neste balde
com sabão? Você consegue alcançar o varal para colocar sua roupa para
secar? Como a gente faz para usar o prendedor? Você precisa de algum
apoio agora?
Possíveis falas da criança neste momento: não sei abrir esse pregador.
Quero mais sabão.
Se você estiver com uma mangueira disponível, convide uma criança por
vez para molhar as roupas nela, controlando o uso da água.
10
Quando o tempo estiver se encerrando, ou se você achar apropriado
iniciar a finalização, diga às crianças que a atividade vai acabar em breve
e que elas podem pendurar no varal as roupas que ainda estiverem sendo
lavadas, ou terminar a brincadeira que estiverem fazendo.
Avise ao grupo que vocês têm dez ou cinco minutos para finalizar a ati-
vidade, de acordo com o tempo que você ache adequado para fazer a
organização, respeitando o ritmo de cada criança.
Para finalizar:
Diga para o todo ogrupo que o tempo para essa brincadeira chegou ao
fim e solicite a colaboração para que os materiais utilizados sejam orga-
nizados e guardados. Vocês podem cantar alguma música que deixe este
momento de organização mais divertido.
Se achar necessário, para que as crianças fiquem vestidas com roupas se-
cas, retornem ao local inicial da atividade e auxilie-as a se trocarem, con-
forme for habitual para vocês, antes de irem para a próxima atividade.
Desdobramentos
Ao repetir esta atividade você pode propor outros desafios como separar
as roupas em grupos de cores ou texturas semelhantes, seguir uma sequ-
ência de ações, ou pegar do varal, dobrar e guardar as roupas secas. Você
também pode, apenas inicialmente, organizar grupos menores entre os
espaços e materiais, conforme as ações que elas já demonstraram maior
interesse. Outra proposta é pesquisar cantigas e danças regionais sobre
“lavar roupas” para fazer com as crianças durante a atividade, como a
“Lavadeira”. Utilizando os mesmos materiais e espaços, também é pos-
sível propor uma atividade com um contexto diferente, como lavar os
brinquedos ou dar banhos em bonecos. Sugestão: Lavadeira 1, do Mapa
do Brincar da Folha de S. Paulo
http://mapadobrincar.folha.com.br/brincadeiras/roda/567-lavadeira-1
Engajando as famílias
Próximo ao horário da saída, caso as roupas estejam secas, organize-as
com o grupo em uma mesa e proponha que as crianças chamem as fa-
mílias para pegar suas respectivas peças. Incentive que os responsáveis
conversem com as crianças em casa sobre a brincadeira de hoje. Solicite
ainda que contem e mostrem para elas como as roupas são lavadas lá.
Em outro dia, proponha um diálogo para que elas compartilhem o que
descobriram sobre como as roupas são lavadas em suas casas e acolha
todas as experiências relatadas pelas crianças, de acordo com suas rea-
lidades. Se achar pertinente, intervenha relacionando essas falas com o
que elas conheciam e com as hipóteses que levantaram, antes ou durante
a brincadeira.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Tenha essa lista apenas como sugestão. O ideal é que ela seja criada a
partir das reflexões realizadas com as crianças, que vocês aproveitem
materiais fáceis de serem encontrados na escola e que as possibilidades
de usos se ampliem no decorrer das brincadeiras no parque. Para isso,
pergunte às crianças quais materiais podem ser levados para enriquecer
as brincadeiras em cada brinquedo ou espaço e o que elas pretendem
fazer com eles. Se possível, tenha também um aparelho fotográfico para
te auxiliar a fazer registros da atividade.
Espaços:
Planeje que esta atividade inicie num local que permita uma conversa
com todo o grupo, como uma sala. Em seguida, ela será realizada no
parque da escola. As crianças poderão brincar nele em interação com os
novos materiais selecionados. Não será definido nenhum agrupamento
específico, mas será incentivado que elas se organizem nesse espaço com
autonomia, optando por realizarem as brincadeiras em pequenos grupos
ou individualmente.
Tempo sugerido:
3
No parque, solicite que as crianças auxiliem a levar cada material para
seus respectivos brinquedos e espaços, conforme suas ideias anteriores
sobre possibilidades de usos durante as brincadeiras. Não se prenda a
essa organização inicial. É possível que as crianças mudem estes mate-
riais de local conforme forem encontrando outras formas de exploração
e interação.
6
Atente-se em como as crianças se expressam por meio das falas, gestos,
movimentos e demais demonstrações de interesses pelos materiais ou fe-
nômenos que partem deles. Note se durante esse brincar no parque elas
levantam hipóteses, se demonstram curiosidade e se inventam histórias e
contextos de forma diferente das quais estão habituadas, assumindo uma
postura investigativa como diferentes papéis e representações.
10
Quando a atividade estiver chegando ao fim, percorra o parque pelos
brinquedos e espaços onde as crianças estão agrupadas e avise, aos pou-
cos, que o tempo está acabando e que elas podem terminar o que estão
fazendo. Você também pode avisar que o tempo restante é de 10 ou 5
minutos, de acordo com o que considerar necessário para todo o grupo
se organizar.
Para finalizar:
Diga para as crianças que a brincadeira chegou ao fim e solicite que elas
auxiliem a guardar os materiais que deverão estar espalhados pelo par-
que. Ressalte que é importante que todas colaborem e considerem as ou-
tras crianças que vão brincar nele em seguida. Vocês podem cantar uma
música enquanto isso, para tornar o momento mais divertido. Outra
possibilidade é inventar categorias (grandes, pequenos, redondos etc.)
com as crianças, para guardar os brinquedos por agrupamentos.
Por fim, se organize com todo o grupo, conforme a rotina de vocês, para
irem para a próxima atividade.
Desdobramentos
Quando for realizar a proposta desta atividade novamente, promova
uma conversa em grupo avaliando quais foram os usos dos materiais
levados. Se possível, disponibilize as fotografias tiradas para relembrar e
compartilhar as descobertas de cada criança com todos. A partir desta
reflexão, mostre a lista que vocês criaram anteriormente e pergunte às
crianças quais outros materiais podem ser adicionados nela. Comple-
mente com suas sugestões. Estes materiais precisam dar continuidade à
intencionalidade de utilização e ao enriquecimento das brincadeiras que
ocorrem no parque. Sugestão de vídeo para suas reflexões: “Caramba,
Carambola: o Brincar tá na escola!”, do CENPEC
Engajando as famílias
Em uma consigna, por meio de comunicados, relatos, fotografias ou con-
versas, conte para as famílias como as crianças estão encontrando novas
formas de brincar com os brinquedos e espaços que existem no parque
da escola. Descreva os materiais que já foram conseguidos e como eles
estão sendo utilizados. Envie as listas criadas a partir dos interesses das
crianças e solicite a colaboração das famílias para que os itens que ainda
não foram encontrados sejam doados. Combine os dias em que os mate-
riais possam ser entregues e as convide para brincarem junto às crianças,
para que possam mostrar e descobrir diferentes formas de explorar o
espaço.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
2
Quando todo o grupo estiver brincando no parque, convide-os, aos pou-
cos, para explorarem as luzes e sombras do local. Se houver crianças de
outras turmas e faixas etárias, ou outros professores no parque, convide-
-os para brincarem também.
Se você contar com algum apoio, mantenha sempre um adulto nos agru-
pamentos em que você não estiver. Se não tiver este apoio, monte esses
dois ambientes próximos um do outro e dos brinquedos do parque. Dei-
xe a cabana com uma abertura, de forma que, de onde estiver, você con-
siga observar bem todos os grupos. Dessa forma você poderá intervir, se
achar necessário. Mantenha a atenção relembrando, quando necessário,
que é perigoso apontarem a luz refletida dos espelhos e lanternas para o
rosto dos outros, pois pode machucar os olhos.
Possíveis falas do professor neste momento: Nossa, que legal isso que
você está fazendo! Me mostra como é que faz?; De onde está vindo essa
sombra? Como vocês conseguiram fazer sombras nas cabanas?; Qual é a
maior sombra daqui do parque? E a menor? Essa luz vem de onde?; Va-
mos tentar usar o espelho para fazer luzes?; Até onde essa luz vai?; Va-
mos mostrar para os outros amigos como fazer isso?
10
Para finalizar:
Chame todo o grupo e diga que vocês deverão ir para a próxima ativi-
dade em 10 ou 5 minutos, conforme o tempo que achar necessário para
guardar os materiais e fazer um encerramento, respeitando o tempo de
cada criança. Solicite o apoio delas nessa organização. Vocês podem fa-
zer isso enquanto cantam alguma música, para que este momento seja
mais divertido.
Desdobramentos
Você pode realizar a atividade novamente. Para isso, convide professo-
res e crianças de outras turmas e idades para participarem. Aproveite os
mesmos materiais e os momentos compartilhados de uso do parque para
diversificar as propostas. Uma possibilidade é pendurar tecidos brancos
para as crianças verem os formatos de seus corpos atrás deles. Peça para
que tentem contornar com canetas hidrográficas essas formas no tecido.
Para ter outras inspirações sobre o uso do parque e a apreciação de seus
elementos na escola, assista a este vídeo: Educação Infantil e o Brincar
Livre na Natureza, do Instituto Alana
Engajando as famílias
Faça um convite para que as famílias cheguem 30 minutos antes da saída
das crianças no dia em que esta atividade for ocorrer para participarem
de uma breve brincadeira com vocês. Para isso, prepare com as crianças
cantinhos com os materiais utilizados nas explorações. É interessante
colocar as lanternas para projetarem luzes na parede em um local escuro.
As crianças podem conversar com seus familiares quando eles chegarem,
contando o que fizeram e descobriram. Solicite que os familiares entrem
na sala para visitar os cantos e brincarem com as crianças, fazendo ima-
gens de animais ou monstros projetando as sombras de suas mãos e cor-
pos na parede.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Entre 30 e 50 minutos.
2. Os bebês imitam uns aos outros e a ação dos adultos? Usam ações do
colega como referências para suas próprias ações?
Para finalizar:
Desdobramentos
Convide outras crianças da instituição para uma partilha do pão em um
espaço externo. Uma dica é colocar os pães assados em cestos e distribuí-
-los às crianças. Para que o momento se torne ainda mais significativo,
conte ao grupo quais ingredientes foram utilizados e sobre a participação
dos bebês na preparação da massa. Garanta que bebês e crianças com-
partilhem desse momento, saboreando os alimentos e trocando experi-
ências.
Engajando as famílias
Conte às famílias, em uma roda de conversa, como foi a experiência de
cada bebê na exploração, na preparação e na transformação da massa.
Convide os pais para saborearem o pão assado junto às crianças. Expo-
nha, na sequência dos acontecimentos, as fotos dos momentos de explo-
ração dos bebês. Pergunte às famílias se existe alguma receita feita em
casa das quais os bebês possam participar e incentive essa ação. Peça aos
familiares que compartilhem experiências de culinária com os bebês,
trazendo fotos e vídeos para a instituição.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Explorando as expressões
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
2. Como as crianças imitam as expressões que estão nas fotos? Elas to-
maram essa iniciativa ou a fizeram a partir das observações do que os
colegas e professores estão fazendo? Elas criam expressões e gestos que
vão além das fotos que estão explorando?
Possíveis falas do professor neste momento : Como é que ela fez? Nossa!
Quando é que nós fazemos essa expressão? Qual cara vocês fazem quan-
do sentem medo? E alegria?
Possíveis ações das crianças neste momento: A criança não fala nada e
vai de mansinho até o espelho, se observa, arregala os olhos, simula um
sorriso e puxa os cantos da boca fazendo uma careta. Outras crianças
percebem o movimento da colega e a seguem.
Para finalizar:
Desdobramentos
É importante repetir esta proposta algumas vezes, utilizando imagens
diferentes, para ampliar a exploração sobre outras emoções e expressões
faciais.
Esta atividade pode ser um bom caminho para criar um álbum de ex-
pressões do grupo. Para tanto, aproveite as fotos que você tirou hoje e as
demais utilizadas por você. A ideia é que, junto com crianças, vocês pla-
nejem a construção do álbum. Duas possibilidades: selecionar as fotos e
combinar as legendas e o título ou categorizar as imagens de acordo com
as sensações, mostrando quantas expressões e reações o nosso corpo faz.
Engajando as famílias
Compartilhe com a família as fotos tiradas nesta atividade. Você também
pode montar, na área externa, uma exposição das fotos, com alguns es-
pelho próximo, para que as crianças demonstrem para as fam?ias como
foi feita a atividade. Todos que visitarem a exposição também podem
imitar caretas diante dos espelhos.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Entre 40 e 50 minutos.
Faça com que o cesto com pedras, raiz e gravetos seja percebido pelos
bebês exploradores.Registre com vídeos e imagens cada atuação dos
bebês sobre a argila e sobre os novos instrumentos apresentados para o
contato com a argila. Posteriormente, faça reflexões plausíveis sobre a
exploração da turma e o fazer pedagógico.
Para finalizar:
Desdobramentos
Organize para que a exploração de argila e a marcação dela com elemen-
tos da natureza se repita em outros momentos com o grupo de bebês
exploradores. Essa possibilidade permitirá cada vez mais familiaridade
com os elementos, além de novas descobertas.
Engajando as famílias
Proponha um piquenique às famílias dos bebês. Organize uma roda de
conversa e conte a elas sobre a proposta de manipulação e marcação
gráfica em argila. Traga para a roda o que foi possível observar em cada
exploração, de acordo com a individualidade de cada bebê e com a espe-
cificidade de cada grupo etário de bebês. Exponha algumas de suas refle-
xões a partir da proposta de atividade.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 40min.
Possíveis ações dos bebês: podem ficar inquietos querendo tocar nos
pigmentos a fim de que possam sentir o mais rápido possível novas sen-
sações. Podem mexer as mãos, balbuciar, gritar e até mesmo tentar pegar
os potes.
Possíveis falas do professor: O que será que tem nesse pote? Vamos des-
cobrir? Que tal brincarmos agora mesmo? Hum, que cheiro é esse? Chei-
ro de beterraba! Quais cores temos aqui?
Possíveis ações dos bebês neste momento: o bebê está envolvido e curio-
so para ver o que acontece diante de sua manipulação. Se expressa com
sorrisos e balbucia. Ao sentir a nova textura, tenta amassar, soltar e se-
gurar novamente a massa, desafiando-se. Impressiona-se ao perceber
sua pele tingida e busca marcar com as mãos tudo o que está a sua volta.
Comunica-se corporalmente com o professor convidando-o a brincar.
4
Observe atentamente os gestos, movimentos e explorações. Registre com
vídeos e imagens cada atuação dos bebês. Atue junto a eles amassando
e misturando a massa ao corante, para que assim possam perceber sua
atuação e usar do jogo imitativo diante da ação do adulto. Garanta sua
presença sempre que possível nos pequenos grupos que se formaram.
Possíveis falas do professor: Veja, o que aconteceu com a massa? Ela fi-
cou colorida! Como ficou a textura da massa com essa cor? Vamos sen-
tir? O que podemos criar com essa massa colorida?
Para finalizar:
Desdobramentos
Organize-se para que a exploração de massas caseira com tintura orgâ-
nica se repita em outros momentos com o grupo de bebês. Essa possi-
bilidade permitirá que eles tenham cada vez mais familiaridade com os
elementos e novas descobertas. Use elementos orgânicos de cores dife-
rentes em cada exploração. Pode variar entre beterraba, urucum, mirtilo,
espinafre, amora, açafrão, jamelão, manga, café, entre outros elementos
naturais disponíveis na sua região.
Engajando as famílias
Monte uma pasta, álbum ou portfólio com as fotos do registro de ima-
gem da atividade e legenda explicativa de cada momento de atividade.
Organize para que todos os dias uma família leve a pasta para casa, leia
com os bebês e traga para que outra família também tenha a mesma
oportunidade.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Massa colorida. Para cada cor de massinha, você precisará de:1 xícara de
farinha de trigo; 1 xícara de água quente; 2 colherinhas de sal; 2 colheri-
nhas de cremor tártaro;
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 40min.
O que podemos criar com essa massa colorida? Que tal usarmos as mãos
para manipulá-la? Veja, posso fazer o formato do meu pé se pressioná-la
com ele. Que tal usarmos o corpo todo para fazer novos formatos? Sinta
o cheiro! O gosto pode ser desagradável, é melhor não comer essa massi-
nha.
Para finalizar:
Desdobramentos
Organize para que a exploração de massas aconteça em outros momen-
tos com o grupo de bebês. Utilize objetos de marcação gráfica como
raiz, pedras, galhos, palitos e outros materiais de largo alcance, para que
a brincadeira com a massa se torne ainda mais desafiadora e divertida.
Essa possibilidade permitirá cada vez mais familiaridade com os elemen-
tos e novas descobertas.
Engajando as famílias
Monte um painel próximo a sala dos bebês em uma altura que permita
que crianças e adultos visualizem. Selecione as imagens em sequência de
fatos, desde a roda de conversa à manipulação e exploração das massas
coloridas, a fim de que as famílias possam acompanhar todo o processo
do momento vivido pelos bebês. Crie legendas com texto escrito e expli-
cativo logo abaixo das fotos e de cada registro de imagem, de modo que
as famílias possam sentir como foi importante e desafiador cada contato
do bebê com o novo experimento, os sentimentos e descobertas viven-
ciados.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 40 minutos.
Observe e registre por meio de fotos e vídeos como cada bebê se desloca
para fora da sala (se arrasta, engatinha e/ou caminha), suas reações, o
que lhes chama a atenção, a forma como explora o espaço, o que obser-
va, como se movimenta (se tenta levantar com algum apoio, por exem-
plo) e o que mais que interessa no corredor. Atente para onde os bebês
olham, quais sons ou imagens lhes são chamativas. Leve os menores ao
colo, oportunizando as mesmas vivências a eles. Atente às suas expres-
sões faciais e corporais, balbucios e gestos.
Possíveis ações da criança neste momento: O bebê olha através dos ce-
lofanes, observa ambientes e crianças com cores diferentes. Vê as fotos e
olha para os colegas, fazendo relações. A criança olha para as documen-
tações, descobre sua imagem nelas e sorri.
Para finalizar:
Para encerrar a proposta, avise aos bebês que em alguns minutos irão
começar a guardar as coisas e compartilhe com eles a próxima atividade
a ser realizada. Dentro das possibilidades de cada um, valorize e encora-
jeque guardem os materiais nos devidos lugares. Você pode cantar uma
canção neste momento. Pesquise na internet que você vai encontrar mui-
tas ideias para ampliar o repertório musical de sua turma!
Desdobramentos
Realize a proposta organizando no corredor outros recursos disponíveis
em sua escola ou em outro corredor, próximo à sala de crianças maiores,
oportunizando a interação entre as idades. Pense também nesta proposta
sendo realizada em outro espaço da escola, como a área externa, poden-
do ou não utilizar os mesmos recursos.
Engajando as famílias
Convide as famílias para vivenciar com os bebês um momento explora-
tório nesse corredor, junto às fotos que enviaram para a proposta. Pro-
ponha alternativas para que todas participem, seja no final do turno ou
na hora da entrada, de acordo com a disponibilidade delas. Faça isso por
meio de bilhete, mural da sala ou outra forma de comunicação que sua
escola use. Aproveiteos registros fotográficos e escritos realizados duran-
te a proposta para montar uma exposição no mural da sala ou no cor-
redor onde foi realizada a proposta, dando visibilidade à ação dos bebês
naquele local.Disponha também de espaço para que os familiares regis-
trem a experiência que tiveram, compondo esse mural, que irá reperto-
riar a escola com brincadeiras dos bebês com as famílias deles.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 50 minutos.
Para finalizar:
Desdobramentos
Leve para a sala alguns elementos naturais encontrados no pátio que se-
jam significativos para os bebês, com o objetivo de que realizem pesqui-
sas exploratórias (por exemplo: pedrinhas ou folhas). Sugere-se também
que esta proposta seja realizada mais vezes, para que os bebês ampliem
seus conhecimentos em relação aos espaços da escola e às diferentes for-
mas de se locomover dentro dela.Você pode realizar essa atividade pos-
sibilitando a interação com crianças maiores, tanto na exploração dos
percursos até o pátio como durante a exploração dos materiais de largo
alcance.
Engajando as famílias
Convide as famílias para participar de um momento similar à proposta
durante a chegada na escola ou na despedida. Faça o convite através de
bilhete ou do mural de entrada da sala. Organize previamente os cantos
com os materiais de largo alcance na área externa disponível e convide
as famílias a acompanharem as crianças até este local, para brincarem
juntos e vivenciarem essa rica experiência. Registre esse momento atra-
vés de fotos e vídeos e coloque-os na documentação pedagógica, junto
ao portfólio Individual ou no mural de entrada da sala, de acordo com a
forma de registro/comunicação que utiliza em sua comunidade escolar.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 40 minutos.
Comece conversando com o grupo todo sobre a proposta que irão fazer
no corredor da escola, que será o campo de exploração nesta atividade.
Incentive os bebês, individualmente ou em pequenos grupos, a sair da
sala de forma autônoma. Se organize para levar ao colo aqueles que não
se locomovem com autonomia. Convide e encoraje cada criança em suas
ações e movimentos de deslocamento. Incentive a participação de todas
e auxilie-as quando necessário, conforme suas preferências, possibilida-
des e ritmos. Providencie um cesto com brinquedos diversos, já conheci-
dos por elas, para que os explorem quando desejarem.
Observe e registre por meio de fotos e vídeos como cada bebê se desloca
para fora da sala (se arrasta, engatinha e/ou caminha), suas reações, o
que lhes chama a atenção, a forma como explora o espaço, o que obser-
va, como se movimenta (se tenta levantar com algum apoio, por exem-
plo) e o que mais que interessa no corredor. Atente para onde os bebês
olham, quais sons ou imagens lhes são chamativas. Leve os menores ao
colo, oportunizando as mesmas vivências a eles. Atente às suas expres-
sões faciais e corporais, balbucios e gestos.
4
Até esse momento da atividade, as crianças devem estar envolvidas de
diferentes formas em suas explorações. Acompanhe pequenos grupos
de bebês na exploração desses recursos. Posicione aqueles que ainda não
engatinham de maneira a poder brincar e observar as outras crianças.
Veja como reagem ao deparar-se com os recursos e quais ações realizam
com eles. Observe com atenção e se aproxime dos bebês fazendo comen-
tários como:O que aconteceu quando empurrou a bola? Qual movimen-
to ela fez? Eu joguei a bola para você, quer jogar a bola para mim tam-
bém? O que são esses materiais pendurados? E o que podemos fazer com
eles? Quem são as pessoas nas fotos, você conhece? O que estão fazendo?
Olha, um colega escondeu-se no celofane, quem está atrás dele? Achou!
Vamos ver o que tem deste lado do corredor? Apoie, a partir das ações
dos bebês, evitando ao máximo dirigir iniciativas, para que possam ex-
plorar os recursos espontaneamente. Interaja com a turma, realize imita-
ções e divirta-se!
Possíveis ações da criança neste momento: O bebê olha através dos ce-
lofanes, observa ambientes e crianças com cores diferentes. Vê as fotos e
olha para os colegas, fazendo relações. A criança olha para as documen-
tações, descobre sua imagem nelas e sorri.
Para finalizar:
Para encerrar a proposta, avise aos bebês que em alguns minutos irão
começar a guardar as coisas e compartilhe com eles a próxima atividade
a ser realizada. Dentro das possibilidades de cada um, valorize e encora-
je que guardem os materiais nos devidos lugares. Você pode cantar uma
canção neste momento. Pesquise na internet e você vai encontrar muitas
ideias para ampliar o repertório musical de sua turma!
Desdobramentos
Realize a proposta organizando no corredor outros recursos disponíveis
em sua escola ou em outro corredor, próximo à sala de crianças maiores,
oportunizando a interação entre as idades. Pense também nesta proposta
sendo realizada em outro espaço da escola, como a área externa, poden-
do ou não utilizar os mesmos recursos.
Engajando as famílias
Convide as famílias para vivenciar com os bebês um momento explora-
tório nesse corredor, junto às fotos que enviaram para a proposta. Pro-
ponha alternativas para que todas participem, seja no final do turno ou
na hora da entrada, de acordo com a disponibilidade delas. Faça isso
por meio de bilhete, mural da sala ou outra forma de comunicação que
sua escola use. Aproveite os registros fotográficos e escritos realizados
durante a proposta para montar uma exposição no mural da sala ou no
corredor onde foi realizada a proposta, dando visibilidade à ação dos
bebês naquele local.Disponha também de espaço para que os familiares
registrem a experiência que tiveram, compondo esse mural, que irá re-
pertoriar a escola com brincadeiras dos bebês com as famílias deles.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
30 a 40 minutos
Reserve esse tempo para interação dos bebês com o secretário, diretor
da escola ou ambos, conforme for sua realidade, permitindo que se es-
tabeleçam vínculos afetivos. Acompanhe os bebês individualmente ou
em duplas na interação com essas pessoas, dando oportunidade para que
observem o que fazem, quais objetos usam e como os utilizam. Opor-
tunize que todostenham a chance de se relacionar com os responsáveis
pela secretaria, se assim desejarem, favorecendo a interação entre eles.
“Olha o que o colega achou ali. O que será isso? Um telefone. Para quem
será que vai ligar? Quem quer escrever na agenda como o secretário? O
que podemos usar para fazer isso? Vejam, um bebê encontrou um com-
putador. O que podemos fazer nele?”
Para finalizar:
Desdobramentos
Leve para a sala os objetos construídos com material de largo alcance e
os outros utilizados na proposta. Organize um canto de “secretaria”, para
que os bebês possam continuar suas pesquisas exploratórias, interações
e momentos de imitação com os colegas. Convide o responsável pela
secretaria para participar, em algum momento, de uma“brincadeira de
secretaria” na sala de referência da turma, potencializando as interações,
descobertas e aprendizagens obtidas durante a proposta. Pense nessa
proposta sendo realizada em outro espaço disponível na escola, como
refeitório ou biblioteca.
Engajando as famílias
Peça as famílias o envio de materiais eletrônicos usados (telefone, celu-
lares, teclados etc.) por meio de bilhete ou outra forma de comunicação.
Utilize os registros fotográficos da proposta, complementados com falas
e impressões suas, para montar um móbile com as fotos legendadas de
forma objetiva e clara no corredor ou parede próxima à secretaria, dan-
do visibilidade a presença dos bebês naquele espaço.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Espaços
Entre os cantos montados, deixe espaço livre para que as crianças se mo-
vimentem e circulem.
Tempo sugerido:
40 minutos
“Vamos passear numa outra sala? Quem será que vamos encontrar lá? O
que será que tem naquela sala? Vamos brincar com outras crianças?”
Proponha a interação das crianças a partir das ações realizadas pelos be-
bês. Encoraje-as por meio de comentários como:
“Veja, o bebê está mexendo a comida naquela panela com a colher. Que
comida ele está fazendo? Você também quer fazer com ele? Há dois co-
legas naquele canto fazendo comida sobre o fogão, o que será que estão
cozinhando?”
Para finalizar:
Engajando as famílias
Edite os vídeos feitos durante a proposta de interação entre as duas tur-
mas e mostre em uma reunião com as famílias. Você pode usar os regis-
tros fotográficos feitos, complementados com a descrição do percurso
das turmas nas propostas elaboradas por ambos professores para fazer
um varal nos corredores de acesso às duas salas das turmas participantes.
Se possível, imprima fotos em tamanho pequeno e cole nas agendas das
crianças no dia da proposta, colocando uma breve descrição da vivência
realizada.
CONTINUA NA PARTE 4