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2012
1 Edição
a
Copyright © UNIASSELVI 2012
Elaboração:
Prof.ª Isabella Maria Nunes Ferreirinha
F383p
CDD 350
Impresso por:
Apresentação
Caro(a) acadêmico(a)!
III
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Eu mesmo, UNI, ganhei um novo layout, você me verá frequentemente e surgirei para
apresentar dicas de vídeos e outras fontes de conhecimento que complementam o assunto
em questão.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Bons estudos!
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 - DEFINIÇÃO DE PROJETOS..................................................................................... 1
TÓPICO 3 - PLANEJAMENTO.......................................................................................................... 33
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................. 33
2 A HIERARQUIA DO PLANEJAMENTO..................................................................................... 35
3 PLANEJAMENTO DE UM PROJETO .......................................................................................... 37
4 O ESCOPO DO PROJETO............................................................................................................... 39
RESUMO DO TÓPICO 3.................................................................................................................... 46
AUTOATIVIDADE.............................................................................................................................. 47
VII
RESUMO DO TÓPICO 1.................................................................................................................... 81
AUTOATIVIDADE.............................................................................................................................. 82
TÓPICO 2 - GERENCIAMENTO DE CUSTOS
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................. 85
2 ANÁLISE FINANCEIRA DE PROJETOS..................................................................................... 87
3 ANÁLISE DE CUSTOS..................................................................................................................... 88
3.1 RELAÇÃO CUSTO-BENEFÍCIO................................................................................................ 88
3.2 RELAÇÃO CUSTO-EFETIVIDADE........................................................................................... 89
3.3 RELAÇÃO CUSTO-UTILIDADE............................................................................................... 89
3.4 RELAÇÃO CUSTO-VIABILIDADE........................................................................................... 90
4 CUSTOS DO PROJETO................................................................................................................... 91
4.1 NIVELAMENTO DE CUSTOS................................................................................................... 92
4.2 CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS............................................................................................. 94
RESUMO DO TÓPICO 2.................................................................................................................... 95
AUTOATIVIDADE.............................................................................................................................. 96
TÓPICO 3 - O ORÇAMENTO............................................................................................................ 97
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................. 97
UNIDADE ORÇAMENTÁRIA.......................................................................................................... 99
MP/BR..................................................................................................................................................... 99
2 ORÇAMENTO PARTICIPATIVO................................................................................................ 100
3 ITENS QUE COMPÕEM O ORÇAMENTO............................................................................... 101
4 MODELOS DE ORÇAMENTOS.................................................................................................. 103
5 CRONOGRAMAS DE EXECUÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA.................................................. 108
RESUMO DO TÓPICO 3.................................................................................................................. 121
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................ 122
VIII
2.1 COMUNICAÇÃO ENTRE OS MEMBROS DA EQUIPE DE EXECUÇÃO DO PROJETO.171
2.2 CANAIS DE COMUNICAÇÃO............................................................................................... 172
2.3 RELATÓRIOS DE DESEMPENHO E A COMUNICAÇÃO................................................. 174
2.4 COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE............................................................................... 174
RESUMO DO TÓPICO 2.................................................................................................................. 175
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................ 176
IX
X
UNIDADE 1
DEFINIÇÃO DE PROJETOS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Esta unidade tem os seguintes objetivos:
PLANO DE ESTUDOS
A Unidade 1 apresentará o conceito de projeto e sua trajetória histórica
para que os objetivos propostos e seus desdobramentos posteriores sejam
estabelecidos a partir de sua base conceitual. Esta unidade está dividida em
quatro tópicos e no final de cada um deles você encontrará atividades que
o(a) ajudarão a assimilar o conteúdo proposto.
TÓPICO 3 – PLANEJAMENTO
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
O CONCEITO DE PROJETO
1 INTRODUÇÃO
Estamos iniciando a disciplina de Projetos Públicos, e com atenção deve-
se demarcar exatamente qual projeto público se quer tratar nessa disciplina.
Segundo o dicionário Aurélio (2001), o projeto possui quatro definições: 1) plano,
intento; 2) empreendimento; 3) redação preliminar de lei, relatório etc.; 4) plano
geral de edificação.
● redação de um livro;
3
UNIDADE 1 | DEFINIÇÃO DE PROJETOS
4
TÓPICO 1 | O CONCEITO DE PROJETO
NOTA
NOTA
5
UNIDADE 1 | DEFINIÇÃO DE PROJETOS
NOTA
19), depois do uso por militares, aos poucos as técnicas foram incorporadas nas
organizações e incentivaram a adoção do gerenciamento de projetos, exemplos
assim apresentados pelos autores:
Mas esses itens que os autores Valle et al. (2010) apresentaram são
da história recente. Os projetos das Pirâmides de Gizé, do Cristo Redentor
e da Muralha da China foram construídos antes dos fenômenos da internet e
globalização. Então como foram gerenciados?
7
UNIDADE 1 | DEFINIÇÃO DE PROJETOS
8
TÓPICO 1 | O CONCEITO DE PROJETO
Portanto, não importa o tempo que o projeto irá durar, mas de fato o seu
tempo de conclusão já está estabelecido quando se deu a abertura do projeto. Para
Chiavenato (2003, p. 591), entretanto, as características de um projeto se resumem
da seguinte forma:
Os projetos são únicos.
Os projetos são de natureza temporária e têm datas definidas de início
e fim.
Os projetos estarão concluídos quando as metas forem alcançadas.
Um projeto bem-sucedido é aquele que atende ou excede as
wwexpectativas de seus beneficiários.
9
UNIDADE 1 | DEFINIÇÃO DE PROJETOS
NOTA
PMI (Project Management Institute) foi criado em 1969, é uma associação sem
fins lucrativos que associa profissionais de gestão de projetos. Hoje conta com associados
provindos de cerca de 170 países. O PMBOK é um guia elaborado por essa associação.
TUROS
ESTUDOS FU
10
TÓPICO 1 | O CONCEITO DE PROJETO
11
UNIDADE 1 | DEFINIÇÃO DE PROJETOS
O Programa Arca das Letras tem como objetivo principal disseminar a leitura
em comunidades rurais. A partir daí como se podem fazer projetos? Cada município
(que tenha comunidade rural) pode participar e deve desenvolver projetos para
que a disseminação da leitura seja realizada. Construir bibliotecas? Bibliotecas
volantes? Capacitar agentes? Desenvolver oficinas de leitura? Os caminhos para
que o município desenvolva seu projeto devem ser acordados conforme orçamento,
recursos, disponibilidade física, enfim, dessa ideia principal do programa, que é
disseminar a leitura, é que surgirão os projetos para viabilizá-la.
12
TÓPICO 1 | O CONCEITO DE PROJETO
Já se sabe que todo projeto tem um período a ser cumprido, ou seja, tem
início e fim. As referências sobre gerenciamento de projetos apresentam um ciclo
de vida, com suas fases e atividades a serem cumpridas. Entretanto, Clemente e
Fernandes (2002, p. 25) apresentam as fases de um projeto:
1. Oportunidades (problemas).
2. Desenvolvimento de alternativas.
Equacionamento
3. Análise de alternativas.
4. Avaliação de alternativas.
6. Projeto de execução.
Realização
7. Implementação.
8. Acompanhamento.
Aferição
9. Avaliação.
FONTE: Clemente; Fernandes (2002, p. 25)
QUADRO 3 – ADMINISTRAÇÃO
13
UNIDADE 1 | DEFINIÇÃO DE PROJETOS
14
TÓPICO 1 | O CONCEITO DE PROJETO
ATENCAO
15
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, foi apresentado um pouco da história sobre o conceito
de projeto e de grandes projetos. Exploraram-se as principais diferenças de
projetos privados e projetos públicos para que você possa assim:
16
AUTOATIVIDADE
17
18
UNIDADE 1
TÓPICO 2
O PONTO DE PARTIDA
1 INTRODUÇÃO
Os projetos públicos estão inseridos em programas, portanto o objeto
principal do projeto já está delineado. O projeto é um ponto de um programa e
seu ponto de partida é saber o que fazer para que seu resultado agregue valores
ao programa.
19
UNIDADE 1 | DEFINIÇÃO DE PROJETOS
Rotineiros – são projetos únicos e que acontecem com muita frequência nas
organizações públicas. Exemplo: curso de capacitação de funcionários.
2 ESCRITÓRIOS DE PROJETOS
O que é um escritório de projetos? De acordo com Dinsmore (2007, p.
8), é um espaço físico ou virtual para dar suporte aos projetos, “com o objetivo
básico de orientar e dar suporte aos gerentes de projetos permitindo à empresa
desenvolver seus projetos da forma mais eficiente e eficaz possível”.
21
UNIDADE 1 | DEFINIÇÃO DE PROJETOS
Escritórios de projetos
● Manutenção de cronograma.
● Produção e distribuição de relatórios.
● Manutenção de sala de reunião.
Suporte adminis-
● Arquivamento de propostas, ordens de mudanças, controle de
trativo
tempo, orçamentos, cronograma.
● Manutenção de histórico do projeto.
● Operação de ferramentas computacionais.
● Planejamento do projeto.
● Desenvolvimento de procedimentos e atividades.
● Preparação de propostas.
● Avaliação de riscos.
Métodos e pa- ● Construção da Estrutura Analítica do Projeto.
drões ● Elaboração de cronogramas e orçamentos.
● Alocação de recursos.
● Gerenciamento de contratos/suprimentos.
● Desenvolvimento de formulários-padrão.
● Fechamento do projeto.
● Suporte ao desenvolvimento de propostas.
● Resposta imediata às necessidades da organização.
Consultoria e
● Condução de avaliação de riscos.
aconselhamento
● Assistência na retomada de projetos.
● Aconselhamento com a alta administração.
● Treinamento das equipes de trabalho quanto aos procedimentos
a serem seguidos.
● Treinamento em gerência de projetos.
Treinamento
● Identificação de fornecedores.
● Apoio à área de treinamento às empresas no desenvolvimento dos
cursos.
Acompanhamento
dos profissionais ● Apoio na contratação de profissionais necessários aos projetos.
em gerência de ● Avaliação das capacidades dos gerentes de projetos.
projetos
FONTE: Adaptado de: Dinsmore (2007, p. 9-10)
3 LEI Nº 8.666
A Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993 (BRASIL, 1993), que estabelece as normas
gerais para licitações e contratos administrativos pertinentes a obras e serviços, exige
projeto básico, projeto executivo e execução de obras e serviços e estabelece:
22
TÓPICO 2 | O PONTO DE PARTIDA
ou serviços da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos
preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do
impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo
da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução.
● Projeto executivo – o conjunto de elementos necessários e suficientes à
execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
NOTA
Dessa forma o projeto básico deve ter um nível de precisão tão grande que
a Lei no 8.666 (BRASIL, 1993) ainda estabelece seis elementos fundamentais para
a composição do projeto básico, a saber:
UNI
23
UNIDADE 1 | DEFINIÇÃO DE PROJETOS
OBRAS E SERVIÇOS
24
TÓPICO 2 | O PONTO DE PARTIDA
[...]
II- plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual,
operações de crédito, dívida pública e emissões de curso forçado;
[...]
IV- planos e programas nacionais, regionais e setoriais de
desenvolvimento.
O Plano Plurianual de 2012-2015, intitulado Plano Mais Brasil, tem como meta
o desenvolvimento do país e também a redução da desigualdade. Desenvolveu-se a partir
do cenário:
25
UNIDADE 1 | DEFINIÇÃO DE PROJETOS
É sob esse contexto que nasceu o PPA 2012-2015, o Plano Mais Brasil,
estruturado a partir da dimensão estratégica que deu origem a programas nos
quais estão contidos os desafios e os compromissos de governo para o futuro
imediato: os próximos 4 anos. (BRASIL, 2011).
O Plano Plurianual, Plano Mais Brasil, apresenta sete pilares para que
a visão do futuro do Brasil seja alicerçada em valores, e esses valores serão
fundamentais nas decisões mais difíceis a serem tomadas, assim:
26
TÓPICO 2 | O PONTO DE PARTIDA
DICAS
27
UNIDADE 1 | DEFINIÇÃO DE PROJETOS
28
TÓPICO 2 | O PONTO DE PARTIDA
EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
29
UNIDADE 1 | DEFINIÇÃO DE PROJETOS
30
RESUMO DO TÓPICO 2
Este tópico abordou o ponto de partida de um projeto e o marco zero,
para que a elaboração, a execução e o controle estejam em conformidade com os
princípios da administração pública e das leis. Dessa forma você pôde:
31
AUTOATIVIDADE
1 De acordo com Keeling (2002), quais são as principais indagações para que
o projeto tenha seu ponto de partida?
5 Quais são os sete pilares para o Plano Plurianual, Plano Mais Brasil, em
relação à visão do futuro do Brasil?
32
UNIDADE 1
TÓPICO 3
PLANEJAMENTO
1 INTRODUÇÃO
Na Administração Científica, Frederick Taylor apresentou quatro
princípios para a administração: planejamento, preparo, controle e execução
(CHIAVENATO, 2003), que, na época, significava:
33
UNIDADE 1 | DEFINIÇÃO DE PROJETOS
Sem planejamento muitas coisas podem dar errado, esforços podem ser
jogados fora, atividades e processos podem ser em vão. O planejamento dá a
visão de como e aonde se quer chegar.
34
TÓPICO 3 | PLANEJAMENTO
FIGURA 12 – PLANEJAMENTO
2 A HIERARQUIA DO PLANEJAMENTO
O estudo da administração e das organizações apresenta hierarquia de
planejamento para as necessidades da organização, seja para as operações ou
projetos. Nesse sentido há três níveis de planejamento:
1 Planejamento estratégico: de longo prazo, envolve toda organização, é definido
pela alta administração.
35
UNIDADE 1 | DEFINIÇÃO DE PROJETOS
36
TÓPICO 3 | PLANEJAMENTO
3 PLANEJAMENTO DE UM PROJETO
O Guia PMBOK (2008) apresenta as ações para o planejamento de um
projeto, pelas seguintes etapas:
37
UNIDADE 1 | DEFINIÇÃO DE PROJETOS
E
IMPORTANT
38
TÓPICO 3 | PLANEJAMENTO
4 O ESCOPO DO PROJETO
Projeto escopo é o trabalho que terá que ser realizado para produzir o
serviço ou produto do projeto. O escopo é a definição do que faz e do que não faz
parte do projeto.
39
UNIDADE 1 | DEFINIÇÃO DE PROJETOS
41
UNIDADE 1 | DEFINIÇÃO DE PROJETOS
43
UNIDADE 1 | DEFINIÇÃO DE PROJETOS
44
TÓPICO 3 | PLANEJAMENTO
46
AUTOATIVIDADE
47
8 A estrutura analítica do projeto (EAP) da área de conhecimento gerenciamento
do escopo do PMBOK é criada na fase de planejamento, porém NÃO permite
visualizar:
a) ( ) A contribuição dos pacotes de trabalho no projeto principal.
b) ( ) O direcionamento das equipes, dos recursos e das responsabilidades.
c) ( ) A necessidade de materiais para a execução de cada pacote de trabalho.
d) ( ) As interdependências entre as entregas e os pacotes de trabalho.
e) ( ) A apuração do custo final do projeto a partir do custo de cada pacote.
48
UNIDADE 1
TÓPICO 4
1 INTRODUÇÃO
A avaliação de riscos num projeto público é fundamental para que
possamos nos certificar de que o projeto é viável ou não.
49
UNIDADE 1 | DEFINIÇÃO DE PROJETOS
Keeling (2002, p. 59) apresenta um quadro que pode ser utilizado como
auxílio na estratégia de classificação de riscos e prioridade na tomada de decisões:
Probabilidade de risco
Grau de impacto na catego-
ria Muito prová-
Improvável Provável
vel
Quanto ao projeto:
Risco de o orçamento ser mal dimensionado.
Risco de o cronograma não ser cumprido.
Risco do consumo exagerado de recursos (humanos e materiais).
Quanto à gerência:
Risco de ter um controle ou gerenciamento deficiente.
Risco de mau planejamento.
Risco de mau desempenho ou mesmo fracasso da equipe de projetos.
2 FATORES DE RISCOS
A avaliação de riscos de um projeto é um processo contínuo e deve ser
efetuada por todas as fases do projeto, porque mesmo que na fase de planejamento
sejam avaliados possíveis riscos, na fase de execução poderão ser avaliados novos
riscos, e assim sucessivamente.
51
UNIDADE 1 | DEFINIÇÃO DE PROJETOS
Essa lista de riscos mais comuns pode ser orientadora para que os projetos
públicos possam se basear e agregar na hora do planejamento a avaliação de riscos.
3 TEORIA DA CONTIGÊNCIA
A palavra contingência significa algo incerto e eventual, que depende das
circunstâncias. A abordagem contingencial surgiu como uma nova etapa para
a administração, a fim de salientar que não existe um único arranjo e exclusivo
modelo organizacional para conseguir eficiência e eficácia.
53
UNIDADE 1 | DEFINIÇÃO DE PROJETOS
4 ESTUDO DE CASO
Keeling (2002) apresenta um estudo de caso para fazer reflexão sobre a
viabilidade e risco de um projeto. O projeto apresentado é importante para que
se possa pensar a prática do que foi até o momento estudado: o projeto em si,
escopo, planejamento, tempo, riscos, entre outros.
54
TÓPICO 4 | AVALIAÇÃO DOS RISCOS
O PROJETO DE REFLORESTAMENTO
O projeto prosseguiu com doze meses de atraso, mas seu escopo, valor
comercial e prestígio estavam comprometidos.
55
UNIDADE 1 | DEFINIÇÃO DE PROJETOS
UNI
56
TÓPICO 4 | AVALIAÇÃO DOS RISCOS
LEITURA COMPLEMENTAR
RESUMO
1 O PROBLEMA DE PESQUISA
57
UNIDADE 1 | DEFINIÇÃO DE PROJETOS
Para dar uma resposta a essa pergunta, precisou-se analisar toda a fase
de implantação do Escritório de Gerenciamento de Projetos pertencente ao
governo do estado do Rio de Janeiro (EGP-Rio), a fim de se identificarem os
principais desafios encontrados concernentes à gestão dos projetos na dita fase.
Para tanto, buscou-se: identificar como os administradores, inseridos no EGP-
Rio, compreendem os principais aspectos envolvidos na gestão de projetos,
que é realizada por um escritório da administração pública; avaliar as áreas de
conhecimento da gestão de projetos que estão inseridas no trabalho desenvolvido
pelo EGP-Rio e identificar a importância de cada uma delas na gestão dos
projetos; estender conhecimento para auxiliar futuros projetos de implantação
de Escritórios de Gerenciamento de Projetos na administração pública ou outros
escritórios setoriais do EGP-Rio.
58
TÓPICO 4 | AVALIAÇÃO DOS RISCOS
59
UNIDADE 1 | DEFINIÇÃO DE PROJETOS
A lista total dos projetos foi elaborada pela equipe direta do governador.
Para a seleção e avaliação do portfólio de projetos do escritório, a consultoria com
o EGP-Rio criou uma matriz de priorização capaz de medir, entre os projetos
disponíveis, quais os mais importantes para o plano estratégico do governo 2007-
2010, operacionalizando seus objetivos. A matriz obedeceu a todas as prioridades
definidas pela alta administração.
Vale a pena citar que esses projetos possuem um alto grau de complexidade
e são classificados como de grande impacto socioeconômico, com foco em
obras de saneamento, urbanização e transportes. A grande parte dos projetos
é contemplada por recursos do governo federal. Segundo a Superintendente, o
principal objetivo descrito na fase de implantação para o núcleo era a obtenção da
eficiência no planejamento e acompanhamento dos programas.
60
TÓPICO 4 | AVALIAÇÃO DOS RISCOS
4 CONCLUSÃO
61
UNIDADE 1 | DEFINIÇÃO DE PROJETOS
O grande desafio não foi a metodologia, não foi a capacitação, não foi a
montagem da estrutura física e operacional do escritório. O grande desafio do
escritório continua sendo a quebra de paradigma modelo de acompanhamentos
dos projetos no governo do estado até então. E como poderemos aferir, se o
escritório está ou não mudando esse pensamento e quebrando esse paradigma?
LIVROS
VIDEOTECA
63
RESUMO DO TÓPICO 4
Este tópico apresentou o processo de avaliação de riscos para projetos
públicos e dessa forma você deve:
64
AUTOATIVIDADE
65
66
UNIDADE 2
PLANEJAMENTO DE PROJETOS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Esta unidade tem os seguintes objetivos:
PLANO DE ESTUDOS
A Unidade 2 apresentará a você, acadêmico(a), um aprofundamento gradativo
sobre o gerenciamento de projetos. Nessa unidade a perspectiva e a valorização
do orçamento de custos e recursos serão evidenciadas, assim como o próprio
gerenciamento, quem faz, como deve ser feito, as principais qualidades, entre
outras habilidades. Esta unidade está dividida em quatro tópicos e no final de
cada um deles você encontrará atividades que o(a) ajudarão a assimilar mais o
conteúdo proposto.
TÓPICO 3 – O ORÇAMENTO
67
68
UNIDADE 2
TÓPICO 1
GERENCIAMENTO DO PROJETO
1 INTRODUÇÃO
Na Unidade 1 desse caderno, você pôde observar o que é um projeto, os
principais elementos e as principais características. Pôde estudar também como
se inicia um projeto, a sua construção e as suas principais etapas e, por fim, os
indicadores de um projeto, a fim de subsidiar as avaliações. Nessa unidade vamos
aprofundar o projeto sob a perspectiva de seu planejamento. O planejamento é
importante para que garanta que as etapas principais, bem como a desenvoltura
dos recursos humanos, sejam mais bem aproveitadas.
69
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO DE PROJETOS
70
TÓPICO 1 | GERENCIAMENTO DO PROJETO
PRODUTOR/PRODU-
PRIVADO PÚBLICO
TO
Produção privada de
Produção privada para
PRIVADO produtos sujeitos a tari-
o mercado.
fas e/ou regulação.
Produção estatal, gratui-
Produção estatal para o
PÚBLICO ta ou não para o consu-
mercado.
midor.
FONTE: Clemente (2002, p. 23)
2 PMBOK
Project Management Body of Knowledge, também conhecido como PMBOK
Guide, ou para nós, Um Guia para o Conhecimento em Gerenciamento de Projetos
(Guia PMBOK), tornou-se um marco na história do gerenciamento de projetos. O
Guia PMBOK, em 2008, publicou sua quarta edição.
DICAS
71
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO DE PROJETOS
ATENCAO
72
TÓPICO 1 | GERENCIAMENTO DO PROJETO
3. Estimar os
recursos das
atividades.
4. Estimar as
durações das
atividades.
5. Desenvolver
o cronograma.
1. Estimar os
custos. 3. Controlar os
Custos
2. Determinar custos.
o orçamento.
2. Realizar a 3. Realizar o
1. Planejar a
Qualidade garantia de controle da
qualidade.
qualidade. qualidade.
2. Mobilizar
a equipe do
1. projeto.
Desenvolver 3. Desenvol-
Recursos
o plano de ver a equipe
Humanos
recursos de projeto.
humanos. 4. Gerenciar
a equipe do
projeto.
3. Distribuir
as informa-
ções.
1. Identificar
2. Planejar as 4. Gerenciar 5. Reportar o
Comunicação as partes
comunicações. as expec- desempenho.
interessadas.
tativas das
partes inte-
ressadas.
1. Planejar o
gerenciamento
dos riscos.
2. Identificar os
riscos.
3. Realizar a
análise qualita- 6. Monitorar
Riscos tiva dos riscos. e controlar os
4. Realizar a riscos.
análise quan-
titativa dos
riscos.
5. Planejar as
respostas aos
riscos.
3.
1. Planejar
2. Conduzir Administrar 4. Encerrar as
Aquisição as
as aquisições. as aquisições.
aquisições.
aquisições.
73
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO DE PROJETOS
DICAS
74
TÓPICO 1 | GERENCIAMENTO DO PROJETO
De acordo com Valle et al. (2010, p. 70), a Gestão de Projetos pode ser
dividida em três disciplinas fundamentais: “gerenciamento de portfólio,
gerenciamento de programas e gerenciamento de projetos”.
75
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO DE PROJETOS
76
TÓPICO 1 | GERENCIAMENTO DO PROJETO
Os gerentes de pro-
Os gerentes de pro- gramas monitoram o
jetos monitoram e progresso dos com-
Os gerentes de por-
controlam o trabalho ponentes do progra-
tfólio monitoram o
Monitora- de elaboração dos ma para garantir que
desempenho e os in-
mento produtos, serviços os objetivos, crono-
dicadores de valor
ou resultados para os gramas, orçamento e
agregado da carteira.
quais o projeto foi re- benefícios globais do
alizado. mesmo sejam atendi-
dos.
FONTE: Valle et al. (2010, p. 70) e PMBOK (2008, p. 9)
O importante é perceber que existe uma matriz base (ou genérica) para
que quaisquer projetos possam ser desenvolvidos, independente do seu objetivo
ou campo de atuação.
1. Início do projeto.
2. Organização e preparação.
3. Execução do trabalho do projeto.
4. Encerramento do projeto.
77
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO DE PROJETOS
Vargas (2009) apresenta então o organograma que pode ser mais bem
entendido como ciclo de vida de um projeto, de acordo com a especificidade de
cada projeto, os estágios e as atividades:
78
TÓPICO 1 | GERENCIAMENTO DO PROJETO
• A correta análise do ciclo de vida determina o que foi, ou não, feito pelo
projeto.
• O ciclo de vida avalia como o projeto está progredindo até o
momento.
• O ciclo de vida permite que seja indicado qual o ponto exato em que
o projeto se encontra no momento.
O item “defeito zero” busca graus de excelência para que projeto saia
isento de defeitos. O cliente é o próximo elemento no processo, a quem o produto
ou serviço deverá chegar de forma correta e no prazo estipulado. Já “faça correto
da primeira vez” se refere ao empenho em não desperdiçar tempo e custos, o
que se pode chamar de evitar o retrabalho. Como “melhoria contínua” entende-
se que procedimentos devem estar em constante aprimoramento, observadas as
transformações que ocorrem continuadamente.
O retrabalho se refere a fazer novamente o trabalho, diferentemente de
reengenharia que abrange uma complexidade maior, pois se refere à mudança
na organização visando a cortar despesas, reduzir custos e melhorar qualidade e
serviço.
79
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO DE PROJETOS
ATENCAO
81
AUTOATIVIDADE
83
I- Os níveis de custo e de pessoal são baixos no início, atingem um valor
máximo enquanto o projeto é executado e caem rapidamente, conforme o
projeto é finalizado.
II- A influência das partes interessadas, os riscos e as incertezas são menores
durante o início do projeto, aumentando ao longo da vida deste.
III- A capacidade de influenciar as características finais do produto do projeto,
sem impacto significativo sobre os custos, é mais alta no início e torna-se cada
vez menor conforme o projeto progride para o seu término.
IV- Os custos das mudanças e correções de erros aumentam significativamente
conforme o projeto se aproxima do término.
84
UNIDADE 2 TÓPICO 2
GERENCIAMENTO DE CUSTOS
1 INTRODUÇÃO
O planejamento de custos é um componente de muita importância, assim
como a avaliação e outras etapas do projeto. Através do planejamento de custos é
possível verificar se há viabilidade do projeto e também se seus resultados serão
expressivos ou significativos para justificar o empenho do projeto.
85
FIGURA 26 – VISÃO GERAL DO GERENCIAMENTO DE CUSTOS DO PROJETO
NOTA
86
TUROS
ESTUDOS FU
ATENCAO
87
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO DE PROJETOS
3 ANÁLISE DE CUSTOS
88
TÓPICO 2 | GERENCIAMENTO DE CUSTOS
89
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO DE PROJETOS
90
TÓPICO 2 | GERENCIAMENTO DE CUSTOS
NOTA
4 CUSTOS DO PROJETO
Os custos de um projeto, de acordo com Bruzzi (2011, p. 121), estão
dentro de quatro categorias básicas: custo de produto, custo de capital, custos
operacionais e custos do gerenciamento do projeto, assim entendidos:
91
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO DE PROJETOS
92
TÓPICO 2 | GERENCIAMENTO DE CUSTOS
FONTE: A autora
Antes do nivelamento:
Após o nivelamento:
93
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO DE PROJETOS
No caso dos custos diretos, devem-se estimar quais serão os custos diretos
para a produção do serviço ou produto, ou seja, esses custos são mais fáceis de
estimar porque dizem respeito, normalmente, ao valor dos componentes do
projeto.
Dessa forma existe uma fórmula que auxilia para que um projeto possa
ser calculado pelo seu custo total:
Onde:
CT = Custo Total
CD = Custo Direto
CI = Custo Indireto
IMP = Impostos (Taxas incidentes sobre as atividades relacionadas à execução da
obra)
LL = Lucro Líquido (É a quantia, livre de taxas, encargos ou ônus, que é auferida
pelo construtor.)
94
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste Tópico 2 foram apresentadas questões preliminares para se
gerenciar os custos de um projeto, pelos seguintes itens:
95
AUTOATIVIDADE
96
UNIDADE 2 TÓPICO 3
O ORÇAMENTO
1 INTRODUÇÃO
97
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO DE PROJETOS
NOTA
98
TÓPICO 3 | O ORÇAMENTO
Unidade MP/BR
SOF Orgão Setorial Orçamentária
INÍCIO
DEFINE
• Diretrizes Estratégicas Fixa
• Parâmetros Quantitativos Diretrizes
• Normas para Elaboração Setoriais
PROPOSTA
Analisa PROGRAMAS:
Limites Projetos
Atividades
Operações Especiais
Subtítulo
Compara Limites/
Ativividades/
Operações Especiais
Consolida
e Valida Formaliza
Proposta Proposta
Formaliza
Proposta
Ajuda
Prospostas
Setoriais
Decide
Consolida e Envia ao
Formaliza PL Congresso
Nacional
99
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO DE PROJETOS
2 ORÇAMENTO PARTICIPATIVO
Vamos falar sobre o orçamento participativo no aspecto de promover
a cidadania e oportunizar à comunidade a tomada de decisões. Hoje, existem
mecanismos para que a sociedade possa participar dos governos, como os
conselhos (municipais, estaduais e federais) e auditorias públicas.
100
TÓPICO 3 | O ORÇAMENTO
101
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO DE PROJETOS
VALOR UNITÁ-
ITEM QUANTIDADE VALOR TOTAL
RIO
Recursos huma-
nos, materiais, ser- É a quantidade
É o valor indi- É a multiplicação
viços; custos admi- necessária para a
vidual de cada do valor unitário
nistrativos; custos realização de todo
item. e a quantidade.
com comunicação, projeto.
taxas etc.
Esse valor total
representa o va-
VALOR TOTAL
lor final do pro-
jeto.
FONTE: A autora
NOTA
4 MODELOS DE ORÇAMENTOS
Os orçamentos podem ter diversas formas, mas, como vimos anteriormente,
deve apresentar elementos básicos como a descrição dos itens, seu valor unitário,
quantidade, valor desses itens e a soma de todos os itens. O orçamento pode
apresentar outros elementos? Pode. Principalmente se contribuir para que o
orçamento represente com maior fidelidade e fidedignidade o projeto público.
103
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO DE PROJETOS
104
Produtos Atividades Trimestre 2003 2004 2005 2006 2007
1. Aumentar o número de 1.1. Apoiar a criação das escolas 1-2-3-4 73.330 146.667 146.667 146.667 146.667
escolas
1.2. Construir salas de aula 1-2-3-4 1.862.140 3.724.280 3.724.280 3.724.280 3.724.280
1.3. Manutenção 1-2-3-4 46.553 186.214 372.428 558.642 744.856
1.4. Desembolso de fundos para 1-2-3-4 603.333 3.620.000 6.033.333 8.446.667 10.860.000
escolas pagarem docentes
Sub-Total 2.585.360 7.677.160 10.276.708 12.876.255 15.475.802
2. Melhorar a condições de 2.1. Estudar e montar a estrutura de 1-2 8.000
trabalho e a qualificação remuneração
dos professores
2 . 2 . I m p l e m e n t a r s i s t e m a d e 1-2-3-4 45.000 20.000 20.000 20.000 20.000
FIGURA 33 – MODELO DE ORÇAMENTO
remuneração
105
2.3. Elaborar programa de capacitação 1-2 30.000
de docentes
2.4. Capacitar docentes em programas 1-2-3-4 150.840 301.680 301.680 301.680 301.680
multisseriais
2.5. Reforço e capacitação de docentes 1-2-3-4 80.448 160.896 160.896 160.896 160.896
(atualização, desenvolvimento
curricular)
Sub-Total 314.288 482.576 482.576 482.576 482.576
3. Fortalecer a capacidade 3.1. Elaborar programa de capacitação 1-2 16.000
institucional das escolas dos integrantes das escolas
3.2. Capacitar os integrantes das 1-2-3-4 73.333 146.667 146.667 146.667 146.667
escolas
3.3. Elaborar programa de capacitação 1-2 10.000
para supervisores
3.4. Capacitar supervisores 1-2-3-4 10.000 20.000 20.000 20.000 20.000
TÓPICO 3 | O ORÇAMENTO
3.5. Identificar e contratar organizações 1-2-3-4 69.474 162.105 254.737 347.368 440.000
que possam dar apoio às escolas
Sub-Total 162.807 328.772 421.404 514.035 606.667
4. Melhorar a atividade de 4.1. Avaliar o calendário escolar 1-2 3.000
ensino nas escolas
4.2. Adequar o currículo ao ambiente 2-3-4 105.000
rural
4.3. Participação dos padres nas 1-2-3-4 7.449 22.347 37.244 52.142 67.040
atividades escolares e extraescolares
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO DE PROJETOS
4.4. Distribuir material didático para 1-2-3-4 41.152 94.650 119.342 144.033 168.724
educação primária e biblioteca
4.5. Distribuir material didático para 1-2-3-4 24.691 56.790 71.605 86.420 101.235
ensino pré-escolar
Sub-Total 181.293 173.787 228.191 282.595 536.999
5 . S i m p l i f i c a r a 5.1. Rever o marco legal para a 1 10.000
106
administração financeira transferência de recursos
5 . 2 . R e v e r p r o c e d i m e n t o s d e 1-2 15.000
transferência de recursos em nível
de Ministério e local (bancos)
Sub-Total 25.000
6. Acompanhar o projeto 6.1. Elaborar e implementar sistema 1-2-3-4 25.000 25.000 25.000 25.000 25.000
em nível nacional de informação
6.2. Identificar e contratar centros de 1-2-3 20.000 40.000 40.000 40.000 40.000
pesquisa
6.3. Relatório de resultados e avaliação 33.000 33.000 33.000 33.000
anual
Sub-Total 45.000 98.000 98.000 98.000 98.000
Total Geral 3.313.748 8.760.295 11.506.878 14.253.461 17.000.044
TÓPICO 3 | O ORÇAMENTO
7. OUTROS GASTOS Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Mês 6 Total 1º Sem.
Total Geral R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
107
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO DE PROJETOS
108
TÓPICO 3 | O ORÇAMENTO
Total
RESERVADO À UNIDADE CONCEDENTE
Parecer Técnico Parecer Financeiro
Aprovação do Ordenador da Despesa Assinatura
Local e Data ____/____/____
FONTE: Disponível em: <www.mi.gov.br/docs/convenios/rel_exe_fis_fin.doc>. Acesso em: 25 jun.
2012.
NO PERÍODO
QTDE. PROG.: Registrar a quantidade programada para o período.
QTDE. EXEC.: Registrar a quantidade executada no período.
ATÉ O PERÍODO
QTDE. PROG.: Registrar a quantidade programada acumulada até o período.
QTDE. EXEC.: Registrar a quantidade executada acumulada até o período.
REALIZADO NO PERÍODO
CONCEDENTE: Indicar o valor dos recursos financeiros aplicados pela unidade
concedente, no período a que se refere o relatório.
EXECUTOR: Indicar o valor dos recursos financeiros aplicados pela unidade
109
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO DE PROJETOS
110
FIGURA 36 – MODELO DE RELATÓRIO FÍSICO-FINANCEIRO
Em
(9) FÍSICO (10) FINANCEIRO R$
1,00
(6)
(5) (7) (8)
Etapa/ (9.1) No Período (9.2) Até o Período (10.1) Realizado no Período (10.2) Realizado até o Período
Meta Descrição UND
Fase
(9.1.1) (9.1.2) (9.2.1) (9.2.2) (10.1.1) (10.1.2) (10.1.3) (10.1.4) (10.2.1) (10.2.2) (10.2.3) (10.2.4)
Programado Executado Programado Executado Concedente Executor Outros Total Concedente Executor Outros Total
111
(11) Total Geral R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
Informar a etapa/fase executada dentro da meta acima indicada, de acordo com o Cronograma de
(6) ETAPA/FASE
Execução do Plano de Trabalho.
(7) DESCRIÇÃO Informar a denominação da meta e etapa/fases executadas, conforme Plano de Trabalho.
(8) UNIDADE Registrar a unidade de medida de acordo com a estabelecida no Plano de Trabalho.
Refere-se à execução física do projeto, devendo demonstrar com clareza a realização do Convênio,
(9) FÍSICO
112
mostrando o indicador físico da qualificação e da quantificação do produto de cada meta, etapa ou fase.
(9.1) NO PERÍODO Este campo refere-se ao % ou à indicação física da execução do Convênio no período considerado.
(9.1.1) PROGRAMADO Registrar o % ou a quantidade programada para o período, de acordo com o Plano de Trabalho.
(9.1.2) EXECUTADO Registrar o % ou a quantidade executada no período, de acordo com as despesas realizadas.
Este campo refere-se ao % ou à indicação física da execução do Convênio, acumulada até o período
(9.2) ATÉ O PERÍODO
considerado.
(9.2.1) PROGRAMADO Registrar a quantidade programada acumulada para o período, de acordo com o Plano de Trabalho.
(9.2.2) EXECUTADO Registrar a quantidade executada acumulada até o período.
Este campo refere-se à execução financeira do projeto, considerando-se a utilização dos recursos
(10) FINANCEIRO
financeiros do concedente, do Convenente e Outros.
(10.1) REALIZADO NO PERÍODO Este campo refere-se às informações financeiras na execução do Convênio no período considerado.
Indicar o valor dos recursos financeiros oriundos do concedente, no período considerado, relacionado
(10.1.1) CONCEDENTE
com a meta/etapa/fase informada na parte física deste formulário.
Indicar o valor dos recursos financeiros oriundos do Executor, no período considerado, relacionado com
(10.1.2) EXECUTOR
a meta/etapa/fase informada na parte física deste formulário.
Indicar, quando ocorrer, o valor utilizado dos recursos financeiros decorrentes de rendimentos de aplicação
(10.1.3) OUTROS
financeira.
Registrar o somatório dos valores atribuídos às colunas (10.1.1) Concedente, (10.1.2) Executor e (10.1.3)
(10.1.4) TOTAL
Outros, no período considerado do Relatório.
(10.2) REALIZADO ATÉ O
Este campo refere-se à execução financeira acumulada do Convênio.
PERÍODO
Indicar o valor acumulado dos recursos financeiros oriundos do concedente, relacionado com a meta/
(10.2.1) CONCEDENTE
113
etapa/fase informada da parte física deste formulário.
Indicar o valor acumulado dos recursos financeiros oriundos do Executor, relacionado com a meta/etapa/
(10.2.2) EXECUTOR
fase informada na parte física deste formulário.
Indicar, quando ocorrer, o valor acumulado utilizado dos recursos financeiros decorrentes de rendimentos
(10.2.3) OUTROS
de aplicação financeira.
Registrar o somatório dos valores acumulados atribuídos às colunas (10.2.1) Concedente, (10.2.2) Executor
(10.2.4) TOTAL
e (10.2.3) Outros, até o período considerado do Relatório.
Registrar o somatório das colunas referentes aos recursos financeiros utilizados do Concedente, do
(11) TOTAL GERAL
Executor e de Outros, no período e até o período.
(12) EXECUTOR Apor a assinatura/nome/cargo do responsável pela unidade executora.
(13) RESPONSÁVEL PELA
Apor a assinatura/nome/cargo do responsável pela execução do projeto.
EXECUÇÃO
FONTE: Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/rel02.pdf>. Acesso em: 25 jun. 2012.
TÓPICO 3 | O ORÇAMENTO
FIGURA 37 – MODELO DE RELATÓRIO FÍSICO-FINANCEIRO
ORÇAMENTO FÍSICO-FINANCEIRO (Todos os itens devem estar justificados no projeto)
NATUREZA DA DES- MÊS MÊS MÊS MÊS MÊS MÊS MÊS MÊS MÊS MÊS MÊS MÊS MÊS M Ê S M Ê S MÊS MÊS MÊS MÊS MÊS MÊS MÊS MÊS MÊS
TOTAL
PESA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
1. CUSTOS FIXOS
1.1 - Aluguel imóvel R$ 0,00
2. PESSOAL
114
2.1 - Coordenação Geral
2.1.1 - Coordenador
R$ 0,00
Executivo
2.1.2 - Coordenador
R$ 0,00
Pedagógico
2.1.3 - Coordenador
R$ 0,00
Administrativo
2.2 - Equipe Pedagó-
gica
2.2.1- Educadores R$ 0,00
2.2.2 - Instrutores R$ 0,00
2.2.3 - Monitores R$ 0,00
2.3 - Equipe de Apoio/
Infraestrutura
2.3.1 - Auxiliar de es-
R$ 0,00
critório
Exemplo 3 – Modelo de relatório físico-financeiro apresentado pela Petrobras
3. ENCARGOS SO-
CIAIS
3.1 - Décimo Terceiro R$ 0,00
3.2 - Férias R$ 0,00
3.3 - Previdência Social R$ 0,00
3.4 - FGTS R$ 0,00
3.5 - Despesas Bancá-
R$ 0,00
rias
SUB-TOTAL DE EN- R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $
R$ 0,00
CARGOS SOCIAIS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
115
4. MANUTENÇÃO
4.1 - Obras/Reparos R$ 0,00
4.2 - Assistência Téc-
R$ 0,00
nica
4.3 - Equipamentos de
R$ 0,00
Segurança
SUBTOTAL DE MA- R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $
R$ 0,00
NUTENÇÃO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
5. MATERIAL
5.1 - Material de Escri-
R$ 0,00
tório
5.2 - Material para Hi-
R$ 0,00
giene/Limpeza
5.3 - Material para par-
R$ 0,00
ticipantes dos módulos
5.4 - Equipamentos R$ 0,00
TÓPICO 3 | O ORÇAMENTO
SUBTOTAL DE MA- R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $
R$ 0,00
TERIAL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
6. TRANSPORTE
6.1 - Combustível R$ 0,00
6.2 - Estacionamento/
R$ 0,00
Pedágio
6.3 - Ônibus/Táxi/ou-
R$ 0,00
tros
SUBTOTAL DE R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $
R$ 0,00
TRANSPORTE 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
7. ALIMENTAÇÃO
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO DE PROJETOS
116
8. VIAGENS
8.1 - Passagem de
R$ 0,00
avião
8.2 - Hospedagem R$ 0,00
8.3 - Alimentação R$ 0,00
SUBTOTAL DE VIA- R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $
R$ 0,00
GENS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
9. EVENTOS/ DIVUL-
GAÇÃO
9.1 - Equipamentos R$ 0,00
9.2 - Divulgação (In-
cluir todos os Itens
R$ 0,00
relacionados na Tabela
4.4)
SUBTOTAL DE EVEN- R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $ R $
R$ 0,00
TOS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(Assinatura)
117
Responsável:
CPF:
118
TÓPICO 3 | O ORÇAMENTO
119
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO DE PROJETOS
120
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico você teve a oportunidade de conhecer melhor o
desenvolvimento do projeto em sua prática no que se refere ao referencial
financeiro. Você pôde então:
121
AUTOATIVIDADE
1 Quais são os itens básicos que devem constar num modelo de orçamento?
122
UNIDADE 2
TÓPICO 4
GERENCIAMENTO DE TEMPO
1 INTRODUÇÃO
O tempo em projetos públicos é muito importante, em função das
necessidades, demandas, leis e até das urgências que os projetos devem suprir.
123
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO DE PROJETOS
Essas atividades entre as fases do projeto podem ser mais bem entendidas
e visualizadas conforme demonstra o quadro:
124
TÓPICO 4 | GERENCIAMENTO DE TEMPO
GERENCIAMENTO DO TEMPO
Iniciação Planejamento Execução Controle Encerramento
1) Definir as 6) Controlar o
atividades. cronograma.
2) Sequenciar as
atividades.
3) Estimar os
recursos das
atividades.
4) Estimar a
duração das
atividades.
5) Desenvolver
o
cronograma.
O Guia PMBOK (2008) indica para cada processo mecanismos para o seu
desenvolvimento, que podem ser chamados de fases de: entradas, ferramentas e
técnicas, saídas.
● Entradas
● Ferramentas e técnicas
126
TÓPICO 4 | GERENCIAMENTO DE TEMPO
Modelos são listas padrão de atividades ou parte das listas das atividades
de um projeto anterior para servir como modelo.
● Saídas
A lista das atividades é “[...] uma lista abrangente que inclui todas as
atividades necessárias no projeto” (PMBOK, 2008, p. 135), suficientemente
descritas para que os membros da equipe possam saber qual é o trabalho a ser
executado.
● Entradas
127
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO DE PROJETOS
● Ferramentas e técnicas
● Saídas
129
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO DE PROJETOS
● Entradas
● Ferramentas e técnicas
130
TÓPICO 4 | GERENCIAMENTO DE TEMPO
● Entradas
131
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO DE PROJETOS
● Ferramentas e técnicas
● Saídas
6 DESENVOLVER O CRONOGRAMA
Estimar a duração das atividades é o período necessário para a realização
das atividades e com qual recurso.
132
TÓPICO 4 | GERENCIAMENTO DE TEMPO
DESENVOLVER O CRONOGRAMA
Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas
1. Lista das atividades 1. Análise de rede de crono- 1. Cronograma do
2. Atributos das atividades grama projeto
3. Diagramas de rede de crono- 2. Método do caminho crítico 2. Linha de base do
grama do projeto 3. Método da corrente crítica cronograma
4. Requisitos de recursos das ati- 4. Nivelamento de recursos 3. Dados do crono-
vidades 5. Análise de cenário E-se grama
5. Calendário dos recursos 6. Aplicação de antecipa- 4. Atualizações dos
6. Estimativa da duração das ati- ções e esperas documentos do pro-
vidades 7. Compressão de cronograma jeto
7. Declaração do escopo do pro- 8. Ferramenta de elabora-
jeto ção de cronograma
8. Fatores ambientais da organi-
zação
9. Ativos de processos organiza-
cionais
● Ferramentas e técnicas
● Saídas
134
TÓPICO 4 | GERENCIAMENTO DE TEMPO
135
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO DE PROJETOS
7 CONTROLAR O CRONOGRAMA
Controlar o cronograma é o processo de monitoramento do andamento
do projeto. É através do controle do cronograma que podem ser realizadas
atualizações e gerenciamento de mudanças.
CONTROLAR O CRONOGRAMA
Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas
1. Plano de gerencia- 1. Análise de desempenho 1. Medições de desem-
mento do projeto 2. Análise de variação penho do trabalho
2. Cronograma do 3. Software de gerenciamento 2. Atualizações dos ati-
projeto de projetos vos de processos orga-
3. Informações sobre 4. Nivelamento de recursos nizacionais
o desempenho do tra- 5. Análise do cenário E-se 3. Solicitações de mu-
balho 6. Ajuste de antecipações e dança
4. Ativos de processos esperas 4. Atualizações do pla-
organizacionais 7. Compressão de cronograma no de gerenciamento do
8. Ferramenta de elaboração projeto
de cronograma 5. Atualizações dos do-
cumentos do projeto
FONTE: Adaptado de: PMBOK (2008, p. 160)
● Entradas
● Ferramentas e técnicas
● Saídas
Com certeza, você deve estar pensando que gerenciar o tempo de um projeto é algo
extremamente dificultoso e que exige extrema habilidade. Eu diria que não!
Se você avaliar toda a trajetória aqui apresentada parece que sim, não só difícil, mas
também extenuante. Entretanto não é, se você levar em consideração que o trabalho de um
projeto é realizado em equipe. E as trajetórias do projeto se desenvolvem naturalmente de
acordo com a natureza do projeto e as suas demandas de recursos e tempo.
E
IMPORTANT
UNI
138
TÓPICO 4 | GERENCIAMENTO DE TEMPO
LEITURA COMPLEMENTAR
Otávio J. Oliveira
Silvio B. Melhado
139
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO DE PROJETOS
e serviços pelos órgãos públicos, de maneira que não pairem dúvidas sobre a
forma como eles são executados, mas que, em contrapartida, trazem uma série
de dificuldades para o desenvolvimento da atividade de projeto, conforme será
visto mais adiante neste artigo.
setor público. Cabe aqui ressaltar que, em virtude dessa ruptura, o processo de
retroalimentação das equipes de projeto a partir das obras nos empreendimentos
públicos tem deixado muito a desejar e, portanto, caracteriza outro ponto a ser
considerado de forma mais cuidadosa.
3 CONSIDERAÇÕES
Ela, portanto, deve ser alvo de intenso estudo para que se proponham
modificações em seu conteúdo de forma a possibilitar ao Estado acompanhar, ou
pelo menos minimizar as diferenças existentes entre seu sistema de concepção de
obras em relação aos da iniciativa privada.
REFERÊNCIAS
145
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO DE PROJETOS
DICAS
LIVROS
BALLÉ, Freddy; BALLÉ, Michael. A mina de ouro: uma transformação lean em romance. Porto
Alegre: Bookman, 2007.
VIDEOTECA
146
TÓPICO 4 | GERENCIAMENTO DE TEMPO
147
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste Tópico 4, o gerenciamento de tempo de um projeto foi apresentado
e desenvolvido conforme a orientação do Guia PMBOK (4ª edição). Assim, você
teve a oportunidade de:
148
AUTOATIVIDADE
149
150
UNIDADE 3
EXECUÇÃO DE PROJETOS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Esta unidade tem os seguintes objetivos:
PLANO DE ESTUDOS
A Unidade 3 apresentará as fases que compõem a prática do projeto. Na
Unidade 1, você pôde aprender os conceitos fundamentais de projetos
públicos, na Unidade 2, a teoria para elaborar um projeto, seus desenhos,
organograma e, nesta última unidade, você aprenderá sobre a prática,
execução, comunicação e avaliação. Esta unidade está dividida em quatro
tópicos e no final de cada um deles você encontrará atividades que o(a)
ajudarão a assimilar o conteúdo proposto.
151
152
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
A equipe de um projeto é de fundamental importância para o sucesso
do projeto. Por isso, este tema merece destaque especial assim como o líder da
equipe, também chamado de gerente do projeto, ou coordenador.
AJUDA
- “Não”, disse calmamente o pai, “você não está”. Não me pediu para
ajudá-lo.
FONTE: Ajuda (2012)
153
UNIDADE 3 | EXECUÇÃO DE PROJETOS
1. Sensibilidade.
2. Capacidade individual.
3. Trabalho de equipe e cooperação.
4. Compatibilidade, empatia e respeito mútuo.
154
TÓPICO 1 | A EQUIPE DE GESTÃO DO PROJETO
155
UNIDADE 3 | EXECUÇÃO DE PROJETOS
Então o gerente deve ser um líder, sim, mas não aquele líder-personalidade,
intocável, inalcançável.
156
TÓPICO 1 | A EQUIPE DE GESTÃO DO PROJETO
● Possuir a capacidade de saber quando, como e onde tomar as decisões que irão
afetar o desempenho geral, custo, tempo e qualidade do projeto.
● Estabelecer regras e diretrizes para a equipe e, então, fazer com que cada
integrante da equipe assuma a responsabilidade de manter-se dentro dos
parâmetros.
● Aceitar o fato de que muitas vezes as medidas tomadas para o bom andamento
do projeto poderão torná-lo impopular.
● Adotar sempre que necessário um estilo que combine sua personalidade com
o escopo do projeto.
157
UNIDADE 3 | EXECUÇÃO DE PROJETOS
essas relações são mutáveis e exigirão sempre que se tenha um olhar atento às
transformações e anseios humanos.
NOTA
NOTA
158
TÓPICO 1 | A EQUIPE DE GESTÃO DO PROJETO
159
UNIDADE 3 | EXECUÇÃO DE PROJETOS
1. Prazos.
2. Prioridade do projeto.
3. Recursos (mão de obra).
4. Questões técnicas.
5. Procedimentos administrativos.
6. Choques de personalidades.
7. Custos.
161
UNIDADE 3 | EXECUÇÃO DE PROJETOS
Prioridades do Prioridades do
Prazos Prazos
projeto projeto
Proc. administra-
Prazos Questões técnicas Recursos
tivos
Proc. administra- Choques perso-
Prazos Recursos
tivos nalidade
Prioridades do Prioridades do
Recursos Questões técnicas
projeto projeto
Proc. administra-
Custos Recursos Custos
tivos
Choques perso-
Questões técnicas Custos Questões técnicas
nalidade
Choques perso- Choques perso- Proc. administra-
Custos
nalidade nalidade tivos
FONTE: Vieira; Silva (2007, p. 147)
162
TÓPICO 1 | A EQUIPE DE GESTÃO DO PROJETO
desenvolvimento do projeto;
● apresentar resultados.
Nome do Projeto:
Situação do Projeto:
Realizado ( ) Em andamento ( )
Metodologia:
Identificação do problema:
Causas:
Solução:
Resultados:
163
UNIDADE 3 | EXECUÇÃO DE PROJETOS
(Nome do Projeto)
Relatório de Situação do Projeto
1. Identificação do projeto
Unidade patrocinadora Gerente do projeto Período do projeto
Legenda
Farol No projeto Na entrega
- Existência de algum farol vermelho nas entregas ou - Atraso superior a 15 dias, ou
- previsão de atraso na data final superior a 10% do prazo - comprometimento de contrato em andamento ou de
total do projeto, ou orçamento previsto, ou
- risco significativo que comprometa o sucesso do projeto. - risco significativo que comprometa a entrega do
resultado, produto e/ou serviço. (ocorrência de
algumas das condições anteriores)
- Existência de algum farol amarelo (inexistindo farol - Até 15 dias de atraso ou
vermelho) nas entregas ou - existência de pendência com partes interessadas ou
- previsão de atraso na data final inferior ou igual a 10% do - existência de situação que impacta a entrega
prazo total do projeto
- Situação conforme previsão inicial. - Situação conforme previsão inicial ou concluído.
164
TÓPICO 1 | A EQUIPE DE GESTÃO DO PROJETO
165
RESUMO DO TÓPICO 1
166
AUTOATIVIDADE
167
168
UNIDADE 3
TÓPICO 2
PLANO DE COMUNICAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
A comunicação é um item importante em quaisquer organizações. É
através da comunicação que processos são mais ágeis, pessoas se tornam mais
comprometidas e o trabalho mais coeso em prol do seu objetivo basilar.
FONTE: A autora
169
UNIDADE 3 | EXECUÇÃO DE PROJETOS
170
TÓPICO 2 |
NOTA
Ralph Keeling
Após o período inicial no cargo, Harris passou a ficar cada vez mais
preocupado com o estabelecimento de uma nova base de dados, a reorganização
de entrada de dados para os programas existentes e a administração de rotinas.
Isso deixou muito e pouco tempo para a discussão de equipe. Os consultores,
que haviam desfrutado de relações de trabalho cordiais e relaxadas, conversas
formais e informais com o diretor executivo anterior, sentiam-se indesejados ao
entrarem no escritório de Harris e encontrá-lo absorto no trabalho do computador
e indisposto a lhes dar atenção, enquanto continuava a digitar no teclado e
“contemplar estupidamente o monitor”.
Esse estudo de caso é um alerta para que equipes não percam a motivação
por falta de comunicação. É um alerta também para que não se priorizem somente
questões técnicas: comunicação e relações interpessoais podem, por muitas vezes,
superar falhas técnicas.
172
TÓPICO 2 |
É que num projeto público, além dos canais formais estipulados por lei, ainda
se devem privilegiar os canais que favoreçam informações que sejam distribuídas e
recebidas com êxito.
Habilidades neces-
Relacionamento Proporciona Espera
sárias
Resolução de proble-
A - Alta gerência, Suporte organi-
mas, configuração
cidadãos e patroci- Status e alarmes zacional, feedback,
sistêmica, relatar re-
nador financiamento
sultados
B - Gerente funcio-
Planejamento e co- Suporte técnico e Contratação e ne-
nal, outros gerentes
ordenação cooperação gociação
de projeto
C - Participantes da Qualidade e con- Planejamento, for-
Liderança, direção
equipe de projetos formidade com o mação de equipes e
e controle
e contratados especificado coordenação
D - Participantes Relações públicas e
externos, agências Informações gené- facilidade de inte-
Feedback e suporte
reguladoras, im- ricas do andamento ração com diferen-
prensa tes públicos
FONTE: Borba (2007, p. 171)
173
UNIDADE 3 | EXECUÇÃO DE PROJETOS
174
RESUMO DO TÓPICO 2
175
AUTOATIVIDADE
176
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
A avaliação é sempre considerada uma ferramenta de praticidade
complexa. Em quaisquer organizações, avaliar pessoas, avaliar projetos é sempre
muito difícil. Por esse motivo é que se enfatiza tanto a avaliação pelos benefícios
que ela pode apontar, mas também pelos equívocos que pode cometer.
FIGURA 51 – AVALIAÇÃO
177
UNIDADE 3 | EXECUÇÃO DE PROJETOS
Dessa forma, Marino (2003, p. 18-19) apresenta duas visões sobre avaliação,
uma chamada de antiquada e a outra de nova visão, como pode ser observado a seguir:
178
TÓPICO 3 | CONTROLE DE RESULTADOS DE PROJETOS
179
UNIDADE 3 | EXECUÇÃO DE PROJETOS
E
IMPORTANT
É preciso lembrar sempre que não existe boa avaliação sem uma boa pergunta.
Contudo, uma boa pergunta não garante uma boa avaliação.” (SILVA; BRANDÃO, 2003, p. 7).
180
TÓPICO 3 | CONTROLE DE RESULTADOS DE PROJETOS
181
UNIDADE 3 | EXECUÇÃO DE PROJETOS
FIGURA 53 – MUDANÇAS
Critérios específicos
a. Os procedimentos de coleta de informações fo-
ram descritos com clareza?
b. Serão tomadas medidas para garantir o míni-
mo de erro?
c. As informações foram obtidas com o uso de ins-
trumentos de avaliação que podem ser verificados?
Diretriz: procedimentos práticos
Critérios específicos
182
TÓPICO 3 | CONTROLE DE RESULTADOS DE PROJETOS
Tipo de
Perguntas Orientadoras
Avaliação
Quais são os indicadores sociais da comunidade – natalidade,
mortalidade, escolaridade etc. – onde queremos atuar?
Quais são os indicadores específicos – evasão escolar, aproveitamento
escolar, nutrição etc.?
Marco Zero
Por quais problemas passam hoje?
Quem sofre com esses problemas?
Onde moram as pessoas-alvo?
Qual o quadro geral da situação?
Como todos os participantes estão percebendo o projeto?
Avaliação de
Quais os pontos fortes e fracos das atividades do dia a dia do projeto?
Processo
Como o processo de implementação pode ser melhorado?
Os resultados previamente estabelecidos estão sendo cumpridos?
Avaliação de
Quais efeitos têm o projeto sobre os envolvidos?
Resultados
Quais são nossos indicadores de resultados?
FONTE: Marino (2003, p. 25)
Marino (2003, p. 93 e 94) dá uma lista de dicas para o uso dos resultados
da avaliação, conforme o tipo de avaliação, assim demonstrados:
Marco zero
Procurar ter rapidez nas decisões conforme surgem os resultados,
principalmente quando se referir aos projetos de cunho social, em que
há mutabilidade frequente.
É preciso no marco zero retratar a verdadeira realidade, para que as
ações sejam mais bem planejadas e também para que o comparativo
da situação anterior e posterior seja contemplado com mais rigor.
A avaliação não deve ser usada para engessar o projeto, muito pelo
contrário, deve ser flexível e aberta às mudanças.
A qualidade deve ser sempre priorizada.
184
RESUMO DO TÓPICO 3
185
AUTOATIVIDADE
1 Cite pelo menos três exemplos dos paradigmas da avaliação sobre o modelo
antiquado e a nova visão.
186
UNIDADE 3
TÓPICO 4
AVALIAÇÃO DE PROJETOS
1 INTRODUÇÃO
A avaliação de projetos não é um processo isolado e final, pelo contrário, é
um processo ativo em todas as fases do projeto.
187
UNIDADE 3 | EXECUÇÃO DE PROJETOS
DICAS
DICAS
1. Definição do foco.
2. Formação da equipe.
3. Definição de interessados.
4. Coleta de dados.
5. Análise de dados.
6. Interpretação de dados.
7. Elaboração e divulgação dos resultados.
188
TÓPICO 4 | AVALIAÇÃO DE PROJETOS
189
UNIDADE 3 | EXECUÇÃO DE PROJETOS
Dessa forma, Marino (2003, p. 92) apresenta três tipos de avaliação: marco
zero, avaliação de processo e de resultados.
que a matriz utilizada tenha o mesmo formato. Mas agora é hora de trazer para a
matriz perguntas relacionadas aos objetivos geral e específicos”.
Projeto: Quilombola
Qualidade das
atividades pro-
Chefias imedia- Entrevista
fissionais de- Anual
tas por telefone
sempenhadas
pelos egressos
191
UNIDADE 3 | EXECUÇÃO DE PROJETOS
3 AVALIAÇÃO DE IMPACTO
4 ENCERRAMENTO DE PROJETOS
192
TÓPICO 4 | AVALIAÇÃO DE PROJETOS
AUDITORIA DO PROJETO
Projeto -
Auditor - Data -
Período - De a
Comparação com os objetivos
Inferior ao Obje-
Adequada Superior ao Objetivo
tivo
Desempenho
Custo
Tempo
Escopo
Sim Parcialmente Não
O projeto atendeu aos ob-
jetivos
Caso o projeto não tenha atingido seus objetivos, quais foram os que contribuí-
ram para os resultados negativos?
193
UNIDADE 3 | EXECUÇÃO DE PROJETOS
UNI
Nessa última unidade apresentamos uma leitura complementar para que você
possa ter a oportunidade de complementar seus estudos e se enriquecer com novos olhares,
novas experiências e novos pensamentos. Aproveite as dicas e bons estudos!
O artigo que segue apresenta uma discussão sobre a gerência de projetos sob a perspectiva
de ser uma disciplina teórica e metodológica, ou uma arte com os atributos naturais e
inerentes do ser humano em se relacionar.
194
TÓPICO 4 | AVALIAÇÃO DE PROJETOS
LEITURA COMPLEMENTAR
André Barcaui
Projetos X Pessoas
195
UNIDADE 3 | EXECUÇÃO DE PROJETOS
Práticas de gerenciamento
196
TÓPICO 4 | AVALIAÇÃO DE PROJETOS
Também fica muito difícil generalizar uma opinião para todo e qualquer
tipo de projeto. Em função disso, define-se aqui uma tipologia simples,
uma vez que o universo de possibilidades é muito grande (em função da
complexidade, do valor, dos riscos e de diversas outras variáveis associadas
à gerência de projetos). Se esta enorme abrangência de tipos não fosse de
alguma forma segmentada, correríamos o risco de tentar obter uma explicação
única para cenários múltiplos. A tipologia adotada segue um modelo baseado
na complexidade e no tamanho de cada projeto. Por complexidade entende-
se o grau de dificuldade técnica, de inovação, política, circunstancial, ou uma
combinação destas variáveis a que o projeto possa estar exposto. Por tamanho
pretende-se representar variáveis mais lineares como valor, tempo de projeto e
risco associado. [...]
A vitória da disciplina
[...]
A vitória da arte
197
UNIDADE 3 | EXECUÇÃO DE PROJETOS
Conclusão
198
TÓPICO 4 | AVALIAÇÃO DE PROJETOS
DICAS
LIVROS
VIDEOTECA
199
RESUMO DO TÓPICO 4
200
AUTOATIVIDADE
201
202
REFERÊNCIAS
203
CAMPOS, Anna Maria. Accountability: quando poderemos traduzi-la para o
português? Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, p. 30-50, fev./abr., 1990.
CLEMENTE, Ademir (Org.). Projetos empresariais e públicos. São Paulo: Atlas, 2002.
204
FRANCISCO, Gilberto Alexandre. Guia de gerenciamento de projetos sociais: um
guia de apresentação de metodologia em projetos sociais. Disponível em: <http://
www.slideshare.net/gafnet/guia-gesto-projetossociais>. Acesso em: 28 maio 2012.
MACHADO JR., José Teixeira; REIS, Heraldo Costa. A lei 4320 comentada. Rio
de Janeiro: IBAM, 1997.
205
______; CHIANCA, Thomaz; SCHIESARI, Laura. Desenvolvendo a cultura
de avaliação em organizações da sociedade civil. São Paulo: Editora Global e
Instituto Fonte, 2001. Coleção Gestão e Sustentabilidade.
206
PRADO, Darci Santos do. Gerenciamento de projetos nas organizações. Belo
Horizonte: Editora de Desenvolvimento Gerencial, 2000.
207
ANOTAÇÕES
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