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@FISIOTERAPIA_ESTUDANTE

@ISRAELVITORB

FISIOTERAPIA
GERIÁTRICA E GERONTOLÓGICA

ISRAEL VITOR
PALOMA STEFANI
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Sumário
Fisioterapia Geriátrica x Fisioterapia Gerontológica 3
Senilidade x Senescência 3

Processo de envelhecimento 4
Círculo vicioso do envelhecimento 5

Capacidade funcional 6
Manutenção da capacidade funcional durante o curso da vida 7

Particularidades do envelhecimento no Brasil 8

Demência 9
Tipos de demência 9
Sintomas 10
Características 10
Dicas para ajudar 10
Diagnóstico 11
Tratamento ideal 11

Negligência e maus-tratos 12
Classificação da violência 12
Procedimentos de avaliações que sugerem maus tratos 13
Exame Físico 13
História clínica, social e familiar 13
Intervenções 13

Síndrome do imobilismo (SI) 14


Etiologia 14
Fisiopatologia 14
Diagnóstico 15
Critérios para o diagnóstico específico 15
Complicações 16
Sistema musculoesquelético 16
Sistema tegumentar 16
Sistema cardiovascular e respiratório 16
Sistema endócrino e metabólico 17
Sistema geniturinário e digestório 17
Sistema nervoso e efeitos psicológicos 17

Sistema postural e marcha 18


Marchas anormais 20
Tipos de Marchas anormais 20

Referências 22

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Resumo de Fisioterapia
Geriátrica e gerontológica
Israel Vítor
Paloma Stefani
Fisioterapia Geriátrica x Fisioterapia Gerontológica

Fisioterapia Geriátrica Fisioterapia Gerontológica


Está relacionada ao tratamento e à Está relacionada à abordagem
prevenção das doenças típicas do integral da saúde da pessoa idosa,
envelhecimento e da velhice, mas considerando seus aspectos
também envolve a prevenção e biológicos, psicológicos e sociais.
manutenção das funcionalidades Engloba a prevenção e
da pessoa idosa. reabilitação, visando promover a
independência funcional do idoso.

Senilidade x Senescência

Senilidade Senescência
Processo natural de Envelhecimento patológico,
envelhecimento, associada às relacionada à presença e ao
alterações fisiológicas e ao desenvolvimento de doenças.
declínio físico típico do processo
de envelhecimento.

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Processo de envelhecimento

● É um processo ou conjunto de processos que ocorrem em


organismos vivos e que com o passar do tempo levam a uma
perda de adaptabilidade, deficiência funcional, e, finalmente, à
morte.

● O envelhecimento é um processo contínuo e complexo durante o


qual ocorrem alterações e desgaste progressivo de vários
processos fisiológicos.

● Diminuições dos níveis do hormônio do crescimento, que ocorre


com o envelhecimento e a falta da prática de atividade física são
consideradas como as principais causas responsáveis pela
diminuição de massa muscular, pois a redução de estruturas
osteomusculares podem gerar diversos problemas como

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depressão, sedentarismo, baixa autoestima e ansiedade, que é


mais conhecido círculo vicioso do envelhecimento.

Círculo vicioso do envelhecimento

Adaptado de: Nóbrega et al. (1999).

Anotações

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Capacidade funcional

● A capacidade funcional pode ser definida como o potencial que o


indivíduo apresenta para tomar decisões e atuar em sua vida de
forma independente. Os componentes da capacidade funcional
interagem entre si, ou seja, há interdependência entre cada um
deles.

● A avaliação da capacidade funcional possibilita conhecer o perfil


dos idosos, que pode auxiliar ao traçar estratégias de promoção de
saúde para esta faixa etária.

● A força é uma das principais funções do sistema


musculoesquelético para as capacidades funcionais da pessoa
idosa, ou seja, a fraqueza muscular pode avançar até que uma
pessoa idosa perca a capacidade de realizar atividades de vida
diária (AVD) comuns, tais como as tarefas domésticas, levantar-se
ou vestir-se, por isso ressalta-se a importância da manutenção das
atividades funcionais do idoso através da prática de atividades
físicas tem representado um ganho significativo para a prevenção
de vários tipos de doenças características da velhice.

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● A perspectiva do curso de vida para o envelhecimento ativo


reconhece que os idosos não constituem um grupo homogêneo e
que a diversidade entre os indivíduos tende a aumentar com a
idade. As intervenções que criam ambientes de apoio e promovem
opções saudáveis são importantes em todos os estágios da vida.

Manutenção da capacidade funcional durante o curso da vida

Fonte: Kalache; Kickbush, 1997.

❏ A capacidade funcional aumenta durante a infância e atinge seu


máximo nos primeiros anos da vida adulta, entrando em declínio em
seguida.

❏ O declínio da capacidade funcional pode ser acentuado e resultar em


uma deficiência prematura, mas essa aceleração do declínio pode
sofrer influências e ser reversível em qualquer idade por meio de
medidas individuais e públicas.

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Particularidades do envelhecimento no Brasil

Segundo as Diretrizes para o Cuidado das Pessoas Idosas no SUS, o


envelhecer no Brasil apresenta algumas particularidades como:

● A heterogeneidade dos processos de envelhecimento marcada por


fatores socioeconômicos;
● Acesso a serviços públicos;
● Hábitos de vida;
● Aspectos culturais;
● Doenças e agravos crônicos como causas determinantes de
morbidade e mortalidade;
● Incapacidade e perda de qualidade de vida, gerando perda da
autonomia da pessoa idosa e a necessidade de cuidados
contínuos.

❏ Considerando este paradigma sobre o envelhecimento no Brasil é


fundamental identificar condicionantes e determinantes do processo
saúde-doença, em particular no que diz respeito à capacidade
funcional, pois a perda da funcionalidade contribui significativamente
para o comprometimento da qualidade de vida do idoso, de seus
familiares e cuidadores.

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Demência

Deterioração global do
funcionamento intelectual
resultante da atrofia do
sistema nervoso central.

● É um comprometimento cognitivo geralmente progressivo e


irreversível.

● É uma condição caracterizada pelo prejuízo ou limitações das


funções cognitivas superiores (concentração, raciocínio abstrato –
verbal e quantitativo, cálculo, linguagem, praxia, orientação visual
e espacial, capacidade de decisão, manipulação, comparação,
síntese, associação, entre outras).

Tipos de demência Exemplos

Hipotireoidismo
Hipoglicemia
Doença hepática
REVERSÍVEIS Depressão
Alcoolismo
Intoxicação medicamentosa
Uso de drogas

Doença de Alzheimer
IRREVERSÍVEIS Doença de Parkinson
Doenças vasculares

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Sintomas
● Alterações na memória;
● Alterações na linguagem;
● Alterações na capacidade de orientar-se;
● Agitação;
● Inquietação;
● Andar a esmo;
● Raiva;
● Violência;
● Gritos;
● Desinibição sexual e social;
● Impulsividade;
● Alterações do Sono;
● Alucinações;
● Pensamento ilógico.

Características
● Perda da memória;
● Memória episódica:
○ Curto termo (as que ocorrem na última hora),
○ Longo termo (as que ocorrem a mais de uma hora);
● Memória semântica;
● Memória de procedimento;
● Síndrome Apráxico/Afásico/Agnósica;
● Mudança de personalidade e comportamento;
● Mudanças físicas.

Dicas para ajudar


● Manter uma rotina regular quanto aos hábitos e horários diários;
● Verificar a segurança do paciente regularmente;
● Ajudar o paciente a ser tão independente quanto possível;
● Oferecer exercícios e recreação regulares;

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● Mantê-lo em contato com amigos e parentes;


● Adaptações domiciliares.

Diagnóstico
● Entrevista com o paciente;
● Entrevista com um familiar ou responsável;
● Exame físico;
● Exame neurológico;
● Avaliação das condições funcionais;
● Exames laboratoriais;
● Diagnóstico por imagens;
● Escalas para avaliação cognitiva;
● Escala para avaliação do desempenho das AVDs;
● Escala para avaliação das alterações psicopatológicas;
● Escalas para determinação da gravidade da demência;
● Avaliação da inteligência.

Tratamento ideal
● Atendimento geriátrico;
● Homecare;
● Creche da Terceira idade;
● Internações permanentes e temporárias (se necessário);
● Internação pós-cirúrgica;
● Recreação e passeios;
● Acompanhamento de cardiologista, psiquiatra, nutricionista,
assistente social, profissionais de educação física, psicólogo, TO,
fisioterapeuta, enfermeiros, etc.

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Negligência e maus-tratos

Classificação da violência

➔ Maus-tratos físicos: uso de força que pode produzir lesão, ferida


dor ou incapacidade;

➔ Psicológicos: ação de infligir pena, dor ou angústia através de


expressões verbais ou não-verbais;

➔ Abuso financeiro ou material: exploração imprópria ou ilegal


e/ou uso não consentido de recursos financeiros de um idoso;

➔ Abuso sexual: contato sexual não consentido;

➔ Negligência: recusa ou falha em exercer responsabilidades no ato


de cuidar do idoso.

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Procedimentos de avaliações que sugerem maus tratos

● Exame Físico
○ Aspecto geral (higiene, roupas, verificar se há lesões
cutâneas, hematomas, úlceras de pressão), na cabeça,
pescoço e tronco (hematomas, lacerações, cortes), aparelho
geniturinário, extremidades (lesões de punho e calcanhar
podem sugerir contenção), exame de estado mental.

● História clínica, social e familiar


○ Procurar entrevistar e examinar o cliente em situação de
privacidade;
○ Explicar ao cuidador ou acompanhante que eles também
serão entrevistados;
○ Não ter pressa durante a entrevista;
○ Procurar observar as diferenças entre a história contada pelo
paciente e pelo acompanhante.

Intervenções
● Conscientização dos profissionais para o reconhecimento da
situação;
● Trabalho interdisciplinar no qual a equipe de saúde tem papel
fundamental;
● Compartilhar a tomada de decisões;
● Procedimentos de maneira cuidadosa para evitar expor o idoso a
maior risco;
● Explorar todos os recursos da comunidade para ajudar na proteção
ao idoso;
● Suporte e orientação familiar;
● Denúncia.

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Síndrome do imobilismo (SI)

Conjunto de alterações que


ocorrem no indivíduo acamado
por um período prolongado.

● Consequências: diminuição da independência e autonomia,


diminuição qualidade de vida;
● Efeitos da imobilização: diminuição na capacidade funcional dos
sistemas
● Prevalência: significativa nas faixas etárias mais altas.

❏ 25 a 50% dos idosos perdem sua independência física, incluindo um


comprometimento da mobilidade em variados graus.

Etiologia
● Multifatorial;
● Diversas patologias;
● Condições neurológicas e musculoesqueléticas;
● Alterações fisiológicas do envelhecimento.

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Fisiopatologia
● Indução ao repouso prolongado;
○ 7 a 10 dias: repouso;
○ 12 a 15 dias: imobilização;
○ 15 dias ou mais: decúbito de longa duração.
● Deterioração funcional progressiva dos vários sistemas.

Diagnóstico

Critérios para o diagnóstico específico

Critério maior:

1. Déficit cognitivo médio a grave


2. Múltiplas contraturas

Critério menor:

1. Sinais de sofrimento cutâneo ou úlcera de decúbito


2. Disfagia leve a grave
3. Dupla incontinência
4. Afasia

❏ Define-se um paciente com SI quando ele tem as características do


critério maior e pelo menos duas do critério menor.

Anotações

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Complicações

Sistema musculoesquelético
● É o mais acometido;
● Transferências, posturas e movimento no leito e em cadeiras de
rodas, AVDs/AVPs, marcha, úlceras de pressão;
● Osteopenia, sarcopenia;
● Encurtamento de tendões;
● Contraturas: quadril, joelhos, punhos e cotovelos.

Sistema tegumentar
● Perda hídrica, alterações da elasticidade da pele -» lesões
dermatológicas;
● Micoses, xerose, lacerações, dermatite amoniacal e equimoses;
● Lesões por pressão: proeminências ósseas.

Sistema cardiovascular e respiratório


● Alterações hemodinâmicas, incluindo aumento da frequência
cardíaca, pressão arterial e débito cardíaco;
● TVP, embolia pulmonar, isquemia arterial, hipotensão postural,
edema linfático;
● Pneumonia, insuficiência respiratória.

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Sistema endócrino e metabólico


● Perda de cálcio e a negativação do balanço nitrogenado -» síntese
proteica;
● Resposta diminuída à insulina;
● Resposta diminuída da supra-renal;
● Alterações hormonais.

Sistema geniturinário e digestório


● Incontinência;
● ITU;
● Estase urinária;
● Retenção urinária;
● Litíase;
● Desnutrição, disfagia, peristalse, constipação.

Sistema nervoso e efeitos psicológicos


● Neuropatias por compressão: n. ulnar, radial, mediano, ciático e
fibular;
● Redução da propriocepção, da coordenação de movimentos e do
equilíbrio;
● Déficits cognitivos;
● Depressão.

❏ A SI gera grande sofrimento para o paciente e para os familiares,


representa redução importante na qualidade de vida do idoso e requer
uma abordagem multidisciplinar e participação ativa dos familiares.

❏ O papel do fisioterapeuta é, o de estimular a movimentação, (ativa ou


passiva), para prolongar a funcionalidade dos diversos sistemas. A
prevenção é ainda a melhor alternativa.

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Sistema postural e marcha

● Déficit no controle postural e equilíbrio;


● Definido como o processo pelo qual o sistema nervoso central
(SNC) gera os padrões de atividade muscular (sinergia);
● Necessários para regular a relação entre o centro de massa e a
base de suporte;
● Os limites de estabilidade são excedidos quando o centro de
massa do corpo de estende além de sua base de suporte, gerando
desequilíbrio;
● Com o processo de envelhecimento há aumento do balanço
postural e aumento do tempo de reação;
● Ocorre também a perda do olhar fixo para cima;
● Prejuízo dos movimentos dos tornozelos e da sensibilidade
vibratória dos pés;
● O centro de gravidade dos idosos sofre uma posteriorização.

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● Há alterações posturais como:


○ Cifose, redução da lordose lombar, alargamento da base de
apoio;
○ Perda de estatura: perda de 1 cm por década,
aproximadamente, começa por volta dos 40 anos de idade.
■ Essa perda se deve à diminuição dos arcos dos pés,
aumento das curvaturas da coluna vertebral e
diminuição do tamanho da coluna (perda de líquido
dos discos intervertebrais e desmineralização óssea.

A principal diferença entre a marcha de idosos saudáveis e de adultos


jovens é que a primeira apresenta uma redução geral na variabilidade de
parâmetros da cinemática, pois pode ser que os idosos tenham perdido
um pouco de sua plasticidade (capacidade adaptativa).

Comparando-se com o padrão do adulto jovem, algumas diferenças na


marcha em idosos tem origem degenerativa, já outras são adaptações de
segurança.

Ocorre principalmente a diminuição do comprimento dos passos,


aumento do tempo de apoio e diminuição da potência de deslocamento
anterior do corpo ao final da fase de apoio.

Anotações

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Marchas anormais
● A marcha normal é uma forma de progressão com reciprocação
(avanço alternado) de MMII, que tem como características o
deslocamento com segurança e a economia de energia.

● Na marcha patológica há a perda de pelo menos um desses


princípios.

● A origem do distúrbio pode estar em um dos seguintes


componentes do movimento voluntário:
○ Fonte do movimento (Unidades motoras e músculos);
○ Alavancas (Ossos e articulações);
○ Conscientização do movimento desejado (Sistema
sensorial);
○ Controle de movimento (Sistemas piramidal, extrapiramidal e
cerebelar);
○ Energia (Sistema cardiorrespiratório).

Tipos de Marchas anormais


● Marcha em bloco - Parkinson;
● Marcha ebriosa - ataxia cerebelar;
● Marcha talonante - ataxia sensitiva;
● Marcha “em estrela” - ataxia vestibular;
● Marcha a pequenos passos - ataxia frontal;
● Marcha escarvante - déficit de dorsiflexão, lesão do n. fibular ou n.
ciático ou raiz de L5;
● Ceifante - espástica - hipertonia dos mm. extensores, movimentos
de foice (lesão do trato piramidal - joga com o m. quadrado lombar
● Parética - arrasta o membro parético (lesão piramidal);
● Escarvante - pés se elevam sem dorsiflexão e eversão (lesão do n.
fibular);
● Atáxica - não mantém linha reta (lesão cerebelar);

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● Coreica - movimentos amplos (flutuação de tônus, mais distal) e


desordenados (como onda);
● Vestibular - desvia para um lado (síndrome vestibular);
● Em tesoura - hipertonia bilateral de mm. adutores - ceifante para
os dois lados;
● Tabética - perda de sensibilidade - passo forte (não se sabe onde
está pisando).

Marcha atáxica
Ao caminhar com a base alargada, onde as
pernas são projetadas para frente e para os
lados e os movimentos são largos e
imprecisos. Apresentam desequilíbrio e o
olhar voltados para os MMII. É uma marcha
típica das lesões cerebelares.

Marcha escarvante
Ao caminhar arrastando as pontas dos pés no
solo devido a um déficit de dorsiflexão do
tornozelo. O idoso tenta fazer uma
compensação elevando os joelhos na
tentativa de não arrastar os pés. É um tipo de
marcha proveniente de lesões dos nervos
periféricos.

Marcha espástica
Ocorre encurtamento dos músculos adutores
do quadril, provocando a adução das coxas,
de forma que os joelhos se cruzam de frente
um para o outro, muito comum em pacientes
com espasticidade grave em MMII. Este tipo
de marcha é proveniente de pacientes com
paraparesia de MMII e esclerose múltipla.

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Referências
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Hospital Universitário Pedro Ernesto, v. 878-889, dez. 2017.
13, n. 2, p. 11-20, 31 mar. 2014.
Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

E-book produzido por @israelvitorb / Fisioterapeuta Israel Vitor Bonfim Rodrigues e


@fisioterapia_estudante / Fisioterapeuta Paloma Stefani de Oliveira Lima

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