Você está na página 1de 18

0

Ministério da Justiça e Segurança Pública


Conselho Administrativo de Defesa Econômica

Caderno Cade OCDE


Assessoria Internacional (Asint) - Cade
SEPN 515 Conjunto D, Lote 4, Ed. Carlos Taurisano
CEP: 70.770-504 – Brasília/DF

1
OCDE
A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)
constitui foro composto por 37 países, dedicado à promoção de padrões convergentes
em vários temas, como questões econômicas, financeiras, comerciais, sociais e
ambientais. Suas reuniões e debates permitem a troca de experiências e coordenação de
políticas em diversas áreas de atuação governamental, com foco na promoção de
prosperidade, igualdade, oportunidade e bem-estar social.
Junto com governos, formuladores de políticas e cidadãos, a OCDE trabalha para
estabelecer melhores práticas internacionais e encontrar soluções fundamentadas para
uma série de desafios sociais, econômicos e ambientais. A Organização fornece um
ambiente único para análises socioeconômicas, troca de experiências, compartilhamento
de melhores práticas, recomendações sobre políticas públicas e estabelecimento de
padrões globais.
A cooperação entre o Brasil e a OCDE data do início da década de 1990. A
colaboração se tornou mais substantiva ao longo dos anos e o Brasil foi designado
“parceiro-chave” da Organização em 2007, quando o Conselho Ministerial da OCDE
adotou uma resolução fortalecendo a cooperação com Brasil, China, Índia, Indonésia e
África do Sul, por meio de um programa de maior engajamento.
Como um parceiro-chave, o Brasil tem a possibilidade de participar dos diferentes
órgãos da OCDE, aderir aos instrumentos legais, integrar a base de dados estatísticos,
bem como participar de estudos, pesquisas e revisões por pares. Além disso, o Brasil
contribui para o trabalho dos Comitês da OCDE e participa em pé de igualdade com os
países membros da OCDE em diversos órgãos e projetos importantes da Organização.

2
A OCDE é estruturada em diversos diretórios, subdivididos em comitês, que se
reúnem periodicamente para discutir diferentes temas como macroeconomia, comércio,
desenvolvimento, educação, ciência e inovação.
Além dos 37 países membros, outros países podem ser convidados para participar
de qualquer Comitê na condição de parceiro.

Tipos de parcerias

Comitê de Concorrência

Criado em 1961, o Comitê de Concorrência da OCDE tem como objetivo


proteger e promover a concorrência como princípio norteador das economias
modernas, com base no conhecimento de que a concorrência do mercado impulsiona o
crescimento e o emprego, e torna as economias mais flexíveis e inovadoras.
O Comitê de Concorrência conta com dois grupos de trabalho que tratam da
interface entre concorrência e regulação (Working Party 2 on Competition and
Regulation) e da cooperação e implementação da legislação antitruste (Working Party 3
on Co-operation and Enforcement).

3
O Brasil, por intermédio do Cade, participou ativamente do Comitê de
Concorrência da OCDE desde 1997, até o ano de 2019, após o qual passou ao status de
“membro associado”. Nesse período, foram apresentadas contribuições escritas para
subsidiar as discussões, tendo o Cade participado das reuniões que ocorrem
semestralmente, respondido a questionários temáticos e colaborado com projetos
específicos desenvolvidos pelo Comitê.

Contribuições do Cade para o Comitê de Concorrência da OCDE


nos Últimos Cinco Anos

4
5
Ao longo de 15 anos, a OCDE elaborou três relatórios sobre política de
concorrência no Brasil do âmbito de um processo de revisão por pares.

O primeiro processo de revisão por pares foi realizado em 2005, com o objetivo
de analisar as práticas concorrenciais no Brasil e fornecer recomendações para
aperfeiçoar o regime legal e a política de concorrência do Brasil.
O segundo processo de revisão por pares ocorreu em 2010, no momento em
que Congresso Nacional analisava uma mudança legislativa para o fortalecimento e a
racionalização do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência. A análise e as
recomendações desse relatório contribuíram positivamente para o processo de reforma.
O terceiro processo de revisão por pares teve início em 2018 e resultou na
publicação do terceiro relatório da OCDE, em março de 2019, como parte do processo
de adesão do Brasil como membro associado do Comitê de Concorrência da OCDE.
Nesse momento, o processo de revisão por pares teve como escopo verificar em que
medida as leis, instituições, políticas e práticas de aplicação da legislação antitruste no
Brasil estavam em consonância com os instrumentos de política concorrencial da OCDE.
Além disso, ao longo dos anos, o Brasil aderiu a todos os instrumentos legais de
concorrência exigidos para um membro associado e demonstrou capacidade de
implementá-los.

6
7
Processo de adesão do Brasil como membro associado do
Comitê de Concorrência da OCDE

Após mais de duas décadas de estreita colaboração com a OCDE em matéria


concorrencial, o Cade formalizou, em dezembro de 2017, o pedido de adesão do Brasil
como membro associado do Comitê de Concorrência da OCDE, por meio de ação
coordenada com o Ministério das Relações Exteriores.
A iniciativa estava alinhada à estratégia de fortalecimento da inserção brasileira no
cenário internacional em matéria concorrencial e também estava em consonância com a
estratégia do Governo brasileiro de (i) estreitamento dos laços de cooperação com a
OCDE; e (ii) aproveitamento da larga experiência em políticas públicas comparadas da
Organização.
Em resposta, a OCDE encaminhou correspondência ao Cade com sinalização
positiva acerca do pedido e informou que, antes de receber a recomendação para se
tornar membro Associado, o Brasil deveria passar por um processo de revisão por pares,
com o objetivo de avaliar o alinhamento da legislação e da política concorrencial brasileira
aos padrões definidos pela OCDE em matéria concorrencial.
A revisão por pares é um instrumento largamente utilizado no âmbito da OCDE
e oferece valiosos elementos de melhoria da legislação e política para o país objeto do
estudo. No caso do Comitê de Concorrência, é um elemento central do processo de
adesão como membro associado.
Dessa forma, o Brasil se submeteu voluntariamente ao processo de revisão por
pares conduzido pela OCDE, que envolveu a cooperação com examinadores externos.
Inicialmente, o processo envolveu o compartilhamento de informações e dados,
e o encaminhamento de respostas ao questionário sobre o Sistema Brasileiro de Defesa
da Concorrência (SBDC). Em resumo, o questionário envolvia questões relacionadas a
legislação, organização institucional, enforcement e advocacia da concorrência, acordos
horizontais e verticais, abuso de posição dominante, atos de concentração, condutas
anticompetitivas, investigações de cartel, processos administrativos, recursos financeiros
e humanos, cooperação internacional e estatísticas de atuação do Cade (como número
de casos de fusão e aquisição analisados; número de casos julgados de cartel e conduta
unilateral; número de acordos, montante de multas aplicadas).

8
Em um segundo momento, o CADE recebeu, no Brasil, a missão de verificação
factual da OCDE, que conduziu entrevistas com várias autoridades e profissionais
atuantes na área de concorrência, com o objetivo de coletar evidências e aprofundar os
conhecimentos in loco. Nessa etapa, a equipe da OCDE manteve estreito contato com
as autoridades competentes e entrevistou profissionais do Cade, funcionários públicos
em diferentes níveis de governo, grupos de interesse, sociedade civil e acadêmicos, com
o objetivo de avaliar a condição atual da política e legislação concorrencial brasileira, a
magnitude e direção das mudanças ocorridas no SBDC nos últimos anos e a coerência
do arcabouço normativo e político brasileiro com os padrões definidos pela OCDE.
Durante oito dias, a equipe do Comitê de Concorrência da OCDE conduziu
entrevistas com representantes:
• Do governo (Cade, Ministério Público Federal, Procuradoria Federal
Especializada junto ao Cade, Casa Civil, Ministério da Justiça, antigos Ministério
da Fazenda e Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Banco Central
do Brasil, Controladoria Geral da União, Câmara dos Deputados, Senado Federal,
Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, Agência Nacional de
Telecomunicações – ANATEL, Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC,
Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL)
• De sociedades de economia mista (Petrobras, Banco do Brasil, Banco do
Nordeste)
• De instituições privadas (Ambev, Stone, Monsanto, Única)
• De câmara de comércio (International Chamber of Commerce – ICC Brasil)
• De associação de classe (Ordem dos Advogados do Brasil)
• De associação industrial (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo –
FIESP)
• Da sociedade civil (Instituto Brasileiro de Estudos de Concorrência, Consumo e
Comércio Internacional – IBRAC, Associação Brasileira de Defesa do Consumidor
– PROTESTE, professores universitários, advogados)
O objetivo das entrevistas foi o de avaliar a perspectiva da sociedade em relação à
legislação e à política concorrencial brasileira. Elas foram conduzidas pela OCDE, de
forma individualizada e privativa, sem a participação de representantes do Cade, para que
os cidadãos ficassem à vontade para apresentar seu ponto de vista.
A partir das informações coletadas pelo já mencionado questionário respondido pelo
Cade e também pelas entrevistas realizadas, a OCDE elaborou um estudo sobre a
legislação e a política concorrencial brasileira, que serviu de base para a sessão de sabatina
da delegação brasileira, em novembro de 2018, durante a 130ª reunião do Comitê de
Concorrência, na sede da OCDE, em Paris.

9
Na ocasião, a delegação do Cade recebeu comentários sobre os resultados da
revisão por pares e foi questionada sobre aspectos teóricos e práticos da política e da
aplicação da lei concorrencial no Brasil, com base nos indicadores apresentados no
estudo elaborado pela OCDE.
Participaram dessa sessão os seguintes representantes: Alexandre Barreto
(Presidente do Cade), Paulo Burnier (então Conselheiro do Cade), Paula Farani de
Azevedo (Conselheira do Cade), Guilherme Resende (Chefe do Departamento de
Estudos Econômicos do Cade), Diogo Thomson (Superintendente Adjunto do Cade) e
João Manoel Pinho de Mello (então Secretário da Seprac).

Como resultado do processo de peer review,


a OCDE elaborou o relatório "Competition Law and
Policy in Brazil – a Peer Review". O documento
mostra, de maneira muito positiva, a evolução do
Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência nos
últimos anos e os esforços empreendidos para alinhar
a atuação do Cade às melhores práticas globais. A
OCDE reconhece os importantes avanços
alcançados pela autarquia desde a promulgação da
Lei 12.529/2011 e a ampla implementação das
recomendações decorrentes das revisões por pares
conduzidas em 2005 e 2010. Clique aqui para acessar
o relatório

10
Além disso, o documento destaca o aprimoramento da política de combate a
cartel nos últimos anos, principalmente devido à expansão do programa de leniência, à
cooperação interinstitucional com outras autoridades brasileiras e ao desenvolvimento
de ferramentas de inteligência e técnicas de investigação. O documento também
apresenta as recomendações da OCDE para melhoria na regulamentação e aplicação de
normas e políticas concorrenciais, além de aprimoramento institucional. Esse documento
é público e está disponível para consulta do cidadão, independentemente de solicitação,
no site do Cade e no site da OCDE, nas versões português e inglês.
Como resultado da avaliação, a OCDE afirmou, no relatório, que o Cade “é
considerado uma das entidades públicas mais eficientes no Brasil. Seu posicionamento
como uma das principais autoridades de concorrência, tanto regionalmente quanto a
nível global, reforça a perspectiva nacional de que se trata de uma autoridade pública
modelo”.
Em fevereiro de 2019, o Conselho da OCDE aprovou a adesão do Brasil como
membro associado do Comitê de Concorrência da Organização. No dia 25 de março de
2019, a Delegação do Brasil para Organizações Econômicas Internacionais em Paris
confirmou a aceitação do Brasil ao convite para se tornar membro associado,
formalizando a adesão.
O sucesso da iniciativa se deve, em grande medida, ao histórico de cooperação
com a OCDE ao longo de mais de 20 anos, aos notáveis progressos em matéria antitruste
realizados pelo Cade ao longo do tempo e ao alinhamento da política concorrencial
brasileira às melhores práticas internacionais. A Lei Brasileira de Defesa da Concorrência,
inclusive, foi largamente inspirada nas recomendações, estudos e revisões feitas pela
organização, resultando em inúmeros benefícios ao Sistema Brasileiro de Defesa da
Concorrência (SBDC).
Em março de 2019, o Cade promoveu um evento de lançamento do relatório
“Competition Law and Policy in Brazil - a Peer Review”, elaborado pela OCDE, com o
objetivo de torna-lo público e acessível. O evento contou com a presença de autoridades
da OCDE diretamente envolvidas no estudo, com conhecimento e experiência para falar
com propriedade sobre os avanços alcançados pelo Brasil e os desafios futuros
apresentados na revisão por pares, além de autoridades governamentais, tomadores de
decisão e profissionais especializados, que poderão disseminar os resultados do estudo
em suas áreas de atuação.

11
Em junho de 2019, o Cade, em parceria com o Ministério das Relações Exteriores,
realizou o lançamento do relatório na sede da OCDE, em Paris, durante a semana de
reuniões do Comitê de Concorrência, com o objetivo de dar visibilidade aos resultados
do peer review para a comunidade internacional e celebrar a adesão do Brasil como
Membro Associado do Comitê de Concorrência da OCDE. Para o Cade, o evento foi
uma oportunidade de colocar em evidência os avanços na legislação e política
concorrencial brasileira nos últimos anos e a consolidação de mais de 20 anos de estreita
colaboração com a OCDE em matéria concorrencial.
A aprovação do Brasil como membro associado do Comitê de Concorrência da
OCDE é um reconhecimento dos notáveis progressos realizados no país nos últimos anos
e sinaliza para a comunidade internacional que o Brasil possui uma política pública efetiva
de defesa da concorrência, alinhada às melhores práticas internacionais.
Ao se tornar membro Associado do Comitê de Concorrência da OCDE, o Brasil
passa a ter uma participação mais ativa no processo de elaboração de políticas públicas
em matéria de concorrência a nível mundial e maior influência na agenda antitruste
internacional. Essa participação mais ativa contribuirá para a continuidade e
estreitamento dos laços de cooperação com a OCDE, favorecerá a interação com a
autoridades nacionais de defesa da concorrência de diversos países e a exposição das
posições brasileiras em matéria concorrencial, influenciando o debate internacional na
matéria e futuros trabalhos da OCDE.
O novo status equivale à participação plena no Comitê de Concorrência, com
maior influência no processo de definição da agenda global sobre a matéria, inclusive com
direito a voto nas deliberações do Comitê.

12
13
Projeto sobre revisão concorrencial do regime de compras
públicas no Brasil

Em 2019, em consonância com a estratégia do governo brasileiro de


estreitamento dos laços de cooperação com a OCDE, e tendo em vista a mudança de
status do Brasil no Comitê de Concorrência, o Cade decidiu realizar o projeto sobre
revisão concorrencial do regime de compras públicas no Brasil, em parceria com a
OCDE.
O projeto tem como objetivo avaliar o quadro regulatório brasileiro que dispõe
sobre licitações e contratos da Administração Pública, e propor sugestões que viabilizem
a adequação das leis e práticas brasileiras à Recomendação da OCDE sobre combate a
conluio em compras públicas, à qual o Brasil aderiu em 2017 (“Recommendation of the
OECD Council on Fighting Bid Rigging in Public Procurement”).

O projeto também tem como objetivo oferecer treinamentos para servidores


públicos sobre aspectos concorrenciais relacionados ao desenho de editais de licitação, à
detecção de atos suspeitos de cartel em processos licitatórios e a métodos de cálculo de
danos derivados de cartéis em licitação.

14
A estrutura do projeto compreende as seguintes macro-atividades: i)
questionários e entrevistas para coletar informações sobre a situação atual do regime de
compras públicas no Brasil; ii) duas oficinas de capacitação para funcionários públicos
sobre planejamento eficaz de licitações e detecção de fraudes nesses processos; iii) dois
workshops de capacitação para servidores públicos federais, estaduais e municipais sobre
ações de reparação de danos resultantes de práticas anticompetitivas; iv) um manual de
treinamento para funcionários responsáveis pelas compras públicas, incluindo casos
práticos e exercícios; v) um relatório com a avaliação da legislação brasileira de compras
públicas, contendo recomendações de ações para combate à manipulação de propostas
e a melhoria de resultados competitivos nos processos licitatórios; e vi) um evento de
lançamento do relatório de avaliação.
O projeto teve início em novembro de 2019, com o recebimento do questionário
sobre o regime de compras públicas no Brasil, que foi respondido pelos principais atores
envolvidos, com o objetivo de coletar subsídios para avaliação do regime de compras
públicas no Brasil sob diferentes pontos de vista. Posteriormente, a OCDE realizou uma
série de entrevistas, de forma virtual, com várias autoridades e profissionais com grande
conhecimento e experiência no assunto, a fim de coletar evidências e informações
adicionais.
Nas etapas de questionário e entrevista, além de representantes do CADE, contamos
com a colaboração de representantes dos seguintes órgãos e instituições:
• Tribunal de Contas da União (TCU)
• Controladoria-Geral da União (CGU)
• Ministério da Economia – Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e
Governo Digital, Secretaria de Gestão, Departamento de Normas e Sistemas de
Logística, Central de Compras, ComprasNet, e Secretaria de Advocacia da
Concorrência e Competitividade (SEAE)
• Ministério da Educação
• Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT)
• Advocacia- Geral da União (AGU)
• Ministério Público de São Paulo
• Ministério Público do Rio de Janeiro
• Ministério Público da Paraíba
• Justen, Pereira, Oliveira & Talamini Advogados
• Jacoby Fernandes & Reolon Advogados Associados
• Pereira Neto e Macedo Advogados
• Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB)
• Associação Brasileira das Empresas de Engenharia de Trânsito (Abeetrans)
• Instituto Ethos
• Transparência Internacional

15
16
Conclusão
No que tange ao Cade e ao Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência
(SBDC), a adesão do Brasil como membro associado do Comitê de Concorrência da
OCDE representa um importante “selo de qualidade” internacional para as políticas
públicas de defesa da concorrência adotadas no Brasil e consolida a posição do Cade
entre as principais autoridades antitruste do mundo.
Foram mais de 20 anos de estreita colaboração do Cade com a OCDE em matéria
concorrencial, que resultaram em notáveis progressos em matéria antitruste nos últimos
anos e alinhamento da política concorrencial brasileira às melhores práticas
internacionais. Além de consolidar boas práticas que foram incorporadas na política
concorrencial brasileira, o novo status reforça o compromisso de longo prazo do Cade
com políticas públicas racionais, eficientes e transparentes, alinhadas às melhores práticas
internacionais.
Além disso, o novo status alcançado pelo Brasil junto ao Comitê de Concorrência
da OCDE representa um passo importante não só sob a perspectiva concorrencial. De
maneira mais ampla, a iniciativa corroborou a atuação do Brasil como um parceiro-chave
da OCDE, com potencial para contribuir efetivamente com o trabalho da Organização,
e permitirá o estreitamento dos laços de cooperação.

17

Você também pode gostar