Republica de angola

Ministério da educação
Instituto técnico agrário Joaquim Kapango de Benguela BG 1019

TRABALHO EM GRUPO DE FITOSSANIDADE

TEMA:
ORDEM LEPIDóPTERA

Grupo Nº 1
Turma: PV1
12ª Classe
Curso técnico de produção vegetal

Docente
________________
Prof.: Sônia
 Republica de angola
Ministério da educação
Instituto técnico agrário Joaquim Kapango de Benguela BG 1019

TRABALHO EM GRUPO DE FITOSSANIDADE

TEMA:
ORDEM LEPIDóPTERA

Elementos do grupo

 Agostinho Mandele ------------------ Nº1

 Albano Filipe -------------------------- Nº2
 Alfredo Rosquete --------------------- Nº3
 Angelina Sinde ----------------------- - Nº4
 Angelina Simão------------------------ Nº5
 Augusto Matias ----------------------- Nº6
 Avelina Doliata-------------------- ---- Nº7
 Benjamim Rogerio ----------- -------- Nº8
 Bernardino Osvaldo ------------------ Nº9
 Claudio Bernardo-------------- ------ Nº10
 Daniel Silva----------------------------- Nº11
 Ernesto Cavela -------------- ---------- Nº12
 Ernesto Pepe -------------------------- Nº13
 Fernando Bonefacio ----------------- Nº14
 Fernando Vaz -------------------------- Nº15
 Fernando Santana -------------------- Nº16

 INTRODUÇÃO
Neste trabalho sobre os lepidópteros, insectos que tem uma metamorfose complexa e que
passa por muitas fases. E que atuam beneficamente para o ambiente e negativamente. São
também a segunda ordem com maior diversidades de insectos. Falaremos também sobre suas
fases, suas caraterísticas e sua forma de reprodução.
 Ordem lepidóptera

Lepidóptera é uma ordem de insetos que inclui as borboletas e mariposas. Os

lepidópteros compõem a segunda maior diversidade de insetos do planeta e são encontrados
em quase todas as regiões do mundo, principalmente em locais tropicais.
A ordem Lepidóptera possuem estimadas 180000 espécies divididas em 34 subfamílias
e 130 famílias, sendo 12% borboletas. Suas larvas podem ser pragas para o ser humano. Por
outro lado, é um grupo muito importante para a polinização.
Taxonomia
Nome científico: Lepidóptera
Classe: Insecta
Filo: Arthropoda
Reino: Animalia
Superordem: Neuropterida
O nome da Ordem refere-se à presença de escamas nas asas (do grego lepis = escamas,
e pteron = asas).
Os lepdopteros são insetos holometábolos (com metamorfose completa), de asas
membranosas, corpo e apêndices cobertos por escamas.
Esses insectos quando estão na fase de lagarta em muitas das espécies são considerados
pragas para o ser humano, pois podem devastar as culturas, já na fase adulta são uma grande
ajuda por ajudarem com a polinização.
Consoante a espécie os lepidópteros podem ter hábitos diurnos (como as borboletas), e
outras tem hábitos noturnos (como as mariposas).
E os estágios dos insectos da ordem lepidóptera são estágios de ovo, larva (lagarta), pupa
(crisálida) e adultos (imago).

Fig1- representação do ciclo dos lepidópteros

 Estágios de ovo
Os ovos possuem coloração verde-clara passando a alaranjado. Os ovos são colocados
em massa, colocando até 100 por vez em camadas sobrepostas, na parte superior das folhas.
E os ovos são postos pelos insectos já na última fase que é a fase adulta e assim é o
ciclo dos lepidópteros, O ovo vira lagarta, a lagarta vira casulo e do casulo sai outra borboleta.

Fig2 – ovos de borboleta

Larva ou lagarta
Na linguagem popular, lagarta é o nome para o primeiro estágio larval dos insetos da
ordem dos Lepidóptera. As lagartas da maioria das espécies são herbívoras, mas não todas;
algumas são insectívoras, até mesmo canibais.
Hábito Alimentar: As lagartas tem aparelho bucal mastigador, são fitófagos (aqueles que
se alimentam de partes de plantas) e muitas são pragas. Montagem: Insetos de corpo duro,
montados em alfinetes entomológicos, e quando muito pequeno, em dupla montagem.
É um inseto de hábito noturno, as lagartas alimentam-se à noite, ficando durante o dia
agrupadas no tronco das árvores.
O período de lagarta varia de 12 a 30 dias e ocorre dentro do cartucho da planta. A pupa
quando completamente desenvolvida, a larva sai do cartucho e penetram no solo, onde se
transforma em pupa.

Fig3 – lagarta
Estágios de pupa ou crisália
A pupa é a fase na qual a lagarta passa por grandes transformações corporais, seus
tecidos são reconstruídos até que ele eclode como um adulto. A duração da fase pupal varia
muito dentro do grupo e às vezes até entre as gerações de uma mesma espécie.
 No estágio de pupa, pode ocorrer a formação de um casulo protetor. A fase de pupa é
geralmente imóvel e não se alimenta. A larva sofre modificações e dá origem a um adulto, mas,
além de ser bastante diferente fisicamente do adulto, ela apresenta hábitos de vida
completamente diferentes.
Três dias após tecer o casulo, a lagarta transforma-se em pupa ou crisálida, estágio que
dura cerca de 10 dias.

Fig4 – crisália (casulo)

Fase adulta
Este é o último estágios desses insectos, diferentemente da fase de lagarta, a borboleta
adulta alimenta-se de substâncias na forma líquida, tais como néctar de flores e frutos em
decomposição, uma vez que não apresenta mais maxilas, e sim um aparelho bucal adaptado
ao hábito de sugar. A fase adulta pode durar de cinco dias a um ano, dependendo da espécie.
E nessa fase que começam a se reproduzir, geralmente reproduzem-se sexuadamente.
Mas algumas espécies podem reproduzir-se através da partenogênese.
Esses insectos na sua fase adulta têm diversas variedades de cores conforme as suas
espécies. E a sua estética é que acaba por diferenciar as borboletas das mariposas, porque as
borboletas acabam por ser mais bonitas que as mariposas.

Fig5 – borboleta Fig6 – mariposa

 Características dos lepidópteros
Asas membranosas cobertas por escamas que se destacam facilmente. Aparelho bucal
sugador maxilar que fica enrolado em repouso (espirotromba).
As formas jovens (larvas) são denominadas lagartas. É justamente nessa fase que são
prejudiciais à agricultura, pois são fitófagas. São de coloração variável, mas geralmente
apresentam coloração semelhante ao meio em que vivem, para evitar ataque de predadores.
Lagartas que atacam folhas são geralmente verdes e as que vivem no solo, pardo-
acinzentadas

A cabeça dos adultos é geralmente arredondada e mais estreita que o tórax.

Corpo densamente recoberto por pelos e escamas. Olhos compostos e ocelos geralmente
escondidos pelas escamas e situados entre os olhos.
Antenas inseridas próximo ao bordo interno dos olhos, mais ou menos alongadas e de
vários tipos mas principalmente clavadas, filiformes, fusiformes, pectinadas.
Pernas de tamanho variável e delicadas. Algumas espécies apresentam o primeiro par
de pernas atrofiado. Dois pares de asas membranosas, coberta por escamas, sendo o primeiro
par geralmente mais desenvolvido.
Os insetos formam um grupo de animais invertebrados que se destaca pela presença de
asas, corpo dividido em cabeça, tórax e abdome e a presença de seis pernas.

Como é feito a sua reprodução?

A reprodução se dá após a união da porção final de seus abdomes permanecendo
assim por algum tempo no mesmo lugar ou realizando pequenos vôos. Neste processo o
macho passa para a fêmea o espermatóforo, o qual fecundará seus ovos.
No entanto, algumas espécies podem dar origem a novos indivíduos por meio da
partenogênese (refere-se a um tipo de reprodução assexuada de animais em que o embrião
se desenvolve de um óvulo sem ocorrência da fecundação).
Os ovos são lançados aleatoriamente no solo ou, mais frequentemente, são depositados
em locais nos quais há grande oferta de alimentos para as lagartas.
 Conclusão
Os lepidópteros são insectos que podem ser encontrados em quase todas as regiões,
principalmente nas zonas tropicais.
Tem caraterísticas únicas e uma de suas principais características é que são
holometabólicas, e possuem pares de asas escamosas, que podem ter variedades de cores.
São insectos que tem influência tanto negativa como positiva ao ambiente e aos
produtores, pois quando estão na fase larval podem devastar vegetações inteiras, e quando
estão na fase adulta ajudam com a polinização.
 Bibliografia
Link : https://www3.unicentro.br/museuinterativo/lepidoptera/
Link : https://ifope.com.br/wp-content/uploads/2018/10/entomologia-luiz-eduardo-
lazzarini-aula-06-de-15.pdf