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Estrutura Atômica - Modelos Atômicos.

(Capítulo 1).

1. Átomo:
Grécia Antiga (450 a.c.) - Leucipo e depois Demócrito: Matéria formada por
partículas indivisíveis. Átomo ➔ “Sem Divisão”.

2. Modelo Atômico de Dalton:


Em 1808, John Dalton determinou alguns princípios que explicavam a matéria e
seus fenômenos, como a ideia de que os átomos são permanentes e indivisíveis,
não podem ser criados e nem destruídos. Ademais, os elementos são
caracterizados por seus átomos, todos os átomos de um determinado elemento são
idênticos em todos os aspectos, e os átomos de diferentes elementos têm
propriedades diferentes.

⭡ “Bola de Brilhar”, por John Dalton.


“Somos todos feitos de bolinhas” - Visão na época.

3. Modelo Atômico de Thomson:


Thomson utilizou vários arranjos experimentais para fazer o cálculo na relação de
massa e carga para o elétron. Dentre esses experimentos, o estudo das descargas
elétricas em ampolas (Ampolas de Crookes).

PS: Thomson utilizou várias ampolas e aplicou um tipo de gás para cada ampola
(Um deles foi o Hidrogênio)

Figura 1. Figura 2.
Na figura 1, a pressão se encontra normal, ou seja, nada se observa. Já na figura 2,
após diminuir a pressão (10mmHg), os gases apresentaram uma cor característica e
particular, cada um era diferente do outro, no caso do hidrogênio era rosa.

Figura 3. Figura 4.

Na figura 3, ao abaixar a pressão um pouco mais (0.01mmHg), os gases se


tornaram invisíveis novamente. Porém, com o tempo, todos os gases apresentaram
a presença de uma luz verde, a qual se direcionava para o pólo positivo da ampola
(ânodo). As luzes verdes foram denominadas de raios catódicos, em razão dessas
luzes serem lançadas a partir do cátodo.

Na figura 4, foi colocado um campo elétrico externo (um imã), e verificaram que o
feixe dos raios catódicos eram desviados, sempre indo na direção e sentido da
placa carregada positivamente. Portanto, estas “partículas” possuem cargas
negativas, futuramente, foram nomeadas como elétrons (por Stoney).

Posteriormente, foram realizados outros experimentos envolvendo as ampolas de


Crookes, como a aplicação de um molinete e de um canal metálico no interior das
ampolas, resultando na descoberta da presença da massa de um elétron e dos raios
canais / anódicos (existência de partículas positivas, como os núcleos e os prótons).

⭡ “Pudim de Passas”, por Joseph Thomson.


“Maçaroca positiva e pesada (por ser grande), em apoio de cargas negativas e
leves (por serem pequenas). Os elétrons são fundamentais e iguais para todo
mundo, e a maçaroca era diferente para cada pessoa” - Visão na época.
4. Modelo Atômico de Rutherford:
De acordo com o japonês Hantaro Nagaoka, o átomo não era constituído por uma
“maçaroca grande e pesada” (ou seja, o núcleo), e sim por uma “maçaroca pequena
e pesada”. Entretanto, Rutherford não acreditava na teoria atômica do japonês,
afinal, todos na época eram a favor de Maxwell (inclusive, o próprio Rutherford).

Contudo, Rutherford decide comprovar a ideia do japonês, se estava certa ou


errada, por meio de experiências dedicadas ao estudo das partículas radioativas e
seu espalhamento mediante o bombardeamento destas em lâminas metálicas.

Figura 1.

De acordo com o experimento da figura 1, por acreditarem que a parte positiva do


átomo era grande (já que é bem pesado) e que o campo elétrico era pequeno (em
virtude de ser de inversamente proporcional) pensaram que a grande maioria do
feixe de partículas alfa ia passar sem sofrer desvio, e caso sofressem seria menor
que 1°.

Porém, o experimento mostra que realmente a maioria passou sem desviar, mas
houve vários grandes desvios, e alguns até ricochetearam, indicando que o campo
elétrico era maior do que se pensava e que a parte positiva seja bem menor do que
achavam, além de representar toda a massa de um átomo.

PS: Resumindo, o que devia ser feito, era Rutherford pedir desculpas para o
Nagaoka e irem atrás de Maxwell para refutarem a sua teoria. Afinal de contas,
Maxwell também afirmava que o elétron tem que permanecer parado em meio de
uma órbita espiralada. Entretanto, ao chegar cada vez mais perto do núcleo (já que
ele puxa o elétron), esse movimento iria resultar em um colapso atômico.

Modelo de Rutherford. Modelo de Maxwell.

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