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UNIVERSE TERRARUM ORBIS ARQUITETONICS GLORIAM INGENTIS

AUGRESPLOJSIMB “UNIÃO E PROGRESSO Nº 91”


SOB A JURISDIÇÃO DA SER GLMMG
Fundada em 10/04/75 - Utilidade Pública através da Lei Municipal Nº 1.440/75 de 17/10/75
OR DE CORONEL FABRICIANO – MG

III PEÇA DE ARQUITETURA - GRAU I


Apresentada pelo Ir.´. Lassif Vander Bartles Cabral Gomes

Em ____/____/_____

INSTRUMENTOS E UTENSÍLIOS DO GRAU DE APRENDIZ


MAÇOM

“O MAÇO E O CINZEL”

No Rito Escocês Antigo e Aceito (REAA), o maço e o cinzel são


instrumentos simbólicos de grande importância nas cerimônias maçônicas.
O maço é uma ferramenta semelhante a um martelo, porém com uma
cabeça mais pesada e de maior dimensão, representando o trabalho árduo
dos maçons. Ele simboliza a disciplina, responsabilidade e o governo sobre
os desejos e impulsos individuais.

Trabalhar com o maço envolve desenvolver a disciplina pessoal,


exercer o autocontrole e manter uma conduta moralmente reta. Representa
a força e a determinação necessárias para esculpir o caráter e remover
imperfeições pessoais, lembrando ao Aprendiz Maçom que ele está
iniciando uma jornada de aperfeiçoamento moral, intelectual e espiritual.

Por outro lado, o cinzel é uma ferramenta de escultura utilizada para


moldar e lapidar pedras. Ele simboliza a busca contínua por aprimoramento
dos maçons. Trabalhar com o cinzel envolve a busca pela sabedoria,
autorreflexão, autoconhecimento e aperfeiçoamento moral. Representa o
processo de melhoria constante, no qual o Aprendiz deve remover
excessos, vícios e imperfeições que impedem o crescimento pessoal. O
cinzel lembra ao Aprendiz que ele está trabalhando para se tornar uma
pessoa melhor, buscando a sabedoria, a virtude e a moralidade. O Aprendiz
é considerado uma "pedra bruta" no início de sua jornada maçônica, que
deve ser esculpida e lapidada para se tornar um ser humano aprimorado.

O maço e o cinzel são usados simbolicamente nas cerimônias do


REAA para transmitir importantes lições morais e filosóficas aos maçons.
Eles representam princípios como autoridade, disciplina, trabalho árduo,
aprimoramento pessoal e busca pela perfeição moral. Juntos, eles
simbolizam o trabalho interno que o Aprendiz Maçom deve realizar durante
sua fase inicial na Maçonaria.

Esses instrumentos representam a necessidade de autodisciplina,


autoconhecimento e autotransformação em busca do aperfeiçoamento
pessoal. Eles também refletem a ideia de que cada Aprendiz é uma "pedra
bruta" que precisa ser lapidada, esculpida e aprimorada em um indivíduo
moralmente elevado.

O maço e o cinzel são utilizados para desbastar a "pedra bruta do


caráter", eliminando vícios e promovendo virtudes, combatendo o mal e
incentivando o bem.

Manejando o Maço e o Cinzel, a Pedra Bruta é transformada em


Pedra Polida, representa o processo de autotransformação e
aprimoramento moral que os maçons buscam em sua jornada dentro da
Maçonaria. É o caminho da Autoperfeição.

CONCLUSÃO

O trabalho maçônico com o maço e o cinzel não se limita apenas às


ações externas, mas principalmente às transformações internas do
indivíduo. Os maçons são encorajados a utilizar esses símbolos como
lembretes constantes de que devem trabalhar continuamente em si
mesmos, aperfeiçoando suas virtudes, cultivando a retidão moral e
buscando o conhecimento. Esse trabalho visa não apenas beneficiar o
maçom individualmente, mas também contribuir para o bem-estar da
sociedade como um todo, promovendo os ideais maçônicos de liberdade,
igualdade e fraternidade.

REFERÊNCIAS:

Aprendiz Maçom, Ritual Grau 1 - 2013 – R.´.E.´.A.´.A.´.

Camino, Rizzardo da – Simbolismo do Primeiro Grau 9ª edição –


Editora Madras, São Paulo, 2022.

JUNIOR, Raymundo D’Elia – 100 Instruções de Aprendiz – Editora


Madras, São Paulo, 2019.

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