Você está na página 1de 1

Nome: Cassiane Júlia Machado da Silva - 2°TI

Grupo 02 - Aristóteles

A ética, como uma área de estudos, busca pensar as ações humanas e o que
leva os indivíduos a tomarem determinadas atitudes. Aristóteles, assim como o seu
mestre, Platão, preocupava-se com questões associadas à felicidade humana.
Ambos acreditavam que a ética era necessária para alcançar esse estado. Platão
relaciona a definição de cidadania e ética, desenvolvendo o conceito de “cidade
justa”. Essa concepção está vinculada a uma vida, na qual o indivíduo autoconhe-se
e possui a virtude como valor primordial.
Já o seu discípulo, Aristóteles, acreditava que a ética estava relacionada ao
que é natural de cada indivíduo, isto é, seu caráter. Para ele, o caráter está
associado ao temperamento, ou seja, a combinação dos quatro elementos (quente,
frio, seco e úmido) e os quatro humores (sangue, fleuma, bílis amarela e bílis negra).
O viver estaria ligado à reflexão das ações, ao pensar, a racionalidade. Para
alcançar a felicidade, basicamente, os seres deveriam buscar uma vida equilibrada,
não se deixando levar pelos prazeres mundanos ou pelas dores. Esse filósofo irá
desenvolver o conceito de felicidade como supremo bem, aquilo que move os seres
humanos. Em suma, ele teoriza que existem três tipos de felicidade: 1) Prazeres
imediatos (comer, beber, embriagar-se, etc); 2) Reconhecimento (ser reconhecido,
autovalidação) e 3) Contemplação (exercício da racionalidade humana, do pensar),
sendo essas alcançáveis somente por meio da ação.
Kant, no século XVIII, ao contrário de Aristóteles, acreditava que as ações de
cada indivíduo eram direcionadas por uma intenção, sendo o dever a fundamental.
Para ele existiria uma divisão da razão humana: a razão teórica e a razão prática. A
primeira, diz respeito ao conhecimento, à capacidade de cognição. Já a segunda,
refere-se a ação, a vontade de cada ser, sendo essa fruto da sua racionalidade. A
liberdade, para ele, está diretamente ligada à razão prática, uma vez que o ser livre
é uma consequência do que diferencia a espécie humana das demais, isto é, a
razão que orienta a vontade.

Você também pode gostar