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NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

BRENA SANDY

Sumário
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS ................................................................................................................ 1
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA ....................................................................................................................... 5
HEMORRAGIA .......................................................................................................................................................... 11
ENTORSES LUXAÇÕES E FRATURAS ............................................................................................................... 16
DISTÚRBIOS CAUSADOS PELO CALOR .......................................................................................................... 21

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NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS
BRENA SANDY

NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

O QUE SÃO PRIMEIROS SOCORROS?


Podemos defini-los como sendo os cuidados imediatos que devem ser prestados
rapidamente a uma pessoa, vítima de acidentes ou de mal súbito, cujo estado fí-
sico põe em perigo a sua vida, com o fim de manter as funções vitais e evitar o
agravamento de suas condições, aplicando medidas e procedimentos até a che-
gada de assistência qualificada

DIFERENÇA ENTRE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA


URGÊNCIA: É uma ocorrência imprevista com ou sem risco potencial a vida, onde
o indivíduo necessita de assistência médica mediata.
Exemplo: Uma luxação, uma fratura...
EMERGÊNCIA: É considerada uma condição que implica em sofrimento intenso
com risco iminente de morte, exigindo, portanto, tratamento médico imediato.
Exemplo: Uma parada cardiorrespiratória, uma hemorragia intensa...

QUEM PODE PRESTAR OS PRIMEIROS SOCORROS?


Qualquer pessoa treinada poderá prestar os Primeiros Socorros, conduzindo-se
com serenidade, compreensão e confiança.

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SOCORRISTA
Socorrista é profissional com capacitada técnica e habilitada para, com segurança,
avaliar e identificar problemas que comprometam a vida da vítima.
Cabe ao socorrista prestar o adequado socorro pré-hospitalar e realizar o trans-
porte da vítima sem agravar o seu estado, evitando ou minimizando as possíveis
lesões irreversíveis.

DEVERES DO SOCORRISTA
• Em toda e qualquer ocorrência deverá garantir a sua própria segurança, a
segurança de sua equipe, das vítimas e demais envolvidos no evento.
• Usar sempre os EPIs.
• Controlar a cena e lograr acesso seguro até a vítima.
• Proporcionar Atendimento pré-hospitalar imediato e de qualidade.
• Solicitar dentro da necessidade, ajuda especializada naquilo que seja à
devida competência de órgãos e entidades responsáveis diante de cada
caso.
• Evitar causar danos adicionais ou desnecessários a vítimas e a terceiros.
• Realizar a adequadamente a condução da vítima ao hospital de referência.
• Dentro das condições legais deverá ser a vítima transferida para a equipe
médica no local e registrar a demanda da ocorrência.

PRIORIDADES EM UM ATENDIMENTO
• 1º) EU
• 2º) MINHA EQUIPE
• 3º) TRANSEUNTES / POPULARES
• 4º) VÍTIMA

AVALIAÇÃO DA CENA
A avaliação do local do acidente é a primeira etapa para a prestação de socorro.
Ao chegar ao local onde se encontra um acidentado, deve-se realizar uma rápida
e cuidadosa avaliação da situação e tentar apurar o máximo de elementos possí-
veis sobre o acidente.
A primeira atitude a ser tomada no local do acidente é avaliar os riscos que pos-
sam colocar em perigo a vítima, e a pessoa prestadora dos primeiros socorros. Se
houver algum perigo em potencial, deve-se aguardar a chegada do socorro espe-
cializado.

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ACIONAMENTO DE SOCORRO ESPECIALIZADO


Imediatamente após avaliação da cena é necessário ligar para o socorro especia-
lizado.

AVALIE A RESPONSIVIDADE DA VÍTIMA


Avalie se a vítima está consciente conversando com ela.
Caso esteja, tente acalmá-la!
Estabeleça uma relação de confiança, comunique o que será feito antes de exe-
cutar evitando o medo e a ansiedade.
Informe que o atendimento está a caminho.

FAÇA UMA AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO DA VÍTIMA


Verifique se há fraturas, hemorragias, etc...

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Realize a ação necessária.

ALGUMAS RECOMENDAÇÕES
• JAMAIS SE EXPONHA A RISCOS. Utilizar luvas descartáveis e evitar o contato
direto com sangue, secreções, excreções ou outros líquidos. Existem várias
doenças que são transmitidas através deste contato.
• Acidentados presos em ferragens só devem ser retirados pela equipe de
atendimento emergencial.
• No caso do acidentado ter sede, não ofereça líquidos para beber, apenas
molhe sua boca com gaze ou algodão umedecido.
• Cobrir o acidentado para conservar o corpo quente e protegê-lo do frio,
chuva, etc...
• Só retire o acidentado do local do acidente se esse local causar risco de vida
para ele ou para o socorrista. Ex: risco de explosão, estrada perigosa onde
não haja como sinalizar, etc.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. No que diz respeito às características e às atitudes relacionadas às pessoas que
se prontificam a prestar os primeiros socorros, analise os itens abaixo:
I - A calma, o bom senso e o discernimento são elementos primordiais ao prestar
os primeiros socorros.
II- Ao prestar o socorro, a pessoa deve agir rapidamente, sem respeitar os seus
limites e o dos outros.
III- A pessoa que presta os primeiros socorros deve ser o elo das informações re-
passadas ao serviço de atendimento emergencial.
Está(ão) CORRETO(S):
A) Somente o item I.
B) Somente o item I e II.
C) Somente os itens I e III
D) Todos os itens

02. Julgue o item subsequente.


A avaliação do local do acidente é a primeira etapa na prestação de primeiros so-
corros. Assim, ao chegar no local de um acidente, ou onde se encontra um aciden-
tado, deve-se assumir o controle da situação e proceder a uma rápida e segura
avaliação da ocorrência. É recomendável, inclusive, tentar obter o máximo de in-
formações possíveis sobre o ocorrido, atitude essa que poderá contribuir para a
adoção de medidas posteriores no processo de socorro.
( ) CERTO
( ) ERRADO

03. Os primeiros socorros são ações imediatas e essenciais realizadas por pessoas
treinadas para ajudar uma pessoa que sofreu um acidente ou está passando por
uma emergência médica.
Pode-se afirmar que esta ação tem como objetivo principal:
a) Fornecer cuidados imediatos e efetivos para ajudar a vítima a falecer mais rá-
pido, minimizando o risco de complicações.

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b) Preservar a vida, prevenir o agravamento da condição da vítima e fornecer as-


sistência temporária até que o atendimento médico profissional seja adequado.
c) Assistência adequada, onde o socorrista deve chamar o serviço de emergência
local em último caso para socorrer a vítima.
d)Substituir o atendimento médico profissional, desempenhando um papel de
negligência ao fornecer cuidados imediatos em situações críticas.

04. No contexto de um acidente ou de uma emergência, a área sinistrada deve


ser isolada fisicamente, de modo a garantir os trabalhos de emergência e permitir
que pessoas não autorizadas adentrem ao local.
( ) CERTO
( ) ERRADO

PARADA CARDIORESPIRATÓRIA

O QUE É A PARADA CARDIORESPIRATÓRIA( PCR)?


Por definição, parada cardiorrespiratória é a cessação súbita e inesperada da ati-
vidade mecânica cardíaca, ou seja, colapso do sistema cardiovascular que, literal-
mente, “para” de circular sangue e da respiração pulmonar, tornando o indivíduo
inconsciente.

É confirmada por:
• Ausência de pulso;
• Ausência de responsividade; e
• Apneia( ausência de movimentos respiratórios) ou respiração agônica, ofe-
gante.
Como consequência desse colapso hemodinâmico, a vida do paciente fica em
iminente risco, uma vez que a oferta de oxigênio (O2) necessária para nutrição dos
tecidos não está sendo suprida.

PRINCIPAIS CAUSAS DA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA


Problemas cardíacos:
- Isquemia cardíaca, etc.
Problemas respiratórios ou uma causa externa:
- Oxigenação deficiente
- Hemorragia grave, Uso de drogas, Descargas elétricas

COMO IDENTIFICAR UMA PARADA CARDIORESPIRATÓRIA?


Inicialmente, devemos avaliar a responsividade da vítima.
Chamá-lo em voz alta e tocá-lo na região dos ombros (lembrando que podemos
nos deparar com uma situação do paciente ter deficiência auditiva, portanto é de
extrema importância tocá-lo para que ele possa te sentir), caso ele esteja irrespon-
sivo precisamos partir para a segunda etapa: realizar simultaneamente a avalia-
ção da respiração e do pulso por no máximo 10 segundos.

VERIFICAÇÃO DE PULSO:
LACTENTE: Palpe o pulso braquial.

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CRIANÇA: Palpe pulso carotídeo ou femoral

REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR (RCP)


A RCP tem como seus componentes compressões toráxicas e ventilações e a RCP
de alta qualidade melhora a probabilidade de sobrevivência humana.
A reanimação cardiopulmonar – RCP é apenas uma parte do suporte básico de
vida (SBV), termo usado para descrever os procedimentos de primeiros socorros
que se fazem necessários para preservar a vida do indivíduo em uma emergência.

A ressuscitação cardiorrespiratória não é capaz de evitar a lesão cerebral por perí-


odos prolongados. Com o tempo (minutos) a circulação cerebral obtida com as
compressões torácicas vai diminuindo progressivamente até se tornar ineficaz.
As paradas por fibrilação ventricular só podem ser revertidas pela desfibrilação
Os principais passos na sequência do suporte básico de vida preconizada
pela American Heart Association são:
• Ativar o serviço de resgate;
• Fazer compressões torácicas efetivas.( RCP de alta qualidade)
• Desfribilação
• Ressucitação Avançada
• Cuidados pós- PCR

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• Recuperação

COMO EXECUTAR UMA RCP DE QUALIDADE?


1) Coloque a pessoa deitada de barriga para cima em uma superfície dura
2) Posicione-se de joelhos afastados ao lado da vítima;
3) Retire a camiseta dela e roupas que estiverem cobrindo o peito;
4) Entrelace as mãos, uma sobre a outra e posicione-as no meio do peito (parte
inferior do esterno) com os braços retos.

5) Faça compressões (massagem cardíaca), garantindo que haja movimentos de


subida e descida do peito, na frequência de 100 a 120 compressões por minuto.
Avaliar a profundidade das compressões também é importante, compressões
com profundidade superior a 6cm em adultos pode provocar lesões. É ideal man-
ter as compressões entre 5 e 6cm, ou seja, não podem ser tão superficiais e nem
tão profundas.

O procedimento de RCP quando realizado em faixa etária de idade diferente, de-


verá seguir algumas regras, das quais a posição da mão seja para:

ADULTOS: Duas mãos.

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CRIANÇAS: Uma mão.

LACTENTES: Dois dedos.

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6) Execute as ventilações.
Mantendo a via aérea aberta (extensão do pescoço), tape o nariz da vítima,
abrindo-lhe a boca e execute respiração boca-a-boca, vedando bem (duas
insuflações de modo a elevar o tórax da vítima, sendo cada insuflação de 1
segundo). A ventilação pode ser executada com “máscara de bolso”, insuflador
manual, etc.

RITMOS DA RCP
COM 1 SOCORRISTA:
ADULTOS E CRIANÇAS: 30 compressões e 2 ventilações, ciclo de 05 vezes.
COM DOIS SOCORRISTAS:
CRIANÇAS: 15 compressões e 2 ventilações, ciclo de 10 vezes.

Uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA)


O DEA é um equipamento programado para reconhecer na parada
cardiorrespiratória, aquelas que possam ocorrer por fibrilação ventricular ou
taquicardia ventricular, de modo que nos demais tipos de parada, seja assitolia ou
atividade elétrica sem pulso – AESP, das quais o equipamento não reconhece, será
o socorrista treinado capaz de suspeitar dessas modalidades de parada e após
verificar a ausência de pulso já iniciar com RCP.

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COMO UTILIZAR O DEA


Você deve posicionar as pás do aparelho no tórax da vítima conforme indicado
pelos desenhos presentes nas mesmas.
Encaixe o conector das pás e ligue o aparelho.
Escute as instruções verbais que ele irá fornecer e siga-as atentamente.
Caso o choque seja indicado, afaste-se e espere que ele conclua o procedimento
para iniciar novamente as compressões.
Caso o choque não seja indicado, comprima até a chegada de ajuda
Caso o choque seja indicado, afaste-se e espere que ele conclua o procedimento
para iniciar novamente as compressões.
Caso o choque não seja indicado, comprima até a chegada de ajuda

QUANDO SE DEVE INTERROMPER AS COMPRESSÕES


a) caso a vítima apresente sinais de ter voltado à consciência
b) caso você não tenha mais fôlego para continuar(cansaço extremo)
c) Quando chegar o socorro especializado
d) Por ordem médica.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. Segundo Andrade (2020), a Reanimação Cardiorrespiratória (RCP) é a associa-
ção das técnicas de abertura das vias respiratórias, ventilação e compressão torá-
cica, e constitui as medidas iniciais para manutenção da vida do indivíduo em
PCR. A aplicação da RCP deverá ser realizada após o reconhecimento eficaz da
PCR, por meio da verificação da respiração e da pulsação da vítima. (...) A execução
da RCP deve ser parada, somente, diante:
I. ausência de sinais de vida na vítima.
II. cansaço extremo do socorrista.
III. chegada do suporte especializado.
IV. ordem médica.
Analise as afirmativas e assinale a alternativa CORRETA.
a) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.
b) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.
c) Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
d) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.

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02. O Resgate do Corpo de Bombeiros foi acionado para socorrer uma pessoa
idosa, que estava inicialmente com convulsões e depois veio a ter um colapso,
dentro das dependências de uma Instituição Federal, diante de um Agente Insti-
tucional, sendo este socorrista leigo treinado. O cidadão veio a falecer após aten-
dimento médico especializado. Segundo os Bombeiros, quando chegaram ao lo-
cal, o homem estava com dificuldade respiratória e ataque cardíaco.
O Agente Institucional deu ordem para isolar toda área em torno da vítima e não
deixou ninguém tocar nela até o resgate chegar. Com a chegada do resgate, o
cidadão foi encaminhado ao hospital mais próximo, mas já sem vida. O local não
possuía desfibrilador automático externo (DEA) disponível, mas os agentes insti-
tucionais eram treinados e capacitados para os primeiros atendimentos e suporte
básico de vida.
Quanto ao procedimento ou protocolo de RCP (Reanimação cardiorrespiratória):
I. acionar o serviço de emergência ou urgência.
II. iniciar 30 compressões torácicas.
III. aplicar duas ventilações.
IV. abrir a via aérea.
V. analisar o ritmo cardíaco
A sequência correta para a cadeia de sobrevivência, quanto ao atendimento car-
diovascular de emergência (ACE) de adultos conforme a nova recomendação de
suporte básico à vida, até a chegada do resgate avançado de vida, é:
a) IV, III, II, I e V.
b) V, III, II, IV, I.
c) I, II, IV, III e V.
d) I, III, II, IV e V.

03. Durante a parada cardiorrespiratória, a manobra a ser realizada em uma cri-


ança é:
a) 1 insuflação e 30 massagens cardíacas.
b) 2 insuflações e 15 massagens cardíacas.
c) 1 insuflação e 15 massagens cardíacas.
d) 2 insuflações e 30 massagens cardíacas.

04. Durante a reanimação cardiopulmonar, os socorristas devem aplicar compres-


sões torácicas, para um adulto médio, não superiores a:
a)2,4 polegadas
b) 2,6 polegadas
c) 3 polegadas
d) 3,5 polegadas

HEMORRAGIA

O QUE É UMA HEMORRAGIA?


Hemorragia ou conhecida popularmente como sangramento, se dá quando o
sangue escapa dos vasos sanguíneos para o meio externo ou interno do corpo,
sendo também definida de forma técnica como hemorragia interna ou externa.

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HEMORRAGIA INTERNA
Caracteriza-se por não ser visível, porém sendo de bastante gravidade, visto que
quando ocorre nos traumas e não tratada de forma rápida poderá ser configurada
como sendo um tipo choque e levar a vítima à morte.

HEMORRAGIA EXTERNA
Caracteriza-se por ser visível ocorrendo devido ao extravasamento de sangue por
conta de ferimentos abertos, sendo estes definidas como; arterial, venosa ou capi-
lar.

TIPOS DE HEMORRAGIA

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CAPILAR
É causada por abrasões que provocam abertura de pequenos capilares abaixo da
superfície cutânea. O sangue sai de forma lenta por vasos menores, tendo como
característica uma cor menos viva que na hemorragia arterial.
Não costuma ameaçar a vida.

VENOSA
É causada por uma laceração ou outra lesão em uma veia, o que leva a um fluxo
de sangue vermelho- escuro pela ferida e o sangue sai de forma lenta e contínua.
Não costuma a ameaçar a vida e é facilmente controlada pela compressão direta.

ARTERIAL
É causada por laceração arterial e se caracteriza por sangue jorrando e de cor ver-
melho vivo.
É a mais difícil de controlar sendo necessário o uso imediato do torniquete.

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CONTROLE DE HEMORRAGIAS
1º. Pressão direita usando as mãos (uso de luvas de procedimento).
2º. Curativos compressivos ou oclusivos (quando se trata de cavidades).
3º. Aplicação de curativo nas feridas.
4º. Bandagem elástica.
5º. Torniquete (usado nas extremidades, podendo permanecer de 125 a 150
minutos, segundo estudos realizados na guerra do Iraque com soldados
americanos).
6º. Agente hemostática (produto desenvolvido para ser colocado ou envolver uma
ferida, melhorando assim a coagulação e promovendo o controle da hemorragia

PROCEDIMENTO DE APLICAÇÃO DO CURATIVO COMPRESIVO


Aplicar compressão direta manual utilizando gaze.
Aplicar uma atadura ao redor da ferida para fixar o curativo.

PROCEDIMENTO DE APLICAÇÃO DE TORNIQUETE


Instalar o dispositivo escolhido imediatamente acima do ferimento (sentido pro-
ximal 2 a 3 polegadas acima, respeitando a articulação).
Aplicar força suficiente até produzir pressão que cesse completamente o sangra-
mento e o fluxo arterial distal.
Registrar a hora da aplicação do torniquete.
Manter o ferimento coberto, com atenção especial à reavaliação do local, monito-
rando a presença de novos sangramentos.

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É importante que o torniquete seja executado da forma correta, pois um torni-


quete frouxo pode aumentar o sangramento pela inibição do retorno venoso e
manutenção do fluxo arterial.

HEMORRAGIA INTERNA
A hemorragia interna é mais difícil de ser identificada, pois o sangramento acon-
tece sem que exista lesão na pele, e acontece quando há lesão em algum órgão,
sendo o tipo de hemorragia mais comum de acontecer apó
Os sinais e sintomas de hemorragia interna podem demorar mais para surgir, mas
à medida que acontece e que o sangue vai sendo acumulado no corpo, é possível
notar:
• Palidez e cansaço;
• Pele fria;
• Pulso rápido e fraco;
• Respiração acelerada;
• Muita sede;
• Tontura;
• Náuseas ou vômitos com sangue;
• Confusão mental ou desmaios;
• Muita dor do abdômen, que fica endurecido

Em caso de suspeita de hemorragia interna, é recomendado que a assistência


médica seja acionada para que sejam tomadas as medidas necessárias. O que
pode e deve ser feito enquanto se aguardo socorro especializado é manter a ví-
tima acordada (caso consciente), afrouxar suas roupas e mantê-la aquecida.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. Assinale a alternativa correta sobre o procedimento correto frente a uma he-
morragia externa:
A) Compressão no local com pano limpo ou gaze.
B) Compressão com qualquer tipo de pano.
C) Não deve ser feito nada.
D) Oferecer bebidas energéticas à vítima.

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02. Dor abdominal, tosse com presença de sangue, sede e hipotensão são sinais e
sintomas que devem ser observados pelo socorrista quando uma vítima é acome-
tida por uma hemorragia interna.
( )CERTO
( )ERRADO

03. A medida inicial recomendada na prestação de primeiros socorros ao indiví-


duo com hemorragia externa, ocasionada por ferimento corto contuso na perna,
é:
A) elevar a perna em nível acima do coração para reduzir o sangramento.
B) realizar a compressão manual diretamente no local com gaze ou pano limpo.
C) lavar o ferimento com água e sabão.
D) aplicar gel ou creme de ação hemostática para estancar o sangramento rapi-
damente.

04. Em relação às principais condutas a serem tomadas em caso de hemorragias,


analise as afirmativas a seguir:
I-No caso da hemorragia ser em mãos, braços, pés ou pernas, estes devem ser
mantidos elevados acima do coração.
II-Não devem ser utilizados quaisquer produtos sobre os ferimentos, tais como pó
de café ou açúcar, pois podem ocasionar comprometimentos.
III-O segmento ferido deve ser elevado, pois reduz a sensação de dor.
É CORRETO o que se afirma em:
A)II e III, apenas.
B)II apenas.
C)I e II, apenas.
D)I, II e III.

05. Sobre os primeiros socorros, em casos de hemorragias, considere a alternativa


correta:
A) Uma hemorragia arterial, apesar de fácil visualização, é menos grave e fatal do
que uma hemorragia venosa.
B) O primeiro passo de atendimento em hemorragias de membros é a aplicação
firme de um torniquete, acima da lesão, até cessar o sangramento.
C) Em casos de hemorragias em braços e pernas, mesmo com fraturas, deve-se
elevar o membro afetado para diminuir o fluxo de sangue.
D) Em casos de hemorragia nasal, devemos sentar a vítima, inclinar seu rosto para
frente e aplicar uma compressa sobre a narina afetada.

ENTORSES LUXAÇÕES E FRATURAS

ENTORSES
É um traumatismo em uma determinada articulação que ocorre de forma parcial,
mas distendida ao extremo que ao ser forçada, acaba resultando ou não em rup-
tura.

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Em resumo, uma entorse é uma ruptura ou estiramento doloroso de um dos liga-


mentos, podendo ser leve, moderada ou grave.

Os sintomas mais comuns são:


• Dor – dói ao toque, ao se colocar peso sobre a parte afetada ou ao usá-la
• Inchaço
• Dificuldade para usar a parte lesionada normalmente

O ligamento rompido pode sangrar sob a pele. Pode aparecer um hematoma


após um dia ou dois.
Em alguns casos, as entorses podem ser tratadas como se fossem fraturas e serem
imobilizadas de acordo se não for possível receber atendimento médico imediato.

Deve-se seguir os seguintes procedimentos básicos evitar maiores lesões ao liga-


mento:
• Repouso.
• Gelo ou compressas frias nas primeiras 24h, após isso, é necessário aplicar
compressas mornas.
• Compressão.
• Elevação (se não houver suspeita de fratura.)

LUXAÇÕES
É na realidade uma das lesões mais dolorosas para a vítima, muita das vezes até

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do que uma fratura óssea, de modo que esse trauma se configura quando o osso
sai de uma cavidade que se encontra na extremidade articular, ou seja, havendo
um rompimento total de uma articulação (perda da forma original do local lesio-
nado).

Os sintomas de uma primeira luxação, geralmente traumática, envolvem:


• Dor associada a limitação de movimentos da articulação em questão.
• Pode haver também alguma deformidade local aparente.
• Inchaço e possíveis hematomas.

COMO PROCEDER?
O tratamento parte do princípio inicial de redução articular, ou seja, retornar a ar-
ticulação à sua posição normal anatômica.
A manipulação das luxações cabe exclusivamente ao médico especialista!
O que pode ser feito é a imobilização na posição da deformidade!

FRATURAS
A fratura na realidade trata-se de uma descontinuidade óssea que poderá ocorrer
por vários fatores, dos quais, os traumas nas suas mais variadas modalidades.
As fraturas por serem lesões de origem traumática produzida de forma direta ou
indireta, por alto ou baixo impacto, poderão ter várias classificações, das quais as
principais são as fechadas e as expostas.

PRINCIPAIS SINTOMAS
• Dor intensa;
• Inchaço, hematoma ou sangramento do local fraturado;
• Deformidade do local;
• Incapacidade total ou parcial de mexer o membro fraturado;

FRATURA FECHADA
São aquelas em que não se pode ver o osso fraturado, mas suspeita-se que tenha
ocorrido por conta da deformidade ou suposta descontinuidade óssea que o
membro apresenta, além da dor e edema no local da lesão.

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FRATURA ABERTA OU EXPOSTA


Diferentemente da fratura fechada, essa é evidenciado ao ser observado o osso
para o meio externo, além do sangramento observa-se também a presença de
substâncias do interior do osso.
Geralmente, existe um maior risco de infecções nesse tipo de fratura.

COMO PROCEDER?
• Observar o estado geral do acidentado, procurando lesões mais graves com
ferimento e hemorragia.
• Controlar eventual hemorragia e cuidar de qualquer ferimento, com cura-
tivo, antes de proceder a imobilização do membro afetado.
• Imobilizar o membro, procurando colocá-lo na posição que for menos dolo-
rosa para o acidentado, o mais naturalmente possível.
• A imobilização adequada é aquela que passa uma articulação acima, bem
como, uma articulação abaixo do local lesionado.
• Se houver resistência no alinhamento, não deverá ser forçado o membro.
• Evitar remover à vítima sem que a lesão esteja imobilizada, salvo em casos
de riscos iminentes
• Sob nenhuma justificativa deve-se tentar recolocar o osso fraturado de volta
no seu eixo.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

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01. Após escorregar e cair de uma escada, uma vítima apresenta fratura exposta
na perna esquerda. Os primeiros procedimentos de socorro no atendimento à ví-
tima são:
1-manter a pessoa ferida (vítima) o mais imobilizada possível, aconselhando-a, pri-
meiramente, a não se movimentar.
2-colocar solução caseira no local do osso exposto, como, por exemplo, açúcar,
com a finalidade de evitar infecções.
3-recolocar o osso no lugar o mais breve possível.
4- se houver um sangramento muito intenso, fazer compressão na região fratu-
rada com panos limpos.
5-tentar colocar a perna na posição correta, apenas quando existir desvio de posi-
ção maior do que 90 graus.
Está(ão) correta(s):
A) 1 e 5 apenas
B) 4 apenas
C) 1 e 4 apenas
D) 1, 4 e 5 apenas

02. Julgue o item subsequente.


Fraturas abertas são caracterizadas pela quebra do osso e pelo rompimento da
pele.
( )CERTO
( )ERRADO

03. A principal diferença entre uma entorse e uma luxação é que:


A) na entorse, há deslocamento total do osso, enquanto na luxação há apenas des-
locamento parcial.
B) a luxação é uma lesão mais comum que a entorse.
C) na entorse, há lesão dos ligamentos, enquanto na luxação há lesão das articu-
lações.
D) a entorse é uma lesão mais grave que a luxação.

04. Em relação às condutas de primeiros socorros que envolvem uma lesão do


tipo entorse, registre V, para verdadeiras, e F, para falsas:
( ) Colocar uma compressa de água quente ou um pano limpo sobre o local e
comprimir.
( ) Solicitar que a vítima se movimente para que haja uma melhora na circulação,
reduzindo assim o hematoma que posteriormente aparecerá.
( ) Aplicar bolsa térmica de gelo ou de água gelada na região afetada para dimi-
nuir o edema e a dor, durante as primeiras horas, lembrando de colocar uma com-
pressa (pano limpo) protegendo a pele do local de aplicação térmica. Após esse
tempo, aplicar compressas mornas.
Assinale a alternativa com a sequência CORRETA:
A) F, F,V
B) V,F,V
C) F,F,F
D) V,V,F

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05. Quando uma articulação entre dois ossos é forçada além de seus limites cau-
sando muitas vezes hematomas e inchaço na região denomina-se:
A) Fratura
B) Luxação
C) Avulsão
D) Entorse

DISTÚRBIOS CAUSADOS PELO CALOR

DISTÚRBIOS CAUSADOS PELO CALOR


O contato com chamas e substâncias superaquecidas, a exposição excessiva ao
sol e mesmo à temperatura ambiente muito elevada provocam reações no orga-
nismo humano que podem se limitar à pele ou afetar funções orgânicas vitais.

QUEIMADURAS
As queimaduras são lesões provocadas pelo contato direto com alguma fonte de
calor ou frio, produtos químicos, corrente elétrica, radiação, ou mesmo alguns ani-
mais e plantas.
A lesão térmica ocorre como resultado de uma transferência de energia de uma
fonte de calor para o corpo, através de condução direta ou de radiação eletromag-
nética.
Histologicamente, a lesão térmica resulta em necrose de coagulação da epiderme
e, em profundidade variável, da derme.

TIPOS DE QUEIMADURAS
1º GRAU: Queimadura que atinge apenas a epiderme (camada mais externa da
pele), caracterizando-se por dor local e por vermelhidão na área atingida.
2º GRAU: Queimadura que atinge a epiderme e a derme produzindo uma forte
dor local, ficando a pele avermelhada com formação de bolhas.
3º GRAU: Atinge toda a espessura da pele chegando até o tecido subcutâneo, ha-
vendo ausência de bolhas íntegras e sensibilidade, vindo a ficar a parte atingida
carbonizada ou branca.
4º GRAU: Não muito comum na literatura, mas são aquelas que não somente
queimam todas as camadas da pele, como também queimam o tecido adiposo
subjacente, músculos os ossos ou os órgãos internos.

CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS QUANTO À EXTENSÃO


Leve ou pequeno queimado:
• Existem apenas queimaduras de 1º grau.
• Quando há o comprometimento de até 10% da superfície corporal
(queimaduras de segundo grau).
• Menos de 5% da superfície corporal de uma criança ou idoso com
queimaduras de 2º grau.
• Menos de 2% da superfície corporal com queimaduras de 3º grau.

Também são necessários que:

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NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS
BRENA SANDY

• A queimadura seja isolada (sem inalação de ar quente ou queimadura por


eletricidade)
• Não acometa olhos ou grandes áreas da face, mãos, períneo ou pés.
• Não envolva completamente grandes articulações como joelhos ou om-
bros, por exemplo.
• Não envolva uma área do corpo de forma circunferencial (em forma de pul-
seira, colar ou anel), pois áreas queimadas ficam inchadas, e queimaduras
circunferenciais podem obstruir o fluxo de sangue para regiões adjacentes.

Média ou médio queimado(moderada):


• Com lesões em até 20% da superfície corporal.
• 5 a 10% da superfície corporal de uma criança ou idoso com queimaduras
de 2º grau.
• 2 a 5% da superfície corporal com queimaduras de 3º grau.
• Suspeita de queimaduras do trato respiratório por inalação de ar quente.
• Queimaduras leves em pacientes com doenças que predisponham infec-
ções, tais como imunossupressão, diabetes ou anemia falciforme.
• Queimaduras em formato circunferencial, tipo pulseira, colar ou bracelete.

Grave ou grande queimado:


• Quando as lesões estão acima de 20% da superfície corporal.
• Mais de 10% da superfície corporal de uma criança ou idoso com
queimaduras de 2º grau.
• Mais de 5% da superfície corporal com queimaduras de 3º grau.
• Queimaduras elétricas por alta voltagem.
• Queimaduras comprovadas do trato respiratório por inalação de ar quente.
• Queimaduras significativas na face, olhos, orelhas, genitália ou articulações.
• Outras graves lesões associadas a queimadura, como fraturas e traumas.

EXTENSÃO DA QUEIMADURA
A extensão da queimadura: Porcentagem da área corporal queimada está ligada
a extensão, sendo importante para se determinar a gravidade da lesão e o seu
tratamento (Regra dos Nove).

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Vítimas com queimaduras de face, mãos, pés, períneo e com injúrias respiratórias
apresentam maior morbidade, maior índice de mortalidade e maior incidência de
sequelas limitantes na fase crônica.
Vítimas com queimaduras de face, mãos, pés, períneo e com injúrias respiratórias
apresentam maior morbidade, maior índice de mortalidade e maior incidência de
sequelas limitantes na fase crônica.
Vítimas nos extremos de idade (abaixo de 01 e acima de 60 anos), portadores de
patologias preexistentes (cardíacas, renais, hepáticas, metabólicas) e com trau-
mas associados, apresentam também maior morbidade e maior índice de morta-
lidade.

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NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS
BRENA SANDY

COMO AGIR EM CASO DE QUEIMADURAS


1-Parar a queimadura, lavar o local com bastante água corrente em temperatura
ambiente.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: A água não deve ser gelada, pois a temperatura


ambiente já se encontra bem abaixo da temperatura do tecido queimado. Aplica-
ção do gelo ou água fria interrompe a queimadura e permite a analgesia, porém
aumenta a extensão do dano ao tecido na zona de estase (sangue estagnado).
2- Se possível, retirar todas as roupas e objetos (podem grudar na pele ou inchar a
pele).
3- Colocar curativo limpo e seco sobre o local queimado.

O QUE VOCÊ NÃO DEVE FAZER EM CASO DE QUEIMADURAS


1- Não aplicar pomadas, antibióticos, cremes ou outros produtos sobre as feridas.
2- Não espanar o “excesso” de pele.
3- Se houver formação de bolhas, não se deve furá-las.
4- Não coloque manteiga, pó de café, creme dental ou qualquer outra substância
sobre a queimadura.

INSOLAÇÃO
É provocada pela exposição excessiva ao sol e ao calor intenso.
Ocorre quando a temperatura corporal ultrapassa os 40ºC, o mecanismo de trans-
piração falha e o corpo não consegue se resfriar.
É uma situação com risco de morte, que tem como consequência uma tempera-
tura corporal muito elevada e a disfunção de muitos sistemas orgânicos, podendo
ser fatal.

Os principais sinais de que a vítima está com insolação são:


• Temperatura corporal elevada: A pessoa pode apresentar uma temperatura
corporal acima de 40°C e não suar normalmente para resfriar o corpo.
• Pele quente e seca: A pele pode estar quente ao toque e não haver suor ou
apenas uma sudorese mínima.

Os sintomas de insolação levem também incluem:


• Dor de cabeça
• Confusão mental
• Distúrbios visuais
• Tontura
• Náuseas
• Pulso rápido

Em casos mais graves, os sintomas de insolação podem incluir:


• Respiração acelerada
• Fraqueza muscular
• Palidez

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NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS
BRENA SANDY

• Desmaio
• Convulsão
• Extremidades arroxeadas

COMO AGIR EM CASOS DE INSOLAÇÃO


• Colocar a vítima na sombra.
• Realizar compressas de água fria em partes do corpo como testa, axilas, virilhas
e pescoço.
• Retirar as roupas do paciente.
• Beber bastante água fria.
• Se o paciente estiver consciente, deixe-o em repouso com a cabeça elevada.

NOTA: O ideal é deixar que a temperatura vá diminuindo bem lentamente, para


não ocorrer um colapso, próprio de quedas bruscas de temperatura.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. Em caso de queimadura de segundo grau, o procedimento adequado é:
a) Estourar as bolhas para aliviar a pressão.
b) Aplicar pomada ou creme na queimadura imediatamente.

02. Um pai percebe que um dos filho, inadvertida e acidentalmente, derramou


substância ácida no braço nu. Ele deve então:
a) cobrir a área com um pano seco e limpo e friccionar o local afetado.
b) limpar com pano seco e enfaixar o local com gases esterilizadas embebidas em
solução antisséptica.
c) cobrir o local com pomada antibiótica até que chegue o socorro médico.
d) remover o produto, lavando com água corrente e encaminhar ao serviço mé-
dico especializado imediatamente.

03. O guarda é chamado para socorrer uma mulher jovem que sofre um desmaio
por insolação após um show em arena aberta, em um dia com elevadas tempera-
turas. A medida que deve ser evitada no caso de vítima de insolação é:
a) abaixar rapidamente a temperatura corporal da vítima, utilizando de bastante
água fria.
b) aplicar compressas de água fria na testa, pescoço, axilas e virilhas.
c) Envolver em panos ou roupas encharcadas, tão logo seja possível.
d) oferecer bastante água fria ou gelada ou qualquer líquido não alcoólico para
ser bebido pela vítima.

04. Maçaricos têm muitas aplicações em trabalhos com metais e na medicina. No


caso de prestar socorro a uma vítima queimada pela chama, trate a queimadura
como uma feita por qualquer outro material. Os maçaricos funcionam com tem-
peraturas extremamente altas, por isso podem resultar em queimaduras graves.
O primeiro passo deve ser:

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NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS
BRENA SANDY

a) colocar a queimadura sob compressa de gelo


b) procurar atenção médica imediata para queimaduras de segundo e terceiro
grau, deixando a queimadura sob água corrente fria até o atendimento especiali-
zado chegar ao local.
c) retirar as roupas que estejam grudadas na pele, lavando a parte afetada com
água e sabão.
d) Nenhuma das alternativas anteriores seria correta.

05. Quanto às profundidades das queimaduras, aquela que atinge a epiderme e


parte da derme, onde há formação de bolhas, é denominada de:
a) queimadura de primeiro grau.
b) queimadura de segundo grau.
c) queimadura de terceiro grau.
d) queimadura de quarto grau.

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