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Senhores Delegados,
Bem vindos a mais uma edição da Nation MUN, é com muito prazer que as mesas
realizaram os materiais e desenvolveram esta “pequena experiência” para os senhores.
Todos nós já estivemos no vosso lugar, foi onde tivemos os nossos melhores lugares,
no entanto, nenhum comitê foi tão inesquecível como este será. Entregamo-vos um fim de
semana dentro de uma experiência inesquecível, ao rubro para participarmos de um desafio
da ACNUR.
O ACNUR é um comité pelo qual temos uma relação muito especial e este tema em
específico é muito importante sobretudo pelo atual cenário de instabilidade na Europa.Para
alguns de vocês será um primeiro discurso, para outros mais um discurso e
independentemente do que acontecer peguem em todo o vosso nervosismo e tornem em algo
diferente e maravilhoso. As mesas recomendam fortemente que os senhores encontrem o
comité onde se sentem em casa, seja ele CDH, OMS, etc…, o que interessa é que encontrem
o vosso sitio, aprendam e sejam felizes, divirtam-se acima de tudo.
Sejam o delegado que marca a diferença e independentemente de não saberem o que
falar quando estiver um silêncio profundo falem, pode até estar errado, mas falem e falem
com assertividade, sejam convincentes e MARCANTES. A equipe Nation está aqui para
auxiliar vocês no que for necessário, estamos aqui para auxiliar no que for necessário.
Desejamos a melhor experiência possível aos senhores, e que não hesitem em tirar dúvidas!
Atenciosamente, NationMUN.
O que é e como funciona o Alto Comissariado das Nações Unidas para os
Refugiados?
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados é uma agência das
Nações Unidas, criada em 1950 para ajudar as pessoas deslocadas na Europa, como resultado
da Segunda Guerra Mundial.
Atualmente, apoia milhões de pessoas que precisam de ajuda para sobreviver e
garantir a proteção dos seus direitos. Conta com a presença de mais de 135 países para
satisfazer as necessidades de todos aqueles que fugiram da guerra, perseguição ou violações
dos direitos humanos. A agência atua em estreita colaboração com governos, organizações
não governamentais (ONGs) e outros parceiros humanitários para coordenar a resposta global
aos deslocamentos forçados.
Além disso, o ACNUR registra e documenta os refugiados, o que é fundamental para
garantir seu reconhecimento legal e acesso a serviços e direitos. A agência também busca
soluções duradouras para os refugiados, como repatriação voluntária, integração local ou
reassentamento em um terceiro país. O ACNUR realiza campanhas de sensibilização e
programas educacionais para aumentar a conscientização sobre a situação dos refugiados e
promover a tolerância e a solidariedade.
Existem atualmente mais de 103 milhões de pessoas refugiadas, deslocadas e
apátridas em todo o mundo. Desde a sua criação em 1950, o ACNUR ajudou mais de 50
milhões de pessoas e recebeu duas vezes o Prémio Nobel da Paz, em 1954 e 1981.
Introdução
Ainda assim, há outro conceito que devemos abordar, a migração forçada. A migração
forçada refere-se ao deslocamento involuntário de pessoas de suas casas ou países de origem
devido a diversas razões, como conflitos armados, violência, perseguição, desastres naturais,
mudanças ambientais, pobreza extrema e falta de oportunidades. É um fenômeno complexo e
desafiador que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.
A migração forçada traz consigo uma série de desafios humanitários e de proteção. Os
indivíduos que são forçados a migrar enfrentam riscos significativos em suas jornadas,
incluindo abusos, violações de direitos humanos, exploração, discriminação e dificuldades
para acessar serviços essenciais, como abrigo, alimentos, água, saúde e educação.
Segundo a ACNUR, um refugiado é a pessoa que está fora do seu país de origem
devido a fundados temores de perseguição relacionados a questões de raça, religião,
nacionalidade, pertencimento a um determinado grupo social ou opinião política, como
também devido à grave e generalizada violação de direitos humanos e conflitos armados.
“A Síria foi o país que mais gerou refugiados no mundo. Cerca de 824.400 pessoas
foram forçadas a fugir dos conflitos que assolam o país. As crises na África subsaariana
também levaram a novos deslocamentos. Quase 737.400 pessoas deixaram o Sudão do Sul
para escapar de uma crise humanitária que cresceu consideravelmente em 2016. Burundi,
Iraque, Nigéria e Eritréia também geraram grande número de refugiados. Os 5,5 milhões de
sírios que foram forçados a fugir constituem o maior grupo de refugiados do mundo. Os
refugiados do Afeganistão aparecem em segundo lugar se considerado o país de origem.”
- Refugiados Climáticos: São pessoas que são forçadas a deixar seu local de origem
devido a desastres naturais, mudanças climáticas, degradação ambiental ou outras
condições ambientais adversas. Esses refugiados enfrentam desafios causados pela
perda de terras cultiváveis, falta de recursos naturais, aumento do nível do mar,
desertificação e outros efeitos das mudanças climáticas;
- Refugiados de Conflitos Armados: São pessoas que fogem de seus países devido a
conflitos armados, guerras civis, violência generalizada ou perseguição relacionada ao
conflito. Esses refugiados enfrentam riscos graves à sua segurança e bem-estar devido
à violência e à instabilidade em suas regiões de origem;
- Refugiados por Motivos Étnicos ou Religiosos: São pessoas que são perseguidas em
função de sua origem étnica, religião ou afiliação a um grupo social específico. Esses
refugiados buscam proteção em outros países para escapar da discriminação, violência
ou opressão com base em sua identidade;
- Refugiados por Gênero: Essa categoria inclui mulheres e crianças que são forçadas a
fugir de seus países devido a violência de gênero, casamentos forçados, mutilação
genital feminina, tráfico de pessoas ou outras formas de violência baseada em gênero.
Esses refugiados enfrentam riscos específicos e podem requerer proteção adicional;
- Refugiados LGBTQ+: São pessoas que são perseguidas em função de sua orientação
sexual ou identidade de gênero. Refugiados LGBTQ+ buscam proteção em outros
países para escapar da discriminação, violência, ameaças ou criminalização devido à
sua orientação sexual ou identidade de gênero.
Em fuga, essa população refugiada enfrenta tanto perigo - quando não mais - ao
enfrentar a jornada de migração, principalmente ao realizar a travessia, sendo ela por vias
terrestres ou marítimas. As três rotas consideradas mais periculosas são: rotas do
mediterrâneo, rotas internas africanas e cruzamento da fronteira americana (via México).
Embora as mesmas sejam um vislumbre de esperança para muitos refugiados, o número de
desastres e tragédias consequentes da mesma cresce exponencialmente.
No mês de fevereiro do ano de 2023, em um domingo, mais de 4 mil refugiados
pisaram em solo Italiano em uma duração de tempo de 24 horas, entretanto, na jornada
teme-se que mais de 100 vidas foram ceifadas.
No último mês, um naufrágio em águas gregas tirou a vida de 300 pessoas. A causa
da tragédia ainda está sendo investigada, até o momento especula-se que foi uma junção de
inúmeros fatores, desde problemas mecânicos com a embarcação a problemas de
abordagem da guarda costeira.
Em dados divulgados pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados
no último mês de junho, após um ano de ataques russos, 6.3 milhões de ucranianos
deixaram sua nação em direção a outros países europeus devido ao risco que enfrentam.
Observa-se que tal número é maior do que a população absoluta de muitos países europeus,
exemplo disso sendo Irlanda, Dinamarca, Noruega, Finlândia, entre outros.
Embora grande parcela dos ucranianos pretendam voltar a sua terra natal, o
acolhimento de refugiados gera muitas incertezas e pressões governamentais, visto que
amparar esses refugiados é financeiramente custoso, além de haver um temor da
infraestrutura dos países não ser suficientemente capaz de lidar com a própria população
mais as pessoas estrangeiras.
Em uma pesquisa realizada pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura), em 2019, cerca de 47% das crianças refugiadas no mundo
não vão à escola de educação primária. Sendo assim, tendo mais um de seus direitos
violados.
Refugiados e imigrantes passam por muitas situações até chegar ao país que os
receberá, seja temporária ou permanentemente, e do mesmo modo, tais nações enfrentam
desafios ao acolhê-los. Com políticas próprias, cada país tem seu modo de acomodar esses
refugiados. Dependendo da política e gestão, há consequências como déficits
infraestruturais, negligências, entre outros. Sendo assim, é de extrema importância que tais
medidas sejam minuciosamente planejadas e executadas para que não haja marginalização
dessas pessoas e para que não haja impactos sociais negativos, como aumento da xenofobia.
Tomando como exemplo a sociedade francesa, a maior parte da população
muçulmana na Europa atualmente reside em solo francês - 5,7 milhões de muçulmanos
franceses. Entretanto desde 2004 o governo aprovou uma série de banimentos
internacionalmente controversos, sendo algum deles: a proibição do uso de hijab por garotas
na escola, a proibição de utilizar em pública burca ou niqab desde 2011, a proibição o uso
do hijab por menores de 18 anos em 2021.
Ações que já foram até mesmo acusadas pela ONU de violarem os direitos humanos
persistem até atualmente, incentivando a segregação e o preconceito. Segundo alguns
estudiosos, o banimento de certos símbolos religiosos é uma medida governamental
utilizada para o desencorajamento de imigração e de não ser destinada a refugiados.
Controle de fronteiras
Gestão de Fronteiras
Gestão de fronteiras diz respeito ao conjunto de medidas e políticas que tem como
objetivo regular a entrada e saída de pessoas, bens e serviços, no contexto da migração de
refugiados a gestão de fronteiras está relacionada à entrada e saída de pessoas
documentadas ou ilegais.
No que tange a ações de cooperação com outras agências, o Frontex atua em sua
maioria em conjunto com outras agências da União Europeia, como a Europol (União
Europeia para Cooperação Policial), à Agência Europeia de Segurança Marítima (AESM) e
a Agência Europeia de Controle das Pescas(AECP).
Os imigrantes que entram pelas 3 principais rotas não têm a intenção de permanecer
nos países de entrada, mas sim de chegar aos países mais ricos da UE, como Alemanha e
França.
A Alemanha sendo o principal destino dos refugiados, em 2022 tinha em seu território
cerca de 1.95 milhões de migrantes forçados não europeus. Os principais países de origem
dos imigrantes não europeus na Alemanha:
● Republica Arabe da Siria: 576.796 imigrantes (24.0%);
- 522.575 refugiados;
- 54.218 solicitantes de asilo.
● Emirado Islâmico do Afeganistão: 215.677 imigrantes (9.0%);
- 180.810 refugiados;
- 34.867 solicitantes de asilo.
Sendo o referente tema deste guia bastante importante em prol da defesa dos direitos
dos imigrantes e refugiados, contudo, ao mesmo tempo negligenciado muitas das vezes
quando é noticiado pela mídia no geral, o seguinte tópico do guia dedica-se a apresentar o
histórico dos debates diplomáticos a respeito do tema e as respostas encaminhadas ao longo
do tempo como forma de solucionar esse problema.
Protocolo de 1967
Embora a Convenção de Genebra de 1951 tenha consolidado as bases do Direito
Internacional dos Refugiados, este possuía na época um viés eurocentrista do mundo, visto
que as cláusulas temporal e espacial da convenção limitavam-se à Europa no final da 2º GM e
demais antecedentes de 1951. Soma-se a isso o processo de independência das colônias das
potências europeias nos continentes africano e asiático que se seguiu nas décadas de 1950 e
1960. Dessa forma, a atuação dos dispositivos da convenção era limitada e não atendia em
ampla conformidade todos os refugiados de um mundo que agora contava com novos Estados
nações integrantes das Nações Unidas, mas que estavam em meio a conflitos e a incidência
de novos fluxos de refugiados.
Nesse sentido, tornou-se necessário adicionar novas providências aos instrumentos da
convenção para providenciar uma defesa mais extensa aos refugiados. Assim, em 1966, o
Protocolo relativo ao Estatuto dos Refugiados foi apresentado à Assembleia Geral das Nações
Unidas, sendo assinado pelo Presidente da AGNU e pelo Secretário-Geral das Nações Unidas
em 31 de janeiro de 1967, tornando-se conhecido também como o Protocolo de 1967. Entrou
em vigor em 04 de outubro do mesmo ano.
É importante ressaltar que embora o protocolo esteja relacionado com as provisões da
convenção, este é um instrumento do DIR independente à mesma, visto que em seu texto
retira os limites espaciais e temporais da convenção, tornando-se aplicável a todos os países
membros das Nações Unidas - independente de ser signatário ou não da Convenção de 1951 -
e incide sobre todos as pessoas enquadradas como refugiados de acordo com o artigo 1 da
convenção.
1
Interação comunicativa (conversa) entre duas ou várias pessoas.
A Declaração de Cartagena ainda não se limitou a sua época, sendo que desde sua
divulgação foram estabelecidas reuniões decenais, as chamadas Cartagena +, semelhantes às
conferências ambientais posteriores à Eco-92 (Rio+10, Rio+20 e Rio+30), com o objetivo de
atualizar as políticas regionais de proteção aos refugiados e buscar soluções duradouras no
continente. Assim, em 1994, na cidade de San José (Costa Rica), foi realizada a
Cartagena+10, a qual resultou na Declaração de San José; em 2004, a Cartagena+20, no
México, levou à Declaração e Plano de Ação do México; e por fim, em 2014, ocorreu a
Cartagena+30, em Brasília, onde foi criada a Declaração e Plano de Ação do Brasil.
Atuação do ACNUR
Embora a existência de discussões a respeito da proteção dos refugiados seja
importante para manter a salvaguarda dos seus direitos legais, é crucial a existência conjunta
de instituições especializadas no tema que promovam de forma organizada e eficaz as
reuniões para essas discussões e a fiscalização dos acordos resultantes. Dessa forma, a
Assembleia Geral, por meio da resolução Nº 428, criou no dia 14 de dezembro de 1950 -
pouco mais de 7 meses antes da ocorrência da Convenção de 1951 - o Alto Comissariado das
Nações Unidas para Refugiados. O ACNUR começou sua atuação em janeiro de 1951 e com
o objetivo inicial de ajudar os refugiados europeus do pós-guerra.
O trabalho da agência é fundamentado no último preâmbulo da Convenção das
Nações Unidas relativa ao Estatuto dos Refugiados, sendo que ao final do texto ainda é
introduzido brevemente o escopo dos artigos 35 e 36 sobre a cooperação entre as nações e o
ACNUR:
“Notando que o Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados têm a
incumbência de zelar pela aplicação das convenções internacionais que assegurem a
proteção dos refugiados, e reconhecendo que a coordenação efetiva das medidas
tomadas para resolver este problema dependerá da cooperação dos Estados com o
Alto Comissário.” (Convenção relativa ao Estatuto dos Refugiados, 1951)
Portanto, além de agir em prol da defesa dos direitos dos refugiados, o ACNUR
possui também a função de supervisionar e zelar pela aplicação dos dispositivos das
convenções internacionais em cooperação com os Estados.
Com relação à proteção direta aos refugiados, a agência atua com vários mecanismos,
como o envio de equipes de emergência a locais de crise, auxílio no deslocamento de pessoas
e o fornecimento de abrigo, alimento e cuidados médicos. Em ações mais indiretas, o
ACNUR trabalha na recomendação aos países para revisarem suas legislações nacionais
sobre refugiados, apoio a grupos de defesa dos direitos humanos e centros de ajuda a
refugiados ou ainda o fortalecimento e capacitação de instituições governamentais já
existentes na área.
Enquanto isso, o ACNUR também promove soluções duradouras na defesa dos
direitos fundamentais dos refugiados e possibilitar a eles a reconstrução de suas vida, como
ajudar a encontrar um domicílio e/ou obter nacionalidade no país de destino, integração social
e cultural, e apoio durante o processo de repatriação voluntária.
Conclusão
Este comité evidencia realmente uma certa complexidade e a urgência nesta questão
humanitária. Durante os debates, os delegados deverão discutir e procurar soluções para os
desafios enfrentados por milhões de refugiados em busca de proteção e segurança na Europa.
Foi ressaltada a importância de garantir o respeito aos direitos humanos dos
refugiados, incluindo o direito de buscar asilo, a proteção contra a perseguição e a
discriminação, bem como o acesso a abrigo, serviços de saúde, educação e meios de
subsistência. A inclusão e a integração dos refugiados nas sociedades de acolhimento também
foram enfatizadas como fatores-chave para uma resposta humanitária eficaz. A simulação
destacou a necessidade de reforçar a capacidade do ACNUR e de outras organizações
humanitárias para responder às necessidades dos refugiados, bem como de mobilizar recursos
financeiros e logísticos para enfrentar essa crise em larga escala. O engajamento e o apoio da
comunidade internacional são fundamentais para abordar essa questão e encontrar soluções
sustentáveis.
No entanto, lembrem-se da atual situação na Europa, a maior parte dos países estão a
desenvolver uma política zero tolerante a refugiados e imigrantes. A França é o melhor
exemplo a termos neste momento, mas países como Portugal, Espanha, Itália, Grécia e os
países que fazem a borda a leste da União Europeia sofrem bastante com a atual situação de
refugiados. A situação agravou-se ainda mais com uma política da UE, em que cada
refugiado que for recusado por um certo país, o mesmo país terá de pagar um valor em média
de 20 mil euros.
Ao final do processo, a esperança é que as resoluções adotadas promovam a proteção,
a assistência e a busca de soluções duradouras para os refugiados, além de promover a
cooperação internacional e a solidariedade em relação a essa crise humanitária de larga
escala. No entanto, não se dispersem da vossa política externa.
Questões a que uma resolução deve responder
PDF’s e Artigos
Microsoft Word - SiGM 01-inlaga_211207.docx (diva-portal.org)
Declaração UE-Turquia, 18 de março de 2016 - Consilium (europa.eu)
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-61979671****As rotas de migração
mais perigosas do mundo**** BBC NEWS 29 junho 2022
Convenções sobre refugiados (pucsp.br)
Convenção relativa ao Estatuto dos Refugiados (1951) - pdf
Convenção da OUA sobre Aspectos Específicos dos Problemas dos Refugiados na
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Declaração de Cartagena (1984) - pdf
Sites e matérias
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