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REPÚBLICA DEMOCRÁTICA

DE CONGO
Refugiados e imigrantes

Diferença:

Refugiados são aquelas pessoas que se deslocam de um país para outro


por motivos de guerras ou perseguição em seu país de origem.

Imigrantes são pessoas que saem de seus países por opção com o objetivo
de conseguirem melhores condições de vida ou sobrevivência.
O Congo é um país da África Central que sofrem com vários
problemas socioeconômicos:

● A taxa de mortalidade é uma das maiores do planeta

● O índice de desenvolvimento humano tem a segunda pior média


mundial

● O anafalbetismo atinge mais de 32% da população

● 76% da população é subnutrida

● A maioria da população vive com menos de 1 dólar por dia, ou seja,


abaixo da linha de pobreza.
PIRÂMIDE POPULACIONAL
DE CONGO
Com o recente aumento da violência no leste da República Democrática de
Congo, milhares de homens, mulheres e crianças abandonaram suas casas.
Alguns refugiados afirmam terem sido obrigados a deixar suas moradias por
conta do recrutamento forçado, atos de violência e abusos cometidos por grupos
armados. Outros dizem ter saído da região por medo e para evitar que se
envolvessem em futuras operações militares.
Rotas migratórias
Migrantes que cruzaram as
Cada vez mais migrantes africanos têm realizado rotas fronteiras da UE
extremamente perigosas, as pressões migratórias em 2015 por região de origem
resultaram em tragédias graves e inúmeras vidas Síria 66.698
perdidas no mar daqueles que fogem da guerra e da Eritreia 34.323
perseguição nos seus respetivos países de origem. África subsaariana 26.341
Afeganistão 12.687
Por exemplo, o naufrágio de 2013 em Lampedusa, que Mali 9.789
custou a vida a centenas migrantes a caminho da Itália, Gâmbia 8.642
o Mediterrâneo em breve começou a contar a perda de Nigéria 8.490
vidas aos milhares. Somália 7.440
Segundo a Organização Internacional de Migração, até Palestina 6.418
3.283 pessoas morreram ou desapareceram em 2014 Senegal 4.769
no Mediterrâneo durante a tentativa de migrar para a Marrocos 116
Europa e durante os anos seguintes esse numero só Outros 34.597
aumenta Total 220.194
Segundo dados da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), quase 1 milhão
de congoleses hoje se encontram na condição de refúgio em países estrangeiros,
enquanto 5 milhões estão deslocados internamente no país.
Segundo a ONU, na convenção em questão, para ser considerada refugiada,
a pessoa precisa declarar que se sente perseguida pelo Estado de sua
nacionalidade por razões de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou
opiniões políticas; que se ausentou de seu país em virtude desses termos ou
que não consegue a proteção do poder público pelas mesmas razões.
No entanto, é válido ressaltar que uma pessoa deixa de ser considerada
refugiada se as condições de perseguição ou temor reverterem-se ou se
tornarem injustificadas em função de mudanças políticas ou se,
voluntariamente, o refugiado voltar para o país ao qual pertence a sua
nacionalidade para fins de residência. Aqueles refugiados que adquirem uma
nova nacionalidade, gozando da proteção desta, também não poderão ser
mais considerados oficialmente como tais.
Os países europeus que mais recebem refugiados africanos são Hungria
e Suécia.
Geralmente, o itinerário de um refugiado dá-se da seguinte maneira: primeiro,
ele se desloca internamente dentro de seu próprio país em busca de proteção,
nessa circunstância é convencionalmente denominado “deslocado interno”.
Quando a insegurança generalizada impele-o a cruzar as fronteiras, para que sua
condição de refugiado seja reconhecida oficialmente, ele precisa solicitar asilo
ao país em que se abrigou, situação em que é chamado de “solicitante de asilo”,
e nem sempre o pedido de asilo é atendido.
Conforme a Organização das Nações Unidas (ONU), em 2019 havia cerca de 68
milhões de refugiados no mundo. Desses 40 milhões em média eram deslocados
internos, 25 milhões eram refugiados e três milhões eram solicitantes de asilo.
Crise migratória na Europa, também conhecida como crise migratória no Mediterrâneo e
crise de refugiados na Europa, é como denomina-se a crítica situação humanitária vivida
pelas centenas de milhares de refugiados, oriundos majoritariamente da África e Oriente
Médio, e da Ásia (em menor proporção), que buscam chegar na Europa Ocidental.
Esse fluxo migratório atingiu níveis críticos ao longo de 2015, com um aumento exponencial (de
centenas de milhares de pessoas) tentando entrar na Europa e solicitando asilo, fugindo de
seus países, devido a guerras, conflitos, fome, intolerância religiosa, terríveis mudanças
climáticas, violações de direitos humanos, desesperança e outros, e somando-se a tudo isso,
uma ação massiva de intimidação, violência e opressão executadas por grupos que controlam o
tráfico ilegal e exploram esses migrantes totalmente vulneráveis.
A crise surgiu em consequência do crescente número de migrantes irregulares que buscam
chegar aos estados membros da União Europeia, através de perigosas travessias no Mar
Mediterrâneo e pelos Bálcãs, procedentes da África, Oriente Médio e Ásia do Sul.
Condição de vida dos refugiados em território europeu

De acordo com o ACNUR, no final de 2018,


havia 25,9 milhões de refugiados em todo o
mundo. Na UE, a diretiva relativa às condições
de asilo define orientações para a atribuição de
proteção internacional às pessoas que dela
necessitam.

Não podemos esquecer de citar também as


opressões sofridas pela disputas trabalhistas
com os próprios europeus e a desigualdade
social.

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