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Consequência

DO
s
pós-guerra
REFUGIADOS
DESLOCADOS
RECONSTRUÇÃO
Plano Marshall
• RECONSTRUIR CIDADES,
INDÚSTRIAS E
INFRAESTRUTURAS;
• REMOVER BARREIRAS;
• REABILITAR A ECONOMIA;
• GARANTIR UM SISTEMA
DEMOCRÁTICO.
Plano Marshall

Crescimento significativo da agricultura e da industrialização;

Importações e as exportações também cresceram;

As pessoas começavam a regressar aos seus empregos;

Nível de vida estava a subir.


Reforma agrária entre 1945-1949,
onde se distribuiu 40% das terras da
nobreza entre os pequenos produtores;

Economia de mercado livre;


Japão

3ª potência mundial nos anos 70.


1951 - CECA
(Comunidade Europeia
do Carvão e do Aço);

1957 - Tratado de
Roma
Pós primeira guerra mundial
∙ 1921 - Alto Comissariado para Refugiados;
∙ 1951 - Estatuto dos Refugiados das Nações Unidas
∙ Deram-se os maiores
deslocamentos humanos
observados na História do
mundo moderno, originando
Pós Segunda mais de 40
milhões de
Guerra Mundial pessoas deslocadas
provenientes da Europa
Refugiados

Correm um risco de morte iminente e


perseguições – por motivos raciais, de
religião, de nacionalidade, de grupo
social ou opiniões políticas.

Pessoas forçadas a sair do


seu país, na procura de
refúgio
Indivíduos que fogem da sua
cidade pelos mesmos motivos de
Deslocados um refugiado, mas que não
atravessaram uma fronteira
internacional para encontrarem
proteção.

∙ A insurgência do Boko Haram já


deslocou mais de 2,4 milhões de
pessoas na bacia do Lago Chade;

∙ +2,1 milhões de deslocados


na Nigéria.

∙ +778.000 deslocados em
Camarões, Chade e Níger;
3 situações possíveis

∙ Repatriação voluntária - é a mais difícil,


mas a mais desejada;
∙ Integração local - melhores condições para
reestruturar a sua vida, estabelecendo-se num
novo Estado, razão pela qual o ACNUR
auxilia o país que o acolheu;
∙ Reassentamento - inserção do refugiado num
terceiro Estado.
Fatores positivos
EXPLOSÃO
∙ É necessário haver uma sensibilização e disponibilização de DEMOGRÁFICA
informação às comunidades dos Estados que refugiam
migrantes forçados, de modo a garantir uma melhor
integração;
∙ Podem ajudar a criar novos empregos;
∙ Fazer crescer a produtividade e o salários dos produtores
locais;
∙ Levantar retornos de capital;
∙ Estimular o comércio internacional e o investimento;
∙ Impulsionar a inovação e o empreendimento.
Refugiados no Estado Novo

∙ 1939 – 1941 - estrangeiros foram proibidos de exercer


profissões como medicina, teatro, engenharia e
arquitetura.
∙ 1940 – aqueles que tinham vistos legais podiam viajar
imediatamente para Lisboa, enquanto que os outros
eram obrigados a permanecer na fronteira até serem
colocados em locais de residência fixa.
∙ Mulheres estrangeiras – usavam o cabelo curto,
sapatos de cortiça e vestidos curtos; muitas portuguesas
começaram a sentar-se em cafés, ir ao cinema sozinhas e
a sair de casa sem meias, luvas ou chapéu.
82,4
Guerras milhões
de pessoas

35 milhões (42%) foram crianças

1 em cada 4 crianças vivem em zonas perigosas


Mais de 30 milhões de crianças já foram
deslocadas

Humanitarian Action for Children – relatório de 2022


Pessoas que se deslocaram das fronteiras por país de origem
13,5
milhões
Síria de pessoas

∙ 6,9 milhões estão deslocadas dentro da


Síria;

∙ 6,6 milhões de refugiados sírios em todo


o mundo;
∙ 6 milhões de crianças necessitadas;
∙ mais de 2.4 milhões refugiadas.
África
∙ Devido à descolonização repentina e desorganizada;
∙ 2 milhões de crianças sem educação;
∙ 2017 – 2019 - República Democrática do Congo: 5 milhões de pessoas
deslocaram-se;

∙ Existem mais de 304.562 refugiados nigerianos;


∙ República Central Africana - 1.2 milhões de crianças precisam
desesperadamente de ajuda;

Dados da UNICEF de 2020


Afeganistão
∙ Mais de 2,6 milhões de pessoas foram forçadas a deixar tudo para trás
apenas em 2021;

∙ Há 40 anos que o povo afegão sofre com conflitos

Dados de 2020.
5,6
milhões
Ucrânia
de pessoas

∙ 2021 - 43 milhões de habitantes;


∙ 5,6 milhões de pessoas que deixaram a Ucrânia, quase 3 milhões
partiram para a Polônia;
∙ 7,7 milhões de deslocados na Ucrânia, dos quais 2.8 milhões são
crianças;
∙ O número de pessoas que deixaram as suas casas no território
ucraniano já chegou a 13 milhões.
Dados: OCHA - Humanitarian Action for Children 2022 -
Ukraine and Refugee Outflow - Publicado a 7 de maio de 2022.
Racismo e
xenofobia?
“Este não é um lugar, com todo o
respeito, como o Iraque ou o
Afeganistão, que sempre viram
conflitos perigosos por decádas.
Sabem, esta é uma relativamente
civilizada, relativamente europeia –
tenho de escolher essas palavras com
cuidado também – cidade onde não
se esperaria que isto acontecesse.”

https://www.em.com.br/app/noticia/diversidade/2022/03/02/
noticia-diversidade,1348968/kiev-nao-e-iraque-ou-afeganistao-
racismo-e-xenofobia-na-guerra-da-russia.shtml
Associações portuguesas
∙ Conselho Português para os Refugiados (CPR) - visa
o acolhimento e integração de refugiados, a promoção
de políticas de asilo humanitárias e sustentáveis, a
formação e a sensibilização para esta temática e para os
direitos humanos em geral;
∙ Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR) - promove
a integração europeia e a compreensão entre os povos;
∙ Alto Comissariado para as Migrações - apoia na
integração das pessoas refugiadas, incluindo as pessoas
com necessidade de proteção internacional recolocadas,
reinstaladas e espontâneas;
∙ Cruz Vermelha - alojar cidadãos requerentes de
proteção internacional de várias nacionalidades,
apoiando os seus processos de integração.
Celebridades
Angelina Jolie - “Muitos refugiados são crianças. Frequentemente as oiço dizer que o mais
doloroso não é o facto de terem perdido as suas casas - é terem perdido os seus amigos.”
George Clooney - “Não podemos perder uma geração inteira de pessoas só porque elas
nasceram no local errado no tempo errado.”
Edward Norton - “Vamos rejeitar as vozes anti-humanas que nos dizem para temer os
refugiados”.
Cate Blanchett - “Temos de exigir que todos os países tenham a responsabilidade de garantir
proteção, abrigo e a chance de ter uma vida produtiva aos refugiados. Se nos insurgimos
juntos, seremos ouvidos.”
Juliet Stevenson - “Temos uma obrigação legal e moral para proteger pessoas que fogem de
bombas, balas ou tiranos, e ao longo da História essas pessoas inovaram a nossa sociedade.”
Príncipes do nada

∙ Catarina Furtado –
Campos de refugiados do
Bangladesh, da Grécia, do
Uganda e da Colômbia.
Obrigada pela atenção!

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