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Crise dos refugiados

Causas
Consequências .
Citar matérias .
Entrevista
Origem
Destino
Crises humanitárias
Possível Solução .
Introdução

Consequências da crise dos refugiados


As consequências, em geral, do refúgio são sentidas nos países que abrigam
os refugiados. Geralmente, quando há uma leva repentina e grande de fluxo
migratório para um local, ocorre o fenômeno que a geografia chama de
“explosão demográfica”. A explosão demográfica afeta diretamente a economia
e as relações sociais, pois ela acarreta uma cadeia de eventos que podem ser
desastrosos, como demostramos nos tópicos seguintes:

 Há uma grande e repentina quantidade de pessoas migrando para um


mesmo local;
 Não há infraestrutura nesse local para receber essas pessoas, fazendo
com que o acesso à saúde, ao saneamento, à segurança e à educação
fique comprometido;
 Não há emprego e geração de renda para todos, pois o aumento
populacional aconteceu de repente;
 A fome e a miséria instalam-se entre a população migrante e até entre a
população local, pois a falta de emprego começa a afetar os moradores
locais;
 Há o aumento da criminalidade pela falta de estrutura e de organização.
 Esse ciclo vicioso tende a manter-se se não houver esforços conjuntos
dos governos, da iniciativa privada, de ONGs e até mesmo da população
local para o acolhimento dos refugiados. Nesse sentido, apesar do
dispêndio de energia, recursos e dinheiro gastos para receber os
refugiados, o sacrifício é mais que necessário por uma questão
humanitária.

Quando uma pessoa sujeita-se ao refúgio, ela o faz porque não há outra
opção, pois a permanência no seu local de origem representa um risco
iminente à sua vida e à vida de sua família. Muitas famílias de refugiados,
inclusive, são pertencentes a uma classe média em seus locais, tendo moradia
garantida, negócios, bons empregos e uma vida digna, até que se inicie um
conflito tão perigoso a ponto de fazer com que elas abandonem tudo o que
construíram por medo e desespero.

Quando os refugiados e imigrantes em geral não são acolhidos e inseridos na


sociedade, eles podem acabar vivendo nas ruas ou caindo na criminalidade.
Quando os refugiados e imigrantes em geral não são acolhidos e inseridos na
sociedade, eles podem acabar vivendo nas ruas ou caindo na criminalidade.
Pensar como um cidadão global, ter senso de humanidade e prezar pelos
direitos básicos (vida, liberdade e dignidade), hoje, implica perceber que
quando o outro precisa de nossa ajuda, mesmo que o outro seja estrangeiro, é
necessário que nos esforcemos para ajudá-lo.

Outra perspectiva possível para defender a ajuda humanitária é pensar em


nosso amanhã. Nenhum país e nenhuma cidade do mundo estão tão imunes a
conflitos que não possam cair em uma guerra civil ou militar, à dominação por
organizações criminosas ou a sofrerem com a falta de recursos no futuro. Se
isso nos acontecer amanhã, talvez estejamos sujeitados a cair na condição de
refugiados como acontece hoje com sírios, congoleses, afegãos, nigerianos,
sudaneses, venezuelanos, cidadãos do leste europeu e de outras
nacionalidades.

O acolhimento e o tratamento com respeito e dignidade são a melhor saída


para que o mundo supere essa crise.

Possível solução
Muitas pessoas acham que para resolver o problema é necessário apenas
inserir os refugiados em outros países, mas solucionar um problema assim
depende de que os imigrantes encontrem emprego, casas, inclusão pela
população, ou seja, necessita de investimentos e de soluções duradouras, para
amenizar os impactos do aumento populacional.

Regras de asilo e cotas para o acolhimento de refugiados


Os centros de acolhimento desses países estão superlotados e eles estão
tendo dificuldade para administrar uma enxurrada de pedidos de asilo. Um
compartilhamento maior das informações sobre os imigrantes – por exemplo,
do registro de suas impressões digitais e identidade – poderia permitir um
melhor acompanhamento dos seus movimentos na região.
A chamada "Regulação de Dublin", diz que o imigrante precisa pedir asilo para
o primeiro país europeu em que põe os pés – e não para seu destino final, com
a mudança dessa regulação e a criação de cotas entre os países, poderia se
distribuir os refugiados de modo a não superlotar determinados países, já que o
sistema não foi criado para aguentar uma crise como a atual. Tanto que, na
"Agenda Europeia da Imigração", a própria Comissão Europeia diz que a
Regulação de Dublin não está funcionando.
Em 2014, apenas cinco Estados europeus tiveram de processar 72% de todas
as solicitações de asilo.

Caminhos legais de imigração


Outro grande desafio para a UE é criar centros de acolhimento na África e no
Oriente Médio para conseguir dar conta de todos os pedidos de asilo. Isso
ajudaria a evitar tragédias como as que aconteceram na travessia do Mar
Mediterrâneo.
Tusk, que comanda as conferências da UE sobre o tema, pediu mais centros
de acolhimento "próximos à zonas de conflito fora da Europa, onde já existem
campos de refugiados"."Esses centros deveriam ser uma forma de chegar à
União Europeia", disse.

Deportações
Países europeus deportam menos da metade dos imigrantes que não
conseguem asilo. Os traficantes de pessoas sabem disso e usam essa
realidade em benefício próprio – cobrando caro para levar os imigrantes à
Europa.

Em 2014, só 45% dos pedidos de asilo tiveram sucesso. Para algumas


nacionalidades, quase todas as solicitações foram rejeitadas.

Existe uma pressão agora para que a União Europeia estabeleça uma lista de
"países de origem que são seguros", o que daria uma base legal para deportar
mais imigrantes.

Muitos imigrantes que chegam à Alemanha fugiram da pobreza nos Bálcãs, por
exemplo – mas não são refugiados.

Por isso, há quem defenda que a UE deveria declarar que países como Sérvia,
Kosovo, Albânia, Bósnia-Hezergovina e Macedônia são "seguros".

Isso é problemático, porém, porque esses países querem entrar na União


Europeia – onde a livre circulação de pessoas é um valor fundamental.

Integração Local

Reassentamento
O reassentamento é a transferência de refugiados de um país anfitrião para
outro Estado que concordou em admiti-los e, em última instância, conceder-
lhes assentamento permanente. O reassentamento é singular porque é a única
solução durável que envolve a realocação de refugiados de um país anfitrião
para um terceiro país.
Os países para reassentamento proporcionam ao refugiado proteção legal e
física, incluindo o acesso a direitos civis, políticos, econômicos, sociais e
culturais semelhantes aos desfrutados pelos nacionais.

Repatriação Voluntária
Nossas prioridades são promover condições favoráveis para a repatriação
voluntária, garantir o exercício de uma escolha livre e informada e mobilizar
apoio para os repatriados.
Na prática, promovemos e facilitamos a repatriação voluntária por vários meios,
incluindo a organização de visitas para os refugiados, compilação de
informações atualizadas sobre seu país e região de origem, envolvimento em
atividades de paz e reconciliação, promoção da restituição de casas e
propriedades, fornecimento de ajuda durante o retorno e assistência jurídica.
Reunião Familiar
A separação familiar acidental geralmente é uma consequência direta da
família que foge de um conflito. Também há casos de separação familiar
deliberada, geralmente consequência do estresse sofrido após uma
emergência, como falta de comida, abrigo ou acesso à educação. Há casos
onde a pessoa tem que escapar da violência doméstica ou outras formas de
abuso.
Quando encontramos um menor desacompanhado, sua segurança é de suma
importância. Depois de conversar com ele para entender sua situação,
trabalhamos com parceiros para iniciar o processo de rastreamento de sua
família.
Todos têm o direito de estar com a família, mas para os refugiados isso torna-
se particularmente importante porque pode oferecer proteção a cada membro
da família, o que geralmente é mais eficaz do que os esforços de ajuda
externa.

Assistência em Dinheiro
A maioria dos refugiados vive em ambientes onde eles têm acesso a mercados
e serviços da mesma maneira que as comunidades locais. Fornecer dinheiro
aos refugiados permite que eles atendam às suas necessidades de forma
digna e contribuam para a economia local.

Sergio (2020), de Greg Barker


Cafarnaum (2019), de Nadine Labaki
Missão no Mar Vermelho (2019), de Gideon Raff
Zaatari: Memórias do Labirinto (2019), de Paschoal Samora
Primeiro, Mataram o Meu Pai (2017), de Angelina Jolie
Era o Hotel Cambridge (2016), de Eliane Caffé
Fogo ao Mar (2016), de Gianfranco Rosi
Beasts of No Nation (2015), de Cary Joji Fukunaga

https://guiadoestudante.abril.com.br/dica-cultural/8-filmes-para-entender-a-
crise-dos-refugiados/
https://guiadoestudante.abril.com.br/blog/atualidades-vestibular/crise-dos-
refugiados-entenda-os-principais-conceitos/
https://www.bbc.com/portuguese/noticias/
2015/09/150904_solucoes_crise_imigrantes_rm
https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/crise-dos-refugiados.htm
https://www.acnur.org/portugues/solucoes-duradouras/

https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2021/09/13/mais-de-4-mil-
venezuelanos-refugiados-no-brasil-vivem-nas-ruas-de-pacaraima-rr.ghtml
https://www.bbc.com/portuguese/noticias/
2015/09/150904_graficos_imigracao_europa_rm
https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/paises-europeus-resistem-em-
acolher-refugiados-afegaos-como-discurso-mudou-apos-a-crise-siria/
https://www.terra.com.br/noticias/mundo/disturbios-no-mundo-arabe/menina-
siria-comove-internautas-ao-confundir-camera-com-
arma,71c51e0dc566c410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html

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