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CONFORTO AMBIENTAL,

LUMINOTÉCNICA E
ERGONOMIA

ARA0205

Professora:
Raiza Monteiro Poggiali
01 ERGONOMIA

02 CONFORTO ACÚSTICO

DESENVOLVIMENTO
03
TEMAS SUSTENTÁVEL (CRÉDITO DIGITAL)

04 CONFORTO TÉRMICO

05 CONFORTO LUMINOSO
AVALIAÇÃO
CONFORTO AMBIENTAL
Conforto Ambiental é um conjunto de condições
ambientais que permitem ao ser humano sentir bem- INTERAÇÕES
estar térmico, visual, acústico e antropométrico, além de
garantir a qualidade do ar e o conforto olfativo.
(Lamberts, p. 43)
AMBIENTE NATURAL
LUMINOTÉCNICA
O estudo da luz em suas aplicações,
considerando os aspectos ambientais e
biofísicos da iluminação
EDIFICAÇÕES
ERGONOMIA &
A Ergonomia (ou Fatores Humanos) é uma
disciplina científica relacionada ao
entendimento das interações entre os seres SERES HUMANOS
humanos e outros elementos ou sistemas
ERGONOMIA
“A Ergonomia (ou Fatores Humanos) é uma disciplina científica

relacionada ao entendimento das interações entre os seres


humanos e outros elementos ou
sistemas, e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a
projetos a fim de otimizar o bem-estar

humano e o desempenho global do


sistema”
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ERGONOMIA, 1999).
1700 1857 1911
Revolução industrial : 1720 -
1820/40 (produção artesanal
História
- máquina

Publicação “De Morbis O termo ergonomia foi Frederick Taylor publicou


Artificum” (Doenças utilizado pela primeira um livro que apresentava
ocupacionais). vez pelo polonês um estudo sobre a melhor
O autor e médico foi o Wojciech Jastrzebowski maneira de executar uma
primeiro a descrever a na publicação do artigo tarefa. Seu estudo consistia
respeito de lesões “Ensaios de ergonomia no aumento e redução do
tamanho e peso da pá de
relacionadas ao trabalho ou ciência do trabalho,
carvão, até que a melhor
Ele visitava os locais de baseada nas leis relação fosse adotada. Com
trabalho dos pacientes objetivas da ciência isso ele triplicou a
com o objetivo de sobre a natureza”. quantidade de carvão que
identificar as causas dos os trabalhadores poderiam
problemas. carregar em um dia de
trabalho.
História 1939 - 1945 1949 1983

A segunda guerra marcou O engenheiro inglês Foi criada a Associação


uma melhor demanda Murrel, criou a primeira Brasileira de Ergonomia.
cognitiva nos operadores das sociedade nacional de
máquinas (coordenação entre ergonomia que reunia
mãos e olhos). pessoas de diversas áreas
Estudos concluiram que de conhecimento que se
interessavam na adaptação
muitas perdas de pessoal e
do trabalho ao homem.
equipamento poderiam ter
sido evitadas se ajustassem
melhor os equipamentos para
o controle do homem.
Derivada do grego ergon (trabalho) e nomos (regras) para designar a ciência do
trabalho, a ergonomia é uma disciplina orientada para o sistema, que hoje se aplica a
todos os aspectos da atividade humana.

HOMEM PRÉ-HISTÓRICO

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

RENASCIMENTO

PRIMEIRA GUERRA

PÓS-GUERRA
ERGONOMIA NA INDÚSTRIA

Postura totalmente
errada para operar a
máquina

Fonte: Franceschi, 2013


ERGONOMIA NA AGRICULTURA
A ergonomia na agricultura
também serve para projetar
máquinas e equipamentos da área
agrícola. Essas máquinas
“permitem abranger com menor
tempo e esforço atividades
excessivamente duras e árduas,
evitando, dessa forma, maiores
esforços físicos e as amplas e duras
jornadas de trabalho, próprias do
trabalho exclusivamente
manual”(Franceschini, 2013, p.24)

Fonte: Franceschi, 2013


ERGONOMIA NO SETOR DE

Postura totalmente
errada para executar
a tarefa, podendo
SERVIÇO

ocasionar problemas
na saúde física e
menor rendimento no
trabalho. Além de
escritórios, a
ergonomia deve servir
hospitais, bancos,
supermercados, etc.

Fonte: Franceschi, 2013


ERGONOMIA DOMÉSTICA

Fonte: CTISM, apud Franceschi, 2013


ERGONOMIA NA INDÚSTRIA

ERGONOMIA NA AGRICULTURA

ERGONOMIA NO SETOR DE SERVIÇOS

ERGONOMIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

ERGONOMIA DOMÉSTICA
Objetivos
Aumentar a satisfação e motivação no trabalho.

Adaptar o local e as condições de trabalho em relação às características do trabalhador.

Identificar, analisar e minimizar os riscos ocupacionais.

O conforto e a saúde dos trabalhadores – quando aplicado para evitar os riscos


(acidentais e ocupacionais) e para diminuir a fadiga.

Eficácia – utilizada pela organização para medir as suas diferentes dimensões


(produtividade e qualidade), sendo dependente da eficiência humana.

Franceschi,2013
A ERGONOMIA FÍSICA
ERGONOMIA A ergonomia física trata das características anatômicas,
A ERGONOMIA
antropométricas, fisio COGNITIVA
lógicas e biomecânicas do homem em sua relação com a A ergonomia cognitiva trata dos
atividade física. Os temas mais relevantes compreendem as processos mentais, como a
posturas de trabalho, a manipulação de objetos, os percepção, a memória, o
movimentos repetitivos, os problemas osteomusculares, o raciocínio e as respostas motoras,
arranjo físico do posto de trabalho, a segurança e a saúde. com relação às interações entre
as pessoas e outros componentes
A ERGONOMIA ORGANIZACIONAL de um sistema. Os temas centrais
A ergonomia organizacional trata da otimização dos sistemas compreendem a carga mental, os
sociotécnicos, processos de decisão, o
incluindo sua estrutura organizacional, regras e processos. Os desempenho especializado, a
temas mais relevantes compreendem a comunicação, a gestão interação homem máquina, a
dos coletivos, a concepção do trabalho, a concepção dos confiabilidade humana, o
horários de trabalho, o trabalho em equipe, a concepção estresse profissional e a
participativa, a ergonomia comunitária, o trabalho cooperativo, formação, na sua relação com a
as novas formas de trabalho, a cultura organizacional, as concepção pessoa sistema.
organizações virtuais, o teletrabalho e a gestão pela qualidade.
ERGONOMIA DE CONCEPÇÃO
ocorre quando a ergonomia contribui ainda na fase de projeto do produto, da máquina ou

DA ERGONOMIA
CONTRIBUIÇÕES
do ambiente.

ERGONOMIA DE CORREÇÃO
esse tipo de contribuição é aplicado em situações reais já existentes, abrangendo
problemas de segurança, fadiga, doenças do trabalho, entre outros.

ERGONOMIA DE CONSCIENTIZAÇÃO
quando os problemas não são corrigidos nas fases de concepção ou correção, muitas
vezes é importante conscientizar o operador a trabalhar de forma segura, bem como
oportunizar treinamentos e aperfeiçoamentos para a execução da atividade.

ERGONOMIA DE ARRANJO FÍSICO


melhoria de sequências e fluxos de produção.

ERGONOMIA DE PARTICIPAÇÃO
usuários do próprio sistema envolvidos na solução por meio de métodos ergonômicos.
Para a aplicação da ergonomia é importante entender a
demanda, a tarefa e a atividade:

1. Análise da demanda — definir problemas a serem


resolvidos.

2. Análise da tarefa — estudar as condições de trabalho nas


quais o trabalhador exerce as suas atividades.

3. Análise da atividade — estudar o comportamento humano


no ambiente de trabalho.
Sobre ergonomia é CORRETO afirmar que:

A) Visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de


trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar

PRATICANDO
um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.

B)Inclui aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais,


ao mobiliário, não se referindo aos equipamentos e às condições ambientais do posto
de trabalho, nem à organização do trabalho.

C) Estabelece altura e características da superfície de trabalho, compatível com o tipo


de atividade, porém não mantém relação com a distância dos olhos em relação ao
campo de trabalho e altura do assento.

D) Identifica a área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador e


estabelece os processos construtivos do mobiliário.

E) Determina que os assentos utilizados nos postos de trabalho devem ter altura
ajustável à estatura do trabalhador, sem relação com a natureza da função exercida.
Sobre ergonomia é CORRETO afirmar que:

A) Visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de


trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar

PRATICANDO
um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.

B)Inclui aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais,


ao mobiliário, não se referindo aos equipamentos e às condições ambientais do posto
de trabalho, nem à organização do trabalho.

C) Estabelece altura e características da superfície de trabalho, compatível com o tipo


de atividade, porém não mantém relação com a distância dos olhos em relação ao
campo de trabalho e altura do assento.

D) Identifica a área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador e


estabelece os processos construtivos do mobiliário.

E) Determina que os assentos utilizados nos postos de trabalho devem ter altura
ajustável à estatura do trabalhador, sem relação com a natureza da função exercida.
Em relação aos assentos utilizados nos postos de trabalho, estes devem
atender a requisitos mínimos de conforto. Assinale a alternativa que
apresenta esses requisitos:

PRATICANDO
A)Características dimensionais que não permitam movimentação
adequada dos segmentos corporais.

B)Altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função


exercida.

C)Diversidade de conformação na base do assento.

D)Borda frontal quadrada.

E)Encosto com forma que não permita adaptação .


Em relação aos assentos utilizados nos postos de trabalho, estes devem
atender a requisitos mínimos de conforto. Assinale a alternativa que
apresenta esses requisitos:

PRATICANDO
A)Características dimensionais que não permitam movimentação
adequada dos segmentos corporais.

B)Altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função


exercida.

C)Diversidade de conformação na base do assento.

D)Borda frontal quadrada.

E)Encosto com forma que não permita adaptação .


ERGONOMIA E
ANTROPOMETRIA
ANTROPOLOGIA
O termo antropologia deriva do grego, a partir da junção das
palavras anthropos (homem/pessoa) e logos
(razão/pensamento/estudo).

Trata-se de uma ciência que se preocupa em conhecer


cientificamente o homem e a humanidade de maneira
totalizante, abrangendo todas as suas dimensões.

ANTROPOLOGIA FÍSICA OU BIOLOGICA E


ANTROPOLOGIA CULTURAL
ANTOPOMETRIA FÍSICA OU
BIOLÓGICA

ANTOPOMETRIA
A etimologia da palavra antropometria é grega,
derivada da união das
palavras anthropos (homem) e metria (medidas).
Pode ser definida como o estudo das medidas do
homem ou, ainda, o estudo das medidas físicas do
corpo humano ou de suas partes, conforme
estabelecem Iida (2005) e Wachowicz (2013).
Segundo Panero e Zelnik (2008, p. 15), o arquiteto Marcos Vitrúvio Polião
viveu no século I a.C., em Roma, e escreveu:

O corpo humano é de tal forma projetado pela natureza que o rosto, até o
topo da testa e a mais baixa raiz dos cabelos, é a décima parte de toda a sua
altura; a mesma medida tem a mão aberta do pulso até a ponta do dedo
médio; a ponta do queixo à coroa da cabeça equivale a um oitavo de sua
altura; e incluindo o pescoço e ombro, do topo do peito até a mais baixa raiz
do cabelo é um sexto; do meio do peito ao topo da cabeça é um quarto. Se
tomarmos a altura da face, a distância da parte inferior do queixo até a parte
inferior das narinas é um terço dela; o nariz, a partir da parte inferior das
narinas, até uma linha entre as sobrancelhas é igual; daí até a mais baixa raiz
dos cabelos é também um terço, compreendendo a testa. O comprimento do
pé é um sexto da altura do copo; o do antebraço, um quarto. Os outros
membros também têm suas próprias proporções simétricas e foi com o uso
dessas proporções que os famosos pintores e escultores da antiguidade
atingiram renome mundial.
ANTROPOMETRIA E ARQUITETURA
Em 1936, Ernest Neufert publicou, na Alemanha, a primeira edição do que viria a ser a
mais importante referência teórica para estudantes e profissionais da arquitetura: A
arte de projetar em arquitetura. O mundo mudou consideravelmente desde a década
de 1930, mas a essência do manual segue vigente, pois toma o ser humano como
unidade de medida.

O capítulo introdutório é intitulado “O homem como unidade de medida”; nele,


Neufert (2013, p. 18) postula: “Tudo o que o homem cria é destinado ao seu uso
pessoal. As dimensões do que fabrica, devem, por isso, estar intimamente
relacionadas com as do seu corpo. Assim, escolheram-se durante muito tempo os
membros do corpo humano para unidades de medida”.
ANTROPOMETRIA E ARQUITETURA

“Obtemos uma ideia mais correta da escala de qualquer coisa


quando vemos junto dela um homem, ou uma imagem que
represente as suas dimensões. Nas revistas profissionais atuais é
vulgar representar edifícios ou salas sem lhes justapor a mancha
de uma pessoa. Dessas representações resulta que se adquire uma
noção errada da escala e perante a realidade verificamos que são
geralmente mais pequenas do que tínhamos imaginado. A isto
pode atribuir-se também a falta de unidade entre vários edifícios,
por terem sido projetados partindo de escalas de comparação
arbitrárias e não da única que é correta, o corpo humano”
(NEUFERT, 2013, p. 18).
Homem Vitruviano Desde o início dos tempos o homem
usa suas proporções como
instrumento de medida. Na época do
Imperador Augusto, os romanos
passaram a projetar edifícios e
planejar cidades com base em uma
retícula modular do passus romano,
que era uma unidade de medida
baseada no corpo humano.

Durante o Renascimento, Leonardo


da Vinci (1452-1519) criou o Homem
Vitruviano , em 1490. Ele apresenta o
corpo humano a partir das
proporções perfeitas, segundo o ideal
clássico de beleza. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/949315/a-evolucao-no-entendimento-das-
escalas-humanas-na-arquitetura
Modulor
Entre 1942 e 1948, Le
Corbusier também
desenvolveu um sistema
de medição que ficou
conhecido por Modulor.
Ele considerou como
medida padrão a altura de
1.83cm.

Disponível em: https://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2010/06/30/quem-acredita-no-modulor/


NEUFERT
O arquiteto alemão Neufert, que foi
assistente de Walter Gropius, criou o livro
“A arte de projetar” em 1936. Este livro é
considerado uma referência em ergonomia.
Os esquemas desenvolvidos por Neufert
auxiliam estudantes e arquitetos com
relação ao dimensionamento dos espaços
necessários para o desenvolvimento de
atividades cotidianas, como por exemplo:
estudo, alimentação, trabalho e repouso.
Fonte: Thurler, baseado em Neufert, 2007
Figuras
humanas
em
diversas
posições
criado
por
Neufert
Fonte: Thurler, baseado em Neufert, 2007
Aparentemente, esse estudo pode ser interpretado
como uma tarefa simples; porém, devemos
considerar que cada indivíduo possui biótipos
específicos para altura, peso, medida de mãos,
dedos, etc.

As medidas antropométricas possuem variações


considerando sexo (homens e mulheres), faixa
etária (crianças, jovens, adultos e idosos), etnia,
genótipo e região climática, conforme leciona
Wachowicz (2013).
Proporções corporais de diversas etnias. Fonte: Wachowicz
(2013, p. 84).
Tipos físicos básicos,
conforme aponta
Wachowicz (2013) :
o ectomorfo (tipo
físico de formas
alongadas);
o mesomorfo (tipo
físico musculoso, de
formas angulosas);
o endomorfo (tipo
físico de formas
arredondadas e
macias, com grandes
depósitos de
gordura).

Tipos básicos do corpo humano. Fonte: Wachowicz (2013, p. 85).


IMPORTANTES
MEDIDAS

Figura 4. Tipos
básicos do corpo
humano. Fonte:
Wachowicz (2013, p.
85).
Áreas de alcance ótimo e máximo na mesa para execução de
uma tarefa. Fonte: Wachowicz (2013, p. 88).
Pode-se definir a antropologia como: “[...] o estudo do homem buscando um enfoque totalizador
que integre os aspectos culturais e biológicos, no presente e no passado, focalizando as
relações entre o homem e o meio, entre o homem e a cultura e entre o homem com o homem”
(SIQUEIRA, 2007). A antropologia se divide em dois grandes campos de estudo. Quais são

PRATICANDO
esses campos e a qual deles pertence o domínio de conhecimentos da antropometria?

a) Os campos de estudo da antropologia são a antropologia arqueológica e a antropologia


linguística. A antropometria é um domínio de conhecimentos da antropologia arqueológica.

b) Os campos de estudo da antropologia são a antropologia cultural e a antropologia social. A


antropometria é um domínio de conhecimentos da antropologia social.

c) Os campos de estudo da antropologia são a antropologia física ou biológica e a antropologia


cultural. A antropometria é um domínio de conhecimentos da antropologia física ou biológica.

d) Os campos de estudo da antropologia são a antropologia etnológica e a antropologia


folclórica. A antropometria é um domínio de conhecimentos da antropologia etnológica.

e) Os campos de estudo da antropologia são a antropologia física ou biológica e a antropologia


somatológica. A antropometria é um domínio de conhecimentos da antropologia somatológica.
Pode-se definir a antropologia como: “[...] o estudo do homem buscando um enfoque totalizador
que integre os aspectos culturais e biológicos, no presente e no passado, focalizando as
relações entre o homem e o meio, entre o homem e a cultura e entre o homem com o homem”
(SIQUEIRA, 2007). A antropologia se divide em dois grandes campos de estudo. Quais são

PRATICANDO
esses campos e a qual deles pertence o domínio de conhecimentos da antropometria?

a) Os campos de estudo da antropologia são a antropologia arqueológica e a antropologia


linguística. A antropometria é um domínio de conhecimentos da antropologia arqueológica.

b) Os campos de estudo da antropologia são a antropologia cultural e a antropologia social. A


antropometria é um domínio de conhecimentos da antropologia social.

c) Os campos de estudo da antropologia são a antropologia física ou biológica e a antropologia


cultural. A antropometria é um domínio de conhecimentos da antropologia física ou biológica.

d) Os campos de estudo da antropologia são a antropologia etnológica e a antropologia


folclórica. A antropometria é um domínio de conhecimentos da antropologia etnológica.

e) Os campos de estudo da antropologia são a antropologia física ou biológica e a antropologia


somatológica. A antropometria é um domínio de conhecimentos da antropologia somatológica.
Ernest Neufert é o autor do clássico livro A arte de projetar em arquitetura, de 1936. No
capítulo introdutório, Neufert defende um princípio basilar para a antropometria e sua
importância para a arquitetura. Qual é o teor desse princípio?

PRATICANDO
a)A essência da obra de Neufert é a máxima do “ser humano como unidade de medida”.
Devemos compreender as relações dimensionais do corpo humano e qual espaço ele necessita
para se movimentar em várias posições.

b) A essência da obra de Neufert é a máxima da utilização de “escalas de comparação”.


Devemos utilizar referências dimensionais externas ao projeto.

c) A essência da obra de Neufert é a máxima da representação exclusiva de “desenhos técnicos


dos edifícios”. Devemos priorizar a edificação em relação à escala humana.

d) A essência da obra de Neufert é a máxima de que “as dimensões de tudo que o homem
fabrica devem ser universais”. Devemos adotar as dimensões padrão estabelecidas de maneira
geral, desconsiderando as particularidades humanas.

e) A essência da obra de Neufert é a máxima de que “a arquitetura deve utilizar escalas


monumentais”. Devemos projetar edifícios com ênfase na monumentalidade e robustez.
Ernest Neufert é o autor do clássico livro A arte de projetar em arquitetura, de 1936. No
capítulo introdutório, Neufert defende um princípio basilar para a antropometria e sua
importância para a arquitetura. Qual é o teor desse princípio?

PRATICANDO
a)A essência da obra de Neufert é a máxima do “ser humano como unidade de medida”.
Devemos compreender as relações dimensionais do corpo humano e qual espaço ele necessita
para se movimentar em várias posições.

b) A essência da obra de Neufert é a máxima da utilização de “escalas de comparação”.


Devemos utilizar referências dimensionais externas ao projeto.

c) A essência da obra de Neufert é a máxima da representação exclusiva de “desenhos técnicos


dos edifícios”. Devemos priorizar a edificação em relação à escala humana.

d) A essência da obra de Neufert é a máxima de que “as dimensões de tudo que o homem
fabrica devem ser universais”. Devemos adotar as dimensões padrão estabelecidas de maneira
geral, desconsiderando as particularidades humanas.

e) A essência da obra de Neufert é a máxima de que “a arquitetura deve utilizar escalas


monumentais”. Devemos projetar edifícios com ênfase na monumentalidade e robustez.
NORMAS

A Norma Regulamentadora 17 relativa à Ergonomia visa a


estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições
de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores,
de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e
desempenho eficiente.

A Norma Regulamentadora 18 do Ministério do Trabalho e


Emprego, que determina as medidas de segurança para a
permanência de trabalhadores no canteiro de obras
TRABALHO 01-ETAPA 01
CARTILHA FIGURA HUMANA E
TRABALHO 01
DIMENSIONAMENTO

PARTE 01
DESENHANDO FIGURAS HUMANAS
Desenhar figuras humanas em diferentes
posições, no mínimo: em pé e sentado,
(posição regular e com braços estendidos)
PARTE 02
DIMENSIONANDO
Dimensionar as figuras humanas em
diferentes posições, de acordo com
medições realizadas no grupo
LEIA O ARTIGO
Escolas do
futuro: Como o
mobiliário
influencia no
aprendizado
https://www.archdaily.com.br/br/938231/escolas-do-futuro-
como-o-mobiliario-e-o-layout-pode-influenciar-na-
aprendizagem?ad_source=search&ad_medium=search_result_
articles
ERGONOMIA,
ANTROPOMETRIA E
ACESSIBILIDADE
O desafio dos arquitetos em “projetar para todos”
impulsionou estudos, pesquisas e propostas de
soluções inclusivas nas últimas décadas do século XX.
O termo desenho universal surgiu nos Estados Unidos,
a partir de um importante centro de estudos na
Carolina do Norte, o Center of Universal Design
(Centro de Desenho Universal [CUD]), que instituiu os
sete princípios do desenho industrial. Esses princípios,
somados às normas técnicas voltadas para a
acessibilidade, consistem em uma ferramenta
imprescindível para o projeto arquitetônico universal
(ou inclusivo).
Adaptado de Dischinger (2012).
Adaptado de Dischinger (2012).
A Norma Brasileira (NBR) no. 9050, da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), estabelece
condições para acessibilidade a edificações,
mobiliário, espaços e equipamentos urbanos
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS,
2015).
Essa norma utiliza conceitos de ergonomia para tornar
os locais acessíveis à maioria da população.
Adaptado de Carletto e Cambiaghi (2008).
Adaptado de Carletto e Cambiaghi (2008).
Qual das alternativas corresponde ao caráter fundamental do desenho universal?

a) O caráter fundamental do desenho universal é atender especialmente os deficientes físicos,


oportunizando a esses usuários a adequada utilização de todos os espaços, ambientes e

PRATICANDO
equipamentos.

b) O caráter fundamental do universal é disseminar os pressupostos de acessibilidade em


espaços públicos, permitindo que os deficientes físicos tenham acesso a eles com conforto e
segurança.

c) O caráter fundamental do universal é priorizar as soluções para atender as restrições dos


deficientes cognitivos, por meio de ferramentas projetuais de inclusão.

d) O caráter fundamental do universal é evitar a necessidade de projetos para ambientes e


produtos especiais para pessoas com deficiência; assim, pode-se assegurar que todos
possam utilizar a totalidade dos componentes do ambiente e dos produtos.

e) O caráter fundamental do universal é determinar diretrizes para a inclusão dos deficientes


sensoriais em geral, criando ferramentas de projeto que incluam os usuários com restrições
nas capacidades perceptivas
Qual das alternativas corresponde ao caráter fundamental do desenho universal?

a) O caráter fundamental do desenho universal é atender especialmente os deficientes físicos,


oportunizando a esses usuários a adequada utilização de todos os espaços, ambientes e

PRATICANDO
equipamentos.

b) O caráter fundamental do universal é disseminar os pressupostos de acessibilidade em


espaços públicos, permitindo que os deficientes físicos tenham acesso a eles com conforto e
segurança.

c) O caráter fundamental do universal é priorizar as soluções para atender as restrições dos


deficientes cognitivos, por meio de ferramentas projetuais de inclusão.

d) O caráter fundamental do universal é evitar a necessidade de projetos para ambientes e


produtos especiais para pessoas com deficiência; assim, pode-se assegurar que todos
possam utilizar a totalidade dos componentes do ambiente e dos produtos.

e) O caráter fundamental do universal é determinar diretrizes para a inclusão dos deficientes


sensoriais em geral, criando ferramentas de projeto que incluam os usuários com restrições
nas capacidades perceptivas
Quais são os sete princípios do desenho universal?

a) Os sete princípios do desenho universal são:1)Uso relativo; 2) Acessibilidade no uso; 3)


Uso simples e intuitivo; 4) Informação de fácil percepção; 5) Tolerância aos acidentes; 6) Baixo
esforço físico; 7) Dimensão e espaço para aproximação e uso.

PRATICANDO
b) Os sete princípios do desenho universal são: 1) Uso equitativo; 2) Flexibilidade no uso; 3)
Uso complexo; 4) Informação visual; 5) Tolerância ao erro; 6) Baixo esforço físico; 7) Dimensão
e espaço para aproximação e uso.

c) Os sete princípios do desenho universal são: 1) Uso exclusivo; 2) Flexibilidade no uso; 3)


Uso simples e intuitivo; 4) Informação sonora; 5) Tolerância ao erro; 6) Moderado esforço
físico; 7) Dimensão e espaço para acessibilidade.

d) Os sete princípios do desenho universal são: 1) Uso relativo; 2) Adaptabilidade no uso; 3)


Uso simples e intuitivo; 4) Informação tátil; 5) Tolerância ao erro; 6) Baixo esforço físico; 7)
Dimensão e espaço para cadeirantes.

e) Os sete princípios do desenho universal são: 1) Uso equitativo; 2) Flexibilidade no uso; 3)


Uso simples e intuitivo; 4) Informação de fácil percepção; 5) Tolerância ao erro; 6) Baixo
esforço físico; 7) Dimensão e espaço para aproximação e uso.
Quais são os sete princípios do desenho universal?

a) Os sete princípios do desenho universal são:1)Uso relativo; 2) Acessibilidade no uso; 3)


Uso simples e intuitivo; 4) Informação de fácil percepção; 5) Tolerância aos acidentes; 6) Baixo
esforço físico; 7) Dimensão e espaço para aproximação e uso.

PRATICANDO
b) Os sete princípios do desenho universal são: 1) Uso equitativo; 2) Flexibilidade no uso; 3)
Uso complexo; 4) Informação visual; 5) Tolerância ao erro; 6) Baixo esforço físico; 7) Dimensão
e espaço para aproximação e uso.

c) Os sete princípios do desenho universal são: 1) Uso exclusivo; 2) Flexibilidade no uso; 3)


Uso simples e intuitivo; 4) Informação sonora; 5) Tolerância ao erro; 6) Moderado esforço
físico; 7) Dimensão e espaço para acessibilidade.

d) Os sete princípios do desenho universal são: 1) Uso relativo; 2) Adaptabilidade no uso; 3)


Uso simples e intuitivo; 4) Informação tátil; 5) Tolerância ao erro; 6) Baixo esforço físico; 7)
Dimensão e espaço para cadeirantes.

e) Os sete princípios do desenho universal são: 1) Uso equitativo; 2) Flexibilidade no uso; 3)


Uso simples e intuitivo; 4) Informação de fácil percepção; 5) Tolerância ao erro; 6) Baixo
esforço físico; 7) Dimensão e espaço para aproximação e uso.
A NBR 9050 se valeu da antropometria para determinar
dimensões referenciais para serem utilizadas em projetos de
arquitetura, urbanismo, desenho industrial, comunicação
visual e engenharia, de forma a atender ao maior número de
pessoas com autonomia, conforto e segurança.
Para tanto, foram consideradas as medidas entre 5 % a 95 %
da população brasileira, ou seja, os extremos correspondentes
a mulheres de baixa estatura e homens de estatura elevada.

A norma traz dimensões referenciais de pessoas em pé,


pessoas em cadeira de rodas (P.C.R.), área de circulação e
manobra, área de transferência, área de aproximação, alcance
manual, assentos para pessoas obesas, parâmetros visuais e
parâmetro auditivo.
PESSOAS EM PÉ

Parâmetros
Antropométricos
CADEIRA DE RODAS

Parâmetros
Antropométricos
CADEIRA DE RODAS

Parâmetros
Antropométricos
CADEIRA DE RODAS

Parâmetros
Antropométricos
(FGV – Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso – 2014) Um projeto arquitetônico deve garantir a

PRATICANDO
acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências. Os usuários de cadeiras de rodas para realizar
manobras sem deslocamento necessitam de um espaço mínimo em função do ângulo de rotação.
Para as manobras com rotação de 90º, 180º e 360º são necessárias, respectivamente, as seguintes
medidas:

(A) 1,20 m x 1,20 m; 1,50 m x 1,20 m e diâmetro de 1,50 m.


(B) 1,20 m x 1,10 m; 1,20 m x 1,10 m e diâmetro de 1,50 m.
(C) diâmetro de 1,20 m; 1,50 m x 1,20 m e diâmetro de 1,50 m.
(D) diâmetro de 1,20 m; diâmetro de 1,20 m e diâmetro de 1,50 m.
(E) diâmetro de 1,20 m; diâmetro de 1,40 m e diâmetro de 1,50 m.
(FGV – Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso – 2014) Um projeto arquitetônico deve garantir a

PRATICANDO
acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências. Os usuários de cadeiras de rodas para realizar
manobras sem deslocamento necessitam de um espaço mínimo em função do ângulo de rotação.
Para as manobras com rotação de 90º, 180º e 360º são necessárias, respectivamente, as seguintes
medidas:

(A) 1,20 m x 1,20 m; 1,50 m x 1,20 m e diâmetro de 1,50 m.


(B) 1,20 m x 1,10 m; 1,20 m x 1,10 m e diâmetro de 1,50 m.
(C) diâmetro de 1,20 m; 1,50 m x 1,20 m e diâmetro de 1,50 m.
(D) diâmetro de 1,20 m; diâmetro de 1,20 m e diâmetro de 1,50 m.
(E) diâmetro de 1,20 m; diâmetro de 1,40 m e diâmetro de 1,50 m.
LEIA O ARTIGO
Como projetar
banheiros
acessíveis
segundo a NBR
9050
https://www.archdaily.com.br/br/888501/projetando-
banheiros-acessiveis-segundo-a-nbr-9050
INFORMAÇÃO E SINALIZAÇÃO
INFORMAÇÃO
E SINALIZAÇÃO
INFORMAÇÃO
E SINALIZAÇÃO
INFORMAÇÃO
E SINALIZAÇÃO
INFORMAÇÃO
E SINALIZAÇÃO
INFORMAÇÃO
E SINALIZAÇÃO
Dimensões referenciais para alcance
manual – pessoa em pé

Parâmetros
Antropométricos
Dimensões referenciais para alcance
manual- pessoa sentada

Parâmetros
Antropométricos
Dimensões referenciais para alcance
manual- cadeira de rodas
Altura de comandos

Parâmetros
Antropométricos
Alcance visual pessoa em pé

Parâmetros
Antropométricos
Alcance visual pessoa sentada

Parâmetros
Antropométricos
Alcance visual pessoa cadeira de rodas

Parâmetros
Antropométricos
A bibliografia fornece
referências e apontadores
antropométricos que
contribuem significativamente
para dimensionarmos ambientes
e mobiliários.
TRABALHO 01-ETAPA 02
TRABALHO 01
CRIAÇÃO MOBILIÁRIO

PARTE 01
CRIE E DESENHE UM MÓVEL
(CADEIRA, MESA )
Planta baixa, elevação ou corte

DIMENSIONANDO
Dimensionar e cotar
https://4ed.cc/curso-design-de-moveis/
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ERGONOMIA. O que é ergonomia. 1999. Disponível em: <http://www.abergo.org.br/internas.php?pg=o_que_e_ergonomia>.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050:2015: acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2015. Disponível em:
<http://www.acessibilidadenapratica.com.br/tag/nbr-9050-2015/>.

CHING, F. D. K. Arquitetura de interiores ilustrada. Porto Alegre: Bookman, 2013.

FALZON, Pierre. Ergonomia. São Paulo: Blücher, 2014.


Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521215721/cfi/4!/4/4@0.00:55.8

GURGEL, M. Projetando espaços: Guia de interiores para áreas comerciais. São Paulo: SENAC, 2005

IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Blucher, 2005.

NEUFERT, E. Arte de projetar em arquitetura. 13. ed. São Paulo: Gustavo Gili, 2013.

Souza, Dulce América de. Ergonomia aplicada. Porto Alegre: SAGAH, 2018.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595026568/cfi/1!/4/4@0.00:60.0

WACHOWICZ, M. C. Ergonomia. Curitiba: Instituto Federal do Paraná, 2013. Disponível em: <http://ead.ifap.edu.br/netsys/public/livros/LIVROS%20SEGURAN%C3%87A%20
DO%20TRABALHO/M%C3%B3dulo%20III/18%20Ergonomia/Livro_Ergonomia.pdf>. Acesso em: 1 out. 2018.

Weber, Fernando Pinheiro. Ergonomia e conforto ambiental. Porto Alegre: SAGAH, 2018.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595025974/cfi/1!/4/4@0.00:58.1

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