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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURICIO DE NASSAU – UNINASSAU

ARQUITETURA E URBANISMO

ERGONOMIA E ARQUITETURA

Profa. ANA MARIA MOREIRA MACIEL


SUMÁRIO
Parte 1 – Ergonomia Física
1. Conceituações/ Linha do Tempo
2. Sistema Homem, Máquina, Ambiente
3. Ergonomia Dimensionamento dos Espaços - evolução
4. Antropometria Aplicada ao Projeto de Arquitetura
5. Ergonomia Dimensionamento dos Espaços de Atividade
6. Escalas dimensionais

Parte 2 – Ergonomia Cognitiva

ERGONOMIA E ARQUITETURA
1. Conceituações/ Linha do Tempo
Grego: Ergon > Trabalho
Nomos > Regras, leis naturais

“ Objetiva a melhor adequação ou adaptação possível


do objeto aos seres vivos em geral ”

Objeto (sentido bem amplo) - produtos de uso geral;


máquinas, ferramentas; postos de trabalho e de atividades;
ambientes em geral; sistemas de produção; sistemas de
comunicação social e visual.

ERGONOMIA E ARQUITETURA
1. Conceituações/ Linha do Tempo
A Ergonomia estuda: ANTES: Ergonomia aplicada à indústria = binômio
homem x máquina.
Havia muito esforço físico repetitivo.
HOJE, a Ergonomia é mais abrangente =
HOMEM sistemas mais complexos, quase todos os tipos
de atividades humanas.
AMBIENTE
Existem também os aspectos cognitivos =
aquisição e processamento de informações.
INFORMAÇÃO
MÁQUINA
ORGANIZAÇÃO
CONSEQUÊNCIAS DO
TRABALHO

ERGONOMIA E ARQUITETURA
1. Conceituações/ Linha do Tempo

ERGONOMIA ➔ ADEQUAÇÃO TRABALHO | ATIVIDADE |


USUÁRIO

OBJETIVOS: segurança, satisfação e bem-estar das pessoas


no seu relacionamento com a produção

ERGONOMIA APLICADA NO PROJETO ARQUITETÔNICO


É a aplicação dos estudos da atividade humana no uso da
cidade e do edifício.

ERGONOMIA E ARQUITETURA
1. Conceituações/ Linha do Tempo
Em 2000, a IEA - Associação Internacional de Ergonomia
adotou a seguinte definição:
A Ergonomia (ou Fatores Humanos) é uma disciplina científica
relacionada ao entendimento das interações entre os seres
humanos e outros elementos ou sistemas, e à aplicação de
teorias, princípios, dados e métodos a projetos a fim de
otimizar o bem estar humano e o desempenho global do
sistema.
A Ergonomia objetiva modificar os sistemas de trabalho para
adequar a atividade nele existente, às características,
habilidades e limitações das pessoas com vistas ao seu
desempenho eficiente, confortável e seguro (ABERGO, 2000).

ERGONOMIA E ARQUITETURA
1. Conceituações/ Linha do Tempo

A ergonomia surgiu junto


com o homem primitivo,
com a necessidade de se
proteger e sobreviver.
Sem querer, o homem
primitivo, começou a
aplicar os princípios da
ergonomia, ao fazer seus
utensílios. Ele exercia a
mesma atividade com
menos esforço, com mais
conforto!
ERGONOMIA E ARQUITETURA
1. Conceituações/ Linha do Tempo
A preocupação em adaptar o
ambiente natural e construir
objetos artificiais para
atender às conveniências do
homem sempre esteve
presente nos seres humanos.
O homem pré-histórico já
tinha a preocupação da
melhor escolha de uma pedra
que melhor se adaptasse à
forma e movimentos de sua
mão.

ERGONOMIA E ARQUITETURA
1. Conceituações/ Linha do Tempo
Mas, foi na revolução industrial que a ergonomia começou a
surgir. Nas grandes guerras ela teve uma importância
fundamental no desenvolvimento de armas e equipamentos
bélicos que deveriam ser precisos e habilitados a serem usados
por soldados de vários países com medidas antropométricas
diferentes.

ERGONOMIA E ARQUITETURA
1. Conceituações/ Linha do Tempo
Na Era da produção artesanal, também havia a preocupação em adaptar
as tarefas às necessidades humanas.

Século XVIII – Revolução industrial:

- as primeiras fábricas eram escuras, barulhentas e perigosas.


- jornada de trabalho de 16 horas, sem férias.
- regime de semiescravidão, castigos corporais.

ERGONOMIA E ARQUITETURA
1. Conceituações/ Linha do Tempo

Foi na segunda Guerra Mundial que os aliados agrupados com os


mais diferentes biótipos, começaram a perceber que o
armamento precisava ser projetado, montado, desmontado e
usado em função do "tamanho" do soldado ou serviço de
engenharia.

ERGONOMIA E ARQUITETURA
1. Conceituações/ Linha do Tempo
Final do séc. XIX – EUA: movimento denominado TAYLORISMO

Frederick Winslow Taylor (1856 – 1915), engenheiro, iniciou o movimento de


“administração científica” do trabalho.
Questionou:
- os métodos de execução das tarefas
- uso de ferramentas corretas
- divisão de responsabilidades
- incentivos salariais.

Surgiu dentro das fábricas, da


observação do trabalho. Sem
bases científicas, que se
desenvolviam paralelamente em
laboratórios.

ERGONOMIA E ARQUITETURA
1. Conceituações/ Linha do Tempo
PORÉM, houve resistência por parte dos trabalhadores.
- ocorreu uma separação muito rígida entre a gerência e os trabalhadores.
- o trabalho prescrito não considerava as condições reais de cada trabalhador.
- surgiram, após quase um século, mudanças neste movimento.

ERGONOMIA E ARQUITETURA
1. Conceituações/ Linha do Tempo
Realizou pesquisa sobre os níveis de iluminamento em sua indústria, a
Western Electric, nos EUA e a relação com a produtividade.

AUMENTO DO NÍVEL DE ILUMINAMENTO, AUMENTO DA


PRODUTIVIDADE.

Aumentou também a produtividade com a diminuição do iluminamento =


RESULTADO DA ATENÇÃO DADA AOS TRABALHADORES.
Importância do ambiente social e relacionamentos humanos.
PROPÔS:
- humanização da produção
- Incentivos morais
- Atitude coletiva
- Criação de um departamento de aconselhamento.

ERGONOMIA E ARQUITETURA
1. Conceituações/ Linha do Tempo

ERGONOMIA E ARQUITETURA
1. Conceituações/ Linha do Tempo

TRÍADE
Conforto

Segurança

Eficiência
ERGONOMIA E ARQUITETURA
1. Conceituações/ Linha do Tempo

ATUAÇÃO - A Ergonomia se estendeu, após a década de 50, para


as áreas do sistema de transporte, produtos para consumo,
habitação e áreas de recreação. Antes se restringia aos setores
industrial e bélico.

ABRANGENCIA - Produtos de Uso em Geral. Produtos com os


quais o homem tem uma relação efetiva de utilização. Contato
corporal direto.

- Espaços e Ambientes em Geral: Edifícios Residências Parques


Clubes Ginásios Estádios Abrigos Ônibus Bancas Jornais Aeronaves
Embarcações Outros.

ERGONOMIA E ARQUITETURA
1. Conceituações - Atuação

ERGONOMIA E ARQUITETURA
1. Conceituações/ Linha do Tempo
DOMINIOS DA ERGONOMIA
Ergonomia física | está relacionada com às características da
anatomia humana, antropometria, fisiologia e biomecânica em sua
relação a atividade física. Os tópicos relevantes incluem o estudo da
postura no trabalho, manuseio de materiais, movimentos
repetitivos, distúrbios músculoesqueletais relacionados ao trabalho,
projeto de posto de trabalho, segurança e saúde.

ERGONOMIA E ARQUITETURA
1. Conceituações/ Linha do Tempo
DOMINIOS DA ERGONOMIA
Ergonomia cognitiva | refere-se aos processos mentais, tais como
percepção, memória, raciocínio e resposta motora conforme afetem
as interações entre seres humanos e outros elementos de um
sistema. Os tópicos relevantes incluem o estudo da carga mental de
trabalho, tomada de decisão, desempenho especializado, interação
homem computador, stress e treinamento conforme esses se
relacionem a projetos envolvendo seres humanos e sistemas.

ERGONOMIA E ARQUITETURA
1. Conceituações/ Linha do Tempo
DOMINIOS DA ERGONOMIA
Ergonomia organizacional | concerne à otimização dos sistemas sócio
técnicos, incluindo suas estruturas organizacionais, políticas e de
processos. Os tópicos relevantes incluem comunicações, gerenciamento
de recursos de tripulações (CRM - domínio aeronáutico), projeto de
trabalho, organização temporal do trabalho, trabalho em grupo, projeto
participativo, novos paradigmas do trabalho, trabalho cooperativo, cultura
organizacional, organizações em rede, tele trabalho e gestão da
Ergonomia qualidade.

ERGONOMIA E ARQUITETURA
1. Conceituações/ Linha do Tempo
TIPOS DA ERGONOMIA
Ergonomia de Correção - Atua de maneira restrita, modificando os
elementos parciais do posto de trabalho, como: Dimensões, Iluminação,
Ruído, Temperatura, etc. Tem eficácia limitada, é cara!
Ergonomia de Concepção - Interfere amplamente no projeto do posto de
trabalho, do instrumento, da máquina ou do sistema de produção,
organização do trabalho e formação de pessoal.
Ergonomia de Conscientização - Ensina o trabalhador a usufruir os
benefícios de seu posto de trabalho. Como conscientizar as pessoas da
limitação de seu corpo.
Ergonomia Participativa - Estimulada pela presença de um Comitê
Interno de Ergonomia (CIE) que engloba representantes da empresa e
dos funcionários, utiliza as ferramentas da ergonomia de
conscientização para que haja o pleno usufruto do projeto ergonômico.

ERGONOMIA E ARQUITETURA
2. SISTEMA HOMEM - MAQUINA -AMBIENTE
Sistema: Homem – Máquina – Ambiente
Diagrama do SHMA Diálogo estabelecido entre : Usuário - Objeto -
Espaço
Refere-se as relações sistêmicas de uso, de operacionalidade e
das várias percepções dos objetos, de modo geral.

ERGONOMIA E ARQUITETURA
2. SISTEMA HOMEM - MAQUINA –AMBIENTE

- Homem - Organismo Humano


Capacidades, Habilidades e Limitações: físicas, fisiológicas,
motoras e sensoriais (Bebes / crianças / jovens / adultos /
idosos).
- Máquina
São os objetos que funcionam como “extensões” do
homem. Tendo em conta as características próprias e
intrínsecas de cada objeto.
- Ambiente
Abrigo / Proteção / Segurança / Conforto Mobiliário,
equipamentos, objetos, componentes em geral.

ERGONOMIA E ARQUITETURA
3. ERGONOMIA – DIMENSIONAMENTO DOS ESPAÇOS

ERGONOMIA E ARQUITETURA
3. ERGONOMIA – DIMENSIONAMENTO DOS ESPAÇOS

ERGONOMIA E ARQUITETURA
3. ERGONOMIA – DIMENSIONAMENTO DOS ESPAÇOS

ERGONOMIA E ARQUITETURA
3. ERGONOMIA – DIMENSIONAMENTO DOS ESPAÇOS

ERGONOMIA E ARQUITETURA
4. ANTROPOMETRIA APLICADA AO PROJETO DE
ARQUITETURA

“... todos os que pretendem dominar o projeto e a


construção devem adquirir a noção de escala e proporções
daquilo que se quer projetar: móveis, salas, edifícios, etc.;

... só obtemos uma ideia mais correta da escala de qualquer


coisa quando vemos junto dela um homem, ou uma imagem
que represente as suas dimensões”(NEUFERT).

No projeto de Arquitetura, Urbanismo, as medidas e os


movimentos do corpo humano são os requisitos básicos no
projeto e dimensionamento dos espaços, mobiliário e
equipamentos.
... pelo menos deveria ser.
ERGONOMIA E ARQUITETURA
4. ANTROPOMETRIA APLICADA AO PROJETO DE
ARQUITETURA

ANTRO (Homem) + METRIA (Medida)

Estudos que relacionam as dimensões físicas do ser humano


com sua habilidade e desempenho ao ocupar um espaço em
que realiza várias atividades.

Antropometria derivou-se da Antropologia

As proporções do corpo humano foram estudadas por filósofos,


artistas, teóricos e arquitetos.

ERGONOMIA E ARQUITETURA
4. ANTROPOMETRIA APLICADA AO PROJETO DE
ARQUITETURA - CORPO HUMANO COMO UNIDADE MEDIDA

Século I a.C. Roma Marco Século XVI Leonardo Século XX


Vitruvio Polião da Vinci Le Corbusier Modulor I e II

A ANTROPOMETRIA tem sido considerada, progressivamente, como um fator


fundamental no dimensionamento da Arquitetura

ERGONOMIA E ARQUITETURA
4. ANTROPOMETRIA APLICADA AO PROJETO DE
ARQUITETURA

ERGONOMIA E ARQUITETURA
4. ANTROPOMETRIA APLICADA AO PROJETO DE
ARQUITETURA - CORPO HUMANO COMO UNIDADE MEDIDA
MODERNISMO – LE CORBUSIER CRIOU O MODULOR (SEC. XX) A PARTIR
DO PRINCÍPIO

MÓDULO-FUNÇÃO.

O HOMEM REALIZA UMA OU MAIS ATIVIDADES EM UMA QUANTIDADE DE


ESPAÇO, O QUAL DEVE SER NECESSÁRIO E SUFICIENTE PARA O
DESENVOLVIMENTO ADEQUADO DESTAS ATIVIDADES.

ERGONOMIA E ARQUITETURA
4. ANTROPOMETRIA APLICADA AO PROJETO DE
ARQUITETURA - CORPO HUMANO COMO UNIDADE MEDIDA
O MAIOR IMPULSO NO DESENVOLVIMENTO DA ANTROPOMETRIA ACONTECEU DURANTE A II
GUERRA, DEVIDO A NECESSIDADE DE ADAPTAÇÃO AOS EQUIPAMENTOS BÉLICOS, COM O INTUITO
DE DIMINUIR A POSSIBILIDADE DE ERRO HUMANO. OS ESTUDOS ATUAIS BASEIAM-SE NAS TEORIAS
DE TEODORO ROSSO E NUNO PORTAS.

ROSSO – CRIOU O MÓDULO-OBJETO, FIGURA GEOMÉTRICA REPETITIVA DESTINADA A DEFINIR, A


QUANTIFICAR O ESPAÇO, OTIMIZAR O DESENVOLVIMENTO DE UMA OU MAIS ATIVIDADES E
CARACTERIZAR O OBJETO ARQUITETÔNICO.

PORTAS – ESTUDOU A APLICAÇÃO DA ANTROPOMETRIA NA HABITAÇÃO, VISANDO ATENDER AS


EXIGÊNCIAS HUMANAS (FUNCIONAIS OU DE HABITABILIDADE).

ERGONOMIA E ARQUITETURA
4. ANTROPOMETRIA APLICADA AO PROJETO DE
ARQUITETURA

ERGONOMIA E ARQUITETURA
4. ANTROPOMETRIA APLICADA AO PROJETO DE
ARQUITETURA
PERFIL ANTROPOMÉTRICO DO USUÁRIO
DIVERSIDADE FÍSICA DO CORPO HUMANO | BIÓTIPO
GÊNERO | IDADE | FORMA | ETNIA | CAPACIDADE FÍSICA

ERGONOMIA E ARQUITETURA
4. ANTROPOMETRIA APLICADA AO PROJETO DE
ARQUITETURA

ERGONOMIA E ARQUITETURA
4. ANTROPOMETRIA APLICADA AO PROJETO DE
ARQUITETURA
PERFIL ANTROPOMÉTRICO DO USUÁRIO | DIVERSIDADE FÍSICA

Forma do Corpo - Ectomorfo | Mesomorfo | Endomorfo

ERGONOMIA E ARQUITETURA
4. ANTROPOMETRIA APLICADA AO PROJETO DE
ARQUITETURA PERFIL ANTROPOMÉTRICO DO USUÁRIO |
DIVERSIDADE FÍSICA

ERGONOMIA E ARQUITETURA
4. ANTROPOMETRIA APLICADA AO PROJETO DE
ARQUITETURA

ERGONOMIA E ARQUITETURA
4. ANTROPOMETRIA APLICADA AO PROJETO DE
ARQUITETURA

ERGONOMIA E ARQUITETURA
4. ANTROPOMETRIA APLICADA AO PROJETO DE
ARQUITETURA

ERGONOMIA E ARQUITETURA
4. ANTROPOMETRIA APLICADA AO PROJETO DE
ARQUITETURA
ANTROPOMETRIA ESTÁTICA

ERGONOMIA E ARQUITETURA
4. ANTROPOMETRIA APLICADA AO PROJETO DE
ARQUITETURA

ANTROPOMETRIA DINÂMICA

ERGONOMIA E ARQUITETURA
4. ANTROPOMETRIA APLICADA AO PROJETO DE
ARQUITETURA

ERGONOMIA E ARQUITETURA
4. ANTROPOMETRIA APLICADA AO PROJETO DE
ARQUITETURA

ERGONOMIA E ARQUITETURA
4. ANTROPOMETRIA APLICADA AO PROJETO DE
ARQUITETURA - MEDIDAS DO CORPO QUE INFLUENCIAM NO
PROJETO

ERGONOMIA E ARQUITETURA
5. ANTROPOMETRIA APLICADA AO PROJETO DE ARQUITETURA

ERGONOMIA E ARQUITETURA
5. ERGONOMIA – DIMENSIONAMENTO DOS ESPAÇOS

ERGONOMIA E ARQUITETURA
5. ERGONOMIA – DIMENSIONAMENTO DOS ESPAÇOS
ESCALAS DIMENSIONAIS - ERGONOMIA | ARQUITETURA
PROJETO ARQUITETÔNICO E NECESSIDADES ESPACIAIS DO USUÁRIO |
PROXEMICA
Inter-relação | percepção e uso do espaço pessoal de indivíduos (HALL,
2005)

ERGONOMIA E ARQUITETURA
5. ERGONOMIA – DIMENSIONAMENTO DOS ESPAÇOS
ESCALAS DIMENSIONAIS - ERGONOMIA | ARQUITETURA
ZONA 1 DE CONTATO
São objetos que o corpo humano tem contato direto

ERGONOMIA E ARQUITETURA
5. ERGONOMIA – DIMENSIONAMENTO DOS ESPAÇOS
ESCALAS DIMENSIONAIS - ERGONOMIA | ARQUITETURA
ZONA 2 DE ATIVIDADE

São espaços, mobiliário e equipamentos que se encontram no raio


de alcance e movimento do corpo humano

A atividade pode ser individual ou

ERGONOMIA E ARQUITETURA coletiva Abrangência do corpo


humano até 2,50 m
5. ERGONOMIA – DIMENSIONAMENTO DOS ESPAÇOS
ESCALAS DIMENSIONAIS - ERGONOMIA | ARQUITETURA
ZONA 3 DE VIZINHANÇA

São espaços com mobiliário e equipamentos, circunscrito em um


ambiente interno ou externo ao Edifício, e podem conter uma ou
mais zonas de atividades

ERGONOMIA E ARQUITETURA Abrangência: de 2,50 m até 20,00|30,00m


5. ERGONOMIA – DIMENSIONAMENTO DOS ESPAÇOS
ESCALAS DIMENSIONAIS - ERGONOMIA | ARQUITETURA

ERGONOMIA E ARQUITETURA
4. ERGONOMIA – DIMENSIONAMENTO DOS ESPAÇOS
ESCALAS DIMENSIONAIS - ERGONOMIA | ARQUITETURA
ZONA 4 DE LIMITE DE PERCEPÇÃO
SÃO ESPAÇOS QUE SE ENCONTRAM ENTRE O RAIO DE ABRANGÊNCIA DA
ZONA DE VIZINHANÇA ATÉ O LIMITE DE PERCEPÇÃO DO CORPO HUMANO.

ERGONOMIA E ARQUITETURA
5. ERGONOMIA – DIMENSIONAMENTO DOS ESPAÇOS
ESCALAS DIMENSIONAIS - ERGONOMIA | ARQUITETURA
CONCEITUAÇÃO DE FUNÇÕES E ATIVIDADES
A Arquitetura é elaborada a partir de três aspectos básicos:
o aspecto formal, de caráter estético e simbólico representado
pelas formas volumétricas, cores e texturas do objeto
arquitetônico;
o aspecto funcional, da apropriação e utilização do espaço
construído pelo seu usuário; e
o aspecto construtivo, da organização e montagem dos
elementos construtivos para a formação do espaço
arquitetônico.

ERGONOMIA E ARQUITETURA
5. ANTROPOMETRIA APLICADA AO PROJETO DE
ARQUITETURA - DIMENSIONAMENTO DO PROJETO
A SELEÇÃO DE DADOS ANTROPOMÉTRICOS BASEIA-SE NO PROBLEMA
ESPECÍFICO DE CADA PROJETO.

Basicamente 3 itens são considerados para o projeto:


- Medidas de alcance

- Medidas de passagem | Espaços livres

- Regulagem

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5. ANTROPOMETRIA APLICADA AO PROJETO DE ARQUITETURA
DIMENSIONAMENTO DO PROJETO MEDIDAS DE ALCANCE
Se o projeto requer que o usuário alcance algo, o dado da menor
medida deve ser utilizado.

ERGONOMIA E ARQUITETURA
5. ANTROPOMETRIA APLICADA AO PROJETO DE ARQUITETURA
DIMENSIONAMENTO DO PROJETO - MEDIDAS DE PASSAGEM
Se o projeto requer que o usuário passe por um local, o dado da
maior medida deve ser utilizado.

ERGONOMIA E ARQUITETURA
5. ANTROPOMETRIA APLICADA AO PROJETO DE ARQUITETURA

ERGONOMIA E ARQUITETURA
5. ANTROPOMETRIA APLICADA AO PROJETO DE ARQUITETURA

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5. ANTROPOMETRIA APLICADA AO PROJETO DE ARQUITETURA

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5. ANTROPOMETRIA APLICADA AO PROJETO DE ARQUITETURA

ERGONOMIA E ARQUITETURA
5. ANTROPOMETRIA APLICADA AO PROJETO DE ARQUITETURA
DIMENSIONAMENTO DO PROJETO - REGULAGEM | AJUSTE
- Projetos com capacidade de regulagem
dimensional deve-se utilizar o dado da maior medida.
- A regulagem deve ser baseada na natureza da tarefa, e limitações
físicas ou mecânicas envolvidas na atividade.
- Deve permitir acomodar adequadamente
90% da população usuária.

ERGONOMIA E ARQUITETURA
5. ANTROPOMETRIA APLICADA AO PROJETO DE ARQUITETURA

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5. ANTROPOMETRIA APLICADA AO PROJETO DE ARQUITETURA

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5. ANTROPOMETRIA APLICADA AO PROJETO DE ARQUITETURA

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5. ANTROPOMETRIA APLICADA AO PROJETO DE ARQUITETURA

ERGONOMIA E ARQUITETURA
6. Escalas Dimensionais
METODOLOGIA PARA O DIMENSIONAMENTO DOS ESPAÇOS DE
ATIVIDADES

O Espaço de Atividades caracteriza-se pela necessidade espacial


do usuário na realização de qualquer tarefa ou atividade, e é
determinado pelos seguintes aspectos:

- Posturas e movimentos do corpo humano.


- Medidas do corpo humano que influenciam na atividade.
- Dimensões do equipamento, mobiliário e componente da
edificação.
- Perfil e Padrão Antropométrico do usuário.
- Itens de segurança de uso e operação de equipamentos e
mobiliário.
- Sistema Organizacional | Processo de Trabalho.

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6. Escalas Dimensionais
ESCALAS DIMENSIONAIS - ERGONOMIA | ARQUITETURA
FUNÇÕES DE USO DA HABITAÇÃO (JORGE BOUERI)
- Análise do modo de vida da população urbana brasileira
- Baseado em definições conceituais, compilação de vários estudos
internacionais

- Subdivididos em sistemas de atividades e atividades.

ERGONOMIA E ARQUITETURA
6. Escalas Dimensionais

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6. Escalas Dimensionais

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6. Escalas Dimensionais

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6.Escalas
Dimensionais

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Dimensionais

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Dimensionais

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6.Escalas Dimensionais

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OBRIGADA !

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