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Atestado medico

Um atestado médico é um documento emitido por um médico para recomendar o


afastamento de um indivíduo de seu trabalho, podendo se referir a apenas um
dia ou a um prazo maior.
Sendo assim, o atestado garante que nenhuma quantia seja descontada do salário
do trabalhador em razão da falta justificada por questões de saúde.

Entre os tipos de atestados médicos existentes, podemos citar:

1. Atestado por Doença (15 dias);


2. Atestado de Óbito (D.O);
3. Atestado por Acidente de Trabalho;
4. Atestado para Repouso à Gestante (120 dias);
5. Atestado de Sanidade Física e Mental;
6. Atestado para Fins de Interdição;
7. Atestado de Aptidão Física;
8. Atestado para Internações;
9. Atestado para Amamentação;
10. Atestado de Comparecimento.

Declaração, atestado de comparecimento e de


acompanhante
Como visto, o atestado médico recomenda que o trabalhador fique afastado do
trabalho. Há outros casos em que, por sua natureza, não implicam na necessidade
de afastamento, mas podem ser usados como justificativa no trabalho.

Declaração
Uma declaração é um documento que justifica as horas que um funcionário esteve
ausente do trabalho, mas que permanece apto para desempenhar suas funções.

É o caso, por exemplo, da realização de um exame simples que permite que o


trabalhador retorne às suas funções imediatamente.
Vale lembrar que a declaração pode ser emitida pela secretaria de uma clínica,
informando com base nos dados do sistema o tempo em que o indivíduo esteve ali.

De posse dessa declaração, a empresa pode escolher não abonar o funcionário pelo
período que esteve ausente.

É importante saber, porém, que as políticas internas podem determinar que a


declaração valha como um atestado e que, consequentemente, possa resultar em
abono.

Atestado de horas
Em contrapartida, vale destacar a possibilidade do atestado de horas. Em sua
essência, trata-se de um documento parecido com a declaração, pois justifica a
ausência do trabalhador apenas por algumas horas.

Porém, por ser emitido por um profissional da saúde após a devida avaliação, o
atestado de horas pode ter a validade de um atestado médico comum, garantindo
que descontos proporcionais não sejam feitos no salário do funcionário.

Atestado de comparecimento
Outra possibilidade é a emissão de um atestado de comparecimento ou Declaração
de Comparecimento.
Trata-se de um documento emitido pela secretaria e validado pelo profissional da
saúde que não recomenda o afastamento do trabalho, mas que pode ser utilizado
para o abono das horas ausentes.

Tudo vai depender da política interna da empresa, de acordos estabelecidos entre o


contratante e seus funcionários ou até mesmo da Convenção Coletiva firmada junto
ao sindicato da categoria.

Assim, se a Convenção Coletiva não prevê que atestados de comparecimento sejam


passíveis de abono, o empregador não é obrigado a concedê-lo.

É preciso destacar, porém, que Declarações de Comparecimento devem resultar no


abono de faltas quando a funcionária em questão é uma gestante.

A determinação está presente nos artigos 392 § 4º, II e 395 da Consolidação das
Leis do Trabalho, CLT.
Atestado de acompanhante
Existe ainda a possibilidade de alguém precisar faltar ao trabalho por estar
acompanhando outra pessoa que necessita de atendimento médico.

Em geral, essa situação não resulta no abono da falta, seja por horas ou dias
inteiros.
Entretanto, o abono pode acontecer por meio do atestado de acompanhante quando
a pessoa a ser acompanhada é menor de idade, idosa ou seja pessoa com
deficiência (PCD).

Ainda, é necessário que essa pessoa seja dependente declarada do funcionário em


seu Imposto de Renda.

Como veremos com mais detalhes adiante, a lei permite o atestado de


acompanhamento em duas ocasiões: para acompanhar a esposa grávida ou o filho
em consultas e atendimentos.

Qual a importância do atestado médico?


O atestado médico comprova a situação de saúde do profissional, indicando o tempo
necessário para seu restabelecimento completo. Ele indica o cuidado que deve ser tomado
para cuidar da saúde do colaborador, que deve ser respeitado longe das atividades
profissionais.

Como o comprovante é entregue à empresa, ele evita que ocorra algum desconto do
pagamento por conta da sua ausência no trabalho. O documento orienta o abono que deve ser
realizado, para não prejudicar o profissional, visto que a saúde deve ser prioridade e o
afastamento remunerado está previsto em lei.

É muito importante que o relacionamento entre colaborador e empresa seja transparente e


baseado em confiança, ainda assim, o atestado deve ser solicitado em atendimento médico e
repassado ao setor de RH, porque ajuda no controle da folha de pagamento e impede que
descontos sejam feitos de forma incorreta.

Dois pontos que valem ser comentados ainda é que o atestado é um documento e deve apontar
o que realmente aconteceu com o profissional, após passar por atendimento. Por isso, o
médico ou odontólogo que emite o comprovante é responsável pelas informações ali contidas
e pode responder caso haja alguma irregularidade com o documento.

Além disso, dependendo do tempo de afastamento do colaborador, o atestado médico não é


útil apenas para a empresa, mas para o INSS Isso porque, acima de quinze dias, o benefício de
auxílio-doença é acionado e a Previdência Social passa a realizar o pagamento do funcionário,
sendo o atestado o documento que comprova essa necessidade.

Qual o papel do atestado médico na medicina ocupacional?


Como o atestado médico orienta o afastamento do colaborador, a ausência passa a ser
considerada uma falta justificada. O recebimento e arquivamento deste documento ajuda no
controle das informações do funcionário, evitando erros nos cálculos de pagamento.
Além disso, o atestado (ou uma soma deles) pode indicar padrões a serem trabalhados pela
empresa. Por exemplo, se vários colaboradores estão se afastando por determinado motivo,
vale a pena investigar as causas que levam à ausência e criar ações para prevenção ou suporte
aos colaboradores.

Isso inclui também a saúde emocional. Assim, tanto questões processuais, de estrutura ou de
melhoria de ambiente devem ser observadas pela empresa para que os colaboradores tenham
qualidade de vida e possíveis problemas possam ser minimizados.

Além disso, embora a ausência recomendada pelo médico seja um direito do funcionário, a
empresa pode determinar algumas questões em suas políticas internas, como o tempo para
entrega do documento na companhia, para ter maior controle dos afastamentos.

De qualquer maneira, tudo deve sempre ser comunicado aos trabalhadores, que devem estar
cientes dos seus direitos, mas também dos deveres e do que a empresa pode e deve fazer por
eles.

Quais as condições para aceitação dos atestados médicos?


Embora o atestado médico seja um direito do colaborador, é preciso que atenda a algumas
condições para ser aceito pela empresa como comprovante da ausência do funcionário.

Primeiro, o documento precisa ter validade, ou seja, ser assinado por um profissional de saúde
habilitado, com a devida identificação do seu registro no conselho profissional. Além disso, o
atestado precisa ser legível, apresentando com clareza o paciente atendido e o tempo
necessário de afastamento.

A empresa pode determinar algumas diretrizes para o recebimento do atestado também, mas
tudo deve ser informado ao colaborador.

E caso a companhia suspeite da veracidade do documento, pode solicitar uma avaliação ou


investigação do atestado – e recusar o certificado apenas após essa pesquisa. Alguns indícios
podem levantar dúvidas com relação ao atestado:

 Dados inconsistentes com relação à clínica ou consultório do profissional


 Rasura na data ou na indicação de dias de afastamento
 Possível falsificação da assinatura ou carimbo
 Ausência de informações do profissional ou motivo para emissão do atestado

Se a empresa suspeitar de qualquer coisa, pode solicitar uma avaliação do atestado médico.
Nesses casos, é muito importante cuidar da forma com que tudo será informado ao
colaborador. Caso as suspeitas sejam confirmadas, é possível realizar a demissão com justa
causa, pois a situação se configura como fraude, que é um crime.
Quem pode emitir o atestado médico?
Para ter validade, o atestado médico precisa ser emitido e assinado por um profissional
devidamente credenciado no Conselho Federal de Medicina, em qualquer especialidade. Além
disso, existe uma recomendação de ordem para emissão, não sendo obrigatório ser seguido:

1. Médico da empresa do colaborador ou do plano de saúde;


2. Médico do INSS ou do SUS;
3. Profissional do Serviço Social, como SESI e SESC;
4. Médico de alguma repartição federal, estadual ou municipal, responsável por questões de saúde;
5. Médico sindical
6. Profissional escolhido pelo paciente, da rede particular.

Em último caso, um cirurgião-dentista pode emitir o atestado, embora o mais indicado seja
apenas a emissão da declaração de comparecimento.

Quais os tipos de atestado médico existentes?


Embora seja comum chamar apenas de atestado médico, existem diferentes modalidades de
documento, que valem a pena serem conhecidas:

Atestado de trabalho
É o atestado para fins trabalhistas, indicando a aptidão para exercer suas atividades. Caso seja
constatada alguma incapacidade para a realização dos trabalhos, o documento pode gerar o
afastamento do colaborador.

Os principais tipos de atestado de trabalho são:

 Admissional: realizado antes da entrada do colaborador na empresa;


 Demissional: realizado no desligamento do profissional, atestando as condições que ele sai da
empresa;
 Periódico: pode ser realizado anualmente, para acompanhar a aptidão do profissional;
 Retorno ao trabalho: deve ser realizado caso o colaborador se ausente por mais de 30 dias do
trabalho, incluindo gravidez;
 Mudança de cargo: realizado para garantir que o profissional está apto para a nova função, após
mudanças internas na empresa.
É o atestado médico que indica o tempo de afastamento para cuidados com a saúde. O
período máximo que esse documento pode ter é de 15 dias, pois acima disso será necessário
passar pela perícia da Previdência Social, que, a partir daí, passará a realizar o pagamento do
colaborador até seu restabelecimento.

No retorno ao trabalho, será necessário mais um atestado, comprovando a aptidão para voltar
a exercer as atividades. Em todo o processo, faz toda a diferença a empresa acompanhar o
colaborador e se colocar à disposição para apoiá-lo de alguma maneira.

Atestado de perícia médica


Esse documento segue o anterior, pois é emitido pela Previdência Social, após os quinze dias
iniciais do afastamento, atestando a incapacidade do colaborador continuar a exercer suas
atividades.
Também indica que, a partir desse momento, a empresa não é mais a responsável pelo
pagamento do funcionário, sendo o governo o novo encarregado até o colaborador ficar
totalmente bem de novo.

Atestado de saúde física e mental


Esse tipo de atestado é um pouco diferente do habitual, pois indica que a pessoa está apta para
determinadas atividades, não o contrário. Por exemplo, para certos cargos é preciso ter
algumas condições de saúde que permitam sua execução.

É o caso de policiais e bombeiros, que devem comprovar sua aptidão física e mental para
poder cumprir suas escalas, evitando assim quaisquer problemas de saúde no decorrer das
ações.

Em termos de saúde ocupacional, esse atestado comprova que o colaborador pode executar
determinadas atividades, pois sua saúde o permite.

Atestado de portador de doenças


É o atestado mais comum, indicando que o colaborador possui determinada doença, seja
momentânea ou não. É utilizado para justificar faltas no trabalho, comprovar deficiência física
(para preenchimento de vagas ou participação em concurso público) ou para conseguir
isenções governamentais (como Imposto de Renda ou transporte gratuito).
Atestado para gestantes
Esse atestado ajuda a preservar a saúde da gestante e do bebê. Pode indicar as atividades que a
mulher pode desempenhar durante a gravidez, além de liberá-la em casos de indisposição ou
ausência para consultas e exames.

Também indica a licença-maternidade, devendo ser emitido até 28 dias antes da data prevista
para o parto. A gestante não precisa parar de trabalhar nesse dia, necessariamente. Após o
nascimento do bebê, a mãe tem direito a 120 dias de licença, no setor privado.

Após esse período, a mulher pode solicitar uma licença para amamentação, com mais 15 dias
de ausência ou dois períodos de 30 minutos durante sua jornada para amamentar o bebê.

Quais informações devem constar no atestado médico?


Como comentamos anteriormente, para ter validade, o atestado médico precisa ter algumas
informações obrigatórias, para comprovar e identificar a necessidade de afastamento do
paciente:

 Nome completo do médico ou dentista responsável


 Número do CRM ou CRO do profissional
 Número de dias indicados para afastamento
 Assinatura e carimbo do médico/dentista em papel timbrado
 Data e local de emissão do atestado

O ideal é que o atestado seja realizado em um papel timbrado da instituição em que o


atendimento foi realizado e seja encaminhado à empresa o mais rápido possível.

Quando o médico deve dar atestado?


O empregado tem direito a se afastar do trabalho por até 15 dias consecutivos,
mediante a apresentação de atestado médico. Caso a incapacidade se estenda por
mais de 15 dias, o trabalhador deverá ser encaminhado ao INSS para avaliação e,
se necessário, concessão de benefícios previdenciários.
Transferência do paciente
Consiste na transferência de paciente entre serviços de saúde, mediante desejo do próprio
paciente ou seus familiares.

A transferência de cuidado (handoff ou handover) consiste na


transferência da responsabilidade do cuidado do paciente, ou grupo de
pacientes, para outra pessoa ou grupo de profissionais, de forma
temporária ou definitiva. O objetivo do presente estudo foi analisar a
transferência de cuidado de pacientes no cotidiano de profissionais de
saúde de um pronto-socorro e sua influência na qualidade assistencial.
Trata-se de um estudo de caso de natureza qualitativa, que utilizou o
referencial do cotidiano de Michel de Certeau, em especial, os
conceitos de tática e estratégia, realizado em um pronto-socorro de um
hospital público de grande porte, localizado na cidade de Belo
Horizonte, Minas Gerais. Participaram da pesquisa 30 profissionais,
entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, maqueiros,
assistente social, psicólogo e cirurgião-dentista do pronto-socorro (PS),
diretamente envolvidos no handover. A coleta de dados foi realizada,
por meio de entrevistas individuais com roteiro semiestruturado,
observação e análise documental. Utilizou-se o critério de saturação
dos dados, para encerrar as entrevistas que foram gravadas,
transcritas e submetidas à Análise de Conteúdo Temática. Os dados
foram coletados, após a aprovação do projeto pelo Comitê de Ética da
UFMG (COEP/UFMG) e Comitê de Ética e Pesquisa do hospital sob os
pareceres nº 1.519.784 e nº 1.559.717, respectivamente e assinatura do
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) pelos
participantes. Os resultados foram organizados em cinco categorias
temáticas: “Compreendendo a visão dos profissionais de um pronto-
socorro sobre a transferência de cuidado de pacientes: múltiplos
olhares”;” Comunicação efetiva: estratégias e táticas vivenciadas no
cotidiano dos profissionais”; “Fatores que interferem no trabalho em
equipe e comunicação nos momentos de handover”; “O trabalho em
equipe no cotidiano dos profissionais e reflexos no handover”; “Cuidado
centrado no paciente e família”. Os dados revelaram aspectos do
cotidiano do PS, assim como o perfil dos entrevistados, sujeitos que,
além das normas instituídas, utilizam táticas para superar dificuldades
e mostram comprometimento com a assistência. O handover é
compreendido de maneiras distintas pelos profissionais e apresenta-se
mais ligado à transferência de informações, mas existe, também, uma
preocupação para que ocorra transferência de responsabilidade e
continuidade do cuidado. Foram identificadas estratégias, para definir
o fluxo de atendimento e normatizar o handover, tendo destaques o
protocolo de Manchester, prontuário eletrônico, Situação-Background-
Avaliação-Recomendação (SBAR) e passômetro, assim como táticas (o
fazer real) reveladas pelos profissionais. Habilidades leves, como
assertividade, escuta e negociação, configuram-se como táticas para
aumentar a efetividade da comunicação. O enfermeiro aparece como
peça-chave para o trabalho da equipe multiprofissional e organização
do handover. Identificaram-se fatores relacionados ao ambiente,
estrutura, processos e indivíduos, que interferem na comunicação e
trabalho em equipe nos momentos de handover. O trabalho em equipe
no PS é percebido mais como agrupamento do que integração,
prejudicando o handover. O cuidado é realizado, de acordo com normas
e definições dos profissionais, com base na realidade do hospital e
menos nas necessidades do paciente e sua família, o que compromete
o handover e segurança do paciente neste cenário.

Quais os tipos de transferência de um paciente?


Procedimentos para alta e transferência
 Transferência interna.
 Transferência externa.
 Alta hospitalar e pagamento.
 Alta contra indicação médica.
Quais são os cuidados que devemos ter ao fazer a transferência do paciente?

Cuidados gerais
1. O transporte deve ser realizado com muito cuidado;
2. A movimentação mal feita pode provocar lesões;
3. Deve-se agir com rapidez e segurança;
4. Observar constantemente o estado geral do paciente;
5. Movimentos suaves diminui vibrações, dor e desconforto;
6. Não mova local fraturado ou com suspeita de fratura.
7. 2. OBJETIVO
8. Normatizar os procedimentos de transferência externa do paciente entre as diversas
unidades de saúde através do Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários - AGHU.
9. 3. PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS
10. Núcleo Interno de Regulação (NIR), equipe multiprofissional - médicos, enfermeiros,
técnico de enfermagem e assistentes sociais, assistente administrativo e profissionais da
equipe de higienização
11. 4. MATERIAL NECESSÁRIO/REGISTRO DO PROCESSO DE TRANSFERÊNCIA:
12.  Sistema Informatizado – AGHU;
13.  Prontuário do paciente;
14.  Presença de um familiar ou responsável quando necessário.
15.
16. 5. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

5.1 Setor de Origem:


 O médico assistente solicita a transferência do paciente ao Núcleo Interno de Regulação - NIR,
através do preenchimento do FORMULÁRIO DE REGULAÇÃO SUREM (anexo 1), FORMULÁRIO
DE REGULAÇÃO COVID19 (anexo 2) ou FORMULÁRIO DE RETAGUARDA (anexo 3) disponível no
Setor de Regulação e Avaliação em Saúde (SRAS) ou no Público (P:);
 O médico comunica a solicitação de transferência ao enfermeiro, que providencia um
documento de identificação e comprovante de residência do paciente, para anexar ao
formulário de regulação;
 O enfermeiro solicita ao assistente administrativo/técnico de enfermagem o encaminhamento
protocolado desse formulário preenchido e xérox dos documentos do paciente ao NIR;

Se houver disponibilidade de leito no hospital de destino, a Central de Regulação Interestadual


de Leitos Pernambuco-Bahia (CRIL PE-BA) irá autorizar a transferência, emitindo um relatório
com um código (senha) de liberação da vaga.
 Havendo a indisponibilidade de vaga, o médico assistente atualizará o quadro clínico do
paciente diariamente, com o envio dessa atualização ao SRAS, até disponibilidade da vaga ou
desistência da regulação pela equipe médica;
 Leito liberado pela Central, o SERAS providenciará o transporte com o município de referência
do paciente.
 O médico, enfermeiro e/ou o técnico de enfermagem, responsáveis pelo paciente,
encaminham o paciente ao hospital de destino (verificar o protocolo de “Transporte inter-
hospitalar”);
 O enfermeiro informa o Tipo Alta Administrativa: TRANSFERÊNCIA PARA OUTRO HOSPITAL,
com a “Data e Hora Alta” e “Data e Hora Saída” no sistema AGHU

5.2 Documentos necessários para a transferência inter-hospitalar:


 Relatório da autorização de transferência com o número da SENHA, liberada pelo NIR;
 Orientações (impressas ou por escrito) médicas e das demais áreas profissionais necessárias
para a continuidade do cuidado, como: enfermagem, serviço social, psicologia, nutrição,
fisioterapia e outros;
 Exames de imagem, cópias dos exames laboratoriais e pareceres dos especialistas, como o
parecer cardiológico, se necessário.
AGHU. Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários. Disponível em:
<http://www.ebserh.gov.br/web/aghu>. Acesso em: 19 set. 2019.
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução 376/2011. Disponível em:
<http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-3762011_6599.html>. Acesso em: 01 dez 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Hospitalar e de Urgência. Manual de implantação e implementação: Núcleo Interno de
Regulação para Hospitais Gerais e Especializados [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Hospitalar e de Urgência. – Brasília:
Ministério da Saúde, 2017. 57 p.

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