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4o Grupo
Miguel José
Monica Vasco
Nelsone Pedro
Baquita Manuel
Andaque Réne
Turma: TMG 21
Quelimane
2023
4o Grupo
Miguel José
Monica Vasco
Nelsone Pedro
Baquita Manuel
Andaque Réne
Turma: TMG 21
Sabonete
Quelimane
2023
Índice
1. Introdução............................................................................................................................ 4
3. Transferência ....................................................................................................................... 8
4. Conclusão ............................................................................................................................ 9
1. Introdução
No presente trabalho iremos falar sobre o atestado médico e a transferência. Atestar significa
afirmar ou provar oficialmente, como se registra nos dicionários, do qual o particípio atestado
passou também a significar documento comprobatório. Do latim attestatus ou adtestatus,
testemunhado, provado, particípio de attestaris ou adtestaris, provar, testemunhar; de ad, junto
de, em direção a, e testaris, testemu-nhar; de testis, testemunha. Assim, em rigor, atestado é
documento em que se faz atestação, isto é, em que se afirma a veracidade de certo fato ou a
existência de certa obrigação da qual o signatário constitui a testemunha. No âmbito jurídico, é
declara-ção escrita e assinada que alguém dá a outrem para servir de certificado ou testemunho
(Bernasse, 2000).
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2. Atestado Médico
para não prejudicar o profissional, visto que a saúde deve ser prioridade e o afastamento
remunerado está previsto em lei.
Dois pontos que valem ser comentados ainda é que o atestado é um documento e deve apontar
o que realmente aconteceu com o profissional, após passar por atendimento. Por isso, o médico
ou odontólogo que emite o comprovante é responsável pelas informações ali contidas e pode
responder caso haja alguma irregularidade com o documento.
O atestado médico é de grande importância para a sociedade e faz parte das prerrogativas legais
que o legislador concedeu ao médico. Está disciplinado pelo Conselho Federal de Medicina e
não poderá ser contemplado como documento destituído de importância. Deverá ser sempre
admitido como verdadeiro, inclusive em juízo, com matizes renovadas nos tribunais de
pequenas causas. Quando de sua contestação, esta deverá acompanhar-se de justificativas claras
e objetivas, dos motivos da discordância, sujeitando-os à responsabilidade do emitente ou, por
outro aspecto, daquele que rejeitar um documento público revestido de fé de ofício (Vieira,
2007).
Além disso, o atestado (ou uma soma deles) pode indicar padrões a serem trabalhados pela
empresa. Por exemplo, se vários colaboradores estão se afastando por determinado motivo, vale
a pena investigar as causas que levam à ausência e criar ações para prevenção ou suporte aos
colaboradores.
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Isso inclui também a saúde emocional. Assim, tanto questões processuais, de estrutura ou de
melhoria de ambiente devem ser observadas pela empresa para que os colaboradores tenham
qualidade de vida e possíveis problemas possam ser minimizados.
Além disso, embora a ausência recomendada pelo médico seja um direito do funcionário, a
empresa pode determinar algumas questões em suas políticas internas, como o tempo para
entrega do documento na companhia, para ter maior controle dos afastamentos.
De qualquer maneira, tudo deve sempre ser comunicado aos trabalhadores, que devem estar
cientes dos seus direitos, mas também dos deveres e do que a empresa pode e deve fazer por
eles.
Embora o atestado médico seja um direito do colaborador, é preciso que atenda a algumas
condições para ser aceito pela empresa como comprovante da ausência do funcionário.
Primeiro, o documento precisa ter validade, ou seja, ser assinado por um profissional de saúde
habilitado, com a devida identificação do seu registro no conselho profissional. Além disso, o
atestado precisa ser legível, apresentando com clareza o paciente atendido e o tempo necessário
de afastamento.
A empresa pode determinar algumas diretrizes para o recebimento do atestado também, mas
tudo deve ser informado ao colaborador. E caso a companhia suspeite da veracidade do
documento, pode solicitar uma avaliação ou investigação do atestado – e recusar o certificado
apenas após essa pesquisa. Alguns indícios podem levantar dúvidas com relação ao atestado:
Se a empresa suspeitar de qualquer coisa, pode solicitar uma avaliação do atestado médico.
Nesses casos, é muito importante cuidar da forma com que tudo será informado ao colaborador.
Caso as suspeitas sejam confirmadas, é possível realizar a demissão com justa causa, pois a
situação se configura como fraude, que é um crime.
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O empregado tem direito a se afastar do trabalho por até 15 dias consecutivos, mediante a
apresentação de atestado médico. Caso a incapacidade se estenda por mais de 15 dias, o
trabalhador deverá ser encaminhado ao INSS para avaliação e, se necessário, concessão de
benefícios previdenciários.
3. Transferência
✓ Transferência interna.
✓ Transferência externa.
✓ Alta hospitalar e pagamento.
✓ Alta contra indicação médica.
Cuidados gerais
4. Conclusão
Com tudo queremos salientar no ponto em que se questiona quando é que um médico emite o
atestado médico, fala-se em atestado médico. A validade do documento emana de lei federal
que confere ao profissional da medicina, habilitado na forma da lei, o poder da fé pública em
sua profissão, fé do ofício à semelhança dos cartórios de notas na emissão do atestado médico.
Para emitir o atestado, são necessárias algumas observações, ou seja, o documento deverá ser
elaborado e ser assinado pelo médico que examinou o assistido, com linguagem simples, clara;
omitir a revelação explícita do diagnóstico, salvo quando for caso de dever legal, sob solicitação
judicial, justa causa ou pedido expresso do enfermo; expressar as recomendações médicas
pertinentes, se há necessidade de afastamento do trabalho e por quanto tempo; o profissional
deverá estar inscrito no Conselho Regional de Medicina da circunscrição em que houve a
produção do documento, estando o médico subscritor em pleno gozo de suas prerrogativas
profissionais. Há obrigação de constar a verdade na elaboração do atestado em cujo teor
identifica-se a competência do médico que o assina. Por tratar-se de instrumento público,
investido de fé pública de ofício, é de efeito probatório, que o médico entrega ao paciente, e
este poderá utilizá-lo para confirmar a veracidade de sua condição de saúde ou de doença.
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5. Referências Bibliográficas
Alcântara HR, França GV, Vanrell JP, Galvão LCC, Martin CCS. Perícia Mé-dica judicial, 2.a
ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2006.
Bernasse PR. Dicionário jurídico de bolso, 1.a ed., Campinas, São Paulo: Bo-okseller; 2000.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Hospitalar e de Urgência. Manual de implantação e implementação: Núcleo Interno de
Regulação para Hospitais Gerais e Especializados [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Hospitalar e de Urgência. – Brasília:
Ministério da Saúde, 2017. 57 p.