Você está na página 1de 1

Vitória Perrone Lima de Brito – Noturno

HOOKS, Bell. Pedagogia engajada. In: Ensinando a transgredir. A educação como prática de
liberdade. Trad. Marcelo Brandão Cipolla. SP: Martins Fontes, 2017.

Bell Hooks critica fortemente a abordagem de aprendizado tradicional que, de acordo


com ela, funciona como uma linha de produção, baseada na noção de que tudo o que os
alunos precisam fazer é consumir e guardar a informação fornecida a eles pelo professor.
A ideia de Freire da educação como prática da liberdade por meio da conscientização
e do pensamento crítico transgride essa forma conservadora de ensinar. Dessa forma, os
alunos seriam participante ativos do processo de aprendizagem, não consumidores passivos.
Da mesma forma, a filosofia de Thich Hat Hanh compartilha essa ideia, focando na prática de
agir e refletir sobre o mundo a fim de modificá-lo e enxergando uns aos outros (professores e
alunos), dentro da sala de aula, como seres humanos integrais, com suas individualidades que
devem ser respeitadas. Compreender que as experiencias individuais e parcialidades não
interferem no processo de aprendizagem é essencial para praticar a pedagogia engajada. É
valorizar a união entre mente e corpo.

II

1. A pedagogia engajada busca um jeito de ensinar acessível a todos, promovendo a


participação ativa dos alunos e incentivando a transgressão das normas opressivas. É
uma abordagem que reconhece as bagagens de vida dos estudantes e os desafia a
alcançar a liberdade por meio do conhecimento e da transformação social.
2. A pedagogia engajada é uma abordagem transformadora da educação que visa ensinar
os alunos a transgredir barreiras raciais, sexuais, de classe e alcançar a liberdade.

Você também pode gostar