Biografia

Biografia
Thomas Kuhn
Gabriel Tiago nº4

Filosofia 11ºAno
Biografia de Thomas Kuhn...
Thomas Samuel Kuhn nasceu em 1922, em Cincinnati, Ohio, e faleceu a 17 de
junho de 1996, em Cambridge. Filho de Samuel L. Kuhn, um engenheiro
industrial, e Minette Stroock Kuhn, ambos judeus.
Foi um físico, historiador e filósofo da ciência, norte-americano.
Foi o grande responsável pelas alterações no panorama da filosofia e da
sociologia da ciência na década de 60.
Inicialmente estudou Física, na Universidade de Havard, mas mudou o rumo da
sua investigação ao dedicar-se à História e Filosofia das Ciências.
A epistemologia de Kuhn comporta conceitos fundamentais tais como:
paradigma, ciência normal, ciência extraordinária e revoluções científicas.
A ciência, para Kuhn, é um processo constante de alternância e revolução.
Thomas Kuhn foi educado na Lincoln School, uma escola privada progressiva em
Manhattan. Foi educado nesta escola até aos seus 5 anos. Por razões do
trabalho do seu pai, Thomas mudou de escolas várias vezes.
Em 1940, (com 18 anos ) formou-se na The Taft School em Watertown, Nova York.
Seguindo os passos do pai, foi para a Universidade de Harvard, onde estudou
física. Aos 21 anos, obteve um diploma de bacharel. Em Harvard obteve
também o mestrado e o doutoramento em física, em 1946 e 1949,
respetivamente.
Os seus três anos de total liberdade acadêmica como Harvard Junior Fellow
(pessoas que são nomeadas e recebem um generoso apoio financeiro por três
anos, enquanto realizam pesquisas independentes na Universidade de Harvard
em qualquer disciplina, sem serem obrigados a ser classificados de qualquer
forma), foram cruciais para permitir que ele mudasse da física para a história e
filosofia da ciência.
Mais tarde, Kuhn lecionou um curso de história da ciência em Harvard de 1948
a 1956, por sugestão do presidente da universidade, James Conant.
Depois de deixar Harvard, Kuhn lecionou na Universidade da Califórnia,
Berkeley , tanto no departamento de filosofia quanto no departamento de
história, sendo nomeado professor de história da ciência em 1961.
Em Berkeley, escreveu e publicou (em 1962) a sua obra mais
conhecida e influente: A estrutura das Revoluções Científicas.
Em 1964, deu aulas na Universidade de Princeton como
professor de Filosofia e História da Ciência. E foi presidente da
Sociedade da História da Ciência de 1969 a 1970.
Em 1979 ingressou no Instituto de Tecnologia de Massachusetts
(MIT) como professor de Filosofia, permanecendo lá até 1991.
Em 1948, casou-se com Kathryn Muhs, com quem teve duas
filhas e um filho. O casamento, que durou 30 anos, terminou
com a morte de Kathryn Muhs.
Em 1994, aos 72 anos, Kuhn foi diagnosticado com cancro do
pulmão. Dois anos depois, dia 17 de junho de 1996, o filósofo
morreu.
O grande mérito de Thomas Kuhn foi apontar o caráter subjetivista da ciência,
normalmente vista como puramente objetiva. Segundo ele, as teorias científicas
estão sujeitas às questões e debates do meio social, dos interesses e das
comunidades que as formulam. Por isso, Kuhn desenvolveu as suas teorias usando
um enfoque historicista.
Os trabalhos acadêmicos de Kuhn resultaram no seu primeiro livro.
Mas foi no livro "Estruturas da Revolução Científica, (1962), que Kuhn estabeleceu
as suas ligações com a filosofia e ciências humanas. O livro foi reeditado em 1970
com algumas observações adicionais. As ideias de Kuhn iam contra ao
pensamento científico, de ordem positivista.
Assim as abordagens de Thomas Kuhn influenciaram numerosos estudos
subsequentes. O pesquisador distanciou-se da visão tradicional implantada pelas
religiões e afastou–se das abordagens do positivismo do século XIX.
Principais obras de Thomas Kuhn :
A revolução copernicana: a astronomia planetária no
desenvolvimento do pensamento Ocidental (1957).
A Função do Dogma na Investigação Científica (1957).
A estrutura das revoluções científicas(1962).
Ensaio: Reconsiderando os paradigmas(1974).

Frases de Thomas Kuhn:
“O significado das crises consiste exatamente no facto de que indicam

que é chegada a ocasião para renovar os instrumentos”
“Em condições normais, o cientista não é um inovador, mas um
solucionador de quebra-cabeças, e os quebra-cabeças sobre os quais
ele se concentra são apenas aqueles que ele acredita que podem ser
definidos e resolvidos dentro da tradição científica existente”.
“Como atividade que resolve quebra-cabeças, a ciência normal não visa
novidades do facto ou da teoria e, quando bem sucedida, não as
encontra”
“Todos os avanços significativos são quebrados – ‘com’ formas antigas de
pensar”
Bibliografia e Webgrafia
Pires, C. - Ponto de fuga 11º Ano, areal editores
https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$thomas-s.-kuhn
https://vestibular.hi7.co/biografia--vida-e-obras-de-thomas-kuhn-56cb66c61e7d1.html
https://maestrovirtuale.com/thomas-kuhn-biografia-conceito-de-paradigma-outras-
contribuicoes/https://www.todoestudo.com.br/filosofia/thomas-kuhn.

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Pires, C. - Ponto de fuga 11º Ano, areal editores

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