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UTILIZAÇÃO DE PAPEL SEMENTE NO DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DE


MATERIAL DE DIVULGAÇÃO SUSTENTÁVEL

Conference Paper · May 2016

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João Carlos Riccó Plácido da Silva Plácido Da Silva


Universidade Federal de Uberlândia (UFU) São Paulo State University
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Luis Paschoarelli
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UTILIZAÇÃO DE PAPEL SEMENTE NO
DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DE
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO SUSTENTÁVEL

Rogério Franco Costa


Universidade Sagrado Coração
(Brasil)

José Carlos Plácido Silva Luis Carlos Paschoarelli João Carlos R. Plácido
Universidade Estadual Paulista Universidade Estadual Paulista Universidade Estadual Paulista
(Brasil) (Brasil) (Brasil)

•• Sustentáveis

Resumo

A presente pesquisa é fruto da idealização e da busca de alternativas sustentáveis de produtos gráficos, cujo
foco principal foi o da produção de materiais gráficos para escritório. Com a crescente projeção de utilização
de alternativas de consumo sustentáveis, foi decidido que seria realizado o estudo da viabilidade de utilização
de um papel semente na composição de produtos de papelaria de materiais de escritório, com sementes de
diversas espécies de plantas afim de modernizar o setor, afinal uma empresa em crescente expansão precisa
pensar no seu futuro e em estar competindo com o mercado, oferecendo produtos e serviços diferenciados
e mantendo a qualidade oferecida. Entretanto após o uso do papel, o mesmo poderá ser descartado na
natureza que até o período de decomposição do papel as sementes utilizadas em sua fabricação germinarão,
possibilitando o cultivo de plantas sem agredir o meio ambiente. Com apoio da empresa Grupo Tiliform da
cidade de Bauru (SP), foi cedida a utilização de sua marca para o desenvolvimento de uma linha de produtos
de escritório para empresa, podendo ser utilizado internamente ou como brindes da empresa.

Palavras-chave: Sustentabilidade, Papel Semente, Produtos Gráficos, Reutilização e Ecologia.


UTILIZAÇÃO DE PAPEL SEMENTE NO DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DE MATERIAL DE DIVULGAÇÃOSUSTENTÁVEL

1 INTRODUÇÃO

Para definir bem sobre a estrutura da revolução industrial, pouco tempo depois da Segunda Guerra
Mundial, o governo e as empresas estudavam a forma de impulsionar a economia. O analista de vendas, Victor
Leboux, articulou a solução que se tornaria a norma de todo o sistema. Ele afirma:

A nossa enorme economia produtiva exige que façamos do consumo a nossa forma de
834 vida, que tornemos a compra e uso de bens em rituais, que procuremos a nossa satisfação
espiritual a satisfação do nosso ego, no consumo...Precisamos fazer com que as coisas
sejam consumidas, destruídas, substituídas e descartadas a um ritmo cada vez maior.
Sendo assim: O principal objetivo da economia é produzir mais bens de consumo. (The
Story of Stuff – http://www.storyofstuff.org/ – Annie Leonard e Bill Walker – março 2010 –
Studio Free Press – EUA.)
•• Sustentáveis

Seus princípios eram que a população em massa viesse a consumir produtos industrializados de
forma compulsiva e que houvesse um crescimento econômico extraordinário nas industriais. Com o passar
do tempo as empresas se depararam com um consumo desenfreado de matérias-primas que eram utilizados
na fabricação de seus produtos, e com isso, houve a necessidade de adotar alternativas mais sustentáveis
para a fabricação dos mesmos [1].
Por sua importância e abrangência, os temas envolvendo meio ambiente e sustentabilidade
extrapolam as esferas especializadas e os círculos defensores, para, definitivamente serem incorporadas nas
empresas e indústrias. Atualmente antenadas e conscientes de seus fundamentais papéis no mercado global,
suas diretrizes estão sendo alinhadas para um consumo e um descarte de materiais de forma correta [1].
Os papéis utilizados pelas indústrias geralmente são adquiridas através de seus fornecedores e
fabricantes de papel. Nestas grandes fábricas de produção de papel é muito utilizado árvores de eucalipto e
pinus, pois são as que mais rendem em termos de qualidades e quantidades de papel. “Um eucalipto rende de
20 a 24 mil folhas de papel A4 (75 g/m2 de gramatura), aquele comum, usado em casa e nos escritórios.” [2]
Em seus processos de impressão, as indústrias gráficas acabam descartando muitos materiais,
principalmente o papel, que tem seu descarte antes e depois da impressão em seus refiles e aparas, ou em
algumas vezes nos processos de impressão que não são bem sucedidos e possuem alguns erros e outros
ruídos que influenciam o fluxo produtivo.
Procurando aperfeiçoar o fluxo produtivo gráfico, recolhemos alguns papéis que foram descartados
para prosseguirmos com a ideia de reciclagem do papel. Porém nos deparamos que ao reciclá-lo somente
não seria um produto diferenciado, e não teria tanta exclusividade no mercado atual, pois devido as
mudanças do comportamento do consumidor houve a transição de um consumidor que utilizava produtos
por influência cultural passando para um público mais hedonista e segmentado, que busca por produtos
com mais qualidades e que forneçam as mesmas funções ou superiores ao que consumiam anteriormente.
Como o foco do trabalho era a reutilização e a reciclagem dos papéis, foram realizadas algumas
prospecções na forma de melhor reaproveitar o papel reciclado, entretanto foi encontrado um papel que
ao reciclá-lo era possível introduzir em sua composição pequenas sementes que não interferisse na sua
utilização. Quando nós vislumbramos esta alternativa, começamos a estudar as formas de aplicação que
poderíamos fazer com este suporte. Deparamos-nos que o papel não era muito difundido no mercado
editorial na linha papeleira, assim foi estabelecido que algumas folhas deste papel seriam do chamado
“papel semente”.
Com esta preocupação, o presente artigo, vem ao encontro com as reais necessidades da sociedade
moderna. A formulação de uma linha de produtos de escritório utilizando o papel semente. Nesse projeto será
desenvolvida uma linha de produtos de escritório para a empresa Tiliform, preocupada com a sustentabilidade
e fidelizar seus clientes, fornecedores e colaboradores ampliando mais sua imagem no mercador atual. O
uso excessivo de matérias naturais na fabricação de impressos gráficos tem ocasionado grandes problemas

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para a sociedade. As práticas exercidas nas indústrias baseavam-se em um consumo desenfreado destes na
revolução industrial e a partir deste evento o uso tem aumentado.

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1. Design Gráfico


A palavra do idioma inglês “design”, é de origem latina “designo”, no sentido de designar, indicar, 835
finalidade, marcar, ordenar, ou seja, projeto [3]. Utiliza-se esta denominação a qualquer processo técnico
e criativo relacionado à configuração, concepção ou elaboração de um objeto. O que se exige para poder
considerar que um objeto pertença ao design é: sua fabricação em série, sua produção mecânica e a presença
no objeto de um quociente estético, devido ao fato de ter sido inicialmente projetado e não a uma sucessiva
intervenção manual [4].

•• Sustentáveis
Então para conseguir um produto com design é necessário um projeto baseado em metodologias
para se chegar a um resultado que atinja seus objetivos. Existem vários exemplos do que se podem projetar
como objetos, utensílios domésticos, máquinas, veículos, e também imagens, famílias tipográficas, livros e
interfaces digital [5].
O design é totalmente um projeto, como exemplo a produção de um livro não só a ilustração da capa
de um livro, mas sim o projeto do livro como um todo, tipografia, suporte a ser impresso, maquinário, tintas e
formato. Design é projeto, não ilustração. A estética faz parte deste todo, mas não se pode trabalhar só com
ela, pois ela é só um elemento da função do design[6]. O trabalho do design gráfico, neste ponto do processo
é de fundamental importância com o planejamento, linguagem visual e a mídia onde será aplicada.

2.2. O ECODESIGN
O trabalho destaca a importância que o ecodesign possui na sociedade atual e sua aplicação no
processo de desenvolvimento de produto e na comunicação. Quando [7] abordou pela primeira vez que o
design é responsável perante o meio-ambiente e a sociedade, ele lançou as bases para o Ecodesign. Diversas
discussões sugiram de como deveria ser o processo de fabricação de objetos sustentáveis. O objetivo de um
produto de ecodesign é tornar a economia mais “leve”. Esse processo também é chamado de “ecoconcepção”,
uma abordagem que procura reduzir os impactos ambientais de um produto, concebendo através da
otimização dos recursos necessários para sua fabricação, ao mesmo tempo em que conserva sua qualidade de
uso (funcionalidade e desempenho), para melhorar a qualidade de vida dos usuários de hoje e de amanhã [8].

2.3. O Papel semente


Prolongar a vida de papéis que seriam descartados, essa é a principal função da reciclagem e da utilização
do papel semente, feito de forma artesanalmente ele possibilita diversão aplicações gráficas e de consumo. O
processo de reciclagem do papel é realizado de forma simples e pode ser realizado sem grandes maquinários.
O processo de reciclagem e fabricação do papel semente utiliza alguns materiais, como exemplo: Tela
serigráfica com trama de fios, papeis impressos e aparas de papeis que haviam sido descartados, água, feltro,
toalha, tesoura, alguma maquinam que triture de papel, rolo/Cilindro e sementes.
O processo de fabricação é bem simples e os procedimentos são de fácil execução, a seguir um
pequeno passo-a-passo de como fabricar o papel.
Prolongar a vida de papéis que seriam descartados, essa é a principal função da reciclagem do papel,
feito de forma artesanalmente ele possilita uma outra roupagem com diversas texturas. Em outras palavras,
o processo de reciclagem do papel é realizado de forma simples e que pode ser realizado sem grandes maquinários.
O processo de reciclagem adotado para a realização do papel semente utiliza alguns materiais, sendo eles:

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- Tela serigráfica com trama de fios


- Papeis impressos e aparas de papeis que haviam sido descartados
- Água
- Feltro
- Toalha
- Tesoura
- Cola branca
836 - Tanque, bacia grande (25 litros)
- Bancada de mármore
- Chapa de aço inox
- Maquina trituradora de papel
- Rolo/Cilindro
- Sementes
•• Sustentáveis

Para demonstrar o passo-a-passo de como fabricamos o papel, separamos em etapas conforme a seguir.

Etapa 1 – Coleta dos papéis na Oficina Gráfica do Senai;


Etapa 2 – Fragmentação do papel coletado;
Etapa 3 – Fabricação da polpa de fibrilas;
Etapa 4 – Mistura de ingredientes para a confecção da folha;
Etapa 5 – Confecção da folha de papel;
Etapa 6 – Secagem do papel;
Etapa 7 – Inserção da semente;
Etapa 8 – Segunda secagem do papel;
Etapa 9 – Refile e padronização da medida do papel.

A seguir segue o descrever de cada etapa:

Etapa 1 – Coleta dos papéis na Oficina Gráfica do Senai.


Na oficina do Senai, nos deparamos com muito descarte de papéis que são utilizados no decorrer das
aulas, e sendo muitas vezes papéis de refiles que não possuem nenhum impresso ou informação contidas
neles. Então realizamos a coleta destes materiais descartados, separando os mais apropriados para realizarmos
a fragmentação e conseguirmos no final um papel de boa qualidade, conforme a imagem da Figura 1.

Figura 1 – Coleta dos refiles e aparas na oficina de fragmentação dos papeis.


Fonte: próprio autor.

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Etapa 2 – Fragmentação do papel coletado.


Após realizar a separação de todos os papéis necessários para a fabricação da polpa de fibrilas, os
reduzimos a fragmentos para assim colocarmos em um triturador obtendo uma massa mais homogênea e
que se realize a polpação.

Etapa 3 – Fabricação da pasta de celulose


Para obter a polpa de fibrilas através do papel, foi necessário deixar os fragmentos de papel de
molho no período de 24 horas para assim conseguirmos condiciona-los no triturador. Após o período de molho 837
levamos o balde que continha os papéis ao triturador e batemos de forma de um liquidificador durante 40
minutos. Após essa trituração deixamos o material em repouso por mais 24 horas para que a massa ficasse
bem mais homogênea, assim sendo ideal para a produção das folhas conforme visto na Figura 2.

•• Sustentáveis
.

Figura 2 – Papéis no balde levados para o triturador


Fonte: próprio autor.

Etapa 4 – Mistura dos ingredientes para a fabricação das folhas


Para começarmos a fabricação das folhas, foi necessário a utilização da seguinte fórmula: Com base
na fórmula apresentada, ao se utilizar 9 litros de água utilizamos 360g de aparas de papel que assim, uma
receita consegue produzir até 36 folhas do tamanho A6, correspondendo no caso a uma folha BB (66X96).
Ao iniciar a fabricação do papel, acondicionamos em um tanque a polpa de fibrilas, com 100 ml de cola
branca, para a mesma proporcionar mais resistência quando o papel secar, observe a Figura 3.

Figura 3 – Mistura dos ingredientes.


Fonte: próprio autor.

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Etapa 5 – Confecção da folha de papel


Com as duas mãos, segurando a tela e o molde, mergulhando-a no tanque até a metade para
não colher polpa em excesso e obter uma folha de alta gramatura. Após realizar esta parte do processo,
retiramos o molde de cima da tela e com o auxílio de uma chapa de alumínio pressionada junto a tela,
retiramos o excesso de água que ficou entre a polpa, e em seguida utilizamos um pano de feltro e um
cilindro de ferro para retirar bolhas do papel.
Para deixar o papel recém-fabricado em repouso até que ele fique seco, utilizamos uma espécie de
838 lâmina de polietileno maleável que vem junto com os clichês da oficina de flexográfica, e que no decorrer da
utilização seriam descartados pois antes de verificarmos a sua utilização e o favorecimento para a reciclagem na
utilização em nosso processo, não era encontrado nenhuma utilidade pela escola e seria descartado, Figura 4.
•• Sustentáveis

Figura 4 – Mistura dos ingredientes.


Fonte: próprio autor.

Etapa 6 – Secagem do papel


Para realizar a secagem do papel, foi deixado em uma grade com várias divisórias que poderia secar
até 86 folhas. As folhas foram secas em temperatura ambiente, entretanto se houvesse a intervenção
forçando sua secagem, a folha ficava ondulada e prejudicaria o produto final.

Etapa 7 – Inserção da semente


Foi percebido e experimentado que ao colocar as sementes na polpa fibrilada, as sementes
poderiam germinar impossibilitando o resultado esperado, devido a fotossíntese. Então após várias formas
de se chegar a uma fabricação que pudéssemos obter um bom resultado, separamos o processo em duas
ações, como visto na figura 05:

1 – Fabricação da primeira folha simples, como explicada nas etapas anteriores.


2– Uma segunda fabricação de folhas, que mesmo molhadas era colocado às sementes e junto à
primeira folha de papel ficando da seguinte forma ilustrada:

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Figura 5 – Secagem do papel.


Fonte: próprio autor.

•• Sustentáveis
Etapa 8 – Segunda secagem do papel
O processo da segunda secagem é o mesmo processo da primeira secagem.

Etapa 9 – Refile e padronização do papel


Após o papel estar seco, retiramos o material do suporte de polietileno. Em seu processo, foi
verificado que as folhas não possuíam superfícies lisas uniformes. Como o processo é feito artesanalmente,
caso fossemos utilizar a calandragem, que exige pressão e calor, danificaria as sementes. Entretanto a
rugosidade que ficou presente no papel fabricado, ficou de forma interessante estrategicamente, pois
aproxima e reforça o posicionamento do produto nos temas que envolvem sustentabilidade e reciclagem,
que a arte desenvolvida fosse utilizada. Todo este processo foi resumido na Figura 6.

Figura 6 - Processo de fabricação de papel reciclado.


Fonte: Próprio autor.

2.4. Papel reciclado x Comum


A celulose derivada da madeira é a principal matéria-prima na produção do papel branco para
imprimir e escrever. O papel branco é feito a partir da obtenção da celulose de florestas certificadas. No Brasil,
utiliza-se prioritariamente a celulose derivada do eucalipto, devido à adaptação da planta ao clima e à sua alta
produtividade [9].
Cerca de 94% das fibras celulósicas utilizadas na produção mundial são fornecidas por madeira que
vem de basicamente duas famílias: as coníferas e as folhosas. A madeira de conífera é mole e de estrutura
mais simples com a maior parte do lenho composta de fibras longas. Já a madeira de folhosas é mais dura e
com fibras mais curtas de estrutura mais complexa. As fibras são de extrema importância para a produção do

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papel devido à sua forte influência nas principais características de resistência e de formação da folha de papel [9].
A celulose derivada da madeira é a principal matéria-prima na produção do papel branco para imprimir
e escrever. O papel branco é feito a partir da obtenção da celulose de florestas certificadas. No Brasil, utiliza-se
prioritariamente a celulose derivada do eucalipto, devido à adaptação da planta ao clima e à sua alta produtividade [9].
Mas no geral, o papel reciclado financeiramente falando, não é tão viável quanto o papel comum, o
processo de fabricação em si acaba sendo mais caro que do papel comum, todos os processos para a reciclagem
mencionada acaba encarecendo o material, e a falta de desenvolvimento no setor acaba inviabilizando a
840 produção em grandes proporções do material.

3 MATERIAIS E MÉTODOS

Para a inclusão do acessório da marca do Grupo Tiliform foi realizado um Briefing juntamente com o
•• Sustentáveis

cliente, onde realizamos perguntas diretas para auxiliar o desenvolvimento. A partir dos dados retirados, foi
realizada uma análise de similares, para estudos das marcas existentes no mercado que possibilitou o estudo
de formas e cores.
No caso deste projeto de uma inclusão de um acessório na marca para lançar um novo produto
da empresa foram utilizados alguns passos do método que parte da Etapa introdutória, Etapa Analítica o
levantamento de dados que se torna uma das fases mais importantes neste tipo de projeto, que consiste
no desenvolvimento do Briefing com o cliente. Com as informações levantadas demos início ao processo de
criação do acessório da marca e inclusão do mesmo em seus materiais de uso corporativo.

3.2 - Briefing
Desenvolvimento de uma nova linha de produtos
Cliente: Tiliform Indústria Gráfica
Serviço: Desenvolvimento de uma identidade visual para uma linha de produtos ecológicos da empresa.

3.2.1. Objetivo/Problema a ser resolvido


Desenvolver um acessório para a marca da empresa.
Será utilizado papel semente em seu novo produto
Explicar de forma simples a utilização do papel.
Transmitir a preocupação da empresa como meio ambiente.

3.2.2. Descrição da Empresa


A Tiliform iniciou suas atividades em 1985 na cidade de Bauru (SP), como uma diversificação dos negócios do
Grupo Tilibra.

Tornou-se independente em 1989, ano em que se uniu a Proform, outra empresa do grupo. Assim surgiu
o Grupo Tiliform, sustentando constantes evoluções dos seus negócios, distinguidos pelo diferencial de
competência e prestação de serviços. Possui um Sistema de Gestão da Qualidade integrado com Sistema de
Gestão de Cadeia de Custódia, certificados ISO 9001 e normas FSC, promovendo um padrão único e uniforme
de qualidade na gestão dos negócios do grupo.

Através da sustentabilidade com foco ambiental, social e econômico, reduziu seus impactos ambientais com a
utilização tinta a base de soja em todos os seus processos de impressão. São mais de nove mil clientes ativos
em nível nacional, 4 plantas fabris e escritórios comerciais. Tendo sua marca conforme figura 7.

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Figura 7 - Marca do Grupo Tiliform
Fonte: Grupo Tiliform

3.2.3. Qualidades que a empresa pretende passar aos seus clientes


Segurança

•• Sustentáveis
Sustentabilidade
Reutilização
Ecologia
Qualidade
Inovação

3.2.5. Principais diferenciais a serem explorados


Expor a preocupação da empresa com a sustentabilidade
Fidelizar clientes
Divulgar o papel semente.

3.2.6. Público Alvo


Empresários, clientes e parceiros da empresa.

3.2.7. Obrigatoriedades
Seguir como referência o padrão de layout já utilizado pela empresa, como fontes e formatação de textos.

4 ANÁLISE DE SIMILARES

Foi realizada uma pesquisa de matérias gráficas de empresas dos mais variados campos de atuação,
e assim tivemos uma base para iniciarmos o estudo de formas. Programa de sustentabilidade da empresa
Nestlé, no qual seu foco era na educação, em que foi utilizado o lápis e casa para simbolizar a educação
ambiental que pode ser começada na escola e repassada para toda a família, Figura 8.

Figura 8 - Marketing Nestlé.


Fonte: http://r-rianelli.blogspot.com.br/2010/11/programa-nestle-faz-bem-cuidar.html

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A Unilever é uma empresa que produz bens de consumos nas mais diversas categorias do mercado, em
sua própria marca ela expõe todo seu extenso campos de atuação e preocupação com o meio ambiente, Figura 9.

842
•• Sustentáveis

Figura 9 - Marca Unilever.


Fonte: www.promoview.com.br.

Após a análise, verificamos alguns pontos importantes para o desenvolvimento do acessório, no qual
os quatro trabalhos gráficos apresentam um a solução minimalista e transmitindo com clareza a mensagem
que deve ser passada, com desenhos e simbologias de fácil entendimento e composições que facilmente são
entendidas pelo cliente final.

5 ESTUDO DE FORMA

Seguindo obrigações impostas pelo briefing para o desenvolvimento do acessório, mantivemos a


forma original marca da empresa Depois de buscar referências sobre ecologia e sustentabilidade, decidimos
que a melhor forma de repassar esse conceito na marca é através da folha. (Figura 10).

Figura 10 - Desenvolvimento do acessório


Fonte: Próprio autor.

6 ESTUDO DA TIPOGRAFIA

A tipografia é considerada a arte e o processo de criação de composição de textos, em suportes físicos


ou digitais. Ela tem origem etimológica nos termos gregos typos – forma e graphein – escrita, e seu objetivo
é conferir ordem estrutural e formal à comunicação impressa. Considerada um elemento tecnológico, a sua

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usabilidade aplicada corresponde às condições básicas de interface entre seus elementos tipográficos e a
compreensão do leitor, que é normalmente o receptor dos signos desses elementos apresentados.
Sendo um dos fatores mais relevantes nas marcas gráficas. Ela pode ser auxiliada por outra forma
de comunicação, como, por exemplo, um símbolo, ou mesmo sozinha. Os mais importantes itens utilizados
para se analisar uma tipografia são a visibilidade (que consiste na capacidade dos caracteres serem
visivelmente segregados do fundo), a legibilidade (que consiste em que os caracteres sejam identificáveis
de modo independente) e a leiturabilidade (que é a qualidade que se reconhece ao agrupamento das
sentenças, o que finda por depender muito mais da peça gráfica que da estrutura do texto). 843
O grupo Tiliform já possuía um tipográfico padrão que já é usada em seus matérias gráfica, que por ventura
tem uma boa legibilidade, leiturabilidade, e nitidez à distância, é um tipo sem serifa com cantos arredondados, Figura 11.

•• Sustentáveis
Figura 11 - Tipografia usada pelo grupo Tiliform.
Fonte: Próprio autor.

7 ESTUDO DE CORES

A percepção da cor não se restringe apenas aos olhos (retina), mas também associa-se às informações
que estão presentes no cérebro. Por exemplo, se um objeto da cor laranja estiver pobremente iluminado,
este poderá ser visto por alguns como sendo amarelado ou avermelhado. Neste sentido, a cor pode ser
considerada uma representação interna em nível cerebral, ou seja, os objetos em si não têm cor, uma vez
que essa corresponde a uma sensação interna provocada por estímulos físicos da natureza que dão origem à
percepção da mesma cor por um ser humano [10].
Diversos testes psicológicos desenvolvidos para possibilitar uma melhor compreensão do uso
das cores pelo ser humano são relatados por [11]. Por exemplo, uma atração forte de uma pessoa pela
cor vermelha pode indicar uma personalidade afirmativa e extrovertida ou de alguém determinado.
Todavia, a aversão a essa cor, sugere um individuo tímido e retraído, provavelmente isolado de sua
comunidade. Nesse sentido, as cores podem representar uma influência das características físicas,
cognitivas e emocionais dos indivíduos [11].
A marca da empresa já tem como sua cor principal de aplicação o preto que é a cor mais escura do
espectro de cores, definida também como ausência de luz ou como a junção de todas as cores, que absorve
todos os raios luminosos sem refletir nenhum, se tornando uma cor de muito destaque mediante as demais,
sendo assim transmitindo todos os princípios básicos da empresa que são: comprometimento, bem-estar,
educação, lealdade, sustentabilidade e respeito.
Por se tratar de um acessório ecológico da marca e seguindo as referencias pesquisada decidimos utilizar uma cor
fria, no caso o verde, que tem relação com a sustentabilidade, um dos princípios da empresa que é a sustentabilidade, Figura 12.

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844

Figura 12 - Escala de cores da marca.


Fonte: Próprio autor.

8 MARCA FINAL
•• Sustentáveis

Com todo trabalho de pesquisa realizado, briefing com o cliente e estudo de formas, chegamos ao
seguinte resultado conforme Figura 13.

Figura 13 - Marca final com o acessório.


Fonte: Próprio autor.

9 APLICAÇÕES NOS MATERIAIS DE PAPELARIA

Posterior a todos os estudos realizados a respeito de como representar um conceito sustentável


a papelaria que não envolvesse apenas os símbolos gráficos utilizados mas também o material ao qual
estes serão produzidos foi passada para etapa de desenvolvimento dos materiais a serem impressos
seguindo o briefing. Foi decidido por manter a clareza da usabilidade em uma área da papelaria enquanto
na outra continha as informações relevantes e a instrução de como proceder com o descarte do papel
para que esse germinasse e tivesse sua vida útil maior que os materiais utilizados nos tempos atuais.
Para o desenvolvimento se escolheu a confecção do cartão de visitas o calendário, sendo estes materiais
os que mais utilizam papel e um material de divulgação da proposta. Para uma melhor compreensão do
procedimento de descarte do material se desenvolveu um infográfico que se torna um manual pratico de
como utilizar o papel semente, como visto na Figura 14 a 16.

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845

•• Sustentáveis
Figura 14 - Aplicação da Marca final: Cartão de Visita.
Fonte: Próprio autor.

Figura 15 - Aplicação da Marca final: Calendário.


Fonte: Próprio autor.

Figura 16 - Aplicação da Marca final: Impresso de divulgação.


Fonte: Próprio autor.

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9.1. Material impresso


Para impressão foram tomados os cuidados de compreender como a semente seria afetada pelo
processo de produção gráfica, foi observado que as sementes sofrem menos alteração nas impressoras jato
de tinta e serigrafia, tendo resultados positivos em impressão a laser, uma vez que esta queima as sementes
e impossibilita sua germinação o que tiraria a vantagem da utilização deste papel para a divulgação de um
material mais sustentável ou divulgação de uma empresa que preze pela sustentabilidade. Foi definido para
846 impressão deste trabalho a técnica de jato de tinta uma vez que este material tem uma quantidade reduzida
para teste de como o fim ciclo de vida deste produto gráfico resultará
Foram impressos os cartões de visitas e o material de divulgação do novo material, como pode ser
verificado nas Figuras 17 e 18.
•• Sustentáveis

Figura 17 - Material impresso: Cartão de visita.


Fonte: Próprio autor.

Figura 18 - Material impresso: Impresso de divulgação.


Fonte: Próprio autor.

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10 NOTAS CONCLUSIVAS
A busca de uma solução para a divulgação de uma preocupação sustentável da empresa “Tiliform”
permitiu um estudo aprofundado da busca e fabricação de um material gráfico que contem a sustentabilidade
em sua essência, não apenas na imagem a ser desenvolvido, mas onde o mesmo será impresso e distribuído.
O desenvolvimento do papel se torna algo muito simples mesmo sendo este totalmente manual o que se
verifica uma possibilidade de obtenção de um material reciclado mais homogêneo e que permite uma
impressão perfeita sem a perda de qualidade do produto final. Alem de ser uma solução acessível para 847
qualquer empresa que pretenda trabalhar no ramo ou distribuir material que a conecte com o conceito
mais sustentável.
O desenvolvimento deste material possibilita a utilização do descarte das gráficas em sua produção o
que permite o reaproveitamento de resmas e sobras que são comuns de serem encontradas em gráficas rápidas
como em de grande escala. Isto ocorre pela existência de um distanciamento dos desenvolvedores gráficos

•• Sustentáveis
e os tamanhos das bobinas em cada gráfica, são difíceis os casos em que o profissional de desenvolvimento
estuda a possibilidade do aproveitamento de toda superfície de impressão da maquina, o que poderia reduzir
as perdas deste material, por diversos motivos sejam estes a falta de interesse até a impossibilidade que o
cliente determina a empresa ao qual será impresso, sendo assim o desenvolvedor não tem escolha de como
aproveitar melhor as possibilidades da maquina.
O uso do método desenvolvido possibilitou projeto mais direcionado e focado num resultado especifico
imposto pelo cliente e pelo tema abordado. Todo o conhecimento adquirido durante a graduação do curso
foi aplicada nesse projeto, sendo de extrema relevância o uso do briefing e de todas as etapas do projeto
executado.
A análise de similares possibilitou conhecer o que já existe no mercado atual e como prosseguir no
processo de desenvolvimento do acessório e o direcionamento do marketing do produto, estabelecendo uma
marca mais original, seguindo a comunicação visual já existente pela empresa. O ponto bastante importante
do uso da metodologia é que tivemos um projeto executado com mais rapidez na geração de ideias (desenho
a mão) otimizando o tempo de finalização nos programas de edição gráfica.
Com o produto impresso com o papel semente, que traz em si próprio, uma solução de pós-consumo,
reduzindo a agressão do homem ao meio ambiente, é de bastante importância para indústria gráfica, que
mostra a preocupação da empresa que tem como principal matéria prima o papel, está preocupada com o
meio ambiente e utiliza produtos sustentáveis. Os testes possibilitaram teste com varias formas de impressão
para selecionar a melhor para germinação da semente, quanto menos o processo agredir o material melhor
é o resultado, por exemplo, impressos a calor e a prensa podem afetar os resultados posteriores ao qual a
semente possivelmente não germinara out era dificuldades para tal.
Encontraram-se algumas empresas que fornecem este tipo de papel fazendo o seu uso ser mais
acessível sem a necessidade de produzi-lo da forma como o trabalho apresenta o que possibilita o uso deste
material para qualquer empresa sem a necessidade que ela mesma produza a folha de maneira manual.
No caso estudado este procedimento foi importante para demonstrar a capacidade de se utilizar o próprio
material descartado na produção de um material inovador e que possibilita a sua inserção em projetos
sustentáveis.
A realização desse projeto foi de grande importância para a Tiliform, que sempre busca inovar em seus
produtos e ter um crescimento sustentável. Com esse projeto foi adquirido muita experiência para execução
de um projeto de design, seja na área de produto ou gráfico, a importância das metodologias e suas aplicações
e evidente em cada etapa. O projeto será analisado pela diretoria da empresa para uma futura implementação
deste novo material gráfico.

I CONGRESSO INTERNACIONAL • VII WORKSHOP | SÃO PAULO • 16 A 19 DE MAIO DE 2016 | UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
UTILIZAÇÃO DE PAPEL SEMENTE NO DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DE MATERIAL DE DIVULGAÇÃOSUSTENTÁVEL

REFERÊNCIAS

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Disponível em:Http://Revistagalileu.Globo.Com/Revista/Galileu/0,,EDG87237-7946-221,00-
848 QUANTAS+FOLHAS+DE+PAPEL+DA+PRA+FAZER+COM +UMA+ARVORE.Html – Dezembro De 2009.

[3] Niemeyer L. (2007) Design No Brasil: Origens E Instalação. Rio De Janeiro:


Editora 2ab, 2007

[4] Dorfles G. (1990), Introdução Ao Desenho Industrial. São Paulo: Editora Edições.
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[5] Silva, J. C. R. P. (2012) Diretrizes Para Análise E Desenvolvimento De Identidade Visual – Contribuições
Para O Design Ergonômico. Dissertação (Mestrado Em Design) – Universidade Estadual Paulista, Bauru.

[6] Wollner A.; Stolarski A. (2005) Alexandre Wollner: E A Formação Do Design


Moderno No Brasil. São Paulo: Editora Cosac Naify.

[7] Papanek, V. (1974) Design For The Real World: Human Ecology And Social Change.
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[8] Kazazian, T. (2005) Design E Desenvolvimento Sustentável: Haverá A Idade Das


Coisas Leves. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2005.

[9] Ribeiro D. P. S.; Omuro F. E.; Cachola J. M.; Dessoti V.; Costa Y. Q. (2012) A eco eficiência do papel
branco versus o papel reciclado Disponível em: http://www.ib.unicamp.br/dep_biologia_animal/sites/www.
ib.unicamp.br.site.dep_biologia_animal/files/9.%20A%20ECOEFICI%C3%8ANCIA%20DO%20PAPEL.pdf -
acesso em 24/09/2015

[10] PEDROSA Israel. (2009) Da Cor A Cor Inexistente. SP, Senac.

[11] AMBROSE, Gave; HARRIS, P. (2010) Cor. Porto Alegre/RS, Editora Bookman Companhia.

Ricchini R. (2015) Por que o papel reciclado é mais caro? Disponível em:
http://www.setorreciclagem.com.br/reciclagem-de-papel/por-que-papel-reciclado-e-mais-caro/ - acesso em
29/08/2015

I CONGRESSO INTERNACIONAL • VII WORKSHOP | SÃO PAULO • 16 A 19 DE MAIO DE 2016 | UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
I CONGRESSO INTERNACIONAL
VII WORKSHOP
SÃO PAULO, 16 A 19 DE MAIO DE 2016
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DESIGN & MATERIALS
I International Congress • VII Workshop
São Paulo 16 to 19 May, 2016
Anhembi Morumbi University

ANAIS Proceedings
DESIGN E MATERIAIS 2016
I Congresso Internacional | VII Workshop
São Paulo, 16 a 19 de maio de 2016
Universidade Anhembi Morumbi

Realização
PPGDesign | UAM Mestrado e Doutorado
Escola de Artes, Arquitetura, Design e Moda | UAM
ISAM

Promoção

Apoio
DESIGN AND MATERIALS 2016
I International Congress | VII Workshop
São Paulo 16 to 19 May, 2016
Anhembi Morumbi University

Execution
PHD and Master’s Design Program | UAM
School of Arts, Architecture, Design and Fashion | UAM
ISAM

Promotion

Support
C759 Congresso Internacional - Workshop Design & Materiais
(1. : 2016 : São Paulo)
Anais do 1º Congresso Internacional - VII Workshop
Design & Materiais Proceedings [recurso eletrônico] / orgs.
Rachel Zuanon; Gilbertto Prado; Claudio Lima Ferreira;
Gisela Belluzzo de Campos. – São Paulo: UAM, 2016.

Evento realizado de 16 a 19 de maio de 2016, na
Universidade Anhembi Morumbi.
Disponível em: http://ppgdesign.anhembi.br/
ISBN 978-85-68796-02-3

1. Design - Congresso. 2. Design e Materiais. 3. Educacionais.


4. Sustentáveis. 5. Inovadores. 6. Tradicionais e Avançados.
7. Experimentais. I. Título.
CDD 741.6

Ficha catalográfica elaborada pelo Sistema de Bibliotecas Anhembi Morumbi - SISBAM

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