TEOLOGIA SISTEMÁTICA; ◦ PEDAGOGO COM ESPECIALIZAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA; ◦ ADVOGADO COM ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO PÚBLICO E PROCESSO CIVIL; 2 INTRODUÇÃO A antropologia é a área da ciência que se dedica ao estudo aprofundado sobre o ser humano. A antropologia bíblica, por sua vez, volta-se à articulação entre a existência humana e as escrituras sagradas, refletindo sobre a origem do ser humano, sua constituição, sua vida individual e coletiva, e também sobre a realidade prática. 3 Por essa razão é fundamental refletir sobre algumas questões: ◦ Quem é o ser humano? ◦ Como ele surgiu? ◦ De onde ele veio? ◦ Para onde ele vai? ◦ Qual a sua constituição? A antropologia bíblica permite a reflexão em busca dessas resposta que consomem a humanidade. 4 1 UNIDADE I o Conceitos e definições o A origem do ser humano e suas perspectivas: • Perspectiva evolucionista • Perspectiva criacionista • Perspectiva evolucionista teísta 5 I. CONCEITOS E DEFINIÇÕES 1.1 Conceito etimológico A palavra Antropologia, é composta por dois termos de origem grega, sendo: ◦ antropoV (antropós) que significa Homem ◦ logo (lógos) que significa estudo, doutrina, ensinamento. No sentido etimológico a expressão antropologia significa o estudo doutrinário acerca do ser humano. 6 1.2 Conceito teológico Num aspecto teológico o termo se refere a doutrina que estuda o ser humano, a partir de uma perspectivas das escrituras sagradas, mormente no que tange a Deus, à sua origem, constituição, natureza espiritual e moral, a sua natureza presente, atividade, deveres e destino. No aspecto científico, esta ciência estuda o homem no sentido psico- físico-social e sua história natural. 7 II. A ORIGEM DO SER HUMANO 2.1 – A teoria Evolucionista Afirma que as espécies animais e vegetais existentes na terra são mutáveis, pois, sofrem mutações ao longo das gerações, através de modificações graduais, que inclui a formação das raças e novas espécies. 2.1.1 – O surgimento dessa teoria Até o século XVIII não se tinha dúvidas que este tinha sido criado por um ser supremo, ou seja, pelo Deus apresentado pelas religiões. 8 PRINCIPAIS EXPOENTES DO EVOLUCIONISMO
Jean-Baptiste Lamark (Francês)
August Weismann (Alemão)
Charles Robert Darwin (Inglês)
9 Nesse momento, devido a influência racionalista do Iluminismo, e pela filosofia Positivista, uma nova proposta foi apresentada para tentar explicar a origem do universo e dos seres que nele habitam. 2.1.2 – Os principais expoentes dessa teoria a) Jean-Baptiste Lamark: foi o primeiro a propor uma teoria que girasse em torno da evolução das espécies, ele propunha que fatores ambientais podiam modificar certas características dos indivíduos. 10 Defendeu o transformismo como responsável pela modificação dos seres vivos ao longo do tempo. Dizia que filhos de pessoas que normalmente tomam muito sol nasceriam mais morenos, do que aqueles que não estão habituados à constante exposição ao sol. b) August Weismann: no século XIX o biólogo alemão pôs em dúvida essa teoria, ao fazer uma experiência com ratos, cortando-os seus rabos para observar se seus filhos nasciam com rabos menores, a conclusão foi negativa, descredibilizando a teoria de Lamark. 11 c) Charles Robert Darwin: a partir de 1831, o cientista e filósofo inglês, iniciou uma incursão naval por vários países entre os quais visitou as ilhas Galápagos. Durante sua viagem colecionou fósseis e observou inúmeras espécies vegetais e animais, além de assistir inúmeros fenômenos geológicos como erupções vulcânicas e terremotos. Esta longa viagem proporcionou a publicação de sua mais importantes obra escrita: A origem das espécies. 12 2.1.3 – Darwin e as bases de sua Teoria Como conclusão de seus estudos estabeleceu alguns postulados que são : A) A teoria da mutabilidade das espécies: Observou de que à medida que ele passava de uma região para outra, um mesmo animal apresentava características distintas. Notou ainda que, entre as espécies extintas e as atuais, existiam traços comuns, embora bastante diferenciados. Isso levou-o a supor que os seres vivos são mutáveis. 13 B) A teoria da seleção natural: afirmava que em cada espécie havia uma permanente concorrência. Nessa seleção, somente os mais aptos conseguem sobreviver, e a própria natureza é quem se incumbe de realizá-la. C) A teoria da seleção artificial: observou que os espécimes botânicos cultivados são bem mais aprimorados do que os que nascem naturalmente. Declarava, que os fazendeiros, criam animais para serem reprodutores, mas somente os que apresentam características. 14 Essa seleção artificial visa, pois, transmitir a cada nova geração da espécie uma soma de características que permitam, além da melhor adequação ao ambiente, seu aprimoramento progressivo. Em 1859, Charles Darwin revelou suas conclusões, ao preparar um resumo de seu estudo sobre a Seleção Natural. Sem conseguir provar nada, morreu de um ataque cardíaco em Down, a 19 de abril do ano de 1889. 15 2.1.4-Problemas da teoria darwinista Existem vários problemas insuperáveis que os evolucionistas são obrigados a enfrentar antes da teoria poder ser aceita como verdadeira: ◦ Tanto a Terra como o Universo tiveram um início e nem sempre existiram; ◦ A ausência de dados quanto à origem da vida sobre a terra; ◦ A repentina aparição da vida, tal como a evidenciam os fósseis; 16 ◦ O fato de que muitos “tipos” do reino animal, tanto os simples como os complexos, aparecem simultaneamente logo no princípio e seguem existindo hoje sem mudança ou transformação. ◦ Não existem fósseis “de transição” entre as formas vitais mais simples e as mais complexas; ◦ Não existe a menor prova das mudanças de um tipo para outro, em lugar de “elos perdidos” falta a corrente inteira. 17 II. A ORIGEM DO SER HUMANO 2.1 – A perspectiva criacionista Defende a criação instantânea dos animais, pois, de acordo com essa perspectiva, Deus ordenou e pela sua palavra as coisas são criadas no mesmo instante. Também afirma que o ser humano é criação divina, e que essa criação é imutável, defendendo que os animais, foram criados de acordo com as suas espécies e o ser humano de acordo com a imagem e semelhança divina (Gn. 1.20-28). 18 2.3 – O EVOLUCIONISMO TEÍSTA Os partidários desse pensamento, afirmam que Deus, de alguma forma opera através da evolução. Para eles, Deus criou, porém, a evolução se encarregou de concluir esse processo criativo. Declaram que o corpo humano, assim, como todas as demais formas de vida animal e vegetal, surgiram unicamente , pela ação da lei natural, ou através do que podemos chamar de “desenvolvimento casual”. 19 2.3 – O EVOLUCIONISMO TEÍSTA Os partidários desse pensamento, afirmam que Deus, alguma forma opera através da evolução, ou seja, Deus criou, porém, a evolução é também de certo modo verdadeiro. Esse pensamento insiste que o corpo humano, assim, como todas as demais formas de vida animal, mesmo vegetal, surgiram unicamente , pela ação da lei natural, ou através do que podemos chamar de “desenvolvimento 20 casual”. Admitindo, talvez, que uma “mente” Admitindo, talvez, que uma “mente” tenha planejado tudo originalmente , “dando-lhe corda” e pondo-o em marcha; porém, nada tem a ver com o processo posterior.
2.3.1 Problemas do evolucionismo teísta
A) Não conseguem explicar como o homem pode passar a ter alma vivente em Gn. 2.7 quando, se fosse uma outra criatura, ele já teria sido alma vivente como os outros animais, em Gn. 1.20-21; 21 2 UNIDADE II o A DOUTRINA BÍBLICA DA ORIGEM DO SER HUMANO 22 II. A ORIGEM DO SER HUMANO 2.1 A perspectiva bíblica A perspectiva criacionista tem como fundamento dos seus postulados as escrituras sagradas, que defendem a origem do ser humano, a partir da criação divina, sendo portanto, instantânea (ainda que tenha passado por um processo de formação), de acordo com a sua espécie e imutável. 23 2.2 O relato das escrituras As escrituras oferecem inicialmente, dois relatos da criação do ser humano (Gn. 1.26- 27; 2.7, 21-23). No primeiro texto tem-se uma descrição geral, destacando a ordem em que a criação se deu, enquanto, no segundo a bíblia oferece uma narrativa pormenorizada da criação do ser humano, relatando como ele foi formado, quais as atividades iniciais ocupadas por ele, e depois, como se deu a criação da mulher. 24 É evidente que na escritura, tem-se um vasto acervo textual que comprovada a origem do ser humano a partir do ato criativo de Deus. a) Antigo Testamento ◦ Exôdo 20.11; ◦ Neemias 9.6; ◦ Jó 33.4; ◦ Salmo 8.4-6; 139.13-14 ◦ Eclesiastes 7.29; ◦ Isaías 42.5; 45.12, 18; 64.8; ◦ Malaquias 2.10; 25 b) Novo Testamento ◦ Mateus 19.4; ◦ João 1.3; ◦ Atos 17.26-28; ◦ Romanos 1.20; ◦ 1 Coríntios 8.6; ◦ Efésios 2.10; 3.9; ◦ Colossenses 1.16; ◦ 1 Timóteo 4.4; ◦ Hebreus 2.6-7; ◦ Apocalipse 4.11; 26 2.3 As característica da criação 2.3.1 O ser humano é uma criação especial de Deus (Gn. 1.26-28; 2.7) Diferentemente das demais criações onde Deus utilizou o poder de sua palavra, dizendo, “haja”, o homem foi formado do pó da terra (Gn. 2.7; 3.19; 103.14; Ec. 3.20; 12.7), sendo minuciosamente esculpido por Deus, recebendo o nome hebraico de (ãdãm) que significa “homem, varão, gênero humano, pessoas, alguém”. 27 Martins (2007, p. 397) “A humanidade não se originou de um processo evolutivo aleatório, mas de um ato consciente e proposital de Deus. Por isso, existe um motivo para a existência humana definida de acordo com a intenção do criador”. Berkoff (2007, p.168) diz que “essa criação foi única, pois, “foi precedida por um conselho solene; foi um ato imediato de Deus; foi criado conforme um tipo Divino; foi criado com natureza material e espiritual; foi colocado em posição exaltada”. 28 b) Foi criado a partir de um conselho solene A criação do ser humano se deu a partir de um conselho solene na eternidade. O texto demonstra ela foi determinada por Deus ao dizer: “Façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gn. 1.27). A palavra “façamos” vem do hebraico ֲשׂה ֶ ַנﬠ (naaseh) que significa “fazer, realizar; nomear; deter-se”. No hebraico esse termo é um “plural de majestade” o que dificulta a compreensão permitindo várias interpretações. 29 Quanto ao significado dessa expressão, existem muitas divergências e interpretações: ◦ Judeus: para os eruditos do judaísmo, essa palavra possui a função gramatical “plural de majestade” ou “plural de comunicação” no qual Deus inclui os seus anjos nesse decreto eterno. ◦ Cristãos: costumam interpretar esse termo como a existência trinitária de Deus; ◦ Outros: compreendem esse termo como um plural de auto-exortação. 30 Berkoff (2004, p. 168) diz que a compreensão do judaísmo é muito improvável, pois, essa figura gramatical surgiu em data muito posterior em relação ao registro do texto; Também declara que seria impossível que esse termo fosse plural de comunicação, pois, faria dos anjos co-criadores com Deus, sem dizer que o homem teria sido criado de uma imagem e semelhança de anjos. Não cabe também plural de auto exortação, pois, qual a razão de um plural de auto exortação a não ser que haja uma pluralidade em Deus? 31 b) Criado a imagem e semelhança de Deus Quando Deus disse: “Façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gn,1.27). As palavras hebraicas que são utilizadas para descrever esses dois termos são: “tselem” para “imagem” e “demût” para “semelhança” que significa algo similar, mas não idêntico, a coisa que representa ou ainda pode ser utilizada como “Algo que representa outra coisa”. Sendo assim essa imagem e semelhança não diz respeito a32 semelhança física ou corpórea. b) Criado a imagem e semelhança de Deus Quando Deus disse: “Façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gn,1.27), Ele estava declarando a natureza originária do ser humano, assim como, o distinguindo-o dos demais seres criados. Erickison (1997, p. 217) afirma que “a imagem de Deus distingue o homem de todas as outras criaturas; é o que nos faz humanos”. A compreensão dessa verdade é fundamental para entender quem é o ser humano. 33 As palavras hebraicas que são utilizadas para descrever esses dois termos são: “tselem” para “imagem” e “demût” para “semelhança”. O primeiro termo significa “figura, imagem, forma, semblante”. Enquanto o segundo quer dizer “parecer, ser parecido com”. Ou seja, significa algo similar, mas não idêntico, aquilo que representa ou ainda pode ser utilizado como “algo que representa outra coisa”. Essa expressões, também tem sido alvo de muitas interpretações, como se verá a seguir. 34 Há três maneiras gerais de entender a natureza da imagem de Deus no ser humano. ◦ Concepção substantiva: essa concepção vem predominando ao longo da história da teologia cristã. Ela acredita que a imagem de Deus consiste em certas características da própria natureza da raça humana, características que podem ser físicas, psicológicas ou espirituais. ◦ Embora haja divergência quanto a natureza da imagem, concordam que ela está situada no ser humano. 35 ◦ Concepção relacional: considera a imagem como a vivência de um relacionamento entre homens e Deus. Emil Bruner e Karl Barth, declaravam que a imagem de Deus não é uma entidade que possuímos, mas, uma experiência que está presente quando um relacionamento está em atividade. ◦ Concepção funcional: compreendem que a imagem, não é algo que os homens são ou vivenciam, mas, algo que eles fazem, ou seja, o exercício do domínio da criação. 36 2.3.2 A natureza da imagem de Deus O assunto é complexo e divergente. Contudo, se não é possível resolver completamente o assunto, pode-se apresentar algumas conclusões a respeito da natureza da imagem de Deus no ser humano. a) A imagem de Deus é universal Todos os seres humanos receberam a imagem de Deus. Uma vez que Adão o cabeça da raça foi criado a imagem e semelhança, todos seus descentes também. 37 b) A imagem não se perdeu Ao contrário do que propõe a doutrina calvinista da “depravação total”, na queda o homem não perdeu as características da imagem, apesar de terem sido comprometidas pelo pecado. Contudo, a obra de Cristo as restaura gradualmente (2Co.3.18; Rm. 8.29), esta será concluída por ocasião de sua vinda (1Co. 15.51-57). Desse modo, a imagem não é algo externo, mas, intrinsicamente ligado a humanidade deste ser. 38 c) A imagem não está presente com variável Não há nenhuma indicação bíblica de que a imagem de Deus esteja presente em maior ou menor grau numa pessoa. O fato de alguém, possuir dotes naturais, tais, como uma inteligência elevada, não são prova da presença ou gradação da imagem de Deus. Em face das declarações anteriores podemos afirmar que a imagem de Deus no ser humano deve ser entendida como algo substantivo e estrutural, localizada na sua própria natureza, e que diz respeito ao que somos. 39 2.3.3 As características da imagem de Deus A imagem de Deus diz respeito aos elementos que na constituição do ser humano foram comunicadas pelo criador, por meio do seu sopro (heb. Ruach), que além de o tornar alma vivente, fez com recebesse os chamados atributos comunicáveis. Esses atributos permitem ao ser humano, tornar-se um retrato de Deus (tselem e demût) possuindo, natureza espiritual, vontade própria (livre-arbítrio), sensibilidade (emoções), intelecto (razão). 40 a) Atributos recebidos por meio da imagem ◦ Imortalidade: o homem pode ser considerado imortal, pois, continua vivo mesmo depois de sua morte física. ◦ Racionalidade: aqui está incluído o intelecto e a vontade com suas funções. Sem esta semelhança, Deus não poderia comunicar- se conosco, seria impossível recebermos a revelação de Deus. ◦ Espiritualidade: é o que capacita o ser humano a ter comunhão com Deus; 41 ◦ Vontade própria: o livre-arbítrio é outra dádiva que recebemos, derivante da imagem e semelhança de Deus; ◦ Natureza moral: o homem possui senso de moralidade; ◦ Personalidade: é o que determina a individualidade moral; é o elemento estável da conduta de uma pessoa; sua maneira habitual de ser; aquilo que a distingue de outra. Isso destaca a individualidade humana. 42 2.4 A criação da mulher O fato do homem ter sido criado a “imagem e semelhança” de Deus, logo este descobriu a necessidade de relacionar-se com outro ser de sua espécie. Por isso, o próprio Deus testificou: “não é bom que o homem vivesse só” (Gn. 2.18). Desse modo, Deus criou a mulher conferindo-lhe características, condições e função distinta do homem. Essas características formam o propósito da criação da mulher, sendo: 43 ◦ Foi criada para formar com o homem a perfeita comunhão, representado a comunhão entre a Trindade; ◦ Foi criada para cumprir com o homem os propósitos de Deus na terra; ◦ Foi criada de uma porção constitutiva do homem; ◦ Recebeu um papel distinto daquele cumprido pelo homem; 44 2.5. Argumentos em favor do criacionismo Não obstante ao fato da outras teorias não possuírem argumentos convincentes, o criacionismo apresenta vários argumentos que evidenciam sua veracidade: A) O argumento da unidade racial As escrituras do Antigo Testamento ensinam que todo ser humano descende de um só casal (Gn. 1.27,28; 2.7,22; 3.20; 9.19). O Novo Testamento também ampara esse conceito (At. 17.26; 1Co. 15.21-22; Rm. 5.12, 19; 1 Co. 15.21,22; Hb. 2.16) 45 B) A ciência comprova a unidade racial ◦ O argumento histórico (formação racial): até onde se pode delinear a história das nações e tribos em ambos os hemisférios, a evidência aponta para uma única origem e um só ancestral na Ásia central. ◦ O argumento da Filologia (estudo das línguas): a Filologia comparativa aponta para uma origem comum de todas as mais importantes línguas e não fornece nenhuma evidência de que as menos importantes também não sejam derivadas. 46 ◦ O argumento da Psicologia (As almas são idênticas): a alma independente da raça, etnia ou nação tem em comum o mesmo apetite, instinto e paixões animais, as mesmas tendências e capacidades, e acima de tudo, as mesmas qualidades superiores, características morais e mentais pertencente exclusivamente ao homem. ◦ O argumento das ciências naturais ou da fisiologia: é de opinião comum entre os fisiologista que a raça humana constitui tão somente uma única espécie. 47 ◦ Como prova dessas afirmações argumenta- se as seguintes questões: • As inumeráveis gradações intermediárias que estabelecem conexão entre as assim chamadas raças uma das outras; • A identidade essencial de todas as raças nas características cranianas, osteológicas e dentais; • A fertilidade de uniões entre indivíduos dos mais diversos tipos e a continuada fertilidade do produto dessas uniões; 48 CONSIDERAÇÕES FINAIS Todo ser humano é uma criatura de Deus, feita a sua imagem e semelhança. o Eterno dotou cada pessoa com atributos comunicáveis, concedendo- lhes natureza espiritual, racionalidade, sensibilidade, vontade própria, além de outras características da personalidade que possibilitam ao ser humano servir e adorar ao seu criador. Ao utilizarmos esses dons para esses fins, nos tornamos mais próximos daquilo para o qual fomos criados, e assim, somos de fato humanos. 49 PR. RODRIGO LIMA JÚNIOR E-mail: pastorrodrigolima@gmail.com Contato: (96) 99114-4077