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ESTRATÉGIAS PARA PRECIFICAÇÃO

1. Custo do Produto na NF
= Custo de Compra na NF + Frete - Créditos de Impostos na Compra) + ST e outros custos aqui
a inserir.

2. Custo Utilizado como base para formação de preços:


Opção 1 = Custo Médio Ponderado

Opção 2 = Último custo

Opção 3 = Custo de Reposição

Opção 1: Mais utilizado e recomendado, pois é sempre justo, e não corre o risco de perder nem
ganhar margens diferentes do planejado. Desvantagem: O último custo tende a ser maior que os
custos anteriores (tendência de inflação nos preços de compra), portanto, se o mercado aceita o
produto ao preço novo, utilizar apenas o MPM gera uma perda de oportunidade de vender a um
preço maior (último custo + markup), o que precisa ser compensado verificando os preços
manualmente a cada compra para identificar oportunidades e alterar o preço em eventos específicos
(lançamento da NF), sempre garantindo que o sistema irá recalcular automaticamente o MPM com
base no histórico no lançamento da próxima NF de compra, para evitar defasagem de preços que
fiquem estatizados no cadastro, por terem sido digitados manualmente). Outro ponto é que em caso
de aumento de custo de compra, para a reposição do produto, pode ser necessária utilização de
capital de giro, pois o valor recebido (dependendo da margem aplicada na venda) pode não ser
suficiente para cobrir o pagamento do preço do item na próxima compra)

Opção 2 = Recomendado apenas para mercados com menor competitividade ou preço de venda no
mercado majoritariamente tabelado de acordo com a última compra (ex: Postos de combustível).
Para mercados sem essa dinâmica, pode gerar perda de competitividade ou um trabalho de tratativa
manual de preços maior do que o necessário (de modo que o MPM se torna mais seguro e
com menos intervenção manual nesse cenário)

Opção 3 = Mais trabalhoso, porém mais recomendado para mercados que possuem muita
volatilidade nos preços de compra e, principalmente, possuem pouco capital de giro. Tendo a gerar
os maiores preços de venda (maior custo + markup), então também depende da aceitação do
mercado e do grau de competitividade que a empresa deseja (ex: mesmo em um mercado que aplica
custo de reposição, uma empresa comercialmente agressiva e com capital de giro pode optar em
utilizar MPM ou último custo na sua precificação)

3. Formação de Preços
= Custo do Produto + % Custos Variáveis + % Custos Fixos + IRPJ/CSLL + Margem de Lucro Desejada

A equação é diferente, claro, mas são os fatores acima que consideramos no cálculo

4. Estratégia de Vendas
O modelo base é configurar os preços dos produtos para serem gerados no sistema de acordo com
os cálculos acima.

Uma das estratégias de vendas é o Flex, em que permitimos que em uma mesma venda, a margem
de um item seja reduzida além do limite padrão de desconto permitido para os vendedores, desde
que isso seja compensado nos outros itens (seja não aplicando desconto nos demais itens, seja
majorando o preço de vendas de outros itens)

Utilizar o flex não altera em nada o custo real do produto, nem o método utilizado para cálculo do
custo, nem altera o preço calculado (na formação de preço do produto)

O que o flex gera é uma percepção de margem inferior ao desejado, em relatórios de margens de
lucro por produto, por exemplo.

O risco de aplicar essa estratégia é perder o controle de margens por produto, em que os vendedores
apliquem descontos excessivos), por isso é importante que o sistema tenha essa inteligência de
permitir descontos excedentes em itens apenas se no mesmo pedido de venda, isso estiver
compensado por outros itens, e também garantir que nas autonomias e acessos, não temos falhas na
formação de preços ou na aplicação ou liberação de descontos.

Assim, quando analisarmos relatórios de vendas, saberemos que se há algum produto com margem
bruta efetivada nas vendas abaixo do desejado (configurado na formação de preço do respectivo
produto), é porque esse item pode estar com valor superior aos concorrentes, mas que foi
compensado por itens complementares nas respectivas vendas.

Os produtos que estiverem com essa margem baixa permitem/demandas várias estratégias, como:

- Renegociar preços de compra com os fornecedores / buscar fornecedores alternativos ou produtos


similares

- Repensar a margem de lucro que o mercado aceita para estes itens.

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