Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sergio Gregorio Junho 22, 2016 Atividade Física, EPOC, Esporte, Fisiologia Do
Exercício, HIIT,Obesidade, Prescrição De Exercício, Saúde, Sobrepeso
Resultados:
Para todas as condições de exercício, o VO2 foi maior que os valores de repouso
somente na primeira hora pós-exercício. No SIE, 70% do EPOC (77 Kcal)
ocorreram na primeira hora pós-exercício. É importante mencionar que esses
valores de EPOC tem pequeno valor prático no controle de peso.
Os autores concluíram que é pouco provável que o EPOC após o SSE ou SIE
possa justificar uma maior perda de peso relacionada a esses protocolos.
Mesmo uma redução modesta na massa corporal pode ter efeitos desejáveis para
a Saúde. A perda de peso clinicamente significativa (≥ 5% da massa corporal
inicial) tem sido demonstrada como eficaz para reduzir os riscos de doença Cardio-
vascular e diabetes do tipo 2 (Wing et al, 2011).
Referências:
Wing RR, Lang W, Wadden TA, Safford M, Knowler WC, Bertoni AG, Hill JO, Brancati
FL, Peters A, Wagenknecht L. Benefits of modest weight loss in improving cardiovascular
risk factors in overweight and obese individuals with type 2 diabetes. Diabetes Care. 2011
Jul;34(7):1481-6.
Swift DL1, Lavie CJ, Johannsen NM, Arena R, Earnest CP, O’Keefe JH, Milani RV, Blair
SN, Church TS. Physical activity, cardiorespiratory fitness, and exercise training in primary
and secondary coronary prevention. Circ J. 2013;77(2):281-92.
Treinamento Intervalado de alta intensidade e benefícios para saúde – implicações para
sua prescrição
Aldo Coelho Outubro 16, 2014 Atividade Física, Saúde
Tem sido verificado que o HIT promove ajustes tanto centrais (melhora na
distribuição sanguínea, na contratibilidade do miocárdio, aumento do ventrículo
esquerdo) quanto periféricos (aumento das enzimas oxidativas, aumento da
capilarização, aumento no volume e número de mitocôndrias). Comparado a
protocolos que são realizados em maiores volumes de treinamento de forma
contínua, o HIT tem apresentado ser eficaz na mesma proporção, e em diversos
estudos, tem demonstrado melhores resultados na aptidão cardiorrespiratória do
que o treinamento contínuo. O aumento do VO2máx tem sido a principal medida
observada como índice de melhora da aptidão física. Na prática, sujeitos que
praticam treino intervalado apresentam uma melhora na função do sistema
cardiorrespiratório, apesar do considerável menor tempo se exercitando. O HIT
também apresenta um efeito positivo sobre os fatores da síndrome metabólica,
como um aumento da função endotelial e mudanças nos componentes da pressão
arterial de repouso (figura 1). Tem sido verificado que o HIT aumenta a
sensibilidade à insulina, o principal determinante do controle da glicose sanguínea
(figura 1). Esse aumento tem sido associado com aumento na capacidade de
enzimas aeróbicas, biogênese mitocondrial e aumento no transportador de glicose
4 (GLUT-4). Little et al. (2011) mostraram que seis semanas de HIT com baixo
volume ao longo de duas semanas reduziu a média de concentração de glicose
sanguínea e a glicemia pós-prandial. Evidências apresentam que esse tipo de
treinamento é um método alternativo eficaz para o controle e redução de fatores de
risco para saúde.
A literatura apresenta inúmeras pesquisas realizadas com pacientes que
apresentam diversos casos de desordens cardiometabólicas, como diabetes
melitus, cardiopatias e dislipidemias. O HIT tem provado ser um método de
treinamento praticável para as mais diversas populações. Apesar dos benefícios
do HIT, sua prática deve ser vista com cautela. O nível de aptidão do sujeito, o
nível de experiência, o histórico de saúde e o grau de motivação do sujeito, devem
ser considerados antes da prescrição desse tipo de treinamento.
.Referências
Estudos recentes, de autoria do médico James O’Keefe tem sugerido que a corrida
pode ser prejudicial ao coração. Suas conclusões tem sido amplamente
disseminadas pela internet em blogs e nas medias sociais. Entretanto, suas
conclusões não estão devidamente fundamentadas pela pesquisa científica.
Veja o publicado na Revista Time (04/06/2012).
Veja um TED do Dr. O’Keefe, em um vídeo publicado no Youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=Y6U728AZnV0
Em 2012, o Dr. O’Keefe relatou que corredores que correm mais que 32 km por
semana podem ter uma redução na longevidade.
Referências:
O’Keefe JH, Patil HR, Lavie CJ, Magalski A, Vogel RA, McCullough PA. Potential
adverse cardiovascular effects from excessive endurance exercise. Mayo Clin
Proc. 87(6):587-95, 2012
Duck-chul Lee, Russell R. Pate, Carl J. Lavie, Xuemei Sui, Timothy S. Church,
Steven N. Blair. Leisure-Time Running Reduces All-Cause and Cardiovascular
Mortality Risk. Journal of the American College of Cardiology, 64(5): 472-481, 2014