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Aluna: Anita Almeida Damke

T12
Tick´s 1
08/03/2024

Durante o procedimento de punção lombar, quais as camadas atravessadas pela agulha? Correlacione com
as complicações que podem ocorrer neste procedimento.

A punção lombar é feita nas costas, na região lombar, com o paciente usualmente deitado em decúbito lateral
utilizando agulha espinhal fina e descartável. Antes da perfuração, normalmente é realizada a administração de
anestésico local (lidocaína). Utilizando uma luva estéril, identifique, por meio da palpação, o sítio de punção. Com
isso, é introduzida a agulha de tamanho apropriado com o estilete em seu interior. Ela deve ser introduzida na linha
média, na porção superior do processo espinhoso imediatamente inferior ao espaço que você está adentrando.
Direcionando a agulha, em um ângulo de aproximadamente 15 graus em direção ao umbigo do paciente.
Certifique-se de que o bisel da agulha esteja alinhado no plano sagital, para separar, em vez de cortar as fibras do
saco dural. Essas fibras correm paralelas ao eixo da coluna. (BILLMANN, 2019) O uso da agulha nesta posição,
teoricamente, reduz o extravasamento de líquido cefalorraquidiano. Se corretamente posicionada, a agulha deve
transpassar as seguintes estruturas na seqüência:
1. Pele e tecido subcutâneo
2. Ligamento supraespinhoso
3. Ligamento interespinhoso
4. Ligamento amarelo
5. Espaço epidural posterior
6. Dura-máter
7. Aracnoide
8. Espaço subaracnóide (OLIVEIRA, 2020).
As complicações da punção lombar podem ter numerosas possíveis complicações. Sendo elas: Herniação
cerebelar; Dor referida; Cefaléia Pós-punção; Sangramentos; Infecções de sítio de punção; Formação de um cisto
epidermal subaracnóide; Vazamento de líquido cefalorraquidiano. (TORTORA, 2013)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
 Oliveira JPS, Mendes NT, Martins ÁR, Sanvito WL. Líquido cefalorraquidiano: história, técnicas de
coleta, indicações, contra indicações e complicações. J Bras Patol Med Lab [Internet]. 2020; 56: e
2822020. Available from: https://doi.org/10.5935/1676-2444.20200054
 BILLMANN, A. et al. Biomarcadores no Líquido Cefalorraquidiano no Desenvolvimento da Doença de
Alzheimer: Uma Revisão Sistemática. Porto Alegre, RS, jul. 2019. Acesso em: 21 fev. 2024.
 Tortora, GJ; Nielsen, MT. Princípios de anatomia humana. 12ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2013.

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