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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Departamento de Ciência Sociais e Humanas


Curso de Licenciatura de Direito

RESOLUÇÃO DE CASO PRÁTICO

Nome: Brichaneve Lucas


Código 91231352

CR₋Pemba Fevereiro de 2024


RESOLUÇÃO DE CASO PRÁTICO

a) Análise do tipo de legal patente no caso prático

Accão: A conduta de Américo e Bernardo constitui um comportamento dominável ou


controlável pela vontade humana.

Tipicidade: Tipo objetivo – Américo e Bernardo agrediram fisicamente o Carlos, essa conduta
preenche o tipo legal de Ofensas Corporais previsto e punível nos termos do art. 171 e ss do
Código Penal; Tipo Subjectivo – Os agentes Américo e Bernardo agiram com conhecimento
de que as suas condutas eram reprimidas pela lei, no entanto fê-los deliberadamente e com a
vontade, portanto agiram com dolo directo ao abrigo do n° 1, art. 12 do Código Penal, assim
sendo, a conduta dos agentes preenche o tipo legal de crime de Ofensas Corporais Voluntárias
Simples previsto e punível nos termos do art. 170 do Código Penal.

Accão: A conduta do Carlos constitui um comportamento dominável ou controlável pela


vontade humana.

Tipicidade: Tipo objetivo – O Calos disparou contra Américo, essa conduta preenche o tipo
legal de Homicídio previsto e punível nos termos do art. 159 e ss do Código Penal; Tipo
Subjectivo – O agente Carlos agiu com conhecimento de que a sua conduta era reprimida pela
lei, no entanto fê-lo deliberadamente e com a vontade, isto é, agiu com dolo directo ao abrigo
do n° 1, art. 12 do Código Penal, no entanto, este estava desesperado e dominado por
compreensível emoção violenta, por isso, a sua conduta preenche o tipo legal de crime de
Homicídio Privilegiado, previsto e punível nos termos do art. 161 do Código Penal.

Portanto, no caso em apreço, estão patentes dois tipos legais de crime, Ofensas Corporais
Voluntárias Simples praticada pelos agentes Américo e Bernardo, e Homicídio Privilegiado
praticado pelo agente Carlos.

b) Apreciação da responsabilidade criminal de Carlos

A conduta de Carlos preenche o tipo legal de crime de homicídio Privilegiado, previsto e


punível nos termos do art.161 do Código penal. O crime cometido pelo Carlos vai até (2) dois
anos de prisão, portanto, se estiverem preenchidos os pressupostos do art. 68, atendendo as
circunstâncias concretas de como foi cometido o crime, pode se aplicar uma pena não privativa
de liberdade, ou seja, atendo a moldura penal de dois anos de prisão do crime cometido e as
circunstancias que levaram ao seu cometimento, pode se aplicar as penas previstas no art. 71 e
ss do Código Penal.

c) Análise crítica da decisão do tribunal

Ao nosso entender, relativamente ao caso em concreto, o tribunal tomou uma boa decisão, pois
tinha a prerrogativa de aplicar uma pena não privativa de liberdade e assim fê-lo. O crime
cometido pelo Carlos a sua pena vai até dois anos e ao abrigo do disposto no n° 1, art 75 do
Código Penal, o tribunal tem o poder de aplicar a pena de trabalho socialmente útil, desde que
estejam preenchidos os pressupostos do art. 68 do Código Penal, ou seja, por estarem
preenchidos os pressupostos da aplicação de uma pena não privativa de liberdade, o tribunal
poderia aplicar qualquer das seguintes penas: a multa, a prestação de trabalho socialmente útil
e a interdição temporária de direitos, vide art. 71 do Código Penal e tribunal escolheu uma
delas, mas tudo com base nas circunstâncias que acompanharam o tipo legal de crime cometido.

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