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A revisão do debate do discurso legitimador inicia com as
contribuições de Valter Bracht em textos de 1992 á 2006. Um
intelectual que repensou a história da educação física no
Brasil, de um formato ainda não explorado.
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O Amplo é classificado como “todas as manifestações
culturais ligadas a ludomotricidade humana (...)” (BRACHT,
1992, p.15).
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Bracht propõe para intelectuais e profissionais da área o
entendimento do sentido da ideia de cultura corporal de
movimento a considerando como perspectiva
histórico-cultural.
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“Para realizar tal tarefa é fundamental entender o
objeto da EF, o movimento humano, não mais
como algo biológico, mecânico ou mesmo na sua
dimensão psicológica, e sim como fenômeno
histórico-cultural” (BRACHT, 1999, 81)
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A cultura corporal de movimento na EF não tinha o
enfoque de falar sobre a ciência ou filosofia, muito menos
confundir a identidade da EF com a identidade do
profissional que socialmente a pratica.
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Após os anos 60 a EF se descaracteriza como pedagogia,
alterando sua função social e sendo notada como ramo das
ciências do esporte ou das suas subdisciplinas.
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“A pedagogia da educação física, como ciência
prática tem seu sentido não na “compreensão”,
mas no aperfeiçoamento da práxis”
(BRACHT, 1992, 42)
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Portanto, Bracht entende que o conhecimento
historicamente produzido de fora para dentro da EF
escolar não fornece autonomia e nem legitimidade
pedagógica e social de um ponto de vista crítico e
emancipatório.
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