O documento discute as teorias pedagógicas tradicionais e progressistas da Educação Física, notando que as tradicionais viam o corpo apenas como instrumento de saúde, esporte ou produtividade, enquanto as progressistas propõem uma abordagem social e histórica do corpo na educação. O autor argumenta que é importante repensar as propostas pedagógicas da Educação Física para além das ciências naturais.
O documento discute as teorias pedagógicas tradicionais e progressistas da Educação Física, notando que as tradicionais viam o corpo apenas como instrumento de saúde, esporte ou produtividade, enquanto as progressistas propõem uma abordagem social e histórica do corpo na educação. O autor argumenta que é importante repensar as propostas pedagógicas da Educação Física para além das ciências naturais.
O documento discute as teorias pedagógicas tradicionais e progressistas da Educação Física, notando que as tradicionais viam o corpo apenas como instrumento de saúde, esporte ou produtividade, enquanto as progressistas propõem uma abordagem social e histórica do corpo na educação. O autor argumenta que é importante repensar as propostas pedagógicas da Educação Física para além das ciências naturais.
O presente trabalho apresenta uma resenha do texto “A constituição das
teorias pedagógicas da Educação Física”, do autor Valter Bracht, que apresenta as tendências pedagógicas tradicionais e progressistas da Educação Física no contexto da educação corporal. No texto “A constituição das teorias pedagógicas da educação física”, o autor Valter Bracht nos apresenta as teorias pedagógicas da educação física no contexto da educação corporal, demonstrando que historicamente, tanto nas teorias da construção do conhecimento como nas teorias da aprendizagem, a noção de corpo foi subestimada em comparação às esferas mentais ou intelectuais supostamente superiores.
O corpo era visto – e o autor ressalta que ainda há fortes reflexos
dessa narrativa nos dias de hoje – de uma perspectiva exclusivamente voltada à aptidão física, esportiva ou moral, pensamento que influenciou a constituição da educação física que buscou nas instituições médicas e militares as bases para a instalação de suas práticas pedagógicas.
Daí porque o corpo, na educação física, passou a ser tratado
exclusivamente para promoção da saúde, seja numa perspectiva de aptidão física ou de um ponto de vista patriótico e nacionalista, evoluindo, mais adiante, para uma perspectiva de rendimento esportivo, mas sempre associada aos aspectos biológicos e das ciências naturais. Em muitos casos, o corpo era visto basicamente como um instrumento da lógica capitalista para o desenvolvimento da capacidade produtiva do indivíduo.
Surge, então, a necessidade da modificação desse paradigma, por
meio de propostas pedagógicas progressistas, especialmente do ponto de vista da educação física no ambiente escolar. O autor apresenta algumas propostas que abordam criticamente a educação corporal, como a pedagogia “crítica- superadora” de Saviani, a “crítico-emancipatória” de Kunz ou a proposta de concepção de aulas abertas à experiência de Hildebrandt.
Tais teorias tem desenvolvido o aspecto da educação corporal para
muito além da questão da saúde, rendimento ou produtividade, trazendo uma nova visão do corpo, agora de uma perspectiva social e histórica, reconhecendo-o definitivamente como importante objeto de estudo.
O assunto é de grande valia não somente para educadores físicos e
professores, mas também para gerar reflexões sobre a importância de uma educação corporal progressista com uma perspectiva crítica a fim de superar os desafios do atual modelo pedagógico na educação física escolar. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O texto traz importantes reflexões de como a educação corporal foi
tratada historicamente e como é importante repensar as propostas pedagógicas da educação física nas instituições escolares para além das ciências naturais de forma que se desenvolva uma abordagem social e histórica, dando protagonismo ao corpo, tanto quanto ao intelecto.
RICHTER, Ana Cristina VAZ, Alexandre Fernandez. Corpos, Saberes e Infância Uminventário para Estudos Sobre A Educação Do Corpo em Ambientes Educacionais de 0 A 6 Anos.